Sob a luz da lua
CAP 15 - Sob a luz da lua
O barulho das espadas se chocando uma na outra podia ser ouvido claramente nas cozinhas do castelo, Claire estava lá ajudando a sua mãe, que era a cozinheira, e que agora tinha muito mais trabalho a fazer, já que o castelo estava abrigando sete convidados, dos quais seis tinham fome de hipogrifo. Ela caminhou calmamente até a porta que dava para o jardim que ficava nos fundos do castelo, e avistou seis jovens treinando com suas espadas. Os cabelos vermelhos se acentuavam com a luz do sol, parecendo chamas a dançar pelo ar. Ela focou seu olhar em um deles. Alto, forte, cabelos longos. Todos eram muito bonitos na opinião dela, mas nenhum mais que Carlos.
Ele virou-se para onde Claire estava e por um momento seus olhares se encontraram, até que ele recebeu um golpe na lateral direita do corpo, e soltou uma exclamação nada educada para o irmão com quem estava lutando. Ela não podia ouvir o que eles estavam conversando, mas imaginava que o outro estava se defendendo muito bem, pelas caretas que Carlos fazia. Ele a fitou mais uma vez e acenou com a mão livre (a outra estava sobre o lado dolorido). Ela acenou de volta, antes de seguir para dentro da cozinha onde sua mãe a chamava.
Ele estava quase desarmando Fred, quando sentiu um olhar sobre ele que desviou sua atenção do combate, seus olhos batem em Claire. Sorriu bobamente ao ver a garota o fitando também, e com sua descontração Fred aproveitou para lhe acertar um golpe em seu lado esquerdo do corpo.
_Merda Fred! – Ele gritou, apertando forte o local atingido.
_Carlos, você se desconcentrou e eu aproveitei. Se fosse um combate real, você estaria ferrado. – Ele tentou se defender, mas não adiantou. – Você não pode ficar olhando para as donzelas durante um combate, senão você pode perdê-lo, e aí elas não vão mais querer saber de você. – Terminou Fred rindo do irmão e sendo acompanhado pelos outros.
Mas Carlos nem prestou atenção, voltou seu olhar para onde Claire estava e lhe acenou com a mão livre, sendo respondido por ela, antes que voltasse para dentro da cozinha.
_Carlinhos ta apaixonado, Carlinhos ta apaixonado. – Começaram a cantar ao redor dele Fred, Jorge e Gui – Carlinhos ta apaixonado.
_Hey gente, parem de incomodar o Carlinhos e vamos treinar. –Disse Ron, separando os irmãos, que dançavam ao redor do outro de braços dados como em uma quadrilha.
_O que foi Roniquinho? – Começou Fred – Ta com ciúme por que a Claire não olhou para você? – As orelhas de Ron ficaram vermelhas e ele não soube o que responder, ainda mais tendo Carlinhos o fitando tão sério.
_Não estou com ciúmes, estou é com pena do Carlinhos, tendo vocês três o incomodando. Se ele está apaixonado, deixem-no em paz. – Falou Rony irritado para os outros.
_Valeu Rony – Disse Carlinhos sorrindo para o irmão – E vocês três, vamos treinar. Prepare-se Fred, por que é hora da minha revanche.
Algumas horas depois, o sol estava brilhando forte no meio no céu. E isso significava que era hora de parar o treinamento e baixar as espadas, tomar um bom banho e almoçar.
Os seis irmãos seguiram juntos para os quartos, vez ou outra brincando um com o outro por uma luta perdida ou por algum tombo engraçado.
Depois de tomarem seus banhos, seguiram para o salão para almoçar. Depois do almoço todos foram descansar em seus quartos. Todos, menos Carlos, que seguiu como fazia diariamente, para o pátio onde a árvore branca, símbolo de Gondor, estava. Foi até a entrada do pátio, perto do portão, e sentou-se na amurada, fitando a cidade abaixo.
Percebeu quando Claire saiu de dentro da pequena casa de pedra e ficou a observando em silêncio, para não ser descoberto. Depois que havia descoberto que ela morava ali, logo abaixo dele, não pode resistir, e todos os dias se sentava no parapeito do extenso corredor que leva ate o salão do trono apenas para olhar a vila abaixo, onde, na primeira curva depois dos portões do castelo de Gondor, estava a humilde casa de Claire.
Naquele momento, ela varria cantarolando a frente de sua casa, sem ao menos imaginar que Carlos Weasley a estava observando.
Ele havia se encantado com a serviçal do castelo e perguntado sobre ela a Lady Arwen, a qual respondeu que ela morava ali, naquela pequena casa, tão próxima a ele.
Uma sensação estranha começou a invadir seu corpo. Parecia estar sendo vigiada. Instintivamente olhou para o alto, e lá viu, novamente, Carlos. Ela fingia não notar que sempre que podia ele sentava-se ali, para observá-la.
_É perigoso aí em cima. – Disse ela, em voz alta. Ele se mexeu desconfortável. Fora descoberto. – Vamos, dessa aqui e me ajude. Tenho algumas roupas para lavar, muitas por sinal.Ajude-me a levá-las até o rio.
Ele sorriu e levantou-se rapidamente. Desapareceu das vistas da jovem e passou pelo grande portão, rumando pelas ruas brancas de Minas Tirith até a garota.
Ele sorriu novamente, não sabia o que falar, estava com vergonha por ter sido flagrado a observando.
_Já estou quase terminando por aqui. – Ela disse tranqüila, e continuou varrendo até dar-se por satisfeita. Rumou para dentro da casa fazendo sinal para ele a seguir. – Minha mãe ainda está no castelo hoje, e pediu para que eu cuidasse das roupas.
Entraram em uma pequena cozinha. Tinha uma janelinha em cima da pia, a qual era coberta com uma cortina, provavelmente feita pela mãe de claire. Um fogão a lenha, e armários. No centro, uma mesa com quatro cadeiras forradas com o mesmo tecido das cortinas.
_Hum!- Ele apenas murmurou. Era incrível como perdia a voz perto dela. Não era mais um garotinho para se sentir intimidado pelas garotas. Mas com Claire era diferente. Ela era especial.
_O gato comeu a sua língua? – Perguntou ela, brincalhona. – Sempre que o vejo treinando com seus irmãos, é o que mais fala. E agora só resmunga.
