Noite no lago.
Semanas se passaram. Potter não o procurou mais. Ele havia ensinado o básico ao garoto, e a partir disso ele poderia exercitar-se. Se ele não estivesse fazendo nada, o problema não mais dizia respeito a ele, pensou. Quem manda ser um intrometido desorientado? Dumbledore não poderia culpa-lo – Pensava Snape tentando justificar o não cumprimento das ordens do diretor.
Os dias passavam, ele não viu mais Hafsa. Na verdade ele passou a evita-la. Chegava tarde às refeições para poder escolher um lugar longe da moça. Não queria vê-la. Re-lembrar tudo que tinha lhe acontecido no passado, deixara-o ainda mais amargo. Ele não queria vê-la. Ele passara todos os seus anos de escola tentando se aproximar da bruxa. Foi o melhor amigo dela. Ele estava sempre por perto para ajudá-la naquele tempo. Ele fora o braço de apoio dela nos deveres de casa, testes, e travessuras. Ele consolara-a muitas vezes quando ela sentia-se chateada com algo. Ele sempre a amou em silêncio, achava que um dia a bruxa iria perceber que ficar ao lado dele era o melhor. Mas estava enganado – pensou o bruxo com amargura – Ela nunca quis ficar comigo, sempre teve vergonha de ser vista perto de mim, o “ranhoso”, o “seboso”, com o qual todos implicavam. Muitas vezes ele sentiu uma sombra de amor nos olhos da bruxa. Mas tudo dissipava-se quando Sírius chegava perto. Ele chacoteava, e fazia com que a garota sentisse vergonha de gostar dele.
Ele engoliu com dificuldade uma garfada de carne com abóbora, havia perdido a fome. Pensar naquelas coisas o deixava infeliz. Decidiu tomar o suco de abóboras e abandonar o resto da janta.
Uma coruja do campo entra entrou veloz por uma janela do canto. Todos observaram curiosos. Quem estaria recebendo correspondência a essa hora?. Snape só pode pensar em uma pessoa: Potter.
A coruja planou sobre as mesas e foi dirigindo se para a mesa dos professores, deu rasante a partir de uma das extremidades da mesa, e foi parar no centro, em frente à Snape. Ele olhou para a coruja desentendido. Não costumava receber cartas. A coruja olhou-o feroz e com insistência, ao ver que o homem não pegava a correspondência, ela bicou violentamente o dedo do Bruxão.
- Maldita coruja - Sussurra o bruxo puxando um lenço de mesa para secar o sangue. Vendo que ele continuava sem tencionar pegar a carta, a coruja deu mais duas investidas no intuito de arrancar mais alguns pedaços do bruxo. Ele pegou a carta com raiva das patas da coruja, ela tentou bica-lo mais uma vez, mas com o próprio pergaminho que havia recebido ele deu um safanão na coruja, que vendo que Snape agora revidava, voou para longe dele.
Era apenas um bilhete. Os ocupantes da mesa principal olham para Snape surpresos, suas expressões diziam claramente: “Snape recebendo uma carta?”. Ele deu um olhar de ódio para todos, assim os integrantes da mesa voltaram a atenção para seus pratos novamente.
Ele abriu a carta rapidamente e com ferocidade. Quem seria o ser idiota que lhe mandou uma coruja selvagem para entregar a correspondência! – pensou o bruxo zangado. E Leu rapidamente:
“Me encontre na floresta negra daqui meia hora”.
“H.F”
As iniciais de Hafsa- ele pensou- O que Será o que ela quer comigo? Me deixar pior ainda?
Snape era um bruxo adulto, mas não conseguia desvencilhar-se de seu passado. Era amargurado, e não perdoava facilmente.
Ele terminou seu suco. Onde exatamente aquela bruxinha sórdida queria que ele fosse? Afinal a floresta é imensa - pensou ele. Arrancou o guardanapo do colo, e com raiva jogou-o em cima da mesa fazendo os talheres tilintarem.
Com as cabeças juntas três estudantes da grifinolia que haviam apreendido a cena conversavam aos cochichos:
- Harry, não! – Disse a garota.
- Por que não, se ele não estiver fazendo nada de errado não terá problema se agente verificar. Agora se ele estiver dando um paço em falso nos saberemos.
- Concordo – Disse o garoto com cabelos cor de tocha acessa. – Acho melhor ficar com o pé atrás com esse ai..
