novas sensações!
Gina começava a acordar com uma sensação muito boa, ela se sentia protegida e aquecida, e sentia que estava abraçada a alguém. Além de sentir uma respiração muito próxima da sua.
Então as lembranças do dia anterior voltaram.
“Harry”
Quando ela abriu os olhos a primeira coisa que viu foram os olhos fechados dele. Ele estava com o rosto realmente próximo, a as bocas não estavam juntas por um mero acaso de alguns milímetros mas ela podia sentir os lábios dele roçando nos dela. Ela estava com uma perna jogada por cima dele o que o fazia ficar com o corpo colado a ela, e ele estava abraçado a ela, porém os braços entravam por baixo da camiseta e as mãos estavam próximas a nuca dela, isso fazia com que a camiseta estivesse levantada quase deixando-a apenas de calcinha, que por sinal estaria aparecendo se não estivesse coberta pelo corpo colado de Harry.
“Se o Rony visse isso nós dois estaríamos mortos.”
-Harry... Chamou baixinho para não assusta-lo.
Harry começava a acordar e mas permanecia com os olhos fechados, não queria sair daquela posição, era muito bom estar assim com Gina. Ainda de olhos fechados sentia os lábios perigosamente perto, e começava com as mãos a fazer carinhos na nuca dela que ofegava muito baixinho.
Gina ao sentir aquele carinho sentia-se ainda mais aquecida, sentia um calor que nunca sentira com ninguém, sentia também que certa região do corpo de Harry estava começando a pressionar outra região do corpo dela, e com a perna puxa o corpo ainda mais para perto.
Harry agora começa a acordar completamente, e percebe que estava já em um momento muito íntimo com Gina, mas não poderia continuar com aquilo, levemente afastou a parte de baixo de seu corpo e deu um beijo na bochecha, ainda quase na boca e disse:
-Bom dia!
Gina não havia gostado muito da separação, sabia assim como Harry que não podia deixar nada acontecer, mas não estava se importando, queria aquilo e se ele quisesse iria acontecer, mas agora pelo menos sabia que, algo, Harry sentia por ela.
Harry havia se levantado e lia uma das cartas que Edwiges havia trazido junto com dois pacotes.
-O que são essas cartas?
-Essa é da sua mãe, ela manda melhoras e diz que vocês vão ter uma conversa quando você voltar. Disse colocando a primeira carta de lado. Essa é de Rony, Fred e Jorge, dizem que é pra eu melhorar logo e que...
-E que?
-Se eu encostar em você vou me ver com eles. Terminou Harry com uma careta. Essa é da Mione, mas é pra você, quer que eu leia?
-Por favor.
-Ela diz: “Melhoras pro Harry, Boa sorte.”, e vem com essa poção. É pra mim?
Gina corou um pouco e pegou a poção.
-De certa forma.
Harry ergueu a sobrancelha em um claro sinal de que não havia acreditado, mas não fez mais comentários.
-Essa é do ministro.
-O que diz?
-Diz: “Harry, concordo com as suas exigências estou enviando a autorização junto.”
-Que exigências?
-Eu exigi autorização para fazer magia fora da escola.
-E ele deu? Perguntou espantada.
-Leia a autorização, você vai gostar.
Gina mesmo sem entender recebeu o papel e leu.
“Eu, Cornélio Fudge, ministro da magia, dou completa e total autoridade para Harry James Potter e Virgínia Molly Weasley de usarem magia fora dos terrenos de Hogwarts, se assim o desejarem.”
-Você pediu autorização para mim?
-Sim. Você não vai ficar aqui comigo? Então, vai ser mais divertido se pudermos fazer magia.
-E naquele pacote?
-Ahh, sim, muito bem lembrado. Aqui tem um dinheiro que eu pedi para Gringontes para nós sairmos um pouco e fazermos algumas compras. E uma coisa sua.
-Minha?
-Sim.
-O que tem meu aí?
-Seu presente de quinze anos.
-Meu o que?
-Ora, você acha que eu não sei que amanhã é seu aniversário?