Ela agia com tanta naturalidade que ele até estranhou. Se ela conseguia, ele também conseguiria.
_Apenas fiquei constrangido. Você descobriu meu esconderijo. - Disse ele passando a mão na nuca em um sinal de nervosismo.
Ela chegou mais próxima a ele e sussurrou, mesmo eles estando sozinhos.
_Não se preocupe senhor. Não irei contar a ninguém que arrisca a sua vida naquele parapeito, apenas para me observar varrer as ruas. – Ele ficou vermelho, e gaguejou tentando dar alguma desculpa, mas ela o cortou.- Tudo bem. – Sorriu para ele e deu uma piscadela. Fez sinal para ele a seguir através de uma cortina, que provavelmente os levaria para os outros cômodos. Seguiram ate o final de um pequeno corredor, onde havia uma despensa. Lá, havia uma pilha enorme de roupas, a qual Claire apenas apontou para que ele pegasse. Ele a juntou com tanta facilidade, que a garota se espantou. Levaria mais tempo sozinha para levar aquela trouxa de roupas do que para lavá-las. Quando ele saiu do aposento, ela pegou um balde de madeira, e depositou dentro, uma escova e sabão feito em casa.
Rumaram em silêncio para fora da casa, e ele a seguiu pelas ruas brancas de Minas Tirith. Era hora da cesta e poucas pessoas estavam pelas ruas, apenas os mercadores, terminando de repor suas mercadorias.
Ela caminhava a sua frente, de uma maneira alegre. Parou de supetão e virou para o rapaz.
_Você já foi ao rio? – Perguntou, alegremente.
_Não. – Ele respondeu.
_Você vai adorar. É lindo. – Ela disse, voltando a andar.
O caminho era longo, eles tiveram que descer ate os portões centrais, aí rumaram ao sul na parte baixa da cidade e saíram por um portão que ficava por traz, dando passagem ao bosque cheio de árvores.
Entraram bosque adentro seguindo uma trilha de terra batida, a qual provavelmente os moradores da cidade haviam feito. Logo encontraram o rio que Claire havia mencionado.
Águas límpidas e transparentes, onde se podiam ver as pedras no fundo, a margem rasa. Mais a frente deveria ser fundo, e ótimo para um banho em um dia quente de verão como aquele.
Ela rumou ate a beirada e sentou-se em uma pedra, virou para ele e pediu que deixasse a trouxa ali na margem, perto dela.
_Obrigada. – Ela disse com um sorriso. – Pode ir se quiser, não tem perigo aqui.
_Não, vou ficar com você. – Respondeu, e achando que o que disse pareceu estranho, completou – Vou ficar e tomar um banho no rio, assim não fica sozinha.
_Você não tem medo? – Ela perguntou.
_
De que?
_Pode haver cobras no rio.
_Se tivessem cobras, você acha que elas não viriam à margem? – Ela fez uma careta ao imaginar a cena, mas não se deu por satisfeita, prestes retrucar novamente, mas ele a impediu. – Ok, vou checar. – Ele tirou a varinha do cós da calda e apontou para o rio.- Accio cobras. – Sabia que se tivesse alguma coisa ali, com esse feitiço iria se dar mal, mas não conseguiu pensar em outro melhor. Nada aconteceu. Ele se virou e sorriu. – Viu? Nenhuma cobra.
_O que era para acontecer? Você lançou um feitiço?
_Se houvesse alguma cobra aqui, ela viria ate mim. – Ela pareceu não acreditar.
_Prove!
Ele virou a varinha para ela e disse – Accio Claire – Onde a garota foi parar em seus braços. Ele a segurou firme pela cintura, e ela o olhava espantada. – Viu, funciona. – Ele sorriu abertamente. Ela espalmou as mãos no peito do rapaz, e ele sentiu um arrepio percorrer por todo o seu corpo. “Perto demais” pensou.
Ele a soltou devagar, e ela continuava olhando com uma expressão agora de medo e admiração.
_Eu...Eu nunca havia visto magia. – Ela disse – É incrível! – E sorriu abertamente, saindo dos braços dele e o fitando.
_É, é bem legal. – Carlinhos disse ainda meio atordoado pela sensação de tê-la em seus braços.
_E o que mais você pode fazer? – Perguntou Claire, voltando para a beirada do rio e juntando uma peça de roupa para começar a lavar.
_Bom, várias coisas... Como lavar roupa! – Exclamou ele com uma expressão divertida, e depois de ver a expressão incrédula no rosto dela, começou a rir com gosto.
_Você? Sabe lavar roupas? – Perguntou ela levantando-se e pondo as mãos na cintura.
_Bem, com a varinha sim, mas com as mãos não. Mas minha mãe e minha irmã sabem fazer melhor, eu e meus irmãos não usamos muito esses feitiços. – Ele disse, depois de se recompor – Se você quiser, posso te ajudar com essas roupas, ainda mais por que sei que há muitas minhas e dos meus irmãos aí. – Disse, apontando com a varinha para a pilha. – Posso?
_Se pode? – Ela disse, sorridente – Com certeza! Eu adoraria, minha mãe está cheia de trabalho no castelo, e ela vai ficar muito feliz com a minha ajuda.
Tendo a resposta positiva, ele lançou o feitiço de limpeza e as roupas começaram a se lavar sozinhas. Os sabões saíram do balde de madeira e voaram ate as peças que se molhavam no rio, esfregavam, e enxaguavam, se torciam, e depois entravam no balde.
Claire olhava tudo aquilo impressionada, acompanhava cada movimento que as peças faziam sozinhas e olhava de vez em quando para Carlos, que a observava extasiado com a beleza e a inocência dela ao observar pela primeira vez uma magia.
Ele olhou para o balde, que já estava quase virando de tão cheio, e com mais um movimento da varinha ele fez as roupas secarem e se dobrarem em Cima das pedras secas na beirada do rio.
Ela bateu palmas, como se tivesse acabado de observar um espetáculo. Foi até as roupas que já estavam secas e dobradas sobre as pedras, pegou um dos lençóis e pôs a colocar as roupas no centro dele, para no fim fechá-lo em uma trouxa.
_Obrigada! – Ela agradeceu, indo até ele – Muito obrigada. E como isso é lindo, e incrível – Ela dizia, fazendo movimentos amplos com as mãos. – É incrível! AH! Eu adoraria ser uma bruxa também, fazer essas magias, é realmente incrível, Carlos.