- Olha, eu vou, se você não quiser ir, eu entendo Mione. – Disse o rapaz de óculos.
- Então eu não vou! – Disse a bruxinha decidida – Dumbledore confia nele Harry!
- Eu não! – Disse Harry
- Muito bem, eu não participarei dessa maluquice! Falou a bruxinha decidida e saiu da mesa batendo os pés em desaprovação.
- Deixa ela Harry – E vamos logo senão nós iremos perde-lo.- Disse o garoto com cabelo de fogo.
Ele caminhou para a floresta, esperou cerca de dez minutos na borda da mata, Vendo que a mulher não aparecia, ele resolveu caminhar, seguindo uma trilha entre a mata e o lago. Quando ela caminhasse para a floresta, ou saísse dela, ele iria vê-la. Caminhando seus pensamentos fervilhavam. Estava muito curioso a respeito da conversa, e sobre o que levara a bruxa a marcar um encontro longe das paredes e olhos do castelo. Seus pensamentos voavam para as mãos da bruxa envolvendo seus quadris no dia da viagem de hipogrifo. Será que ele teria oportunidade de tocar ou ser tocado por ela de novo. Sentiu-se tolo. Era óbvio que se antes ela não quis nada com ele, por que iria querer agora? – pensou – E rapidamente a parte maldosa de seu cérebro respondeu a ele: Porque ela viu como Sirius está acabado. Será que ela o chamara ali para dizer que o havia perdoado por ele ter se juntado ao “Lorde Negro”no passado?
Seus pensamentos foram interrompidos por um barulho de folhas secas sendo pisadas no chão. Olhou à sua volta e não viu nada além de sombras vindas da selva. O luar clareava o lago, mas a escuridão da mata era intransponível. Ele olhou em direção ao castelo. Como fui tolo! – pensou desesperado – Estou longe do castelo. Muito longe. Por que eu abri a guarda? – protestou sua razão. Isso deve ser uma emboscada! Ele ouviu novamente um barulho estranho à suas costas, procurou automaticamente a varinha nas vestes, ele havia desenvolvido um bom senso para o perigo durante todos os anos sendo agente duplo. Não achou a própria varinha. Desesperado olhou novamente para a floresta. Só podia ser algum comensal. Estaria seguro? Talvez o lorde das trevas houvesse percebido algo, e agora mandara alguém para mata-lo. Ele olhou para a floresta, e viu algo que gelou seu coração: um par de olhos felinos brilhantes, estava à espreita no meio das arvores, e nada alem dos olhos estava distinguível devido a escuridão.
“Não pode ser” – pensou o bruxo.
A curiosidade falou mais alto que o bom senso. Ele caminhou para a borda da floresta. Aproximou-se. Sentiu o ar escapar de seus pulmões. Uma pessoa mais frágil teria desmaiado com a visão: Agora que se aproximara, facilmente distinguível entre a vegetação rala, ele viu uma enorme leoa cor de caramelo em posição de dar o bote.
Sem mais, o enorme animal deu um pulou para a luz tenebrosa do luar, e soltou um rosnado profundo. Estou sem minha varinha – pensou - isso é uma emboscada. O Lorde me descobriu – Os pensamentos do homem estavam à mil – Isto deve ser um Bruxo animago, eu estou morto, serei dilacerado. E a única coisa que lhe ocorreu foi correr idiotamente – como ele concluiu mais tarde – em direção ao lago.
De repente, quando estava perto da margem, percebeu que teria que pular para continuar fugindo, mas ao dar os primeiro paços lerdos dentro da água, antes que pudesse se jogar e nadar para longe, ele sentiu pesadas patas em suas costas, joga-lo de cara nas águas turvas da beirada do lago. O bicho havia o alcançado. Não havia mais nada a fazer.
Engolia muita água. Estava se afogando, conseguiu virar-se puxando algumas algas no fundo. Ele olhou para a cara da fera. Os olhos do animal eram castanho avermelhados. Ele iria morrer. Então, para sua surpresa, viu o animal adquirindo formas humanas, seu agressor estava se revelando.
Formas humanas... Snape olhava atordoado. Era formas de uma Bruxa com o corpo bem modelado, cabelos longos e ondulados cor de chocolate, e olhos felinos castanho avermelhados. Ele conseguiu se afastar um pouco da Animaga. Ele quando ele percebeu que Hafsa voltara totalmente a forma humana, ele disse azedo:
- Você está ficando doida? Ou que me matar de susto?
