Vernelli



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- QUE? – ouço alguém falar ao meu lado, olho para a porta onde a plaquinha estava 213 e quem eu vejo? Diego – Lia, o que está acontecendo aqui?
- Eu... eu acho que... – Assustada, óbvio, minha idéia não podia estar realmente acontecendo... não é algo... viável
- Acha que? – Perguntou ele curioso
- Agente... acho que agente... – pensei de novo se iria falar... por que achei que ele fosse rir de mim.
- Agente? – Disse ele impaciente.
- Acho que agente... voltou no tempo... – E como eu esperava... ele começou a rir, aliás, riu muito. – Que foi?
- Lia, isso é... é ridículo! – Disse ele rindo muito, claro eu devia estar muito vermelha
- Que outra explicação você tem então? – *Muita, muita raiva*
- Não sei! Mais... é impossível! Agente nunca fez nada pra voltar no tempo!
- Reveja o seu dia de ontem e me diga se não mesmo... – disse eu *Muita, muita raiva*
- Não... não é possível! – Ele me olhou assustado
- Em que época será que estamos? – Perguntei.
- Não sei... mas se viemos mesmo para o passado... será que...
- O que?
- Não sei... mais... é estranho!
- Estranho o que KCT?
- Não sei! Isso tudo, é tudo estranho! – Ele realmente estava em choque...
- Vamos descer então... e descobrir onde estamos né? – Diego balançou a cabeça e sorriu confuso.

Descemos todas aquelas escadas... Como naquela época não existia elevador hein? Assim fica difícil né! Bem, continuando, descemos, e demos de cara com um barzinho cheio, cheio não! Lotado de homens, que na mesma hora olharam todos pra mim. Acho que minha roupa não estava muito a ver com a época. Claramente que não fico muito à vontade com esse tanto de cara olhando pra mim, dei a mão pro Diego que sorriu com a minha... “Insegurança”

- Isso não tem graça... – Disse baixinho pra ele que ria de um jeito abafado
- Isso tem muita graça! - *Que ódio*
- Para com isso – Disse eu – Agente tem mesmo é que descobrir onde estamos... e eu tenho que comprar roupas de acordo com a época... e eu não vou poder sair com o meu Ipod! Minha vida acabo!
- Ai Lia... que exagero – Ele ria

- Bom dia, posso ajudá-los? – Perguntou um homem de cabelos completamente brancos e olhos de um negro profundo, apesar de velho, aparentava ter uma ótima saúde.
- Bom dia – Respondi – Por favor, onde estamos?
- Estão na cidade de Vernelli, o que estão fazendo aqui?
- em que ano estamos? – Perguntou Diego para mim, o homem fez cara de “ que homem doido!”
- em 1836, em que ano estaríamos? – Meus olhos se arregalaram muito! Muito! *medo*
- Quem manda na cidade? – Perguntou Diego – Queremos permissão para ficar.
- Quem manda é o xerife, James. Meu nome é Tommas, prazer em conhecê-lo.
- Muito prazer Tommas – Disse eu simpática – Onde podemos encontrar o xerife agora?
- O xerife sou eu – Disse um homem de cabelos Castanhos escuros e olhos castanho-esverdeados, cabelo completamente bagunçado, olhei para o peito e vi uma estrela, novamente lembrei da palavra faroeste. – O que querem aqui?
- Queremos um lar até descobrirmos como voltar para casa – Disse Diego... ele é bem esperto as vezes... só as vezes!
- Vamos a delegacia tratar disso – E o tal do James saiu puxando agente, saindo do bar olhei para trás e vi uma placa escrita: Saloon
- Acho que... é o faroeste – Cochichei para Diego
- Não podemos contar de onde somos... eles não podem saber como é o futuro, por que se não tudo pode mudar.
- É verdade... nessa época, qual cidade existia? por que nós podemos dizer que somos de lá – Disse eu.
- Paris... que eu tenho certeza certeza mesmo é Paris. – Sorriu Diego.

Chegamos a uma casa bem velha e havia uma grande placa escrito: Delegacia

- Entrem por favor – Disse o tal James

Entramos e sentamos nas duas cadeiras em frente a uma escrivaninha. Ele se sentou do outro lado e olhou profundamente em nossos olhos, logo olhou para minha roupa, com toda certeza eu fiquei bem vermelha, olhou para Diego e disse:

- O que pretendem em Vernelli?
- Pretendemos achar um lar aqui, e reconstruir uma vida – O que deu em mim pra eu falar isso?
- Reconstruir? – Perguntou o Xerife
- Isso, reconstruir, nossa casa em paris foi invadida e queimada... queremos reconstruir tudo o que perdemos. – Disse Diego sério, ele podia ser ator
- Vocês são casados? – eu ri, casados? Com 13 anos? Há há! Imagine!
- Não, não somos casados – Disse Diego
- Então são irmãos? – Perguntou
- Não, não somos irmãos – Respondi
- Então por que moravam juntos? – Perguntou o xerife assustado
- Somos primos, e desde que a mãe do Diego morreu ele mora lá em casa. – Respondi... minha mente funciona rápido sob pressão!
- Entendo... não sei se você deveria usar essas roupas pó aqui senhorita...
- Luisa – Respondi – Sei que não, mas minhas roupas todas foram queimadas, tenho realmente que comprar novas.
- Então vão para o saloon para se trocar enquanto tomo minhas decisões.
- Muito obrigado xerife – Disse eu, olhando no fundo dos olhos dele.

Voltamos ao saloon, pensei bem, não me lembrava de nenhuma peça de roupa que pudesse ficar bem de acordo com a época.

- que roupa você vai colocar Lú? – Perguntou ele aparentemente preoculpado, então me lembrei, minha festa de 13 anos, eu tinha feito um vestido lindo, longo e o decote nem era muito grande, era um vestido azul claro e ia até o pé.

- Vou colocar o vestido do meu aniversário. – Sorri e entrei em meu quarto para me trocar.

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