Ele sorriu para ela, e ficou pensando em como ela era linda. Viu ela chegar mais perto dele ainda, falando e falando, mas ele nem prestava atenção, apenas olhava para ela e sorria.
Nunca ficou assim por causa de uma garota, sempre fora tão “galanteador” e agora estava ali, abobado, apenas pela presença dela. Como era linda.
_Então...Como eu ia dizendo, agora vocês vão para Avalon e não vamos mais nos ver. – Ele parou seus pensamentos e a fitou.
_Porque? Perguntou, preocupado - Por que você acha que não vamos mais nos ver?
_Bom, vocês irão para Avalon, um reino lindo, e cheio de gente mágica, iguais a vocês e...Bom, não vão querer voltar para Gondor. – Ela parecia triste, mas por quê?
Ele sorriu e chegou ainda mais perto dela, ficando frente a frente e assim podendo novamente se deliciar com o perfume floral.
_Talvez tenhamos motivos para voltar. – Disse, simplesmente.
Ela se afastou de uma maneira inesperada. Ainda de costas para ele, perguntou se carregaria as roupas, agora limpas e secas, para ela. Ele foi ate a trouxa de roupas e a segurou fortemente nos braços, seguindo Claire de volta ao castelo. Percebeu que ela havia ficado um pouco seria com o que havia dito e perguntou-se se havia feito ou dito algo errado.
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Hermione caminhava apressada pelo castelo. Precisava encontrar Gina para juntas, irem à Madame Malkin fazer a última prova de seus vestidos para o baile, tudo precisava ser perfeito nessa noite.
Havia procurado a amiga, no seu quarto, nas cozinhas, biblioteca, no jardim e nos estábulos, onde viu que os cavalos ainda estavam lá, por isso Gina deveria estar dentro do castelo. Mas onde? Ela se perguntava. Não via a amiga desde a hora do almoço, e pensando bem não viu mais ninguém desde àquela hora, pois ficara horas na biblioteca lendo, ate se lembrar que precisava ir a vila antes do anoitecer.
Corria rapidamente e nem ao menos viu uma figura se aproximando dela, também correndo sem ver por onde ia. PAFT! As duas se chocaram e caíram no chão de pedra. Hermione tirou o emaranhado de cabelos da frente de seus olhos, e pode ver Gina, que balançava a cabeça um pouco atordoada com a queda.
Gina levantou os olhos e fitou Hermione que a encarava com uma expressão divertida. Ambas estavam vermelhas e ofegantes, pois estavam correndo. Perguntou-se por que Hermione estava correndo, mas não conseguiu perguntar isso antes dela.
_Onde você estava? Por que estava correndo assim, sem ver por onde andava? – Perguntou Hermione, levantando-se e arrumando o vestido azul de passeio.
_Eu...Eu...- Gaguejou Gina, tentando encontrar a resposta certa para dar a Hermione, enquanto se levantava do chão.
_É, você. – Hermione parecia irritada. – Eu te procurei pelo castelo todo, estava até correndo. Você nem imagina como fiquei preocupada, te procurei até nos estábulos – Ela não percebeu, mas Gina ficou mais vermelha ainda naquele momento – E não encontrei você, os cavalos ainda estavam ali. Ginevra! Precisamos ir para vila provar nossos vestidos, a festa será em dois dias. – Gina constatou, Hermione estava irritada, e seria bom ela dar uma boa desculpa.
_Eu...Mione...Desculpe-me...Eu esqueci...Perdi a hora...Eu fui...Eu estava...
_Ela estava comigo, Mione. – Disse Harry logo atrás de Gina – Levei-a para ir comigo visitar os Edwards, eles querem vendar algumas terras e me interessei por isso. – Ele falava calmamente, fitando a irmã com uma expressão divertida no rosto.
_E vocês não poderiam ter avisado? – Perguntou Hermione, pondo as mãos na cintura e fitando irritada Harry. – E por que você levou a Gina? Ela não tem nada a ver com os negócios do reino. – Harry engoliu seco, sabia que não seria fácil enganar Hermione. – Por que você não levou o Draco?
_Malfoy? – Ele perguntou.
-E você conhece outro? – Ela parecia mais irritada. Mas por que? Hermione não era assim.
_Aconteceu alguma coisa Hermione? – Ela abaixou a cabeça e respirou fundo.
_Aconteceu. – Ela disse. – Recebi uma carta da Princesa Elizabeth do reino da Galiza – virando-se para Gina ela disse – É um outro reino bruxo, mas fora das terras médias – Voltou-se novamente para Harry – Ela disse várias coisas, perguntou como eu estava se já havia me casado, essas perguntas que princesinhas chatas fazem. Daí ela disse que contratou um costureiro de Tachibam para fazer o vestido dela, para vir ao baile, e você sabe – Ela estava de frente ao irmão, agora apontando o dedo indicador no peito dele - Que os costureiros de Tachibam são os melhores, e eles têm tecidos fantásticos, e ela insinuou que meus vestidos são sempre feios e mal cortados. Urgh! – Ela soltou uma exclamação de raiva. – Entende agora? Eu preciso ir urgente até a Madame Malkin, olhar meu vestido...E...
_Mione – Disse Harry a abraçando – Você está sempre linda em nossos bailes, não se preocupe. Elizabeth, como você disse, é uma dessas princesinhas chatas que só pensam em jóias e roupas, você é muito melhor que ela. E muito mais bonita. – Ela sorriu para ele, e beijou sua face com carinho.
_Você é o melhor irmão do mundo, Harry.
_Eu sei. – Ele disse, rindo. – Agora, se vocês quiserem ir, vão logo, antes que anoiteça e Madame Malkin se recolha.
_Vamos Gi? – Ela perguntou, já se virando de costas para Harry e seguindo em direção a saída.
_Claro! – Concordou ela rapidamente seguindo Hermione, não antes de lançar um olhar divertido a Harry e uma piscadela, sendo retribuída por ele que lhe mandou um beijo no ar.
Depois que viu as duas sumirem pelo corredor, ele guiou-se até a biblioteca, onde imaginou poder encontrar Draco Malfoy.
