A PROFECIA APOCALÍPTICA

A PROFECIA APOCALÍPTICA



CAPÍTULO 14

A PROFECIA APOCALÍPTICA


(***) NOTA DO AUTOR:


Olá, galera! Tudo bem com vocês? Espero que sim!


Muito bem, antes do capítulo, tenho algumas coisas pra falar com vocês...


Primeiramente, peço desculpas pela demora na atualização. Isso nunca tinha acontecido antes, eu sei! Mas, o caso é que fazer capítulos assim, sem nenhuma ação, só de explicação, não me agrada! É horrível, trabalhoso e, até mesmo, eu diria, doloroso. É sério mesmo, é terrível! Sei que este capítulo é importante e, por isso lutei para que ele ficasse pronto. Entretanto, vocês não podem imaginar o trabalho que me deu e, eu ainda não gostei dele! Este não é meu capítulo predileto... Ao contrário, é, na minha opinião, o pior. Porém, ele tinha que existir, muitas coisas precisavam ser explicadas e, aí estão muitas explicações. Espero que vocês gostem deste capítulo muito mais que eu. E, claro, não deixem de comentar. Valeu!


Agora, vamos responder aos comentários, certo?


Comentário: “oi bruno!!! bem vamos por parte como diz meu professor de ética...
Sim eu achei que vc foi um pouco rude na sua resposta, mas tudo bem vc ta no direito de defender uma personagem criada por vc, no que me parece criada com
muito carinho. com certeza vc a criou com qualidades e defeitos, o que a torna quase real, e não vejo como não admitir isso. mas como eu disse no me comentário
não tem nada a ver com o personagem do prof.Oliveira, ou seja eu não ligava se seria ela ou não a fazer par com ele, até pq a minha opnião não irá mudar
o rumo da sua história. adoro a sua fic, como vc já deve ter notado rss... mas assim como vc tem o direito de defender um personagem eu tenho o direito
de não gostar. E foi o que aconteceu... assim como não gostei do Personagem Quincas Borba do livro de Machado de Assis,apesar de ter lido o livro e gostado...
Acho a Princesa amazona interessante mas ela não me cativa, ao contrário gosto muito da Atenas desde quando ela apareceu na fic...acho que é isso...
Sobre o capitulo como sempre adorei... achei-o lindo e triste, esse está entre os que eu mais gostei... cheguei a me emocionar com a frase sobre pessoas
que merecem ser eternas... vc escreve muito bem. Parabéns...
Apesar de nossas divergências em relação a um personagem vou continuar a ler sua fic pois adoro ela... e tambem gosto do seu jeito de escrever... e eu não
tou pré julgando a sua personagem, quem sabe eu não me sinpatize com ela até o fim da fic??
Espero que vc não fique triste com esse comentário...
Beijos e até o proximo capitulo...

Lyly”.

Resposta: Olá, Lyly! Que bom que você voltou a comentar e me deu uma resposta! Fico realmente feliz com isso! Bom, você tem razão... Fico muito feliz que você não esteja já predisposta a odiar uma personagem... A princípio, não foi o que você deixou a entender, sabe? Foi por isso que eu lhe respondi daquela maneira no capítulo anterior. Bem, é realmente muito bom saber que o que eu pensava não é verdade. Muito obrigado pelo seu comentário e, continue comentando, ok? Valeu!


Comentário: “Nossa, eu comecei a ler a fic antiontem e só terminei agora, nossa vc deveria ser escritor, muito boa a fic, só tem um probleminha que não muda nada na
história... só estou tentando ajudar ok? é o cervo e não servo, servo vem de serviço ;) mas o resto tah perfeito, posta logo o próx cap vai!!!

Kaworu Kun”.

Resposta: Olá, Kaworu Kun! Seja bem-vindo ao grupo de leitores que comentam, meu seleto grupo de leitores prediletos! Kkkk!!! Espero que você comente mais vezes! Bem, fico realmente feliz que você tenha gostado da fic! E, claro, muito obrigado pela correção! Eu realmente achava estranho usar “servo”... Mas cometi o grave erro de não olhar nos livros... Esse é meu maior defeito... A preguiça.... Kkk!!! Bom, muito obrigado mesmo! Comente sempre, ok? Valeu!


Bem, galera, neste capítulo vocês conhecerão a história da Profecia Apocalíptica. Espero que vocês goste deste capítulo bem mais que eu... Mas, tenham calma, os próximos capítulos serão bem melhores! Quando esta história chegar na segunda fase, as coisas vão esquentar de verdade! E, aí, teremos aventuras bem mais emocionantes que aquelas que tivemos até agora! Tudo o que aconteceu até agora, todas as aventuras que aconteceram serão pó perante o que virá. Mas, por agora, deixo vocês com um capítulo explicativo, que lhes esclarecerão algumas coisas... Coisas que vocês mesmos me pediam pra esclarecer há algum tempo, especialmente os leitores do Fanfiction . net.


Agradeço a todos os meus leitores, incluindo, evidentemente, todos aqueles que não comentam, mas que acompanham a fic. E, agora, vamos à história, certo? Vamos lá!


(***) FILOSOFIA:


Conhecer a história é importante para evitar os erros do passado.


(***) NO CAPÍTULO ANTERIOR...


Gina e Lupin foram enterrados. Agora, é hora de decidir quem será o novo ou a nova diretor ou diretora de Hogwarts.


(***) HISTÓRIA:


Após o funeral, os professores e o Ministro da Magia se reuniram na Sala dos Professores, a fim de decidir quem seria o novo diretor de Hogwarts. O Ministro da Magia começou:


_ Muito bem... Sei que não é o melhor momento, mas... Precisamos decidir quem será o novo diretor de Hogwarts. Não podemos deixar a escola sem diretor, não no meio do ano letivo! Na minha modesta opinião deveria ser...


O ministro fez uma pausa, em que nenhum barulho foi ouvido, e depois continuou:


_ Abel de Oliveira.


Vários murmúrios foram ouvidos. Não se sabia se aquilo era inesperado ou não, porque, se por um lado o professor de D. C. A. T. era jovem, por outro lado ele era realmente poderoso. Seria a melhor escolha?


Para a surpresa de todos, o próprio Abel contestou:


_ Ministro, não creio que essa seja a melhor escolha...


_ Não? _ O ministro estava surpreso.


_ Não, Ministro. _ Afirmou Abel. _ Ser diretor é uma grande responsabilidade, e, não é que eu não seja capaz, mas creio que, como diretor de Hogwarts, terei menos tempo para fazer algumas coisas... Entende?


Nesse momento, pareceu que o Professor Oliveira trocou um olhar cúmplice com o Ministro, que então perguntou:


_ Quem você sugere, então?


_ Bom, acho que a Professora McGonagall daria uma boa diretora. _ Sugeriu Abel.


_ Muito bem! Então está decidido! A nova diretora de Hogwarts será a Professora Minerva McGonagall! _ Afirmou categoricamente o Ministro de Magia.


Após a decisão, Abel foi para seus aposentos. Obviamente, Catxerê o acompanhou (como vocês sabem, ela era a convidada do docente).


_ Amanhã você não dará aulas, certo? _ Perguntou a Princesa Amazona.


_ De manhã não. Mas... Quero dar a aula para o Sétimo Ano... Preciso dar esta aula.


_ Por quê?


