Ouro e Prata



Seus olhos fechados apresentavam a sua mente uma imagem escura, vazia. Seu nariz não sentia nenhum cheiro. Sua boca não saboreava nada. Seus ouvidos não traziam sons. Seus dedos não sentiam a mão que os seguravam. Seu corpo não sabia onde estava. Mas quem a olhava, ouvia sua respiração ofegante, sentia o toque vazio e frio de seus dedos, sentia o cheiro de hospital e via as lágrimas escorrendo pelo rosto pálido da garota.
Aquela pessoa, observava a garota desacordada. Seus olhos, assim como os da garota, também estavam com lágrimas. Mas ele forçava ao máximo para não chorar. Prometera a ela que não iria chorar, prometera que a deixaria apenas para que lutasse pelo que tinha que lutar. E a parte mais difícil era aquela. Ele sabia o que estava acontecendo e não podia fazer nada, pois assim pedira a garota.
O rapaz, ainda segurando a mão da garota, se levantou da poltrona em que estava sentado, deu um beijo na testa da desacordada, soltou a mão dela, se virou e saiu do quarto. Tinha achado melhor deixa-la antes que ela acordasse. Assim, seria um pouco menos difícil andar para longe sem olhar para trás.




Jenny abriu a porta do quarto de Mione, fazendo o maior barulho, e correndo, pulou em cima da ruiva, que dormia. Ao sentir o peso da irmã, Mione acordou assustada. A morena olhou para a irmã ruiva e sorriu, mas Mione não retribuiu.
-Jennifer, saia de cima de mim, por favor! – falou a ruiva, em tom de bronca.
Jenny deu um risinho, se sentou ao lado da irmã e ficou olhando para ela. Mione passou a mão na cabeça. Tivera um sonho muito estranho. Com uma garota deitada numa cama de hospital, desacordada e um rapaz ao seu lado. Não conseguia lembrar quem eram os dois. Jenny havia acordado-a de um jeito selvagem e a ruiva havia esquecido, o que não era normal.
A morena percebeu a preocupação da irmã e perguntou o que ela tinha. Mione contou o sonho que tivera, ou melhor, mais ou menos, pois não lembrava de tudo. Só lembrava direito do fim: quando o rapaz estava saindo do quarto.
Terminando de ouvir o que contava Mione, Jenny deu uma risada, se levantou da cama, foi até a janela, abriu a cortina, fazendo com que o sol da manhã iluminasse o quarto, e depois, sorrindo, voltou saltitando até Mione.
-Como você consegue estar tão saltitante a uma hora dessas? Não devem ser nem oito da manhã. – perguntou Mione, se levantando da cama, ainda meio tonta por causa do sono.
-Hoje é vinte e quatro de dezembro. Esqueceu?
-E? – a ruiva olhou para irmã com cara de eu-não-estou-nem-ai
-E isso quer dizer que hoje à noite vamos receber milhões de presentes, pra variar.
-Milhões de presentes? – Mione se assustou. – Por que ganharíamos milhões de presentes?
-Porque é Natal... E é isso que acontece no Natal. Ganhamos milhões de presentes. – Jenny começou a andar de um lado para o outro do quarto – Eu já fiz a milha lista de Natal. Tomara que esse ano eu ganhe tudo esse ano. Ano passado faltou um dos presentes. E eu fiquei tão triste. Foi o fim do mundo. – mas, de repente, ela parou e olhou para Mione, que olhava para os pés, meio triste. Ela andou até a ruiva e levantou o rosto da irmã. – O que você tem? – mas Mione não respondeu. Apenas balançou a cabeça, tentando dizer que não tinha nada. Jenny arregalou os olhos. Tinha entendido na hora que se passava – Você não ganha presente de Natal?
-Presente, não. Eu só passo sempre a noite de Natal com a minha família, mas eu nunca ganhei presentes dos meus familiares. Acho que eles têm medo de mim. Às vezes meus pais me dão presente, quando o orçamento permite. Mas não é sempre. Mas não tem problema. O Natal não é só feito de presentes, certo?
-O quê? – Jenny arregalou os olhos. A garota esticou a mão. – Venha, Mione! Vou te ensinar uma coisa. – Mione deu a mão para irmã, e esta a puxou para o armário do quarto. Abriu-o e de lá tirou um vestido azul-claro bem simples. Estendeu-o para a irmã – Vista isso! – Mais do que rápido Hermione trocou de roupa e andou até a irmã. Vendo a irmã pronta, Jenny pegou a mão dela e juntos, saíram do quarto. Lá fora, enquanto andavam pelo corredor, ela cantou para a irmã.

