O lírio e o cravo



CAP 11 - O lírio e o Cravo




Pedro caminhava de um lado para o outro na Sala do trono no cair Paravel, estava ansioso pela volta das rimas que saíram junto com alguns animais (falantes) para verificar o que esta acontecendo com o lado escuro da floresta, muito próximo ao ermo do lampião.

Haviam passado algumas horas e o sol que quando saíram esta quase a cima do castelo já estava pronto pra se esconder no oeste.

Um barulho de cascos o fez levantar a cabeça e correr para a grandiosa janela que havia na sala.

Olhou por ela e além do lago das sereias ele pode avistar dois cavalos, dois centauros e provavelmente o Sr. Tumnus. Sorriu. Elas haviam voltado em segurança.

Ele segui pelas escadas a baixo, indo em direção a grandiosa entrado do castelo, o qual é adornado a outro e prata lavrada pelos doendes e anões.

Ficou esperando pela chegada das irmãs e sua comitiva no ultimo degrau das escadas de mármore, assim que elas chegaram Lúcia, a mais nova, logo desceu de seu cavalo e foi de encontro ao irmão, dando-lhe um forte abraço.

_Demoramos? – Ela perguntou sorridente.

_Uma eternidade – brincou ele.

_Lembramos que há tempos não visitávamos o Sr. e a Sra. Castor, então fomos visita-los para um chá.

_E a busca que foram fazer? – Perguntou ele olhando nos olhos de Susana, a irmã mais velha.

O grupo se encarou, e Susana sorriu fraco para o irmão.

_Bom, quando chegamos perto do ermo nos, decidimos ir visitar o Sr. Castor. – Disse ela em um único fôlego, temendo o que o irmão iria pensar deles.

_Bom, não havia nada no ermo? Nada anormal? – Ele perguntou calmamente.

_Não. – disse Lúcia sorridente – por isso fomos visitar o Sr. Castor. O chá estava maravilhoso, e eles perguntaram por você, estão com saudades.

Ele fitou sorrindo a irmã casula.

_Também estou com saudades deles, mas acredito que não vou poder visitá-los, terei que ir a Avalon em breve.

_Avalon? – perguntou Susana interessada.

_Sim – respondeu Pedro – O Rei nos enviou um convite para participar das festividades do dia de são Pentecostes, que é um Santo trouxa. – Explicou ele para todos.

_O Harry? Convidou-nos? – Perguntou ela com um sorriso nos lábios.

_Sim. – Respondeu ele não entendendo a reação da irmã.

A garota soltou um gritinho agudo e saiu correndo escadas a cima dizendo que precisava rever seu guarda roupa, e que precisava de vestidos novos.

Lúcia olhou para o irmão, com um sorriso sapeca nos lábios.

_Acho que a Susana esta tendo um daqueles ataques, sabe? Coisas de garota.

_E você não os tem? – Perguntou ele se abaixando para ficar cara a cara com a irmã.

_Não. Eu ainda não sou uma garota. – Respondeu ela como se aquele foi à única resposta para aquela pergunta.

_E quando você vai ser uma? – Perguntou Pedro achando aquilo muito engraçado.

Ela encarou o irmão por alguns segundo e depois cochichou no ouvido dele.

_Tomara que nunca. Odeio aqueles vestidos. – Disse ela deixando o irmão para traz e subindo as escadas saltitando alegremente.


O sol mal havia saído naquela manha, e Harry já estava acordado. Haviam passado duas semanas que Harry retornara a Avalon de sua viajem a Éravem. Ele caminhava por um longo corredor que havia ao lado leste do castelo, onde o sol entrava livre. Ele estava absorto em seus pensamentos quando ouviu uma voz doce chamar seu nome logo atrás dele. Era Gina. Ela segui até ele calmamente, vestia um vestido próprio para cavalgadas, era um vestido sem mangas onde a parte de cima era branca e a saia era de um marrom escuro.

_Bom dia. – Disse ela ofegante. – Tive que correr para conseguir te alcançar, você não me ouviu chamando antes? – Perguntou ela ponde-se ao lado dele.
_Não, me desculpe. – disse ele voltando a caminhar.