_ Preciso contar a eles sobre a Profecia Apocalíptica e... Bom... Se você quiser me ajudar...


_ É claro que eu quero, Abel! _ A amazona falou muito feliz.


_ Não conheço ninguém melhor do que você para criar cenários... Meus alunos vão adorar! Mas, agora, é melhor descansarmos, porque os últimos dias foram muito cansativos.


_ É, você tem razão.


Os dois foram descansar e tiveram uma noite tranqüila.


Manhã de Domingo... Ou será que não? Sim, era sim, mas Harry Potter não podia ter certeza; afinal, a semana do garoto _ e de quase todos os nossos bruxos _ foi horrível! Hoje seria o dia em que as aulas de Sexta-Feira seriam dadas, e amanhã voltariam ao normal, ou pelo menos era isso o que o “menino que sobreviveu” desejava. Voltar ao normal...


A luz da manhã invadia o quarto de Potter; ele, então, decidiu se levantar, tomou seu banho e desceu para o Salão Comunal da Grifinória... Agora, por algum motivo que ele não sabia, lembrava-se insistentemente da proposta de seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas... Ser o sucessor dele, lutar contra o mal novamente... Ele queria ser normal, queria mesmo! Queria não perder as pessoas que ele amava, mas, isso parecia ser só um sonho! Ele nem era o alvo principal da atual guerra e, mesmo assim, perdeu Remo Lupin e também _ por que não? _ Gina Weasley! E se ele fosse o alvo principal, como era antes? Faria diferença? Parecia que não... Como seria se ele aceitasse?
E se ele não aceitasse? Faria diferença? A vida dele, de um jeito ou de outro, parecia ser mesmo lutar contra as trevas... E perder as pessoas que ele amava. O que seria essa “Profecia Apocalíptica”? Ele pesquisou sobre ela, claro, mas encontrou muito pouco. Bom, o certo era esperar... O professor falaria sobre ela, não é?


Nesse momento, Hermione apareceu na sala. Harry conversou um tempo com ela, até que Rony chegou. Fosse por Harry e Hermione, eles teriam ido tomar o Café da manhã, mas Rony fez questão de esperar Alana, mesmo sem saber se ela estava por ali... Sim, leitor, Hermione compartia o dormitório com Alana, mas não se interessava muito pela vida da irmã do mestre de D. C. A. T., se é que vocês me entendem... Não é que ela odiasse Alana, não era isso! É só que as duas não eram amigas, ao menos não ainda. Após um tempo razoável de espera, Alana desceu... Rony foi se encontrar com ela e, então, os quatro foram juntos para o Salão Principal.


No Café, eles não viram o Professor Oliveira... No lugar dele, estava seu substituto nas aulas de D. C. A. T. e, no lugar do Professor de Poções, estava aquele professor que aterrorizou os grifinórios do Sétimo Ano na aula do dia anterior.


_ Será que vamos ter aulas com o professor substituto de Defesa Contra as Artes das Trevas? _ Questionou Ronald.


_ Não, Rony, não creio nisso... _ Alana respondeu. _ Acho que meu irmão dará aulas, ao menos pra gente.


_ Mas... Onde ele está, então? _ Hermione perguntou.


_ Provavelmente nos aposentos dele, descansando. _ Alana respondeu.


_ Mas... Ele só vai dar aulas pra gente, então? _ Harry, confuso, perguntou.


_ Provavelmente sim. _ Afirmou a irmã de Abel.


_ E... Por quê? _ Hermione voltou a questionar.


_ Eu não tenho certeza sobre isso, mas, acho que a aula de hoje será sobre a Profecia Apocalíptica; então, é natural que ele queira nos dar aula. Afinal, não há ninguém que saiba mais sobre essa profecia que ele, porque Abel vive a profecia... _ Alana disse.


_ Nossa... Que legal! Vamos ser os únicos a ter aula com o professor original hoje! _ Ronald falou, em tom de brincadeira.


Depois do café, eles foram para a aula de Feitiços. O Professor Flitwick começou a aula:


_ Hoje continuaremos as conjurações. Aprenderemos a conjurar coisas maiores como, por exemplo, grandes estátuas, camas, enfim, coisas bem maiores. Na próxima aula começaremos a conjurar vegetais; depois, animais pequenos; em seguida, animais grandes e, por fim, teremos a teoria sobre conjurações humanas e, talvez, uma pequena palestra sobre isso, de quem entende mais disso do que eu... Bom, classe, ao trabalho!


E todos começaram a praticar. Alana e Hermione, obviamente, foram as primeiras a conseguir, acompanhadas, surpreendentemente, de Harry Potter _ o qual, este ano, estava levando os estudos realmente a sério (talvez por maturidade, ou, quem sabe, por um outro motivo). Ronald Weasley, torpe como sempre, não conseguiu conjurar nada maior que uma pena até o final da aula, o que resultou em trabalho extra para ele.


A próxima aula foi de Transfigurações. A Professora Minerva McGonagall falou:


_ Muito bem, turma: hoje faremos os testes para ver quem aqui tem o dom para a Animagia e quem não tem; além disso, veremos, por meio do mesmo teste, o animal no qual se transformará aqueles que tiverem o dom. Bom, vamos lá! Quero que façam o teste com muita sinceridade, atenção e silêncio, entenderam? Não vou admitir brincadeiras, mentiras e conversas! Senhorita Oliveira, a senhorita está dispensada... Já que a senhorita já é animaga, não precisa assistir esta aula.


_ Obrigada, Professora. _ Alana agradeceu, levantou-se e saiu.


Todos fizeram o teste. No final da aula, a mestra recolheu os testes e disse:


_ Muito bem: na próxima aula vocês terão o resultado. A partir daí, começaremos a trabalhar na prática e, quem não tiver o dom e/ou a disposição para se tornar animago, acompanhará o trabalho prático dos colegas e fará um resumo de tudo, o qual deve ser entregue no final da matéria. Creio que dois ou três meses bastarão. Bom, até a próxima aula!


Todos foram almoçar.


Depois do almoço, Harry, Hermione, Rony e Alana tiveram Herbologia e, por fim, dirigiram-se para a sala onde ocorreria a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.


Enquanto isso...


Abel de Oliveira decidiu dar apenas a última aula, que seria para o Sétimo Ano, sobre a Profecia Apocalíptica; as demais ele resolveu deixar a cargo de seu substituto _ o qual, certamente, estaria muito feliz com isso, já que sempre foi seu maior sonho ser professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Isso permitiu a Abel seguir o conselho de Catxerê e dormir até mais tarde, a fim de se recuperar daquela horrível semana.


Já era tarde... Talvez onze horas da manhã... Um pouco mais tarde, quiçá... Abel de Oliveira abriu os olhos lenta e preguiçosamente... Ah, como era bom dormir tranqüilamente! O bruxo vagarosamente terminou de acordar, permaneceu deitado por mais um tempo, levantou-se calmamente e bem devagar, permaneceu mais um tempo sentado, admirando seu quarto, levantou-se por fim, tomou um bom e demorado banho, vestiu-se e saiu de seu quarto. Ao passar pelo corredor, a imagem de sua mãe o cumprimentou:


_ Bom-dia, querido! Dormiu bem?


_ Foi minha melhor noite em Hogwarts, mãe! _ Respondeu Abel.