Santa is coming tonight
Papai Noel está vindo esta noite
And I wanna car and I wanna life
E eu quero um carro e eu quero uma vida
And I wanna first class trip to Hawaii
E eu quero uma viagem de primeira classe para o Hawai
I wanna lifetime supply of skittles and slurpies and eskimopies
Eu quero um estoque para toda vida de skittles & slurpees e torta de esquimó
I wanna dvd, a big screen tv
Eu quero um DVD, uma TV de tela grande

Ainda cantando, Jenny saiu do castelo e foi andando pelas ruas com Mione, que apenas observava, não sorria, e com um mordomo.

Just bring me things that I don’t need
Só traga coisas que não preciso
Cuz now its Christmas and I want everything
Porque agora é Natal e eu quero tudo
I just can’t wait
Mal posso esperar pelo
Christmas, so don’t stop spending
Natal, então não pare de gastar
I want a million gifts, that’s right
Eu quero um milhão de presentes, isso mesmo
Don’t forget my Christmas list tonight
Não esqueça da minha lista de Natal está noite
Cuz now its Christmas
Porque agora é Natal

Enfim, Mione e Jenny chegaram numa feira. As duas foram passando por ela. Por onde passava, Jenny recebia caixinhas e entregava-as para o mordomo. Mione continuava apenas observando e ouvindo o que a irmã cantava, mas sem dar nenhum sorriso sequer.

Somebody take me away
Alguém me leve embora
Or give me a time machine
Ou me dê uma máquina do tempo
To take me straight to midnight
Para me levar direto para meia-noite
I’ll be alright
Ficarei bem
I wanna boy in my bed
Quero um garoto em minha cama
Who know what to do
Que saiba o que fazer
A Playstation 2
Um PlayStation 2
I want a shopping spree
Eu quero torrar meu dinheiro
In New York City
Na cidade de Nova York

As gêmeas e o mordomo voltaram para o castelo com os presentes que a morena havia ganhado. E lá dentro, Jenny puxou Mione para um quarto. Elas ficaram paradas com o mordomo na frente da porta. Mione ficou meio assustada. Por que Jenny parara ali?

Just bring me things that I don’t need
Só traga coisas que não preciso
Cuz now its Christmas and I want everything
Porque agora é Natal e eu quero tudo
I just can’t wait
Mal posso esperar pelo
Christmas, so don’t stop spending
Natal, então não pare de gastar
I want a million gifts, that’s right
Eu quero um milhão de presentes, isso mesmo
Don’t forget my Christmas list tonight
Não esqueça da minha lista de Natal está noite
Cuz now its Christmas
Porque agora é Natal

Mas, de repente, Jenny abriu a porta e Mione viu lá dentro milhares de presentes numa pilha enorme. Ficou fascinada. Jenny entrou primeiro, seguida de Mione e do mordomo. O mordomo colocava as caixinhas que estava carregando na pilha enquanto Jenny pegou uma caixinha e estendeu para Mione, e enfim, a ruiva abriu um sorriso, mas, quando foi pegá-la, Jenny jogou-a para trás e caixinha caiu no meio da pilha.

I wish I could take this day
Gostaria de pegar esse dia
And make it last forever
E fazer durar para sempre
And no matter what I get tonight
E não importe o que eu ganhe está noite
I want more…
Eu quero mais
It’s Christmas and I want everything
É Natal e eu quero tudo
I just can’t wait
Mal posso esperar
It’s Christmas, and I want everything now
É Natal e eu quero tudo agora

Jenny pegou a mão de Mione a puxou em direção da pilha, e as duas jogaram as milhares de caixinhas para cima e dançaram com os criados que apareceram do nada, enquanto a morena cantava.