- Me desculpe Severo... Não quis te assustar... – Disse a animaga cinicamente em uma voz arrastada.
- Como não, você me perseguiu, nessa forma, nessa forma...-Snape perdeu a fala por algum motivo que a bruxa não entendeu no momento. –Bom, eu não sabia que você era animaga – Disse o bruxo voltando à razão.- Eu poderia ter te matado sabia? Você é maluca! – continuou.
- Não podia ter matado não. Cadê sua varinha? – perguntou a Hafsa calculista.
- Sua bruxinha sórdida! – Falou Snape – Você me roubou?
-Sim, um simples “acio varinha” e ela estava nas minhas mãos. Disse a bruxa muito satisfeita consigo mesma. – Mas vamos ao que interessa: Snape, eu acho que você é maluco. Como ousou parar com as aulas de oclumencia do Harry? Você não deveria estar ensinando a ele como se proteger das investidas daquele-que-não-se-deve-nomear?
- Eu não tenho obrigação de nada! –falou azedo - E eu não vou ensinar mais oclumencia para aquele moleque curioso intrometido e arrogante! – disse com raiva - Ele simplesmente invad... – Os olhos do bruxo o traíram novamente, porém dessa vez ele não conseguiu voltar ao assunto. Na verdade, ele não conseguiu desviar os olhos do busto da mulher. Ele percebeu que as vestes dela estavam transparentes devido à água, e seu seios estavam arrepiados e pontudos por baixo do busto do vestido. O olhar de raiva transformou-se rapidamente em olhar de desejo.
A bruxa olhava-o sem entender. Ele estava zangado, e de repente... – pensou ela – E ao olhar para o próprio busto, entendeu o motivo de tamanha mudança. Deveria ter colocado roupas mais escuras - pensou envergonhada. E vendo o olhar do bruxo, sentiu um estranho arrepio na espinha. Ela ficou sem ar após ver suas vestes molhadas e transparentes. O olhar do bruxo estava desorientando-a. Ela esqueceu completamente que era uma bruxa e que poderia facilmente se secar ou mudar a cor da roupa utilizando sua varinha.
Snape estava olhando-a com um desejo ardente. Percebendo que Hafsa notara para onde ele estava olhando, ele tentou disfarçar para não parecer um velho tarado. Ele viu o constrangimento nos olhos avermelhados da mulher. E voltando à razão, tirou a própria capa e deu a ela.
A bruxa parecia extremamente confusa com cavalheirismo do bruxo, e sentiu um calor forte no ventre. Ele passou a capa pelos ombros da moça e puxou os lados, de modo a tapar a frente do vestido.
Ambos sentiam os sentidos aguçados pelo momento surreal que estavam dividindo: Duas pessoas dentro d’água no meio da noite. Ela viu uma gotinha de água escorrendo pelo rosto do homem. Um estranho ímpeto tomou posse da sua mão, e quando ela percebeu, já estava passando as costas da mão no rosto do bruxo, no intento de tirar a pequena gota que rolara dos cabelos para o queixo o homem.
Ele sentiu o calor da mão da bruxa, e sem perceber fechou os olhos. Estimulada por essa reação, ela tocou-o com a outra mão também, e em algum momento que nenhum dos dois pudesse recordar, os corpos haviam se encostado também. Estavam tão juntos que ambos sentiam o calor do outro, mesmo estando completamente molhados.
Num gesto imprevisível, ela se jogou para traz no lago novamente, ela sentiu o fundo da margem do lago abaixo de suas costas, e foi soltando o ar devagarzinho para seu corpo afundasse mais na água, queria esfriar o corpo, queria segurar seus instintos. A água estava gélida.
Ele observou a bruxa no lago. Parecia uma sereia da mitologia, pois as sereias do lago eram demasiado feias para a comparação. A capa que ele havia emprestado caíram para traz dos ombros, e estava encostada no fundo do lago, parecendo uma sombra do vestido. Os cabelos estavam espessos ondulando com a água. O rosto pálido e os lábios quase sem cor devido ao frio, davam-lhe um ar espectral. Ela começou a nadar desentendida, e seu vestido enfunou com a água límpida, fazendo com que parecesse que ela estivesse flutuando no ar. Ele ainda podia sentir o calor que as mãos dela havia deixado em seu rosto.