Neste momento, a imagem do pai do feiticeiro apareceu e questionou, brincalhão:


_ Será que isso não tem a ver com a presença de uma certa amazona que dorme no quarto ao lado do seu?


_ Ah... Bom... Acho que não, porque... Bem, é que... Eu dormi bem, porque... Bom, hoje não tenho que dar a maioria de minhas aulas e, além disso, não tivemos aventuras...


_ Sei... Ta certo, então.


Abel seguiu seu caminho. Certamente Catxerê ainda dormia... Afinal, no dia anterior ela não havia dormido nada, ou quase nada, certo?


Abel preparou um bom café-da-manhã, alimentou-se e decidiu retribuir a gentileza da princesa amazona no dia anterior.


Já devo ter dito, mas, não custa repetir, que havia quadros dos pais de Abel por toda a habitação do bruxo. Isso permitia às imagens se movimentarem por toda _ ou quase toda _ a casa. Os aposentos de Abel eram magicamente ampliados e tinham várias coisas... Desde uma casa enorme e luxuosa _ dentro da qual havia uma variedade enorme de objetos bruxos e trouxas _ até uma réplica do Planeta Terra, passando por estufas, florestas e muitas outras coisas. O docente era realmente muito prevenido.


Vendo o que o filho fazia, o pai de Abel comentou:


_ Oh! Esse é meu filho! Vai levar o café-da-manhã na cama para sua princesa, certo?


_ Bom... _ Abel estava envergonhado... Não gostava muito dos comentários do pai... _ É... Bem, na verdade, sim, vou levar o café para ela na cama, mas...


_ Ah! É isso aí, garoto! Não se esqueça de acordá-la com um belo beijo, heim?


Agora sim, Abel estava vermelho! Isso provocou uma grande gargalhada do pai do bruxo, o que só piorava as coisas; então, Abel decidiu ignorar os comentários e seguir seu caminho.


Abriu lentamente a porta, entrou no quarto e viu a amazona repousada ali, realmente como uma princesa, ou talvez um anjo... Abel decidiu deixá-la dormir; ele colocou a bandeja na mesinha que havia perto da cama da amazona e saiu, fechando a porta sem fazer barulho.


_ Não acordou sua Bela Adormecida? _ Provocou o pai de Abel.


_ Ela precisa dormir, pai. _ Respondeu Abel, de maneira dura.


_ Oh, sim, claro! Pobre princesa! Precisa dormir para continuar bela para seu príncipe, certo?


_ Vou ignorar esses comentários...


_ Claro... Entendo.


Abel foi para seu escritório, terminou de corrigir trabalhos e, após um tempo, saiu de seu escritório, passou por sua sala _ a qual estava vazia no momento _ e saiu dela; em seguida, caminhou pelos corredores de Hogwarts e saiu do castelo, indo para a beira do lago, onde se sentou. Abel estava ali já há um bom tempo, pensando... Então, de repente, ele ouviu uma voz, que dizia:


_ O Sol está tão bonito, não?


_ Cat? Como... Como me achou aqui?


_ Ah, Abel, a conexão que nós dois temos me permite te achar onde você estiver, independente de onde seja! E, claro, a recíproca também é verdadeira...


_ Ah... Entendo.


_ O Sol está bonito hoje, você não acha?


_ Pra falar a verdade, eu nem havia reparado... Sabe, muitos problemas e...


_ Você se esqueceu de olhar para a bela paisagem que o universo te brinda... Acertei?


_ Bom, digamos que, com tantos acontecimentos... Ahn... Loucos... Eu... Não tive tempo...


_ Não, não foi falta de tempo, o que aconteceu é que você, assim como a maioria dos seres humanos, não parou um segundo sequer para ver a bela paisagem do verão... Eu acho lindo!


Abel olhou para o belo Sol que estava quase em cima da cabeça do casal. Por fim, ele aquiesceu:


_ É, é realmente bonito.


Após alguns segundos pensando, Abel convidou:


_ Quer dar um passeio por Hogwarts? Aqui é um lugar fantástico!


_ Claro! _ Aceitou a amazona.


_ Bom, eu poderia te levar andando e teríamos bons lugares para visitar, mas... Acho que a melhor vista do castelo é do alto... Então...


Abel estendeu sua mão, concentrou-se e, após um pequeno tempo, uma bela vassoura dourada apareceu voando em sua direção; o bruxo agarrou a vassoura, ajudou a Princesa Amazona a subir, subiu, deu um impulso e voou suavemente pelo ar.


O casal voava bem alto e a vista do castelo era incrível! Podia-se ver toda a imponência de Hogwarts, que agora se lhes apresentava como um pequeno ponto lá embaixo... A única coisa que incomodava um pouco a Abel era o Sol que estava belo, mas quente e quase em cima deles; contudo, como isso parecia encantar a amazona, o bruxo não disse nada.


_ É... É... Fantástico! _ Comentou Catxerê.


_ É, Hogwarts é realmente um lugar fenomenal!


_ Quando você... Digo... Em uma de suas vidas passadas... Ajudou a criar este castelo... Você pensou que ficaria assim?


_ Não, Cat, a beleza do castelo não foi minha responsabilidade... Sabe, me agradam mais as passagens secretas e a proteção... Então, fiquei com essa parte. Entretanto, não posso negar que o criador da casa Sonserina conseguiu criar uma passagem secreta quase tão boa quanto a minha... Bom, de qualquer forma, agora ela já não é mais a mesma.


_ Você criou passagens secretas?


_ Sim, muitas! Algumas delas são completamente desconhecidas pelos estudantes... Fiquei sabendo que alguns deles, em uma época aí, construiu um mapa de Hogwarts... Tolos! Eles acham que o mapa contém todas as passagens secretas! São muito tolos mesmo! Se Salazar tinha sua “Câmara Secreta”, eu tenho meu cantinho aqui também... Aliás, eu não, minha reencarnação passada, Grifinor. Só que meu cantinho não é guardado por uma serpente... É guardado pela lendária Fênix-Gigante.


_ Entendo... Bom, de qualquer forma, Hogwarts é um lugar fantástico! Não tanto quanto a BEM, mas... É incrível!


_ É, é verdade.


Depois do passeio, os dois foram buscar Atena, na Ala Hospitalar.


_ Olá, Atena! _ Cumprimentou Abel, assim que chegou na Ala Hospitalar e viu a garota desperta.


_ Olá! _ Respondeu a menina, com um sorriso travesso no rosto... Aquela, definitivamente, era a maior qualidade de Abel quando ele era uma criança.


_ Vamos? _ Questionou o Mestre de D. C. A. T..


_ Já posso sair daqui?


_ Claro! E então? Vamos?


_ Vamos! _ A garota respondeu, muitíssimo alegre.


Abel, Atena e Catxerê voltaram para as habitações do docente, a fim de almoçarem (o almoço servido no Salão Principal já havia passado, porque era um pouco tarde).


Após a refeição, descansaram por um tempo, até que chegou a hora da aula que o Professor Oliveira daria.


_ Vamos, Cat? _ Perguntou o mestre.


_ Vamos! _ Respondeu a amazona, muito feliz por poder ajudar.


_ Posso assistir à sua aula? _ Perguntou Atena.