Christmas and I want everything
Natal e eu quero tudo
I just can’t wait
Mal posso esperar pelo
Christmas, so don’t stop spending
Natal, então não pare de gastar
I want a million gifts, that’s right
Eu quero um milhão de presentes, isso mesmo
And I can’t wait till midnight
E eu não posso esperar até meia-noite
Don’t forget my Christmas list tonight
Não esqueça da minha lista de Natal está noite

(can’t wait for Christmas)
(mal posso esperar pelo Natal)
Cuz now its Christmas
Porque agora é Natal
(can’t wait for Christmas)
(mal posso esperar pelo Natal)
Cuz now its Christmas
Porque agora é Natal
(can’t wait for Christmas)
(mal posso esperar pelo Natal)
Cuz now its Christmas
Porque agora é Natal

Jenny pulou em cima de Mione e esta caiu com a irmã em cima.
-E agora? – perguntou a morena, olhando nos olhos da outra – Você gosta do Natal?




Victor estava sentado na cama do quarto de hóspedes quando Aaron bateu na porta e entrou. O garoto estava com um tipo de uniforme branco e cinza que parecia roupa de príncipe, se você me entende. A roupa tinha direito a uma bota branca toda detalhada, uma capa em branco, detalhada em cinza e tudo mais. Aquiles levantou a cabeça e deu um sorriso meio forçado ao ver o irmão. Aaron estranhou, se aproximou do garoto e, ainda de pé, na frente do irmão, perguntou porque ele ainda não tinha começado a se arrumar. Avisou que a festa já ia começar e que eles não podiam se atrasar para sair, pois deviam ir buscar seus pais, que estavam na mansão deles.
Aquiles não falou nada. Deu de ombros e voltou a olhar para seus pés. Aaron deu um suspiro e olhou para o teto. Odiava quando o irmão começava a agir daquele jeito. Olhando novamente para Victor, deu um chute fraco no pé dele, tentando chamar-lhe a atenção. O garoto sentiu o chute e olhou para cima, em direção do irmão, com um ar de não-estou-bem-não-me-encha-hoje.
-Hey. – falou Aaron, olhando fixo para o gêmeo – Você tem que superar isso. Afinal, você é um homem ou um rato? – e deu um sorriso. Aquiles continuou em falar nada, então Aaron se sentou do lado do irmão, meio embaraçado com a situação. – Olha, ela não ia querer te ver assim. Você sabe que vai ficar tudo bem e que ela vai entender o que ta acontecendo e o que você ta sentindo. Ela meio distraída, mas tenho certeza que ela não vai te machucar. – Aquiles deu um suspiro, mas continuou quieto. Aaron já estava ficando irritado com a atitude do gêmeo, então, decidiu partir pra ação bruta. –Aquiles, você é gay? Para com isso, moleque! Você pode muito mais do que isso.
A ação de Aaron, no final resolveu: Victor deu um sorriso, pequeno, mais ainda sim um sorriso. Aaron deu soco de leve no braço de Aquiles e este retribuiu com o mesmo gesto. O garoto então se levantou, caminhou até a porta e saiu do quarto, deixando Aquiles sozinho para se arrumar.
Aquiles olhou para os pés e sorriu. Sabia o que tinha que fazer! Então, se levantou, abriu o armário, tirou sua roupa do armário e foi para o banheiro tomar banho. Não tinha muito tempo, mas precisava fazer tudo direito.