Desde que Harry havia chego de Éravem, a mais de um mês atrás, Draco ainda não havia falado com ele, nada além de um bom dia, ou boa noite, e Harry sentiu que ele o estava evitando. Por isso estava procurando seu comandante, queria saber o que estava acontecendo ou o que acontecera.
Ele chegou em frente à porta e abriu apenas uma fresta. Espiou para dentro e encontrou Draco, sentado confortavelmente em um das poltronas, lendo, o que mais chamou a atenção de Harry. Draco não gostava de ler.
_Livro interresante? – Perguntou, entrando na sala.
Draco quase deu um pulo no sofá. Estava tão concentrado na leitura que se assustou ao escutar Harry.
_Sim. – Respondeu após de recompor. – Hermione disse que eu precisava ler esse, então decidi fazê-lo.
Harry sorriu.
_Eu queria falar com você. Pode ser agora? – Harry sentou em uma poltrona de frente para Draco, e o encarou. Estava claro que a pergunta era retórica, e que não aceitaria não como resposta. Afinal, ele era o Rei, e não se diz não a um Rei.
_Claro.
_Por que você tem me evitado? – Ele preferiu ser direto, conhecia Draco há anos, e sabia que essa seria a melhor estratégia para tirar algo do loiro. – Desde que voltamos de Éravem, você tem me evitado. Não fala comigo mais do que o necessário, e ainda não me reportou como foi sua visita a Éravem, sobre sua conversa com Voldemort.
Draco baixou a cabeça, não conseguia olhar nos olhos de Harry. Ele estava certo, estava evitando o amigo há tempos, pois estava com medo de lhe dizer o que Voldemort lhe dissera. Que o Rei de Éravem afirmou que gostaria que se unisse a ele, que Draco trairia Harry e Avalon.
_Então, você não tem nada para me falar? – Perguntou Harry brandamente – Eu sei que sua conversa com Voldemort não surtiu o efeito que desejávamos, por isso eu mesmo fui ate lá. – Draco levantou a cabeça e encarou Harry – Ele é bem firme em suas idéias, sabe? Acredita que os bruxos irão dominar essas terras, quer dizimar os trouxas e os mestiços, imagino se ele também pretende lutar contra os elfos. O que você acha?
_Eu não sei majestade. – Disse em uma voz fraca.
_O que te preocupa Draco?
Draco olhou fundo nos olhos de Harry, seu amigo. Ele confiaria sua vida nas mãos dele, e daria a sua pela vida de Harry. Podia confiar nele.
_Voldemort me disse que pretende montar um grandioso exercito, com Orcs e criaturas das trevas...
_Bom, acho que todos estamos vendo isso, não? Soube que os gigantes estão descendo as montanhas.
_Gigantes? Ele é maluco? – Exclamou Draco, levantando-se de sua poltrona. – Harry, você confia em mim?- Perguntou de costas para o amigo.
_Claro que confio Draco. Você é meu comandante, treina e comanda o meu exército, meus homens, seus homens. Confio minha vida e a vida de Hermione em suas mãos. – Ele levantou e depositou sua mão no ombro do outro – Você é como um irmão pra mim Draco, crescemos juntos. Acho que você viveu mais aqui no castelo do que na sua própria casa.
Draco virou-se e encarou Harry novamente. Seu olhar parecia perdido, desolado.
_Meus pais, Harry. Minha tia...Todos eles...Foram para Éravem e se juntaram a Voldemort.
Harry o olhou chocado. Os Malfoys, se juntarem a Voldemort? Contra Avalon?
_Impossível Draco, impossível! – Ele quase gritou – Sua família é uma das mais antigas deste reino, sempre ajudando. Eles não fariam isso. E se fizessem... Por que?
_Meus pais, Harry, sempre foram contra os princípios de Avalon, sobre a igualdade – ele falava aquilo como se estivesse cuspindo um veneno – Eles acham que bruxos são melhores que trouxas e que não devemos nos misturar com eles.
Harry escutou tudo aquilo chocado, ma logo sua expressão se amenizou, ele apertou o ombro de Draco em um sinal de apoio.
_Eu confio em você Draco, e sei que não pensa como eles. É realmente uma pena sua família seguir para Éravem. E você sabe, precisaremos seguir a lei, Éravem está prestes a declarar guerra contra toda as terras médias, então seus pais são traidores, teremos que proibir a entrada deles aqui.
_Eu sei. Há outra coisa que eu gostaria de lhe dizer.
_Então fale.
_Voldemort me disse que precisaria de um bom comandante para seu exército, e disse que me queria. – Harry não pareceu surpreso com a declaração do amigo.
_E o que você respondeu a ele?
_Que eu nunca me aliaria a ele, eu sou fiel a você e a Avalon.
Harry sorriu, seguindo em direção à porta.
_Era o que eu esperava que você respondesse, Draco. – Disse ele, saindo da sala.
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A carruagem já estava pronta, com os quatro malões a postos. O cocheiro já estava sentado em seu banquinho, segurando firmemente as rédeas dos quatro cavalos que levariam a carruagem ate Avalon.
Uma comitiva composta pelo Senhor Tumnus (grande amigo e conselheiro dos reis), dois centauros e dois leopardos seguiriam a carruagem fazendo a proteção dos reis e rainhas de Nárnia.
Acontecimentos estranhos estavam sendo percebidos naquelas terras, mas nunca conseguiram descobrir ao certo onde e quem os estava fazendo. Árvores que sumiram, e buracos que se criaram, do nada.
Por isso desta vez os quatro reis teriam uma comitiva para protegê-los.
Naquele momento, Pedro e Edmundo já estavam sentados confortavelmente sobre as almofadas da carruagem, Luci estava ali com eles momentos antes de voltar a Cair Parável para buscar Suzana que havia esquecido algo, o qual ninguém conseguiu compreender e saiu correndo escada acima.
Lucia descia as escadas segurando a barra do vestido, o qual ela não queria vestir, mas por insistência de Suzana, dizendo que uma rainha deveria se vestir como tal, ela o vestiu. Suzana vinha logo atrás. Vestia um belo vestido azul com rendas brancas, segurava firmemente nos braços um grosso livro de capa de couro preto.
_Que livro é esse? – Perguntou Lucia virando-se para Suzana.
_A historia de Nárnia – Respondeu Suzana calmamente, sempre olhando para os degraus onde pisava. – Vou levá-lo para Hermione.