_ Não, Atena. Meus alunos ficariam muito espantados se vissem uma garotinha de dez anos na aula, não acha? Sei dos seus conhecimentos e garanto a você que eu lhe darei aulas particulares, porém não acho prudente que você assista a uma aula do Sétimo Ano de Hogwarts. _ Respondeu o docente, mas, quando viu a carinha triste da garota, acrescentou: _ Bom, depois posso te mostrar a lembrança dessa aula numa penseira...


_ Sério? _ Questionou a menina, agora com um lindo sorriso no rosto.


_ Claro! _ Confirmou o professor. _ Mas... Enquanto eu dou minha aula, você pode ficar aí e fazer o que quiser... Dentro de padrões razoáveis, é claro.


Depois disso, Abel de Oliveira e Catxerê foram para a sala.


Harry, Hermione, Rony e Alana entraram na sala de D. C. A. T. e procuraram um lugar para se sentarem. Dessa vez, como Ronald prontamente se sentou ao lado de Alana, Hermione e Harry formaram dupla. Após um tempo, o professor fez sua aparição na sala e começou sua aula:


_ Boa-tarde, turma! Hoje lhes contarei tudo sobre a Profecia Apocalíptica. Ah! Me sinto muito honrado e feliz ao lhes informar que terei ajuda! Ela _ disse o docente, apontando para a Princesa Amazona _ é Catxerê, uma amazona, especialista em criar cenários! E, claro, ela vai me dar uma mãozinha hoje!


_ Mas... Professor, pelo que li, as amazonas não saem de seus territórios! _ Afirmou Hermione.


_ Então, Senhorita Granger, a senhorita não leu bem... _ Contestou o mestre. _ As amazonas não saem de seus territórios, a não ser que...


_ Oh! _ Hermione assustou-se. _ Mas... Mas... Não, não pode ser!


_ A não ser que não sejam teoricamente livres e...


_ Receba... Uma... Ordem... De... De... De... Seu... _ Hermione completava, incrédula. _ De seu... Senhor...


_ Ou que receba dele autorização. _ Terminou o professor.


_ Mas, então, isso significa que Catxerê é...


_ Isso significa, Senhorita Granger, que, na teoria _ e apenas na teoria _, Catxerê é escrava e eu, seu senhor; entretanto, não creio que isso ocorra na prática, ao menos não entre nós. Bom, Catxerê não está aqui por uma ordem minha... Além disso, quem vê a forma como nos relacionamos jamais vai dizer que Catxerê é minha escrava... Talvez até digam o contrário... _ Abel brincou. _ Bem, podemos voltar à aula? _ Ninguém disse nada. Abel de Oliveira, então, continuou: _ Antes de qualquer coisa, quero que me entreguem os trabalhos que pedi na aula passada!


E, com um movimento de varinha, o docente recolheu os trabalhos dos alunos. Em seguida, ele perguntou:


_ Pronta, Cat?


_ Claro, Abel! Quando você quiser! _ Respondeu a amazona, felicíssima.


_ Muito bem! Então, vamos começar!


A Princesa Amazona moveu as mãos e a sala desapareceu. As mesas e cadeiras mudaram de forma; na verdade, tudo mudou... As cadeiras ficaram bem confortáveis e pregadas nas mesas (isso sem tornar a situação dos alunos incômoda, claro); os alunos, sentados nas cadeiras, pareciam flutuar e, no alto, uma voz potente, onisciente e em um tom fantástico narrava a história (evidentemente a voz era do professor, porém as mudanças feitas faziam com que os alunos fossem espectadores de uma história incrível, a qual ia acontecendo diante de seus olhos, enquanto o mestre ia narrando). Abel contava:


_ Como surgiu o universo? Essa é uma pergunta trivial, mas de difícil resposta. Alguns bruxos acreditam que Merlim o criou, mas, eu os digo: Merlim não é Deus. Os bruxos estão bem longe, longe mesmo da resposta! Alguns trouxas acreditam na Teoria da Criação: Deus criou o mundo, em alguns dias... Outros acreditam na Teoria do Big-Bang: uma grande explosão teria sido o princípio de tudo. Bem, acho que eles estão bem perto da verdade... Vejamos... O que, ou, quem é Deus? Deus é a força criadora, a força que impulsionou a grande quantia de energia que se concentrava em um único ponto, Deus é a força que transformou _ e transforma ainda hoje _ a energia em matéria, Deus é a força que criou os átomos, é a força que fez com que os átomos _ coisas tão pequenas _ se unissem para formar os seres humanos _ coisas tão grandes e complexas _, Deus é a força que mantém essa união, é a força que criou os espíritos, é a força que criou e contém as criações! Deus é uma força... A maior força que existe! Ele não é um ser humano, tampouco se limita a um só espírito, ele é a maior coisa que existe, é aquilo que contém todas as criações, aquilo que nenhuma criação pode conter, é, em suma, a força criadora! E, se for assim, podemos dizer que Deus criou o universo, porque foi ele quem impulsionou a grande quantidade de energia na explosão, foi ele quem organizou toda aquela energia, transformando-a em tudo o que era necessário. E, claro, foi ele quem criou os planetas, cometas, estrelas, os seres inanimados e vivos, os sentimentos, enfim, todas as coisas, todas as derivações da Energia Pura. A Energia Pura é a forma primária e mais forte de energia que existe; mas Deus não é só Energia Pura, ele tem um “algo mais” que nós, seres insignificantes, desconhecemos. A Energia Pura gera todas as coisas: tanto outras formas de energia, quanto a matéria, enfim, tudo mesmo! E, ao criar o universo e tudo o que isso significa, coisas que não gostamos foram criadas... Coisas como os sentimentos maus... Não, não é que a divindade seja má, é apenas o princípio geral da criação: para cada coisa criada, é criada também uma anti-coisa, oposta à coisa primeiramente criada. Mas, não me entendam mal... O fato de a anti-coisa ser oposta à coisa não significa que as duas não devam coexistir; ao contrário, a coisa e a anti-coisa devem coexistir sim, porque são complementares. Por exemplo, quando Deus criou a matéria, a anti-matéria também foi criada; quando a matéria e a anti-matéria se encontram, elas se anulam e geram Raios Gama. No caso da energia isso não é válido, porque ela é a matéria-prima da criação, de toda a criação... Ela não foi criada... E, no caso dos sentimentos, essa relação também é bem complexa. Quando a divindade criou o bem, o mal foi criado... O mal é uma espécie de... “Anti-bem”... Entendem? E, quando os dois se encontram, deveriam se anular e, de fato, eles se anulariam, se não estivessem dentro de seres tão complexos quanto os seres humanos. Os seres humanos são as mais complexas criações da divindade... São a coisa mais fantástica, belas e, ao mesmo tempo, depreciáveis. Os seres humanos são seres complexos que interagem com as complexidades do universo. E, essa interação é também complexa... Bom, vamos ao ponto em que eu quero chegar, então. Desculpem minhas divagações... É que às vezes eu esqueço que esta aula não é de História... Quando os planetas foram criados, a divindade decidiu que apenas alguns deles receberiam a vida; creiam-me, apesar de serem só alguns planetas, são bastantes! O que muitos ignoram é que, nesses planetas agraciados com o dom da vida, há diversas dimensões, porque a vida como a conhecemos precisa de muitas outras coisas para existir... Todo ser vivente necessita um espírito, o qual é formado por um tipo de energia especial... E, esses espíritos são eternos e imortais e, por isso, precisam de espaço para ficar enquanto não estão encarnados em corpos... É por isso que nos planetas onde há vida há várias dimensões, para agrupar os espíritos. Cada dimensão agrupa um grupo de espíritos e a formação desses grupos se baseia no quanto o espírito é capaz de controlar a maldade que há dentro dele. Sim, meus caros, é o controle sobre a maldade _ e não o grau de bondade _ que determina se seu espírito estará em uma dimensão superior ou inferior. Afinal, quando você consegue controlar a maldade que há dentro do seu espírito, inevitavelmente você será bom. Maldade todos nós temos, todos mesmo, sem exceção! A pessoa boa não é, pois, aquela que não tem maldade, mas sim aquela que melhor a controla. Bem, é inegável, contudo, que alguns espíritos possuem mais maldade que outros... E o motivo vocês entenderão daqui a pouco... Ah! Eu sempre fujo do tema! Bem, estamos quase chegando lá... A divindade é a energia mais pura que existe, como eu já devo ter dito... Ela é amor e, dessa forma, não quer que suas criações se destruam ou sejam destruídas... Afinal, todo criador tem um carinho por sua criação, certo? Mesmo que esse carinho seja perdido um tempo depois... Bom, quando os seres humanos foram criados, a divindade colocou no espírito da sua mais bela criação todos os sentimentos mais nobres: o amor, a esperança, a solidariedade, a bondade... Mas, para toda criação, há uma anti-criação, para toda matéria, há uma anti-matéria, de modo que, no momento exato em que os sentimentos mais nobres foram colocados nos espíritos dos seres humanos, os sentimentos mais desprezíveis também habitaram nosso espírito... O ódio, o egoísmo, a desesperança, a maldade... E os sentimentos nobres e os desprezíveis coabitaram. Entretanto, isso gerou o caos. Os seres humanos não estavam preparados para controlar os sentimentos desprezíveis. Muitos combates ocorreram, algumas espécies de seres humanos pagaram caro por isso... Os neandertais que o digam... Então, a divindade decidiu retirar parte dos sentimentos desprezíveis dos espíritos dos seres humanos, a fim de que os sentimentos nobres prevalessessem e os combates diminuíssem. Entretanto, os sentimentos desprezíveis não podem ser destruídos... Ao menos não dessa forma tão fácil... E, claro, a divindade não podia perder tempo destruindo esses sentimentos, porque há várias coisas por fazer... Então, de tempos em tempos começaram a aparecer seres humanos cruéis, que recebiam _ não por escolha de Deus, claro _ todos os sentimentos desprezíveis acumulados... Até então isso era controlável, porque esses sentimentos habitavam apenas no coração dos corpos dos seres humanos, e não nos seus espíritos... Então, quando a pessoa morria, tudo acabava. Contudo, certo dia, um espírito de um ser humano recebeu toda a maldade acumulada no universo... Todos os sentimentos desprezíveis acumulados... E, esse espírito se tornou extremamente poderoso. Ele decidiu repartir seu poder com outros espíritos, e escolheu, em cada planeta habitado por seres humanos, um espírito para receber parte de seu poder. Vendo o grande perigo que se aproximava, a divindade decidiu que, em cada planeta, esse “grande mal” seria combatido por um ser humano de bom coração... Um “escolhido”, que combateria todo o mal. E, dentre esses “escolhidos”, um seria o “escolhido universal”, e combateria esse “mal universal”... Sei que é confuso... Até para mim é difícil entender isso. Bem... Na Terra isso não foi diferente. Há muito tempo atrás, uma civilização muito avançada vivia aqui... Por que essa civilização era tão avançada? Bom, talvez porque era a única que controlava a magia. A magia provém de um tipo de energia que apenas alguns seres humanos controlam: a Energia Mágica. E, como um tipo de energia, a Energia Mágica pode ser transformada em outro tipo de energia, em matéria, ou em algumas outras coisas... Lá no Brasil eu tenho laboratórios de pesquisas muito avançadas sobre isso, mas isso não vem ao caso agora. De qualquer forma, é bom que vocês tenham em mente uma coisa: controlar a Energia Mágica não nos faz superior aos demais... Cada ser humano é especial... Cada ser humano é capaz de fazer alguma coisa que nenhum outro pode fazer. Voltando ao tema... Essa civilização era muito avançada, talvez até mais avançada que nós somos agora... E ela vivia em uma cidade chamada... Atlântida. Sim, Atlântida é real. Por que ninguém sabe onde ela está? Ora, é fácil! Porque eles não querem que ninguém os encontre. Os segredos que eles guardam poderia provocar destruições fenomenais, ou poderia trazer a paz para o mundo, dependendo de quem os descubra... Mas, como ninguém sabe a reação de quem descobrir esses segredos, é melhor escondê-los, certo? Muito bem... Fugi do tema novamente, só pra variar! Voltando... Esse povo vivia em paz e tranqüilamente... O efeito da anulação dos sentimentos desprezíveis era incrível! Tudo em Atlântida era paz, amor, esperança, felicidade, solidariedade e bondade. Entretanto, certo dia, surgiu um ser humano que foi contaminado pelos sentimentos desprezíveis... Ele começou a trazer a discórdia, a guerra, o medo, o ódio e todos os demais sentimentos maléficos para a cidade... E, a sede de poder desse ser humano era tão grande que o “mal universal” decidiu escolhê-lo para receber os poderes maléficos no seu espírito. E esse ser humano, terráqueo, aceitou agradecido e se tornou um monstro. Segundo a Profecia Apocalíptica, onde