_Eu estava pensando emir cavalgar, você gostaria de ir comino. – Convidou ela.

_Não. – respondeu ele secamente.

_Você esta estranho. – ela disse parando e segundando o pulso dele. – Aconteceu alguma coisa?

_Não. – respondeu ele se desvencilhando dela e continuando a caminhar.

_Aconteceu sim. – Disse ela em um tom mais serio. – Você esta diferente...comigo.
Ele virou-se e encarou ela nos olhos, percebeu que havia tristeza nos olhos dela, e não pode deixar de ficar assim também.

_Eu estou normal Gina. – disse ele, antes de se virar e voltar a caminhar.

_Há sim, com certeza – debochou ela. – Você esta me tratando diferente.

_Por que você acha isso. – perguntou sem olhar para ela.

_Por que quando nos conhecemos, você era muito mais gentil comigo, falava comigo, e cavalgava comigo. – Ela tentava acompanhar os passos dele, mas ele estava andando rápido depois para ela.

_Gina, eu sou um pessoa ocupada.

_Mas sempre teve tempo para ficar com os amigos. – Lamentou-se ela.

_Sinto muito, mas os assuntos de estado têm me ocupado todo tempo. – Continuou ele, passando a mão pelos cabelos revoltos, nervoso.
Ela parou.
_Já sei. Claro. – Disse ela batendo com a palma da mão em sua testa. Ela parou e encarou ela. – Você só agora lembrou que não faço parte da realeza, e lembrou que não pode ser amiga de uma simples aldeã, que nem casa tem ou melhor, talvez você tenha ido gentil comigo só por que tinha algo que você queria, e agora que isso esta em suas mãos, você não precisa mais de mim.
Ela já estava se virando para voltar quando sentiu ele segurar seu pulso.

_Gina...

_Não, tudo bem Harry, eu entendo...

_Não, você não entende. – Ele parou e respirou fundo. – Nem eu entendo.

Ela se virou e encarou ele.

_O que você não entende? – Perguntou ela docemente, olhando profundamente dos olhos verdes do rapaz.

Ele a encarou. Não podia dizer a ela. Não, talvez ela poderia estar sentindo o mesmo que ele, e isso só seria pior. Ele tinha obrigações. Ele ficou os Olhão castanhos dela.

_Eu, só estou preocupado, com tudo o que esta acontecendo. – mentiu. – Você estava indo cavalgar? – Perguntou ele tentando mudar o clima. – Vamos, mudei de idéia, vou com você.

Ela olhou para ele desconfiada.

_Vamos, sim. – Ela sorrio e juntos seguiram para os estábulos.

____________

O sol já brilhava forte no céu, mas Hermione nem prestava atenção para isso, lia compenetrada um grosso livro que estava apoiado em suas pernas. Estava mais uma vez no jardim de sua mão, o perfumadas inúmeras rosas chegava em suas narinas, o mesmo perfume que sentia em sua mãe.

Ela estava tão concentrada em sua leitura que não percebeu a chegada de outra pessoal, a qual sentou-se ao lado dela.

_Ainda lendo? – Perguntou ele com suas voz rouca, e espiando como sempre por cima do livro, para saber o que ela lia.

_Sim. – disse ela. - há coisa melhor? – Perguntou olhando para ele.
As Íris cinzas pasceram por toda a face delicada dela.

_Você.

Ela sorrio tímida.

_Malfoy...

_Eu já disse que você esta linda hoje? – Perguntou ele galanteador.

_Você me diz isso todos os dias, Draco, mas não me lembro de ter falado com você hoje. Até agora. – Disse ela fechando o livro e continuando a encarar ele.

_Então, me desculpa majestade, mas, você esta linda hoje. Você esta linda todos os dias. – Disse ele pegando a mãe dela e depositando um beijo.

_Obrigada Draco. – Respondeu ela, com um leve rubor na face.

_Vim lhe chamar para o almoço. – Disse ele se levantando e oferecendo a mão para ajuda-la.

_O Harry já chegou? – Perguntou ela que continuava sentada.

_Não.

_Então, vamos esperar mais um pouco. – disse ela voltado-se para o livro.