_Hermione? Mas você não gosta dela! – Exclamou – Ela é tão querida, nunca entendi o por que...
_Eu não gosto dela, por que ela não gosta de mim. Mas como eu gosto do Harry, vou levar um agrado para a irmãzinha dele.
Sem saber como retrucar, Lucia seguiu até a carruagem se se sentou ao lado de Suzana. Olhou para Edmundo que lhe lançou uma piscadela e um olhar divertido, ela riu, e virou-se para observar a paisagem durante a longa viajem ate Avalon.
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A carruagem já estava a postos esperando a rainha, os cavalos descansavam próximos à árvore branca. Lady Arwen descia as escadas graciosamente, sendo acompanhado por Aragorn. Esperando por eles estavam os sete Weasleys. Todos já montados, cada um em seu próprio cavalo. Aragorn guiou Arwen até a carruagem, onde ela sentou-se confortavelmente. Por mais que não fosse uma mulher “frágil”, a viajem ate Avalon era longa e cansativa, por isso ela iria de carruagem.
O cocheiro sacudiu as rédeas e os cavalos seguiram para o portão, sendo seguidos pelos guardas que os acompanhariam e pelos weasleys.
Dando uma última olhada para trás, Carlinhos viu Claire acenando. Ele sorriu para ela e parou o cavalo com um puxão nas rédeas. Os outros não viram ele descer do cavalo e correr ate a jovem, Ele a abraçou e rodou-a no ar.
_Você me espera? – Ele pediu – Espera por mim, até eu voltar?
Ela sorriu.
_Você vai voltar?
_Sim, eu volto.
_Você promete?
_Sim Claire, eu prometo, eu volto para você.
Ela sorriu e segurou o rosto forte do rapaz, e com suas mãos, puxou-o e o beijou de leve nos lábios, podendo ouvir as exclamações incrédulas das pessoas que assistiam a cena. Ele a beijou também, e sentiu uma felicidade imensa invadir todo o seu ser, apertou mais ela em seus braços.
_Eu preciso ir – Ele disse soltando-a devagar, até somente ficar segurando a mão dela. Ela sorriu e olhou em direção ao portão, onde Fred e Jorge gritavam brincadeiras para o irmão, que nem ao menos escutava. – Eu volto...- Ele largou a mão dela e seguiu ate seu cavalo, o montou, e cavalgou ate os outros, rumo a Avalon.
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Gina saiu de seu quarto e entrou direto no quarto de Hermione. A princesa estava sentada em sua penteadeira, e mexia seu cabelo de um lado para o outro, vezes o penteava, parecia estar vendo como ele ficaria melhor.
_Você sabe algum feitiço para penteados? – Perguntou sem olhar para Gina.
_Não, vim aqui agora para te perguntar isso. – Ela ficou atrás da amiga se olhando também no espelho. – Seu vestido ficou lindo. Hermione sorriu. Ela vestia um belo vestido azul bebê, as mangas três quartos tinham as bainhas revestidas de renda branca, assim como a da saia do vestido, e do decote. Os pés ainda descalços balançavam nervosamente em baixo da penteadeira. Ela mordia o lábio a cada nova tentativa de penteado, fazendo Gina rir.
_Vamos Mione, você deve saber algum. Você lê tantos livros. – Disse, jogando-se na cama de dossel.
_Leio livros úteis.
_É, nesse momento seriam bem úteis livros com feitiços para penteados, não acha? – Falou Gina, sem ligar por estar usando de sarcasmo com a amiga.
Hermione virou-se, incrédula.
_Você não entende. – Disse levantando-se. – É que você nunca foi a um baile real. Eu vou a eles desde bebê. Minha mãe fazia cada penteado, sempre estava tão bem arrumada... – Ela tinha um olhar sonhador, ao se lembrar da mãe. – Tenho medo Gi, de não representar bem Avalon. Você verá, com certeza Suzana virá em um belo vestido, e ela tem um cabelo incrível. Claro, virá linda, só para impressionar o Harry...
_Impressionar Harry? Por que? – Perguntou Gina séria.
Hermione sentou-se ao lado de Gina e falou olhando para a outra.
_Não conte para ninguém que lhe contei. Harry se casara com Suzana. Ele prometeu isso a Pedro, o rei de Nárnia e irmão de Suzana, só para eu não ter que me casar com Pedro. Harry é um irmão incrível.
_Não mi, ele não vai se casar com a Suzana. - Falou a ruiva tristemente.
_Como você tem certeza disso? Quando um rei dá a sua palavra, ele tem que cumprir. -Hermione estava triste, não queria que Harry se casasse com Suzana, por sua culpa.
Gina se levantou, e tinha uma expressão irritada no rosto quando falou com Hermione, antes de sair e bater a porta com força.
_Ele não me enganaria desse jeito.
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Ela deu dois passos até chegar à porta de Harry, e bateu várias vezes com força na porta, até ele atender.
_O que foi Mione? – Ele disse antes de perceber que era Gina quem lhe chamava.- Gi?
Ela o fitou, com uma expressão dura no rosto. Quando deu por si, estava ali em frente a Harry que segurava uma toalha branca e felpuda nas mãos, sem camisa, apenas com a calça que provavelmente usaria no baile e os pés descalços.
Ela se recompôs e falou.
_Preciso falar com você. Posso entrar?
_Claro! –Ele respondeu, preocupado. Ela entrou e ele fechou a porta. Ele a fitou com um pouco de insegurança e perguntou – Então?
_Por que você fez isso, Harry?
_Isso o quê?
_Por que você me enganou, me iludiu...
_Gi, eu não estou entendendo.
_VOCE ESTÁ PROMETIDO, DROGA! VOCE MESMO FEZ O TAL ACORDO! – Ela gritou furiosa.
_Gi, quem te disse isso? Eu não fiz acordo nenhum.
_Mione. Ela disse que você vai se casar com... Droga! Com a rainha de Nárnia!
_Suzana?
_É, essa daí. – Ela virou-se de costas para ele.
_Gi, eu não vou me casar com Suzana. – Ele disse indo até ela e segurando-a nos ombros. – Mione deve ter ouvido isso por Draco, outro mal informado. Eu não fiz acordo algum com Nárnia, apenas disse a Pedro que se ele insistisse muito em fazer uma aliança com Avalon através de casamento eu mesmo me casaria, e não Hermione.