Sentiu que a única solução para segurar seus sentidos era mergulhar na água também, ele afundou o corpo até o pescoço e por fim mergulhou. Porém, a água parecia um caldeirão em ebulição para seus sentidos. Sentia-se quente submergiu e viu a bruxa parada em sua frente olhando para ele com os cabelos cobrindo o busto.
Ela sentia os instintos levarem a melhor, via em sua frente Snape, estava só com o rosto para fora da água. Ele estava aparentemente abaixado, ela não conseguia distinguir a posição ao certo, por que as roupas pretas estavam abertas como uma grande sombrinha ocultando-lhe as formas. Ela podia ver nos olhos do bruxo que ele estava doido de desejo. Ele nadou um pouco e se aproximou...
Snape pode sentir o toque delicado da saia do vestido rodado de Hafsa em suas mãos. Não conseguia mais segurar a vontade de simplesmente toca-la... Aproximando de Hafsa, ele levantou-se. Era muito mais alto que a bruxa, pelo menos uns dois palmos. E mesmo encharcado começou a suar. Intempestivamente, ele mergulhou outra vez. Ele nadou para o fundo. Ela olhou para todos os lados à procura do bruxo, que agora estava submerso, e repentinamente ela sentiu um toque nas pernas. Assustada, caiu para traz. Snape emergiu, a bruxa estava perto da margem, ele nadou e parou em cima dela. Sentindo que poderia, ele tocou e acariciou o rosto de Hafsa. Sentindo o rosto dela aquecer-se num rubor abaixo de suas mãos, ele encostou os lábios nos dela. O rosto dela já tinha uma nova cor devido ao rubor, e um forte calor emanava da pele da mulher. Ele soltou o laço capa que a pouco ele havia emprestado a ela, e jogou o tecido em direção a margem do lago.
Ele pode ver novamente os seios dela por baixo do vestido branco, e a imparcialidade dela em relação à seus atos, o instigava continuar para ver até onde ela o deixaria ir. O desejo o corrompia. Ele comprimiu o próprio corpo contra o dela. Ela mexeu no primeiro botão da veste negra de professor, e por fim desabotoou a primeira casa. Agora ela estava correspondendo-o. Ele notou a respiração ofegante da bruxa. Ela continuou o trabalho, observando cada milímetro que se abria para sua visão do tórax do bruxo. Ele não resistiu ao olhar de cobiça da bruxa e beijou-a. Sentiu seus lábios quente e úmidos. Agia instintivamente. Sugou levemente o lábio inferior da bruxa, e tomou um susto quando sentiu a língua dela invadir sua boca. Ele já havia beijado antes, em seus tempos de escola. Mas não se recordava de línguas invadindo sua boca. Era macia e quente, sentiu a língua da mulher massageando sua língua, brincando em seu céu da boca. Aquilo era realmente gostoso. Sua boca encheu de saliva com o sabor da língua da bruxa. E novamente ela fez algo que o espantou: Sorveu a saliva dele. Tudo bem – pensou ele - talvez isso não seja exótico como eu acredito, afinal, não tive muitas experiência na escola – concluiu ele com amargura. Então, com medo de parecer ridículo, ele resolveu tentar colocar sua língua na boca dela, pensando que se ela rejeitasse o ato, ele pararia no mesmo instante. Mas longe de retrair-se, quando ele penetrou a língua na boca da bruxa, ela deixou um gemido escapar pela respiração. Então ele soube que em suas experiências, ele não tinha vivido nada. Ela o recebeu puxando a nuca do bruxo e aprofundando o beijo.
Ela continuou soltando os botões da roupa de snape. Ele estava sem camisa. Ela observou-o com curiosidade, não imaginava que ele escondia um corpo daquele em baixo das vestes negra. Ela sempre imaginara-o magro e ossudo... Mas diferente disso, ele tinha um corpo levemente musculoso, e possuía várias cicatrizes. imaginou o que poderia ter causado tais ferimentos. E qual teria sido a gravidade destes, pois no mundo bruxo, dificilmente um machucado deixava cicatrizes. Ela correu as mãos pelo peito nu. Detendo-se em algumas cicatrizes.
- Exótico não? – perguntou ele demonstrando certo receio. Estava com medo de que ela achasse feia a cicatrizes em seu corpo.
Hafsa estava totalmente impressionada com o belo corpo de Snape. Ela olhou paro o rosto dele, e achou que o nariz dele realçava uma certa brutalidade sensual. Era como se nunca tivesse o enxergado direito.