surgisse um seguidor do “mal universal”, deveria surgir um ser humano de bom coração para combater o mal. E, em Atlântida, isso não foi difícil. Foi assim que surgiu o primeiro “escolhido” terrestre, o qual combateu e venceu o mal. Contudo, a Profecia Apocalíptica dizia também que, de mil em mil anos, esse mal retornaria. A divindade decidiu então dar alguns poderes especiais aos “escolhidos”... Como vocês devem saber, os espíritos são imortais... Não são indestrutíveis, não me entendam mal! Os espíritos são apenas imortais... Apenas a divindade é indestrutível. Para aprender e ensinar, os espíritos vêm à dimensão corporal, encarnam-se, passam por uma vida efêmera, aprendem com isso... Depois, morrem, desencarnam-se, voltam ao plano espiritual... E, para o aprendizado ser maior, quando uma vida efêmera começa, o espírito não se lembra de nada... É como se ele começasse do zero... Isso ocorre para que espíritos que se odeiam aprendam que o ódio pode ser controlado e combatido pelo amor... Vocês acham que sua família é formada só por aqueles espíritos com os quais seu espírito se dá bem? Grande engano! Sua família é formada, preferencialmente, por espíritos pelos quais seu espírito nutre sentimentos desprezíveis! E isso é uma grande dádiva divina! Porém, há seus contras... Começar do zero impede que você siga um aprendizado a longo prazo... Então, ao “escolhido”, foi dado o poder de se lembrar de tudo, de todas as vidas. Isso é, ao mesmo tempo, uma dádiva e uma grande responsabilidade. Além desse poder, o escolhido só poderia ser destruído pelo portador do “grande mal” (que, no nosso caso, é Lúcifer), ou por seus aliados... E a Profecia Apocalíptica ficaria escondida até o momento da luta, só seria mostrada ao mundo de mil em mil anos. Evidentemente, o “escolhido” saberia dela sempre, mas o resto da humanidade não... Só de mil em mil anos. Isso, claro, no caso da vitória do “escolhido”... Se o mal vencesse, haveria mil anos de dor e sofrimento e, só depois de mil anos, outro “escolhido” surgiria. Um “escolhido” poderia passar seus poderes para outro... Aliás, no caso de ocorrer tudo bem, essa seria a função do “escolhido”, escolher outro para sucedê-lo, quando ele não quisesse mais continuar. Essa é uma grande responsabilidade, porque, caso a escolha fosse equivocada, a humanidade poderia ser condenada a mil anos de terror. O primeiro escolhido terrestre foi, tal como os demais escolhidos, ajudado pela divindade e venceu facilmente sua primeira batalha. A divindade ajudava os escolhidos, nessa época, brindando-lhes com o maior conhecimento possível... O primeiro escolhido terrestre participou de mais uma batalha e, depois, passou a bola... O segundo escolhido cometeu um erro... Contrariando a vontade divina (a proibição de usar a chamada Magia Negra), ele usou uma Maldição Imperdoável (o “Avada Kedavra”) para derrotar Lúcifer... Por que ele fez isso? Simples: porque ele achou mais fácil. Então, a divindade decidiu que não ajudaria mais... Os escolhidos teriam que procurar por si mesmos o conhecimento... E esse escolhido ficou só, foi retirado dele todo o conhecimento que a divindade o havia dado... Aliás, todos os outros escolhidos pagaram pelo erro desse escolhido... Com medo de lutar sem a ajuda divina, o escolhido tentou passar seus poderes, mas não conseguiu, porque só se pode transmitir esses poderes durante uma batalha, já que o discípulo precisa ver como seu mestre batalha... É obrigação do escolhido ensinar seu discípulo a vencer... Ou ao menos tentar. Desesperado, esse escolhido pesquisou e achou uma saída: ele transmitiu seus poderes à Terra e, suicidou-se. Quando chegou o momento de uma nova batalha, a Terra fez sua escolha, mas não foi a mais sábia... Bem, foi a mais sábia possível, já que não havia ninguém melhor... O caso é que o novo escolhido perdeu a batalha. Os poderes voltaram, então, para a Terra; contudo, o mal havia vencido e a humanidade passaria mil anos na escuridão. Atlântida foi duramente atingida pela vitória do mal... Lúcifer se empenhou em destruir Atlântida, porque lá estava o centro do conhecimento humano... Mas Atlântida resistia... E resistia... No final da hera de terror, porém, Lúcifer conseguiu afundar Atlântida... E, para escapar de mais ataques, os membros da cidade decidiram permanecer ocultos, no fundo do mar. Entretanto, Atlântida não deixou o planeta na escuridão: um de seus membros voltou para lutar contra Lúcifer e a Terra o escolheu para receber os poderes... Ele lutou e venceu o mal, consolidando-se como o novo escolhido. E, ao vencer, fez algo que não poderia ter feito... Prometeu que nenhum outro escolhido terrestre usaria a chamada Magia Negra para vencer Lúcifer... Grande idiota! Tomem isso como lição, meus caros: jamais prometam algo por outra pessoa, ao menos não sem consultá-la. De qualquer maneira, a promessa foi inútil mesmo... Ele não obteve o que pretendia... A divindade, obviamente, percebeu o erro dele e não lhe deu o conhecimento fácil que ele queria... Sabem, foi muito bom isso, porque o conhecimento não deve ser ganho, mas sim, alcançado. Senão, não damos valor a ele. Esse escolhido participou de e ganhou mais uma batalha; na terceira guerra que ele participou, ele passou seus poderes. Obviamente ele lutou ao lado de seu sucessor... Um escolhido só perde totalmente seus poderes _ após passar a um sucessor _ no final da guerra que ele começou. O novo escolhido não durou muito tempo... Já no outro combate ele passou seus poderes, seguindo a sucessão de vitórias do “bem”. O novo escolhido sim teve um período maior... Ele participou e ganhou a próxima guerra... Seu nome era... Jânio. Antes que vocês me perguntem, eu lhes direi que ele foi... Ele foi... Meu... An... Ele foi meu antecessor e, também, obviamente, meu mentor. Na terceira batalha que ele participaria, Jânio decidiu passar seus poderes para alguém. Perspicazmente, ele montou uma escola, a fim de achar um aluno que pudesse receber seus poderes. Ele escolheu enfrentar a guerra com uma idade mais avançada... Isso levando-se em conta sua idade naquela vida... Entendem? Eu escolhi, dessa vez, enfrentar a batalha com dezenove anos... Ele escolheu enfrentá-la com uns... An... Cento e doze anos... Eu acho... Bom, o que importa é que ele era, para nossos padrões, bem velhinho... Entendem? Ele procurou por muito tempo um discípulo... Até que, um dia, apareceu na escola dele um aluno cujos pais o desprezavam e que tinha muitas ganas para aprender, além de um leve sonho de ser, de alguma forma, imortal... Esse aluno se mostrou bom... Um pouco desinteressado em relação às regras, mas... Bom, apesar de tudo. Os conhecimentos de magia desse aluno impressionaram Jânio. Além disso, seu bom coração, suas anciãs por ajudar a todos, seus sonhos, sua vontade de amar e ser amado... Tudo isso fez com que Jânio o escolhesse para ser seu sucessor. Os mais atentos de vocês já devem ter percebido que esse aluno era eu, em minha primeira vida... Sim, mesmo que vocês não acreditem, eu era assim mesmo... Mas a vida me fez perder grande parte do que eu era. Jânio me escolheu e eu, muito feliz, aceitei. Afinal, eu seria, de certa forma, imortal; além disso, eu poderia aprender muito com isso! Sim, o que mais me encanta de ser o “escolhido” é poder aprender cada dia mais! Aprender é bom... E, conhecimento é poder. É claro que eu jamais disse isso a meu mentor, porque isso o assustaria... Tampouco eu pensava em conseguir mais poder quando Jânio me escolheu... Mas, hoje eu compreendo que o poder é importante... Não é o que realmente define o vencedor de um duelo, mas é importante nessa definição. Passamos por aquela guerra juntos... Porém, antes de vencer Lúcifer, Jânio morreu... Ele... Ele foi... Assassinado... Por Lúcifer. E como eu já havia perdido muito mais que meu mentor naquela guerra, deixei que a ira fizesse seu trabalho e venci Lúcifer usando a chamada Magia Negra: eu o venci com a Maldição da Morte, após, obviamente, lançar nele algumas Cruciatus. Não sei se a divindade ficou ou não insatisfeita, mas isso não importa... Afinal, eu compreendi que a chamada Magia Negra não é má, como a maioria diz. Não é o uso da chamada Magia Negra ou o uso da chamada Magia Branca que determina se você é um bruxo das trevas ou da luz, o que determina se você é um bruxo das trevas ou da luz é como você usa sua magia e para quê você a usa. Até agora, participei de três guerras e, venci as três usando a chamada Magia Negra. Fiz o mal? Não, eu livrei o mundo do mal. Não devemos ter preconceito contra um tipo de magia... Não importa que magia você usa nas batalhas, o que importa é como e para quê você a usa. Jamais torturei pessoas que não podiam se defender... Jamais torturei um inocente. Agora, vocês passarão por uma guerra, muito pior que aquela que vocês viveram contra Voldemort, muito pior que qualquer outra guerra! Vocês enfrentarão o “Apocalipse”! E eu só tenho um conselho: estejam preparados, porque ninguém poderá escapar. Ninguém poderá ficar neutro, ninguém poderá fugir! Não importa para onde você vá, a guerra estará lá também, a guerra estará no mundo todo e, queira você ou não, você participará dela. Portanto, meus caros, estejam preparados! É por isso que eu lhes estou contando tudo isso e, é por isso que eu lhes prepararei.