Ela virou.
_Então por que Mione disse que você iria se casar com ela? – Ela disse, com lágrimas nos olhos, o que fez o coração dele apertar.
_Como eu disse, ela deve ter ouvido por Draco. Ele acha que o que eu disse é o suficiente para fechar o acordo, mas eu discordo.
_Você não vai ser casar com ela?
_Não, meu amor – Ele disse segurando o rosto dela entre suas mãos – Eu sou só seu Gi, só seu, não vou me casar com ninguém que não seja você, minha rainha.
Ela sorriu e o abraçou forte, descansando sua cabeça no peito nu do rapaz, e como se lembrasse de algo repentinamente ela o soltou com violência.
_Harry! Olha isso! - Ela disse, exasperada – Eu estou no seu quarto! E você sem...Sem... Roupas! Merlin se minha mãe vê isso, você é um homem morto.
E dizendo isso saiu do quarto, deixando um Harry incrédulo, mas sorridente.
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Chegaram na vila de Barbacena pouco antes do anoitecer. Hospedaram-se na residência do Sr. Thomas, um Conde de Barbacena. Ele era muito amigo dos reis de Gondor e por isso ficou muito satisfeito por dar-lhes abrigo ate a hora do baile, onde todos poderiam se arrumar e descansar para a festa.
Quando enfim a noite chegou, todos estavam arrumados e descansados, e seguiram para o castelo em carruagens.
Quando chegaram ao salão do castelo, onde estava acontecendo o baile, se surpreenderam, pois o encontram cheio. Estava todo enfeitado com fitas, e uma grande mesa cheia de comida era rodeada por vários convidados, e as pequenas mesas de quatro lugares próximas à mesa principal também começavam a ser ocupadas, o centro do salão estava cheio de pessoas que dançavam ao som de um valsa lenta.
_Harry e Hermione ainda não entraram. – Disse Arwen olhando pelo salão. – Acho que a mesa deles será aquela próxima aos tronos – Disse, indicando uma mesa maior que as outras, com quatro lugares.
_Vamos então nos sentar ali perto – disse Aragorn – Gostaria de ficar perto deles, para conversarmos.
Todos seguiram ate as mesas, e se sentaram. Arwen, Aragorn Arthur e Percy em uma mesa, e em outra os gêmeos, Guilherme, Carlinhos e Ronald, que puxou uma cadeira para si, assim todos ficariam juntos.
_O salão é muito bonito – comentou Ronald.
_Você precisa conhecer os jardins, são soberbos, Ronald. – Disse Arwen, que estava sentada logo atrás dele.- Talvez você queira dar um passeio ate lá, com a lua que está hoje no céu ele deve estar bem iluminado.
Ele ficou sentado de lado em sua cadeira, assim podia olhar nos olhos dela. Parecia que ela estava mais lhe dando um conselho do que uma sugestão. Sorriu. Ele iria então seguir o que ela dizia.
_Acho que vou aproveitar que nem todos chegaram e irei ao jardim como me disse. Por onde fica? – Ela lhe sorriu e apontou para um das portas de saída.
_Por ali. Encontrarás facilmente.
Então Rony seguiu salão afora, rumo ao jardim.
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Ela estava nervosa, como em todas as noites de baile, então decidiu que antes de sua entrada no salão, junto com Malfoy, ela iria ate o jardim de sua mãe, para se acalmar. Lá ela se sentia junto dela e de seu pai.
Ficou sentada no banco de madeira, observando o lírio, a lua cheia que brilhava no céu iluminava o jardim magicamente. Ela fechou os olhos e respirou fundo, sentindo o perfume de rosas que se espalhava naquela noite. O silêncio era prazeroso, mesmo que não completo, pois havia um baile acontecendo, então a musica podia ser ouvida mesmo que distante.
Um barulho de passos sobre as pedrinhas que cobriam o chão do jardim a despertou de seu momento de paz. Ela virou o rosto para contemplar a figura de um homem coberto pelas sombras. Ele continuou guiando-se até ela, e a luz da lua banhou o corpo do recém chegado revelando um jovem rapaz, de cabelos vermelhos, rosto bonito e forte. Ele parecia um pouco constrangido por ter encontrado ela por ali. Ela lhe sorriu em cumprimento.
_Olá – Ela disse – Noite bonita, não?
_É. – Ele respondeu, simplesmente.
_Eu adoro esse jardim, não é bonito? Principalmente com essa luz que vem da lua. – Ela disse tentando manter uma conversa.
_Sim, é muito bonito. – Ele disse já perto dela – Posso me sentar?
_Claro! – Respondeu ela, ajeitando seu vestido que quase cobria toda a extensão do pequeno banco. – Você vem de onde? Não creio que lhe conheça.
_É a primeira vez que venho a Avalon, senhorita...
_Hermione. – Ela respondeu.
_Lady Hermione, é a primeira vez que venho a Avalon, venho junto com a comitiva de Gondor.
_Lady Arwen já chegou? – Perguntou ela excitada.
_Sim, senhorita. – Ela achou estranho, percebeu que o rapaz não a havia reconhecido como princesa daquelas terras.
_Você veio para o torneio que será disputado amanhã? – Ela perguntou, curiosa. Era um rapaz muito bonito, agora ela podia vê-lo de perto e o observar tranqüila, já que ele fitava o jardim à frente e não ela.
_Acho que não. Vim apenas acompanhando a comitiva, não acho interessante participar de um torneio para ganhar um beijo.
_Mas é o beijo de uma princesa. – Ela insistiu.
_Que deve ser muito chata e feia. – Ele deixou sair. – Me desculpe – ele disse - Acho que fui indelicado.
_Não, tudo bem. – Ela respondeu, triste – Você já viu a princesa de Avalon?
_Não. – Ele respondeu. – Nunca conheci nenhuma princesa, senhorita.
_Não sabe nem ao menos o nome dela?
_Eu ouvi Lady Arwen falar, mas não me lembro.
_Compreendo - Ela disse, se levantando. – Só gostaria que você soubesse, que ela não gosta desses torneios e muito menos de distribuir beijos como premio, mas isso é uma tradição de Avalon desde os tempos de Uther, então ela precisa fazer. – Ela disse decidida, fazendo-o olhar para ela – E ela não é nenhuma princesa metida. Quanto a ser feia, você devera decidir por si mesmo.