Ele voltou a se sentar ao lado dela.

_O que estas lendo?

_è um livro de feitiços da minha mãe. – respondeu ela que acariciava a capa do livro.

_Ainda daquele lista que ela lhe deu...deixe me ver...os cinqüenta livros que você deveria ler...acertei?

_Não. -Disse ela sorrindo – Eram duzentos e cinqüenta livros.

_E você já leu quantos? –Perguntou ele já adivinhando a resposta.

_Todos. – ela abaixou a cabeça encarando a capa do livro.

_Então por que estas relendo esse?

_Por que é especial...- ela abriu o livro e mostro para ele algo escrito na contra capa – Olhe...

“Para a mulher mais linda, mais amada e mais inteligente do mundo...T.P.”

_Seu pai o deu para sua mãe...


_Sim, era o livro preferido dela, e também há muitos feitiços interessantes nele.
_Eu não sou bom em feitiços. – disse ele encarando ela. – Nem com poções...acho que eu só sou bom com minha espada mesmo.

_Draco, você é bom em feitiços sim, em poções eu concordo.

_Lembra quando eu inventei de fazer uma poção do amor e lhe dar. – disse ele rindo.
Acho que nos tínhamos...oito anos...ela balançou a cabeça como se quisesse espantar alguma coisa. – Foi a pior coisa que eu já bebi na minha vida, e ainda fiquei uma semana de cama com dor de barriga.

Ambos riam.

_Por isso eu digo, sou péssimo em poções.

_Por isso que nunca mais irei beber qualquer coisa que você me ofereça. – Disse ela se levantando, e seguindo para a saída do jardim. –Vamos, estou morrendo de fome.


Gina corria colina a cima, com Harry ao seu encalço.

_isso ao vale! – gritou ele logo atrás – Você saiu na minha frente – concluiu ele se jogando no chão ao lado dela.

_Você que é devagar majestade – disse ela ficando cara a cara com ele, que estava deitado na grama.

Ele olhou para ela, ali tão perto, uma brisa morna da primavera batia nos cabelos ruivos e levava até ele um delicado perfume de rosas.

_Seu cheiro... – ele pesou alto.

Ela ergueu uma sobrancelha de uma forma questionadora sorriu.

_O que tem? –perguntou – talvez a mistura de suor, cavalos, poeira, não seja realmente agradável - disse ela rindo e se deitando ao lado dele.

Ele se virou para encarar ela.

_Não, não é – ele respirou fundo e pode sentir ainda mais o perfume. – ele é bom. – e sorriu fraco.

_O que foi? – Perguntou ela percebendo a leve mudança no rapaz. Ela se virou e o encarou.

_É só... - le virou de frente, encarava o céu. –é só... Que - ele passou as mãos nos cabelos quase os puxando. Levantou bruscamente – é impossível. - ele quase gritou a ultima frase.

Ela se sentou e ficou olhando para ele que andava de um lado para o outro, passando as mãos no cabelo.
_o que é impossível Harry? – Ela perguntou com delicadeza.

Ele se virou para ela e...

_Você! – Ela disse abrando os braços, como se a resposta fosse lógica.

Ela respirou profundamente.

_Eu...? Eu sou impossível? – Ela perguntou, achando aquilo um sarro. “O que esta acontecendo com ele?”

_Você é... - ele parecia procurar na sua mente a palavra certa – tão...tão perfeita- ele disse ficando de frente para ela.- mas não! Eu não posso... - ele voltou a andar de um lado para o outro nervoso.

_Harry, eu ainda não entendo...

la a encarou triste.

_eu estou tentando Gi, eu juro – Ela o via ficar cada vez mais nervoso.

_Harry – ela o chamou, levantou-se e seguiu até ele. – Para! – Ela segurou firme as mas dele – Se acalme – Ele encarou ela. – E não precisa... – Ela disse já quase em um sussurro – Não fale mais nada, não fale coisas que você pode se arrepender...

_Gi – ele começou, passou a mão calmamente no rosto dela. – Se eu pudesse...


Ela sorriu fraco.

_Não pode Harry... não se preocupe – ela o encarou – Vamos, acho que já esta na hora do almoço

–Ela olhou colina a baixo e avistou os cavalos que corriam livres pelos campos.