Nesse momento, a sala voltou ao normal. Abel, após um tempo, encerrou a aula:


_ Muito bem! Por hoje, nossa aula terminou! Até amanhã!


O sinal tocou nesse exato momento e todos se foram.


No resto do Domingo de nossos alunos não há nada que valha a pena relatar. Eles jantaram e depois foram dormir, não sem antes conversar um pouco, é claro.


Do resto do dia de nosso estimado Professor Oliveira não podemos, no entanto, dizer o mesmo.


_ Olá, Atena! _ Abel disse, alegremente, quando acabou a aula e ele pôde voltar à sua “casa”.


_ Olá! _ Respondeu a garota.


_ Bem, sei que você, provavelmente, quer falar comigo... Mas... Preciso levar Catxerê de volta... Prometo que, quando eu voltar, conversamos e, você poderá fazer as perguntas que quiser, tudo bem?


_ Tudo bem, Abel.


_ Quer vir comigo?


_ Posso?


_ Claro! As amazonas não vão se importar... Você é uma garota... Se fosse um menino, aí sim haveria problemas, mas... Como você é menina, não haverá problema nenhum.


_ Que bom! _ Atena falou, pulando de alegria. _ Abel... Quando voltarmos... Eu... Poderei te perguntar... O que eu quiser?


_ Sim, Atena.


_ E... _ A garota duvidou; afinal, Abel era experto... Quem garantiria que ele responderia? Entre poder perguntar e obter uma resposta, há uma grande diferença. _ Você me responderá sinceramente?


_ Sim. _ Respondeu Abel. _ Atena, você tem minhas lembranças... De que adiantaria minhas negativas? Precisamos, definitivamente, esclarecer suas dúvidas, sejam elas quais forem.


Após um tempo, Catxerê se uniu aos dois.


Os três foram ao território das amazonas, usando, como transporte, o anel do Professor Oliveira. Chegando lá, entraram no lugar onde as amazonas viviam.


_ Muito bem, Cat, de volta pra casa! _ Falou Abel.


_ É... _ Catxerê assentiu, com um certo pesar.


_ Não fique triste, Cat, nós nos veremos em breve. _ Tentou animá-la Abel.


_ Seria bom...


_ Abel! _ A prima de Catxerê veio correndo e o chamou. _ Minha tia quer falar com você!


_ E... Onde ela está? _ Questionou o mestre de D. C. A. T..


_ Na sala do trono.


_ Tudo bem, vou falar com ela. Cat, antes de ir eu me despeço de você, ok?


_ Tudo bem, Abel. _ Respondeu a Princesa Amazona.


_ Ah! _ Lembrou-se o docente. _ Você poderia cuidar de Atena pra mim, Cat?


_ Claro! _ A amazona aceitou, agora bem animada.


Abel se dirigiu à sala do trono. Ao chegar, recordou as várias conversas que manteve, naquela mesma sala, com a rainha das amazonas. É verdade que, no princípio, Naruna tinha uma grande resistência em aceitar sua presença ali, no território das belas amazonas... Todavia, com o passar do tempo, ela acabou se tornando uma pessoa muito importante para Abel, talvez a avó que ele nunca teve, já que seus avós morreram bem antes de ele chegar à família Oliveira. Após bater na porta e ouvir o costumeiro: “Entre!”, o bruxo entrou, fechou a porta, colocou vários feitiços para que ninguém ouvisse a conversa e se sentou.


_ É muito bom ter você aqui novamente, Abel. _ Disse Naruna, serenamente, como sempre.


_ É bom estar aqui também, Naruna. _ Abel respondeu, sério. Afinal, ele sabia que as conversas na Sala do Trono não eram brincadeira. Conversas informais ocorriam em outra sala...


_ Creio, Abel, que esta será nossa última conversa... Ahn... Digamos... Normal.


_ Como assim?


_ Abel, não me resta muito tempo de vida.


_ Ah, resta sim! Sinto que você tem energia vital pra mais uns... Vinte anos!


_ Sim, Abel, isso é verdade. E eu teria energia vital para muito mais, caso eu não tivesse trocado grande quantidade de energia vital por uma filha... Sabe, ter filhos fora da época custa caro, Abel; aliás, tudo feito fora da época custa caro.


_ É... Eu sei.


_ Mas eu trocaria de novo, sabe? A energia vital que dei foi pouca... Catxerê é muito especial e, vale muito mais que a minha vida!


_ Sim, isso é verdade. Catxerê é, realmente, muito valiosa... Eu daria a minha vida por ela.


_ Não deveria...


_ Por que não?


_ Sua vida vale bem mais que a dela, Abel. Você é o “escolhido”, tem que salvar o mundo, recorda?


_ Naruna, a mim pouco importa o mundo! Jamais, nesses anos todos, lutei para salvar o mundo.


_ Não? Então... Por que lutou?


_ Sempre lutei para salvar as pessoas que amo.


A resposta, firme, comoveu Naruna. Ela continuou:


_ Bem, não posso negar que meu lado de mãe fica feliz com isso... Ao menos minha filha estará em minhas mãos quando... Quando eu partir.


_ Mas, Naruna, você ainda tem...


_ Não, Abel. Sei que me resta energia vital para uns vinte anos, mas... Sinto que não viverei por muito mais tempo... Sabe, nosso grupo está dividido. O ataque que fizeram a Catxerê não foi por acaso. Há um grupinho que quer tomar o poder, mas não em uma luta justa... A influência de Lúcifer e suas sete Bestas Apocalípticas começa a fazer efeito, Abel.


_ Mas... Mas... Mas... Naruna... Até aqui?


_ Sim, Abel, até aqui.


_ Mas... Mas... Ele não pode influir aqui! Eu li...


_ Há muitas coisas que você ainda desconhece, Abel. Já ouviu falar das Amazonas das Trevas?


_ Já, mas... Elas não estão aqui! Não podem viver com vocês!


_ Aquelas que já são amazonas das trevas realmente não, mas... Aquelas que ainda não se converteram... Abel, eu poderia vencer todas as amazonas que me querem fora do poder, se elas lutassem abertamente. E, claro, elas sabem disso. Contudo, eu não poderia contra um ataque velado... Eu não poderia vencê-las... Se... Se elas atacassem... Pelas costas. E, sinto que será assim, Abel.


_ Mas, se você sabe disso, pode se prevenir!


_ Eu não sou boa nisso, Abel. E, Catxerê também não é. Entretanto, como minha filha é sua escrava, ela conta com sua proteção. Vocês possuem uma ligação forte, muito forte! Você poderia, sem usar nenhuma magia conhecida, vir até ela e, ela também poderia ir até você. Nada pode deter a forma de magia que há entre vocês, porque ela é infinita, insuperável e indestrutível. Minha filha conta com sua proteção, mas não é qualquer proteção... Você não a rebaixou como escrava, apesar de que isso seria o normal... Você a trata como uma igual e, aliando-se isso ao vínculo que vocês têm... Bem, é uma magia realmente fantástica! É por isso que não me preocupo por Catxerê. Por outro lado, eu não tenho isso.