Ele levantou-se também, ficando de frente para ela.
_Me desculpe, senhorita, se lhe ofendi. Foi apenas um comentário.
Ela não teve tempo de responder, pois mais alguém chegou no jardim naquele momento, era Collin, um dos cavaleiros da guarda de Avalon.
_Minha senhora, que bom que a encontrei. Está na hora de sua entrada com o comandante Malfoy, ele acha que a senhora fugiu dele.- Collin foi até eles e cumprimentou Ronald com um aceno da cabeça e Hermione com uma reverencia. – Vamos, princesa?
_Princesa? – Perguntou Ronald, sem entender.
_Sim, senhor. E creio que você deveria de curvar. Esta é Hermione Potter, princesa de Avalon, irmã do rei.
Ronald ficou sem saber o que dizer. Havia dito àquela jovem o que pensava da princesa, e ela era a princesa.Que merlin o protegesse.
_Tudo bem, Collin. Por favor, nada de reverencias, Senhor...
_Weasley. – Ronald respondeu.
_Weasley? – Ela perguntou, exasperada.
_Sim senho...Majestade...
_Irmão da Gina?
_Sim, Gina é minha irmã mais nova e a única...
_ Menina da família. –Ela completou.
_Sim, você a conhece?
_Collin, avise o comandante que já estarei indo, preciso terminar aqui com o Senhor Weasley.
_Sim majestade. – O jovem respondeu e se retirou do jardim.
_Você conhece a minha irmã? Sabe como ela está? – Ele perguntou, segurando a mão de Hermione.
_Sim, senhor Weasley...
_Rony. Chame-me de Rony, por favor.
_Rony, Gina esta aqui no castelo, morando conosco. Ela e sua mãe.
_Minha mãe também esta aqui? – Ele tinha um sorrio enorme e alegre no rosto – Minha mãe e minha irmã? Elas estão bem?
_Sim, elas estão muito bem...Rony? Você deve ser o Ronald?
_Isso, Gina falava de mim?
_Sim, ela disse que você é o irmão preferido dela. – Ela olhou nos olhos dele e mesmo com a luz fraca pode ver o quanto eram lindos, tão azuis.
Ele abaixou a cabeça de repente.
_Me desculpe. – Ele disse – por lhe ofender.
_Tudo bem Ronald, você jamais havia me visto antes.
_Se me permite dizer princesa, você é muito bonita. Ouso até dizer que a mais bela que já pude ver, e seus olhos, são incríveis.
Ela sorriu tímida, e sentiu as suas bochechas esquentarem.
_Meus olhos? Eles são comuns.-Ela disse virando o rosto de lado.
_Não, são lindos. – Ele insistiu. – Seu olhar é muito bonito.
Ela sorriu novamente e o encarou. Fitou o rosto dele, e algo dele a fazia lembrar de Morgana. Sim Morgana, a madrinha de seu irmão e rainha das fadas, mas o quê?
_Vou encontrar Gina no baile? – Ele perguntou, tirando ela de seus pensamentos.
_Sim, e terás uma grande surpresa.
_Qual?
_A companhia dela. Mas na vou dizer quem será.
Ele riu.
_Me desculpe novamente princesa, e duplamente, pois me enganei em dobro com você. Alem de linda, você é muito legal, diferente da princesa metida que imaginei.
Ela sorriu também.
_Tudo bem. Acontece.
_Não, eu sou um otário mesmo.- Disse ele virando-se de costas para ela.
Ela sorriu. “Você na verdade é um amor Ronald” ela pensou. Mas não ousaria falar aquilo.
_Está tudo bem mesmo. Pelo menos você se desculpou e falou aquilo para mim, não pelas minhas costas como normalmente dizem. Ela caminhou até ficar em frente a ele. – Tenho que ir, foi um prazer conhecê-lo.
_O prazer foi meu, majestade.
_Pode me chamar de Hermione, quando estivermos entre amigos – Ela disse, dando uma piscadela e saindo. Parou e virou-se para ele já no portal – A propósito... Você vai participar do torneio amanhã?
Ela sabia que já havia perguntado aquilo, mas quem sabe ele não mudara de opinião?
_Para ganhar um beijo de uma princesa tão bela e doce como você? – Ela sorriu e concordou com um aceno – Com certeza!
Ela sorriu e saiu em direção ao salão. Já estava atrasada para sua grande entrada.
N.A.: Oi galerinha!!! Tudo beleza? Gente, eu sei que demorei to demorando sempre agora neh, e sei que todo mundo achava que nesse cão ia ter baile, musica e H/G – H/R – Suzana, Pedro... E, bom teve hhe, mas não como vcs queriam, ano escrevi o baile por que eu ia demorar mais um monte, então deixei só começo hehe, espero que tenham gostado da Claire, ela é muito especial, fiz ela pensando em uma moça muito fofa que eu conheci aqui na Floreios, quem? Paty!!!! Essa é você!!!! (Paty Black). Espero que ninguém queira matar a Suzana (ela não é obrigada a gostar de mione)...E o ataque da gina? Ficou legal? Cena H/R? Mérlin, comentem hemm, muito, muito!!! Vou tentar escrever o baile rapidinho e postar ASAP (as soon as possible). Cláudio, beta, amigo, amado do coração, obrigada pela força, pela ajuda, por tudo!!! Beijão pro cê
Ginny_Potter: Obrigada por comentar e votar nos cavaleiros que vc gostaria que a mione escolhesse – posso dizer que as escolhas dele são bem parecidas com as suas heheh.
dk-tom: Oie!!! Tadinho do Percy, quanta maldade heheh....Os gêmeos contra o Ron? Tem certeza? E se um deles ganharem e a mione fica apaixonada? Mérlin acabaria com o rumo da minha historia hehehehe!!!
Pandora Potter: Obrigada por comentar! Sobre o harry confiar no Draco, sempre tive pena do Draco nos livros, principalmente nos dois últimos, e como la ele “melhorou” eu acho que ele merece um historia no lado certo, mas ainda tem muita coisa pra acontecer...Sobre a sua escalação – Só acho estranho vc juntar o Edmundo com o Pedro, briga entre irmãos? Espero que tenha curtido esse cap. Beijão e continue comentando!!
Prika Potter: Obrigada por comentar!!! (amei o final da sua fic hehe). Beijão!!!