_Gi... –Ele fez com que ela o encarasse – me desculpe, eu não deveria ter me afastado de você – Ela abaixou o rosto para não encarar os olhos dele. “Por favor, Harry, não faz isso, não quero e não posso gostar de você...” – eu pensei – continuou ele - que se me afastasse de você essa... ”Coisa” – disse ele batendo no peito dele – ia passar... – ela o encarou, e viu que os olhos dele estavam marejados – dês de do momento em que segurei a sua mão naquela colina, não passa, quando você esta longe é pior e. - ele pegou a mão dela e colocou na própria face – e sentir você, aqui, perto de mim... faz eu me sentir tão...

_Chega!- Ela gritou exasperada desvencilhando se dele – Harry me desculpe mais, não! –Ela sentiu um lagrima teimosa escorrer na sua face – não dá, você sabe... A gente... - ela agora passou a mãe no cabelo imitando o gesto de nervosismo dele – A gente pode ser amigos, como agora, como sempre... Pelo menos até eu...

Ele a encarou espantado com a reação dela. Era obvio para ele agora.

_Não, deixe eu te dizer Gi... - ele caminhou até ela, e ela continuou parada, com o rosto voltado para o chão. - me deixa dizer o que eu sinto – ele pegou a mãe dela e colocou sobre o seu peito – Sente? – ele perguntou, ela apenas balançou a cabeça em concordância. – faz algum tempo que ele voltou a bater, eu achava que estava destinado a jamais encontrar alguém que me fizesse querer viver – Ela o encarou, os olhos cheios de lagrimas...

Ele continuou.

_Eu daria tudo, tudo o que tenho para você sentir por mim, o mesmo que eu sinto por você – Ele disse soltando a mão dela e virando-se para o horizonte – eu sei que não posso fazer isso...

Ela o encarou pelas costas, sem saber o que dizer o que ele estava fazendo... Se declarando? Para ela? Gina Weasley? Jamais sonharia tão alto... “Ela sorriu pelo nariz ao lembrar das palavras de Hermione semanas traz...” _Você ainda ri, queria que Madame Malkin estivesse certa, e você se casasse com ele, quem sabe ele parava de pega no meu pé... ”- Hermione – disse ela ao meio de um suspiro...” O que eu sinto por você Harry?”– mais um suspiro – “eu não sei...” – só sei que é proibido... disse ela bem baixinho só para si.

Ela seguiu até ele, mas não chegou muito perto.

_Harry... - a voz dela saiu muito baixa e rouca – e se eu sentisse? – ela perguntou. Ele se virou para ela bruscamente – o que iria acontecer?

Ele sorriu fraco...

_Eu acho que eu quebraria a promessa que fiz a Hermione...

_Que promessa?

_Prometi a ela que ela estava livre de suas obrigações como princesa... Que ela estava livre para se casar com quem ela quiser...

Ela sorriu e chegou mais perto.

_Eu jamais fiz isso – ele continuou. Chegou mais perto ainda dela, e passou sua mão pelos cabelos dela. – falar desse jeito, sempre fui... Muito fechado...

Ela sorriu e acariciou o rosto dele também.

_Você é um ótimo irmão. Hermione merece isso... Ser livre - ele levantou os olhos e encarou os dela – Você também tem suas obrigações Harry, com ela, com Avalon... Eu conheço as leis, são as leias mais antigas dessas terras... Um rei esta muito distante de uma aldeã...

_Eu sei de minhas obrigações com Avalon, mas e minhas obrigações com o meu coração?

Ela sorriu e mais lagrimas escorreram pelo seu rosto. Ele passou a mão pela face dela, secando as lagrimas...

_Nem sempre podemos ter tudo o que queremos...

_Eu não quero você – ele disse quase em um sussurro a encarando com sofreguidão – Eu preciso... - estavam perto de mais...

Gina espalmou sua mão esquerda sobre o peito dele, detendo sua aproximação.