-Sabe?
-Claro, só nunca te dei presentes por que nunca te via nessa data, e também não podia sair para comprar nada.
-E o que é o meu presente? Disse Gina com uma voz de súplica.
-Você quer ele agora?
“Na verdade já ganhei ele mais cedo.”
-Quero!
-Então feche os olhos.
Gina sentia ele colocando algo em seu pescoço.
-Pronto, pode abrir.
-Harry, é lindo! Era um colar maravilhoso, o cordão era feito de três malhas de ouro de cores diferentes trançadas, e o pingente tinha uma pedra que trocava o tempo todo de cor, passava de verde para vermelho e vice-versa. Mas eu não posso aceitar.
-Por que?
-É muito caro!
-Ele representa todo o carinho que eu sinto por você. Aceite, por favor.
-Tudo bem, mas por que ele não para de trocar de cor?
-Hum, acho que eu vou ter que trocar.
-Por que?
-Ele indica o que a pessoa que esta perto de você sente. Verde é amizade, azul amor fraterno, amarelo é admiração, preto a pessoa quer seu mal e vermelho é amor. Ele devia ter ficado verde, deve estar com defeito, acho melhor trocar.
-Não, pode deixar, eu não me importo, é bonito assim trocando cores.
-Humm, ok.
-Obrigado Harry.
Eles não percebem é que quando dão um abraço o colar parece decidir de vez e fica vermelho.
-Certo, vamos toma café que você está muito magro. Diz Gina quando eles se separaram daquele longo abraço.
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Logo após o café Harry e Gina subiram novamente para o quarto antes de sair, e Harry falou que eles deveriam mudar de aparência para saírem sem problemas.
-Você sabe fazer isso?
-Sim, aprendi com um livro que peguei na biblioteca.
-Você pegou um livro na biblioteca? Tem alguma coisa errada aí. Falou Gina rindo.
-Eii... Eu precisava aprender para ensinar na AD.
-Ahh... Sabia que tinha um motivo.
-Engraçadinha... Ok, ruivinha, a partir de agora você é minha loirinha. Disse Harry fazendo um feitiço, sem perceber que havia falado “minha”. Loirinha de olhos azuis, completou fazendo outro feitiço. E eu também vou ser loiro de olhos azuis.
Harry fez o feitiço e os dois ficaram extremamente parecidos, mas Harry, Gina reparou, tinha os olhos em um azul profundo.
-Vamos? Perguntou Harry oferecendo a mão.
-Claro. Disse Gina aceitando a mão
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Harry havia já chego ao shopping e agora gina escolhia roupas para ele. Ele até tentava opinar mas ela mandava ele experimentar as roupas apenas, no final Harry estava com uma grande pilha de roupas nas mãos e Gina não havia comprado nada ainda.
-Tudo bem, já tenho roupas novas por umas três décadas, agora é sua vez.
-Minha vez? Mas Harry eu não trouxe dinheiro nenhum.
-Eu sei, eu vou comprar pra você.
-Não Harry, não posso aceitar, você comprando roupas pra mim, que absurdo, nem pensar.
-Gi, apesar de eu adorar essa sua roupa, e você ficar linda nela, uma hora você vai ter que lava-la, e daí? Vai andar por aí só de calcinha?
Gina corou com o que ele disse, e estava pensando em um jeito de ter roupas sem que Harry as comprasse. Quando viu um sorriso maroto no rosto dele.
-Não que você não fique linda só de calcinhas.
Gina lembrou que a camiseta dela havia subido muito durante a noite e por realmente muito pouco ela não havia ficado realmente apenas de calcinha, aquela lembrança foi o suficiente para deixar o rosto dela realmente rubro.
-Agora enquanto você estava aí sem reação eu peguei isso, disse estendendo para ela algumas roupas, experimenta.
Algumas horas mais tarde eles saiam da loja, Harry havia mandado entregar tudo.
-Onde vamos agora?
-Sorvete.
-Como é? Sorteve? O que é isso?