*Lari Forrester Black* : Sinto muito decepcioná-la, mas sem baile, sem lutas (ai Mérlin) Eu não queria demorar mais ainda a postar o cap, por isso ficou assim so um gostinho do baile, mas no próximo eu escreve ele todinho, prometo que juro!!! Obrigada por comentar! Beijão. PS. Quando o prêmio for um beijo do Harry pode deixar que vc participa...
Bruna Potter: Obrigada por comentar!! E então o que achou do encontro Rony e Mione? Prometo que eles ainda vão se ver pelo baile (rony bateu a cara na parede heheheh)...Obrigada por mandar sua escalação para o torneio hehe, não acha que daria briga entre o Fred e o rony? Veremos ehehe, beijão!!!
Lune: Amiga desnaturada você é, isso sim!!! Olha quanta gente vem aqui e lê a minha fic!!! E você Srta. Di lua, não lê, não comenta, e lê só o primeiro capitulo... Desnaturada olha hemm menina, nada mais de Roller aos sábados se não ler todinho e comentar direito...
Mari lPotter: (Tonks esfregas as mãos e da uma risada maléfica) Eu não sou má!! Esse trechinho foi só pra vcs lembrarem de mim heheheh;;; Espero que vc tenha curtido todo o cap hhe...Obrigada por comentar! Sobre o cavaleiro misterioso, bom ele é o Cara!
Fred Weasley: O Hagrid? Tem certeza? O Harry? Mas o harry? (tava pensando aqui, o harry?) Ok. Estou com pena do Percy, tonel de bosta? Vou pensar sobre. Obrigada por comentar Beijão!
Bruna Britti: Obrigada por comentar!!! Quero saber sua escalação hemm!!!
Lezard Valeth: Outro amigo desnaturado que eu tenho...wow Mérlin!!! Obrigada por criar a comunidade, por mais que ninguém entre ..beijão NERD!!!
Fl4v1nh4: Sabe outro personagem (alem do Percy) que estou com pena é da Suzana! Tadinha! Gente, ela não é má...ela só é...é...é...sei lá heheh, mas veremos, tomara que ela não apronte nada...beijão, e obrigada por comentar. (interessante sua escalação... Collin? Por quê?)
Renata Di-lua Lovegood: Ishi Rê, como assim só 5, tais doida é, queres que eu me mate a escrever lutas hehe, vai ser 5 por que será mais fácil, hehe...O Goyle (sabe so coloquei o nome dele ali pra volume, nunca imaginei que alguém votaria nele hehehe)...O draco vencer o torneio? Obrigada por comentar e vê se para de fazer maldade pro Harry na sua fic hemm, tadinho!! Você é má, má muito má hehehe...beijão, espero que tenha gostado no CAP15...
Mari =D : Marii!!! Flor!!! E ai? Gostou do cap? Bom vc já quase leu ele todinho neh, minininha curiosa você hemm...aix, e como eu ano resisto a um pedido tão insistente, te mandei quase tudo!!! Hehe, obriga por comentar, fico muito, muito feliz de vc estar curtindo minha fic (Segredinho, eu adoro escrever ela, e fico muito empolgada com os comentários, me da mais vontade de escrever). Obrigada de novo! Beijão!!!
Thiago J. Potte: Severus? Aix, aix, cada idéia, mas não, não é! O cavaleiro misterioso é um cara legal, lindo, fofo, que eu amo de paixão hehe, e disse pra ele que ia dar um jeito de escrever ele na minha fic, daí como já coloquei o nome dele por ela, decidi dar um novo nome para ele...hehe...suspense. Gostei da sua escalação hehe - Obrigada por comentar, beijão.
Mariana: Goyle???? Obrigada por comentar!!!
david santos fernandes: Obrigada por comentar, e estou trabalhando na melhoria do português...hehe...espero que tenha gostado do CAP!!Há, não sei sobre o numero de caps, mas tem muita coisa ainda pra acontecer!!!
Amanda dos Santos Luca: Obrigada por comentar, fascinante é? (Ishi to me achando agora heheh). Escalação interressante... o Gui?
Yumi Morticia voldemor: Obrigada por comentar!!!
Dani Miwa: E eu simplesmente amei seu comentário!! Obrigada!!
Mione_Granger,Karonte,Brenda_Mione e Lar: Obrigada pelo comentário!! E ai, o que achou no encontro R/H? Piquininhu neh hehe, eu sei, mas ele vai se ver pelo baile...hehe
Tiago James Potter: (pensando no que falar)...Ai Mérlin, obrigada por comentar, você sempre comentou, você é um amor mesmo...Percy junto com o Rony? Bom existem coisas sobre HP que são básicas, e essa é uma delas, hehe...( se eu não fosse homem teria chorado????) Ok, deixo passar...De novo...nao leio fics HP/PO, não consigo!!! Sou tão tão H/G que não dá...até D/G eu leio, mas Harry com outra não consigo, I’m so sorry!!! A pena é que adoro suas fics...adoraria ler...mas não dá!!! (motivo por força maior). Tentarei, um dia, juro que sim, ainda mais que é sua...beijão.
Ana Fuchs: Valew pelo comentário Ana, sua fic sim é um sucesso!!!
Ana Carolina Guimaraes: Os comerciais acabaram, sei que demorei...hehe...obrigada pelo comentário...Pena que o baile teve que fica pro próximo...beijão.
Expert2001: Estavas sumido, não?? Poxa...Nem eu sei como não me perco hehhe...valew
Lola Potter: Obrigada pelo comentário, beijão!!!
E por fim mais não menos importantes....
Paty Black: Pessoal (momento eu me acho) sabem quem comentou na minha fic? A Paty Black, é pois é, ela só tem assim quatro fics mais do que perfeitas, e ainda perde tempo lendo a minha, comentando, e Mérlin, me ajudando de bom coração!!!! Flor!!! Você é um amor!!! Muito querida!! Obrigada, obrigada e mil vezes obrigada pela ajuda que me deu (com aquela ceninha especial hehe)...Espero que tenha gostado desse cap...beijão!!!!!!
Tah ai gente mais um CAP, espero que esteja a altura de todos esses comentários maravilhosos que eu recebi. Obrigada de novo.
COMUNIDADE NO ORKUT!!!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39436317
Abração bem esmagado!!!!
Tonks Butterfly.
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