_Não Harry, vamos, é melhor terminar isso assim – ela se desvencilhou dele e fitou o chão – antes de começar, antes de nos iludir – Ela se virou para onde os cavalos estavam, pôs o dedo médio e o indicador na boca, assobiando alto – Pelo menos assim – Ela continuou e se aproximou de Lourien – assim não sabemos ao certo – continuou em quando subia no cavalo – o que um sente pelo outro. – completou.

Ele se aproximou ela e segurou na cela do cavalo.

_Você ainda tem duvida?

Ela não respondeu. Agitou as rédeas e seguiu rumo ao castelo.



_Será que eles demoram? – Perguntou Draco, que estava sentada em frente à Hermione na mesa do Grande salão.

_Não sei, nem ao menos sei onde foram. – Ela sorriu – Talvez eles demorem. – Concluiu.

Ele a observou curioso.

_Que sorriso é esse?

_Sorriso? – Ela perguntou disfarçada.

_Sim, o que você esta pensando?

_Que talvez, aquelas duas cabeças duras, por milagre de Merlin possam estar nesse momento...
- Ela suspirou, mantendo um sorriso bobo nos lábios.

Draco balançou a cabeça resmungando “mulheres”.

_Você esta falando – ele fazia uns sinais com as mãos – que o Harry poderia estar COM a Gina?

Ela sorriu mais ainda.

_Sim!

_Não! – Ele disse.

Ela fechou a cara.

_Por quê? – perguntou.

_Por que ele é o rei de Avalon, ele não pode ficar com a Gina. – Disse ele como se ela houvesse feito uma pergunta “estúpida”.

_Claro que pode! – Ela o fitava indignada.

_Não pode Mione. – ele disse baixo e calmamente. – O Harry tem compromissos... Com outra pessoa.

Ela abriu a boca de espanto, e abriu e fechava a boa como se fosse falar algo, mas não conseguia. Pôs uma expressão dura na face.

_Não, ele não tem. – Ela disse decidida. - Nossos pais não fizeram acordos antes de morrerem...

_Ma Harry o fez. – disse ele olhando carinhosamente para ela, não esperava ver ela assim por causa de algo tão lógico quanto seus sentimentos por ela. Ela o fitava triste. – Ano passado ele iniciou uma “negociação” com Pedro.

_Pedro? – Ela respirou fundo e largou o corpo na cadeira, depois se inclinou em direção a ele. – De Nárnia?

_Sim!

_Não!

_Por quê? – ele perguntou espantado.

_A Susana?

_É.

_Urgh.

_O que foi, ela é muito bonita, e uma moça muito simp...

_Não diga simpática – ela o cortou na hora – Ela é uma chata! E não é ruiva!

Ele riu das palavras dela.

_Qual o problema dela não ser ruiva. – ele estava achando todo aquele “ataque” da garota muito engraçado, Hermione era sempre tão... Séria.

Ela o encarou agora, como se ELE a houvesse ofendido.

_Todos, os Potter’s, amam somente ruivas, é algo como uma sina... Por isso eu pensei que a Gina...

_Que a Gina seria a garota ideal para o Harry? – Perguntou ele em tom de deboche.

_É.

_Mione... - ele se levantou e contornou a mesa, sentando na cadeira ao lado da dela. – Reis não casam com aldeãs.

_Casam sim. – disse ela decidida.

_Não, não casam. – ele disse decidido.

_Draco... Você sabe a historia da minha mãe? – Ela perguntou seria.

_Não. – ele disse ficando reto na cadeira.

_Pois bem, reis se casam com aldeãs, sim. – Ela disse firmemente encarando ele. – Meu pai conheceu minha mãe em Tashbaan, os desertos depois de Nárnia. – ela respirou fundo e continuou. – Ela era uma escrava, de um Tarcaã, em Tashbaan, eles... Bruxos são escravos, como bobos da corte, entende? – Ele a fitou surpreso.– Meu pai foi junto com meu avô visitar o Tarcaã, e durante o jantar ele conheceu minha mãe, pois ela se apresentou lá, com correntes nos pés, e sem varinha... Claro que não a deixariam com varinha – ela fitava as próprias mãos – Meu pai se apaixonou por ela, ali, toda suja, machucada, e pediu para o meu avô a comprar, alegando que em Avalon todos são livres, e não poderiam deixar uma bruxa ali, em Tashbaan, sendo escravizada. – Ela olhou para ele – É contra as leis de Avalon, abandonar um igual. Um ser mágico.