_ Podemos dar um jeito... Sei que você não pode ser escravizada _ e nem eu faria isso _, mas há outros meios de...


_ Não, Abel, não adianta e... Eu não quero. Aceito minha morte... Acho até que é o momento certo.


_ Por quê?


_ Você não entenderia, Abel... Você ainda não está pronto para aceitar a morte. Sei que o que você quer não é a imortalidade... Não é por isso que você está tentando passar seus poderes... O que você deseja de verdade é viver eternamente com aquelas pessoas que você ama; porém, como isso não é possível, você se conforma com morrer com elas, porque sabe que vai encontrar com essas pessoas novamente em espírito e, assim, conviver eternamente... Entende? Você aceitaria de bom grado continuar com o papel de escolhido, se as pessoas que você ama seguissem com você. Estou certa?


_ Sim, está.


_ Você ainda não está pronto para aceitar a morte, Abel. Mas, eu estou. E sei que ela virá muito em breve. Então, há algumas coisas que preciso falar com você...


_ Vá em frente, Naruna. _ Animou-a o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Hogwarts.


_ Muito bem... Vamos lá, então.


A rainha das amazonas respirou fundo, fechou os olhos, pensou por um momento e, depois, começou:


_ Primeiramente, quero te pedir uma coisa. Sei que eu nem preciso pedir isso, mas... Minha consciência me obriga... Por favor, Abel, cuide da minha filha. Não sei se você vai se dar conta de algo que eu descobri... Não sei como seguirá a relação entre vocês... Mas... Seja como for, cuide de Catxerê.


_ Eu cuidarei, Naruna. Darei a minha vida por ela, se necessário for.


_ E, se algum dia você descobrir... Ahn... Algum... Ahn... Sentimento maior... Por ela, saiba que você tem a minha aprovação. Se, porém, não for assim, eu apenas te peço que cuide para que ela seja feliz.


_ Fique tranqüila, Naruna: eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para que ela seja feliz. _ Abel prometeu, um pouco estranhado pela prévia aprovação dada por Naruna sobre um possível... Relacionamento maior que poderia, segundo ela, ocorrer entre Abel e Catxerê. Por que aquela aprovação?


_ Muito bem, isso me deixa mais tranqüila. Agora... Uma outra coisa e, isso é também muito importante. Bom, há um livro que guarda grandes segredos das amazonas... Feitiços, poções, maldições, encantamentos... Enfim, todo o conhecimento de nossa... Raça. E, esse livro é guardado por nós... Na verdade, ele é responsabilidade da rainha do nosso bando. Evidentemente, agora ele é minha responsabilidade. Entretanto, nem mesmo eu posso ler o livro... Ele só pode ser lido por... Por... Um homem.


_ O quê? _ Assustou-se Abel.


_ Sim, Abel, eu sei que parece irônico! E, realmente o é! Nossos maiores conhecimentos só podem ser aprendidos por um homem... Nosso feitiço mais forte (o “espelho da lua”) só pode ser realizado por uma amazona que tenha um amor verdadeiro por um homem... Sei que é irônico! Mas, é assim, Abel. Esse livro está guardado... Ele está aqui há um bom tempo... E, sobre minha guarda há mais de duzentos anos. Eu posso _ e devo _ entregá-lo a alguém que o mereça... Mas, claro, que homem mereceria tal honra? Quem seria merecedor de ler nosso livro? Antes eu pensava que esse livro continuaria aqui por muitos milênios... Eu, como muitas amazonas, odiava os homens... Todos! Não importavam se eram bebês, crianças, adolescentes, adultos ou idosos, eu odiava todo e qualquer homem! E meu preconceito era incrivelmente monstruoso! Porém, há algum tempo meus conceitos mudaram, Abel. Você os mudou! E, como eu não gosto de deixar testamentos, porque penso que devemos entregar nossas heranças ainda em vida... Pensei que sim, há alguém que merece ter o lendário Livro das Amazonas...


Naruna moveu as mãos e, então, uma gaveta (de um armário que havia no canto da sala) se abriu. De dentro dela, saiu um livro que voou até a rainha das amazonas. Em seguida, a gaveta se fechou. Naruna olhou para o livro e, depois, estendeu-o, entregando-o a Abel, dizendo:


_ Toma, Abel, ele é seu. Cuide bem dele e, use-o com sabedoria.


_ Mas... Mas... _ Abel não acreditava. _ Mas... Eu...


_ Ele é seu, Abel. Pegue-o. _ Naruna insistiu, em um tom que deixava claro que não havia réplica.


A seriedade no rosto daquela estimada anciã fez com que Abel de Oliveira aceitasse o livro sem replicar.


_ Obrigado, Naruna. Prometo usar os conhecimentos deste livro com a maior sabedoria possível. _ Abel agradeceu.


_ Sei que isso ocorrerá, Abel. Agora... Mudando de assunto... Fiquei sabendo que você conseguiu achar aquela profecia sobre a localização das sete Bestas Apocalípticas... Isso é verdade?


_ Sim, é sim.


_ E... Você já desvendou a profecia?


_ Não, eu ainda nem tive tempo de ler...


_ Bem, se você quiser, podemos fazer isso juntos.


_ Claro! _ Aceitou o Professor Oliveira, muito feliz.


Abel sentiria falta dos conselhos, das ajudas, das conversas... Enfim, sentiria falta de Naruna, quando ela se fosse. E, ele torcia para que isso demorasse muito!


Retirando o pergaminho com a profecia do bolso, Abel questionou:


_ E então? Posso ler?


_ Vá em frente, Abel.


Após alguns segundos de silêncio, ele leu:


(***) E, NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


Agora será revelada a profecia sobre a localização das sete Bestas Apocalípticas. Será que o que Naruna disse é verdade? Ela estaria mesmo nos últimos dias? E... Como ficará Hogwarts agora, sobre o comando de Minerva MCGonagal? Não percam o próximo capítulo de “A VIDA EM JOGO”: “AS SETE BESTAS APOCALÍPTICAS”! Onde está você?


(***) PALAVRA DO AUTOR:


E aí? Gostaram?


Sei que este capítulo foi um pouco chato. Na verdade, não gosto de capítulos de revelações... Achei a aula um tédio! Haja! Que horror! Acho que eu ia dormir nessa aula... Ah, não... Melhor não, ou o Professor Oliveira me lançaria uma cruciatus e, bom, sou muito jovem pra morrer! Kkkkkk!!!


Muito bem, galera, este foi o penúltimo capítulo da primeira fase da fic. O próximo será o último e, depois, entraremos na segunda fase. Aí a aventura voltará a fazer parte da história.


Não prometo atualizar rápido, porque esses capítulos sem ação me dão muito trabalho... Acreditem, fiquei esse tempo todo tentando terminar este capítulo e, não sei se ficou muito bom... Mas deu muitíssimo trabalho! Então, tenham um pouco de paciência comigo, por favor.


Bom, espero seus comentários! Espero que vocês não desistam de mim! Calma, que a ação voltará novamente, mas eu preciso explicar algumas coisas antes disso. Até mais!


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