Mione estava estirada na cama do quarto. Olhava para o teto, com o olhar meio perdido. Não parecia estar em seu corpo, não parecia sentir o tempo passar. Inconscientemente, e conscientemente também, estava preocupada. Iria conhecer seu ‘pretendente’ naquela noite. Apesar de já ter sua opinião formada e de ter decidido de que não iria largar Draco, estava ansiosa para conhece-lo. Queria saber quem ele era, quem sabe até ser sua amiga. E acima de tudo, queria convence-lo a desistir do casamento e deixa-la livre. Sabia que não seria fácil, mas por nada desistiria. Quando ‘voltou’ ao seu corpo, olhou para o relógio e viu que já estava atrasada. E que se queria lavar e arrumar o cabelo, teria que correr. Sentou-se na cama, que estava perdida, quando alguém bateu na porta de seu quarto. Ela pediu que entrasse e então a porta se abriu e três servas entraram no quarto. A primeira era loira, com os cabelos cacheados compridos, até um pouco abaixo do meio das costas e tinha olhos pretos. A segunda era morena, cabelo ondulado até um pouco abaixo dos ombros, com os olhos bem verdes. E a última era ruiva, com o cabelo liso bem curto e olhos cor de mel.
Mione se levantou, vendo-as. Elas se curvaram perante a garota e caminharam em direção dela.
-Srta, vos... seus pais mandaram-nos para ajuda-la a se aprontar para a festa. – disse a loira.
-Mas.. Onde estão Alana e Akira? – perguntou Mione, não reconhecendo nenhumas das moças.
-Elas estão terminando de ajudar a arrumar a festa. Vossa Maj... Seus pais querem que saia tudo perfeito esta noite. Mas, elas disseram que logo estariam aqui. Pediram para que ajudássemos você a se aprontar. – disse a ruiva.
-Vamos começar com um banho relaxante com sais e ervas. – falou a morena
-Vocês querem fazer uma sopa de mim, é? – perguntou Mione, estranhando, mas deixou quieto. – Mas, eu tenho tempo para isso? Não estou atrasada?
-Pode relaxar, senhorita. Você tem todo o tempo do mundo. – falaram as três, juntas.




Mione havia acabado de sair do banho e de se secar. Estava de roupão, sentada na cadeira em frente a penteadeira que havia em seu quarto. Não exatamente na frente, um pouco para trás. Uma das criadas, a ruiva, estava arrumando seu cabelo enquanto a loira maquiava a garota. A morena havia ajudado Hermione no banho e naquele momento estava ajeitando o vestido que a garota usaria. Mione ainda não havia visto como ele ficara. Na verdade, nem lembrava exatamente de como era o vestido. Lembrava de tê-lo desenhado e deixado o desenho em cima da cama quando fora conhecer seus pais, mas, quando voltara o desenho já não estava mais lá. Nem o seu próprio desenho, nem os projetos dos outros vestidos.
Naquela noite, estava mais ansiosa do que na noite anterior. Em todo a sua vida, não lembrava de ter ido a um jantar de gala. Teve o baile em Hogwarts, mas não era a mesma coisa, pois ela conhecia pelo menos de vista a maioria das pessoas. Naquele jantar de Natal, ela conhecia seis, sete pessoas, no máximo. Não sabia como teria que agir, era muita pessoa estranha no mesmo lugar. E parecia que eram todos do mundo bruxo. A garota estava quase entrando em colapso internamente.
A loira foi a primeira a terminar, seguida da morena, que deixou o vestido em cima da cama e foi com a loira arrumar o banheiro. Só faltava a ruiva terminar. Faltava pouco, ela já estava terminando o penteado. Faltava tão pouco, que terminou uns dez minutos depois. Quando ela disse a Mione que estava pronto, a garota se levantou e, nem sequer se olhou no espelho. Preferia olhar depois, quando já estivesse com o vestido. Andou até a cama e olhou o vestido: estava exatamente como o desenho dela. A folha do desenho estava do lado, para que ela pudesse comparar. Estava idêntico. Mione abriu um sorriso. A criada ruiva andou até Mione e perguntou se ela queria ajuda para se vestir.
-Sim, por favor. – falou a garota. Ela então tirou o roupão e com a ajuda da criada, colocou o vestido. A criada andou até o armário e o abriu com o controle. Apertou alguns botões e voltou com uma sandália. Colocou-as no chão e, quando Mione se sentou, calçou-as no pé da garota.
Mione se levantou e foi andando até o espelho que havia no seu armário-closet-sala. Não estava se reconhecendo, estava se sentindo maravilhosa. Estava tudo perfeito. Desde o sapato até o último fio de cabelo. O cabelo estava meio solto, meio preso por uma presilha dourada. O vestido branco e dourado estava maravilhoso. Tinha um decote, não muito grande, mas também não muito pequeno, era colado no corpo, e sua barra era na altura do joelho. Tinha uma faixa dourada um pouco abaixo do busto, e a parte branca era toda detalhada em dourado. As mangas lembravam mangas das roupas de odaliscas, brancas com detalhes em dourado, como o resto do vestido. Uma luva ia até um pouco acima do pulso. A sandália era de salto e dourada. E a maquiagem dava um brilho em tudo. A criada havia passado lápis e delineador preto, destacando os olhos, e havia passou dois tons de sombra dourada, e também um gloss incolor para dar um brilho na boca e glitter em cima da sombra.
A garota virou-se, tentando ver a parte de trás do vestido. Era frente única. A parte de trás era aberta, e toda detalhada com uns fios que passavam de um lado para o outro. E a barra era meio pregada que nem a parte da frente. Mione sentiu-se orgulhosa de como estava. Nunca em sua vida se sentira tão bonita. Abriu um sorriso enorme e ficou olhando para seu reflexo, feliz como nunca. Ela se voltou para a criada, que sorriu para Mione. Foi então que bateram na porta. Sem sair do armário-closet, a garota gritou avisando que podia entrar.
E de lá ouviu a porta sendo aberta e depois fechada. Ouviu passos e esperou, curiosa, para ver quem era. Não se surpreendeu ao ver Akira e Alana, mas se surpreendeu a ver o que Alana carregava num tipo de almofada a coroa que ela havia visto na noite anterior no salão. Akira pegou a coroa com cuidado e andou até Mione.
-Aqui está a sua coroa – ela disse. – Você deverá usa-la hoje.
Mione observou a coroa, suspeita. Não queria utiliza-la, não iria sentir-se bem. A criada ruiva então se aproximou de Mione e Akira, pegou na mão e Mione e a levou até o banquinho que havia no armário-closet. A garota se sentou lá e Akira seguia e depois, com jeitinho para não estragar o penteado, colocou a coroa na cabeça dela.
A garota se levantou e andou até o espelho, olhando fixo para a coroa. Era estranho o que sentia. Já não se via mais como Hermione Granger. Começou a duvidar de quem era. Afinal, tudo que havia vivido até pouco tempo era uma mentira. Sua vida toda fora uma grande mentira. E agora que sabia a verdade, preferia não tê-la descoberto.