Percebendo a aceitação da mulher, ele levantou-a em seus braços, e com um susto que fez vibrar seu corpo, ele sentiu que ela passa as pernas em volta do corpo dele. A bruxa estava louca por Snape. Ele viu a moça abaixar a cabeça e beijar um primeiro ponto de seu tórax, logo abaixo de seu pescoço. Ele fechou os olhos, só podia estar sonhando. Sentia os lábios delicados em sua pele, beijando o peito dele, dirigindo-se vagarosamente por seus ombros. Ele reagia positivamente deliciava-se. Era uma sensação ótima. Ele nunca tinha sentido o corpo de uma mulher tão perto do dele. Não dessa forma. As pernas dela apertaram em um abraço mais forte, ocorpo dela pedia por algo mais.
Molhados, ele alcançou os botões atrás do vestido da bruxa. Abrindo um-a-um, paciência não era uma de suas virtudes. Enfiou a mão por dentro da roupa, onde a pouco ele desabotoava calmamente, e com um puxão arrebentou os botões restantes. E a visão tão esperada descortinou à sua frente: Seios. Seios nus, ao vivo. E a realidade golpeou-o deliciosamente. Ele sabia o que estava prestes a acontecer. Seu sentidos apurados levaram-no a perceber o calor abrasador que emanava do meio das pernas da bruxa e esquentava a grossa camada de roupas presas na cintura dos dois.
Ele sentiu as mãos da mulher toca-lo delicadamente na cintura. Ela estava abrindo a calça do dele. - Pensou o bruxo extasiado – E quando as mãos não conseguiam mais abaixar, ela levantou as pernas em direção as próprias mãos e terminou de abaixas-las com os pés. Ele sentiu com prazer as penas da bruxa se abrirem mais ainda devido à acrobacia para tirar suas roupas.
ele vendo aquela mulher altamante linda na sua frente so pensava em possuila
agora tinha plena consciência do que estava lhe acontecendo. Estava finalmente com uma mulher.
Ma não sabia o que fazer. Deveria ele tirar o resto das roupas dela? Será que ele iria ofende-la se tentasse? Então, decidiu falar
- Hafsa – disse ele rouco de desejo.
- Hum? - respondeu a mulher. Ela tinha o rosto corado devido o calor do momento.
- Eu...-disse o homem reticente. Seu olhar transparecia receio. Ela riria dele? Ele não precisou dizer mais nada. Ao ver a sombra de desespero no rosto de Severo, ela entendeu que era a primeira vez do bruxo com uma mulher. Ela já havia desconfiado desse fato. O bruxo sempre fora retraído em demasia durante os anos de escola. Depois, ao sair da escola ele havia se desdobrado em servir Voldemort, perdendo alguns anos de sua juventude com isso. E por fim, foi trabalhar e morar em Hogwarts, tantos anos vivendo num castelo que era habitado apenas por crianças, velhos e fantasmas encerrava a possibilidade de relacionamentos.
Para Hafsa a fala titubeada de Snape, revelou tudo, ela sentiu como se ele tivesse dito a frase completa.
Ela pousou o dedo indicador nos lábios dele, num ato simples de pedir silêncio. E para confortar Snape, ela terminou de tirar a própria roupa. Agora ambos estavam apenas de roupa de baixo.
Ele correu as mãos nas costas da bruxa e colocou as mãos por baixo da calcinha dela, sentindo as nádegas em suas mãos, ele abaixou a calcinha. Ela estava nua. Ela fez o mesmo com ele. Sentiu a pressão de algo extremamente intenso em sua barriga. Um gemido contido vibrou na garganta do bruxo quando finalmente se sentiu livre. Ele sentia a pele tenra da bruxa em seu membro. Estava completamente excitado. O que deveria fazer agora? Correu as mãos para a frente da cintura da bruxa. Aprofundou suas mãos ente as coxas dela. Era muito quente. E algo molhado, que ele sentia não ser água, devido à viscosidade, molhava aquela parte do corpo da bruxa. Ele levantou o corpo da mulher presa em sua cintura. Sua ereção estava num angulo agudo, para cima. Ele segurava as nádegas da bruxa. Sentiu mãos delicadas loca-lo. Ela deu um gemido grutal quando o segurou. Ele sentiu que ela manipulava o membro para aquele local úmido que ele acabara de tocar. Foi dominado pela sensação de estar sendo posicionado na abertura do corpo da mulher. Ela ela esfregou a ponta da ereção dele pela dobra macia, como se estivesse procurando o melhor lugar para coloca-lo, e achou! Abaixando lentamente o corpo, contra o corpo dele ela deixou-se penetrar. A cada centímetro que ele aprofundava-se era maravilhoso. O calor, a macies, a umidade lisa, ia envolvendo sua ereção. Era sublime. E ao fim, ele sentiu-se completamente submergido, estava no fundo do corpo dela, e empurrava querendo entrar mais. Estava sentindo-a aperta-lo. E sem pensar segurou-a firme naquela posição e caminhou para fora do lago.