_Mas não era essa o verdadeiro motivo, era?

_Não. – Ela sorriu – Eles a trouxeram para cá e ela foi viver na aldeia, junto com um casal de idosos. Meu pai tentou por anos, convence-la de ficar com ele, mas ela foi muito relutante. Meu avô não aprovou as relações deles, mas teve que aceitar, Avalon é um reino de tradições, sim, mas é um reino sem preconceitos, e meu pai pode se casar com minha mãe, ela só aceitou depois que ele fez aquele jardim para ela.

_O jardim, aqui no castelo? Ele fez o jardim aqui, antes mesmo de ela ser rainha?

_Sim, Ele a chamava de lírio, então construiu aquele jardim... Você poderá perceber que no meio de todas as rosas há somente um lírio, o qual ele dizia ser ela. –Ela sorriu lembrando-se do pai lhe contando a historia – O lírio entre as rosas, aquele que elas tinham ciúme mortal, pois o cravo era apaixonado por ele...

_Cravo?

_Há sim, do outro lado do jardim há um cravo, que simboliza meu pai...

_Mi... Mesmo assim... O Harry não pode...

_Eu sei... Agora eu o entendo... - Malfoy segurou a mão dela com carinho, e fitava-a com pena.

Ele a entendia. O Harry não podia, e ele só fez um pré-acordo com Pedro, pois naquele dia, Pedro havia pedido a mão de Mione, mas Harry não aceitou, e Pedro quis cortar suas relações com Avalon, então Harry se ofereceu para Susana, a qual segundo Pedro, não se incomodaria em se casar com Harry.



_Meu rei. – Ele a ouviu chamando e isso o fez sair de seus devaneios. Ele fitou o rosto sereno dela e isso o fez pensar... Por que nem tudo é como ela... Calmo... Sereno... Puro...

_Aragorn? – Ela o chamou de novo - Você esta bem? – Ele sentiu a mão dela em sua face, quente, delicada, leve... – Você não esta me ouvindo meu amo r- Ele sentiu os olhos dela sobre os seus...

_Desculpe Arwen... Eu estava em...

_Outro mundo? – Perguntou ela sentando no chão aos seus pés e repousando sua cabelo no colo dele.

_Acho que sim... – disse ele acariciando os longos cabelos negros dela. – Harry nos enviou um convite.

_Eu sei... – ela respondeu – Pentecostes... Adoro essa festa. Quem será o vencedor do desafio do Rei?

_Imagino que o comandante Malfoy novamente. – Respondeu ainda acariciando os cabelos ela.

Ela se levantou e sentou-se no trono ao lado do dele.

_Não sei... – disse simplesmente.

_Não sabe? Ou sabe?

_Não sei. Mas acredito que dependendo da determinação dos competidores poderemos ter um novo campeão.

_Por que você diz isso?

_O prêmio, às vezes faz com que os competidores dêem tudo de si.

_O prêmio é um beijo da princesa, não é? É por isso que Draco compete todos os anos, todos sabem que ele é louco por ela... E ele da tudo de si para ganhar um beijo da princesa.

_O qual ela faz questão de dar, no rosto. – Disse ela sorrindo para ele.

_Mas, não é esse o prêmio, um beijo do rosto? – Disse ele beijando levemente a face dela.

_Não – ela disse segurando o rosto dele com suas mãos. – Ela pode dar o beijo que ela quiser. – E dizendo isso o beijou carinhosamente nos lábios.

Era possível ouvir as risadas mesmo antes deles três adentraram o salão. Quando entraram e avistaram Arwen e Aragorn, pararam de ir imediatamente, e cumprimentaram os dois.

_ Jovens Weasleys – comprimentou Arwen - Como está indo o treinamento?

Perguntou ela se referindo ao treinamento que todos, menos o Sr. Weasley estavam tendo, para se tornarem cavaleiros da guarda de Gondor.

_Está ótimo! – Disse Jorge.

_Magnifico! – completou Fred.