Draco e sua mãe estavam no saguão de entrada do hotel, esperando a limusine chegar para levar-los para onde iriam: MTV Christimas Festival. Apesar de serem uma família bruxa de respeito, eram meramente conhecidos no mundo trouxa, conhecidos o suficientes para ganharem convites V.I.P’s para o show, com direito a camarote e talz. Draco não estava muito afim de ir. Por mais que tivesse mudado bastante, ainda era um Malfoy, sentia orgulho de ser um bruxo e não gostava de se misturar. Mas sua mãe achou que seria um bom modo de esquecer o que Lucio Malfoy colocava na cabeça do filho, e mostrar que trouxas também eram boas pessoas e que poderiam até ser bons amigos, apesar de não acreditar no que dizia.
Draco estava com uma calça formal preta e uma camiseta branca. Não estava nem um pouco afim de ir mais formal do que aquilo. Pensava que os trouxas não mereciam tanto. Sentado na poltrona, deu um suspiro. Era naquelas horas que mais sentia falta do sorriso de Mione. Afinal, onde estaria ela agora? Ele não agüentava mais a distância, precisava vê-la. Mas, o que seu pai dissera ecoava em sua cabeça, e ele não sabia como faria para salvar Mione.
Porém, como sempre, não ficou pensando muito naquilo. Logo, a limusine chegou e, ele pensou que somente por aquela noite iria deixar de pensar na ruiva. Depois que passasse o Natal, teria tempo para pensar no que fazer. Naquele momento, só queria relaxar e zoar os trouxas.