Harry riu um pouco e respondeu.
-Não é sorteve, é sorvete. É o nome de um tipo de doce gelado trouxa.
-Ah, e é bom?
-Aham
Harry comprou dois e eles ficaram lá tomando o sorvete, quando terminaram resolveram voltar para casa. Eles haviam acabado de chegar, quando ouvem a campainha tocar e Harry vê, pela janela, o carro de entregas.
Harry descia as escadas correndo, e ouviu o homem falar:
-Entrega para o senhor Potter.
-Para quem?
Harry chegara na sala e vira o primo em frente a porta com cara de panaca.
-Pra mim Duda, pode deixar.
Harry colocou as entregas para dentro e agradeceu ao homem por entregar rapidamente, mas quando virou viu que Duda estava fuçando nas sacolas.
-Tira a cara daí Duda, GINA, DESCE PRA ME AJUDAR COM AS SACOLAS.
Harry e Gina rapidamente recolheram as compras e iam subir para o quarto, quando o tio de Harry chega.
-De onde saíram essas coisas?
-Nós compramos hoje de tarde.
-Ahh, então a garotinha é rica... Os olhos dele faiscaram em direção a Duda.
Antes que Gina pudesse responder Harry falou.
-É claro que é, ela tem uma família maravilhosa, é linda, e tem muitos amigos, mas quem pagou pelas roupas fui eu e eu não vou namorar o Duda, sabe como é, não faz meu tipo.
Gina estava vermelha e chorava de rir, o tio Valter fazia uma cara de quem tinha acabado de seu esbofeteado, Duda fazia cara de nojo, e Harry tentava se manter sério, tarefa na qual estava falhando miseravelmente.
Tio Valter, tentando se manter calmo, pergunta:
-Você é rico moleque? Você tem que nos dar uma parte desse dinheiro, afinal a gente te sustenta a desesseis anos.
-Você o que? Você só me dá sobras a vida toda e vem dizer isso?
Harry estava quase pulando no tio que estava assumindo um tom de cor púrpura, que deu a impressão a Gina que ele ia explodir em poucos minutos.
-Harry, vamos subir?
-Vamos, vem amor. Disse Harry pegando a mão dela e a conduzindo escada acima.
Gina sentira como se o coração falhasse uma batida, Harry aparentemente não percebera, mas ela ouvira claramente, ele havia acabado de chama-la de amor.
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Harry havia sentado na cama, mas Gina podia perceber que ele ainda estava bravo. E apesar de estar sentado e dentro do quarto a muito tempo, ainda não haviam separado as mãos. Gina resolvera guardar as compras enquanto Harry se acalmava. Porém quando virou de costas em direção as compras sentiu o braço sendo puxado de volta, e acabou sentada no colo de Harry, que simplesmente a abraçou. De início ela ficou envergonhada, porém depois de alguns segundos lembrou que aquele era Harry, não havia porque se afastar, abraçou-o também, depois de alguns minutos estavam deitados na cama, ainda abraçados.
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Levaram muitos minutos pra se afastarem, e quando o fizeram resolveram ir dormir, quer dizer, iriam ficar agarrados novamente. Harry, que obviamente não havia visto as roupas de dormir que ela havia comprado, estava de queixo caído, era uma linda camisola branca, mas que obviamente não havia sido feita para dormir perto de algum garoto, olhando bem para ela, Harry reparou, podia-se ver do outro lado.
Muitos minutos se passaram sem que Harry pudesse falar ou se mover, ele apenas olhava para Gina e aquele corpo bem delineado que ela possuía, e ela para ele, olhava-o nos olhos, satisfeita com a forma que ele olhava-a. Então acordando do torpor em que estava Harry, foi rapidamente ao banheiro e voltou apenas com a bermuda do pijama. Agora era Gina que olhava-o de cima a baixo, e Harry estava satisfeito em perceber que ela estava olhando-o da mesma forma que ele havia olhado-a minutos atrás.
-Vamos dormir?
-Vamos. Respondeu Gina sorrindo.
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