_Uma droga. – Finalizou Ronald, cabisbaixo.

_Por que Ronald? – Perguntou Aragorn – Algum problema?

_Todos! – Exclamou ele - Sou péssimo em espada, mal sei montar um cavalo, não consigo segurar um lança direito... Sou péssimo... Sou... Inútil... - concluiu ele tristemente.

Lady Arwen levantou-se e seguiu até ele, passou carinhosamente sua mão na face do rapaz e disse com sua voz calma e delicada.

_Você é ótimo Ronald, só esta tendo problemas, isso é normal – ele que estavam encarando o chão fitou os olhos dela. – Vocês estão treinando há duas semanas, vocês verão que daqui a pouco se tornarão ótimos cavaleiros.

Ele sorriu.

_Obrigado...

_Viu Roniquinho... A rainha acredita em você. – Falou Jorge dando um “tapinha” no ombro do irmão.

_Sim, Jorge, mas a pena é que somente ela acredita. – Concluiu Fred, também dando um “tapinha” no ombro de Ronald, o qual apenas fez uma careta engraçada para os irmãos.

_Recebemos um convite de Avalon – disse Aragorn – Para irmos à festa de são Pentecostes.

Os tres irmãos encaram-se, conheciam a festa, mas nunca chegaram a ir para Avalon.

_Vocês gostariam de nos acompanhar? – Perguntou lady Arwen.

_Claro!- responderam os tres em uníssono.

_Ótimo! – Disse Arwen virando-se para o marido e dando uma piscadela, voltou-se para os jovens e continuou - Haverá um torneio, entre cavaleiros, vocês podem participar...

Fred e Jorge se encararam.

_Qual o prêmio? – Perguntaram juntos, imaginando um monte de galeões.

_Um beijo, da jovem princesa Hermione. – Disse ela com um sorrisinho nos lábios.

Os dois se encararam novamente.

_Não é o que imaginávamos... – começou Fred.

_Mas não é todo dias que se ganha um beijo de uma princesa. – concluiu Jorge.

_E você Ronald? –Perguntou ela virando para o mais jovem Weasley.

_Não irei participar. – Disse serio – Já disse que sou um fracasso, iria só para passar vergonha... E ainda mais... Por que participaria de um torneio por um simples beijo? – Perguntou ele – Ainda mais deve ser uma princesa mimada e feia. – Continuou – Imagine! Com um beijo como prêmio, só sendo realmente feia, deve ser por que ninguém quer beijar ela!

Ela o encarou nos olhos sorrindo.

_Veremos isso, quando chegarmos a Avalon. - disse ela - Agora, temos que nos preocupar em arranjar túnicas para todos vocês, e nos preparamos para a viajem até lá. – Concluiu, saindo por uma das portas laterais.












N/A.: Tonks entra devagarinho, olha para um lado, depois para outro, tendo certeza que ninguém estava com a varinha em punho entrou. _Sem azarações por favor!!!
Ok...poxa!! Um mês sem atualizar, que maldade hem Tonks...opa...Pois é gente depois de terminar de ler aquele livro maravilhoso que é Relíquias da Morte, a tonks aqui pensou cá com seus botões: EU SOU PÉSSIMA!! Já sabia, que não era boa...mas depois de terminar de ler aquele livro...fiquei mal...além de tudo, poxa, acabou...vocês entendem neh? É o ultimo HP e alguma coisa que a gente vai ler, escrito pelas mãos daquela autora maravilhosa...pois bem, aix, passou heheh, voltei para ler fan fic (como eu amo ler fan fic)...li algumas e minha criatividade , agora, não tendo sida roubada por nenhum dragão espertinho, voltou magicamente, e claro, com ajuda do Cláudio (duzentos e quantas agora???)...Mais uma vez Valew...
Ele betou meu CAP...a Tonks tá muito chique heheh...bom, até o próximo...teremos mais agitação, acredito....heheh

Obrigadão pelos comentários não vou agradecer um por um por que não quero deixar ninguém pra traz...então obrigada a todos...

Só... Tiago J. Potter – Resposta para sua pergunta... Por que não?

Abração....

Comentem, comentem, comentem (meu mantra)...





Tonks

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