Mione estava sentada em frente a penteadeira. Estava nervosa, iria conhecer o seu ‘pretendente’ em alguns minutos. Por mais que soubesse que não iria casar com ele, sentia que conhece-lo a angustiava. Afinal, como iria explicar para ele e para a família dele que não, ele não iria se casar.
A ruiva deu uma última olhada no espelho, pois logo Alana veio chamá-la. Já estava na hora dela ir para o salão. Estavam todos aguardando-na ansiosos para conhece-la. Mais ansiosa que eles estava Jenny. Mione encontrou-a quando saiu do quarto. Esta aguardava com Alana e outra criada do lado de fora do quarto da ruiva. Jenny estava com um vestido branco e prata, que era idêntico ao de Mione. A garota ficou indignada com a ‘cópia’ de seu vestido, mas achou melhor não comentar nada. Juntas, as quatro seguiram para o salão. Alana e a outra criada na frente, Jenny e Mione atrás. As duas irmãs estavam muito nervosas, mas Jenny demonstrava mais seu estado de espírito: apertava tanto a mão da irmã que a outra nem estava sentindo-a mais.
O caminho não foi muito comprido. Apesar de andarem em passos até certo ponto lerdo, mais do que rápido, já estavam na porta que dava para as escadas do salão de festas. As duas foram paradas pelas criadas. As gêmeas ficaram atrás da porta, enquanto as criadas passaram meio encolhidas pelas portas, provavelmente para não chamar atenção. Depois de um tempo, as duas voltaram e disseram, sorridentes: “Srta. Hermione, você desce pela direita e Srta. Jennifer, você desce pela esquerda. Alguma pergunta?”
Mal as garotas tiveram tempo para pensar em alguma coisa, as criadas se afastaram e elas ouviram serem anunciadas do outro da porta como as princesas do reino. A porta se abriu e foi como num filme: uma luz branca surgiu, seguido de uma visão inacreditável. O salão era enorme e lindo. Iluminado por um lustre de cristal no meio do teto, preso no topo. As paredes eram todas brancas com detalhes em dourado e em prateado. As mesas estavam espalhadas pelo imenso salão. E as gêmeas observavam tudo do alto. Encantadas, desceram o degrau de mãos dadas e ainda assim, andaram até o ‘parapeito’ que havia ali. Haviam duas escadas, uma para a direita e outra para a esquerda. Ambas eram em forma de curva e o corrimão era de prata com detalhes em dourado. Parecia que tudo estava combinando com os vestidos das duas irmãs. Elas soltaram as mãos e foram cada uma para uma escada: Mione para a da direita e Jenny, a da esquerda. E, ainda encantadas com a beleza daquele salão, desceram as escadas, sem nem sequer lembrar do que ia começar naquela festa.

N/A: Ah, mano \o A melhor parte desse capítulo é o título, que eu acabei de pensa x] Mas eu acho que ele tem muito a ver com o capítulo. Ou talvez não Oo Acho que estou ouvindo muito Panic! At the Disco e estou começando a pensar em títulos nada a ver com o capítulo (?) Bom, é a vida, né? É bonita e é bonita! Ta, agora vamos comentar do capítulo. Na verdade, ele foi muito mais uma forma de enrola vocês, porque eu não estava afim de apresentar o ‘pretendente’ da Mione pra vocês nesse capítulo por causa da música da Jenny. Eu acho que esse parte com o garoto novo deve ser única. Não pode ter nada mais que chama atenção, só ele (?) Ta, parei! Mas, prometo que logo ele vai aparece. Eu acho que alguns de vocês vão gostar dele e outros nem tanto, mas, vamos ver o que acontece, né?
Ah, antes que esqueça: o nome da música desse capítulo é My Christimas List do Simple Plan. Divirtam-se (?)
Agora, a melhor parte.. Pelo menos era, né? Agora nem tanto, PORQUE EU NÃO RECEBO MAIS VIEWS, SABE? Sabe, eu vo faze um protesto. Sem comentários, sem capítulos, oks? Quero pelo menos 5 views em cada um que eu posto: Floreios, 3V e FanFiction. No FF eu do um desconto, mas nos outros, ai de vocês se não comentarem. *chata-mor*
A única que comento foi a Pah Por isso, todos os outros me devem 2 comentários, ouviu? E isso é cumulativo, ou seja, se não paga, acumula xB
Bom, é isso! Comentem \o

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