Agarrada num abraço de perna no bruxo, Hafsa esticou um braço para água e pegou a capa molhada que boiava indolente no lago. E quando chegaram a margem ela fez sinal para que ele esperasse antes de coloca-la no chão. Ela buscou as varinha que ela havia colocado nos bolsos, pegou a sua e murmurou um feitiço para a capa, que se secou, em seguida fez outro feitiço, e a capa esticou-se sobre a grama mais a frente. Entendendo o recado, Severo caminhou com ela agarrada em sua cintura, ele não pediu para que ela o soltasse, não queria abandonar a penetração nem por um segundo.
Ajoelhou-se, e dobrou o corpo para a frente, colocando-a deitada a sua frente, sentiu seu pênis abandonando alguns centímetros do corpo de Hafsa. Achou aquilo extremamente gostoso, e penetrou e saiu mais uma vez. Ela contorceu o rosto de prazer. Era isso que ele deveria fazer. Começou o movimento lentamente. O prazer envolvendo-o. Mãos, boca, língua, brincavam desesperadas umas com as outras. Ele sentiu as pernas dela largarem suas costas, ele apoiou-se nos joelhos, agora um pouco afastado do corpo dela, e sentiu um solavanco em sua cintura. Ela havia empurrado o próprio corpo violentamente contra o dele. Ela repetiu o movimento. Ele permaneceu parado, observando a mulher que estava de olhos fechados e com o rosto contorcido de prazer.
Segurou-a pela cintura e engatou num movimento de ‘vai-e-vem’, estava delicioso. Mas sentia que podia ficar melhor com mais velocidade, então apressou os movimentos, Mérlim, era melhor do que seus sonhos mais quentes! Sentiu ela o apertar. Ele não entendia como aquele corpo poderia ser tão quente por dentro. Poderia jurar que ela estava em ponto de ebulição, como uma poção do amor. A respiração da bruxa tornou-se mais rápida. A cabeça dele estava tão preocupada em registrar as sensações e emoções, que prolongava ainda mais aquele momento. Ele não saia do ritmo. Gemidos, dentes e unhas infligiam sensações inimagináveis em seu corpo. A bruxa parecia cada vez mais convulsa. Parecia fora de si. Mexia o corpo como uma serpente. Repentinamente ele viu Hafsa jogar a cabeça para traz, viu o pescoço da mulher esticado, o queixo levantado, um rugido alto e selvagem vibrou o pescoço alvo da mulher. Ele sentiu-se completamente extasiado pelas reações da bruxa. Agora o corpo dela tremia a cada investida que ele dava contra o corpo dela. Ele sentia algo como ‘ondas elétricas’ passando do corpo dela para o dele, enquanto a sentia cada vez mais apertada. Algo mais sublime do que tudo que ele havia passado naquela noite... Naquela noite não, naquela vida! Começou a acontecer. Ele sentia um formigamento, sentia calor, sentia vontade de morrer dentro daquela mulher, sentia vontade se perder, de gritar...
- HAAAAARRRRRRRRRRRRRRRR – Severo sentia finalmente o clímax orgástico.
Percebeu que a bruxa estava já a alguns segundos deitada completamente mole. Obviamente ela havia sentido o mesmo que ele havia acabado de sentir, porém à alguns segundos atrás.
Ele não conseguiu fazer mais nada além de cair deitado sobre o corpo da bruxa. Sentiu uma vontade repentina de simplesmente fechar os olhos e dormir. Levantou o rosto, seus olhos estavam pesados, quase se fechando, olhou para Hafsa. Ela parecia elétrica. Com os olhos avermelhados vivos brilhando como brasa, ela o olhava com uma expressão indescritível. Ele virou-se de caiu do lado do corpo da mulher. Ela sentou-se olhando para o luar. E falou baixinho:
- Temos que voltar para o castelo.
Ele simplesmente consentiu com a cabeça. Ela havia sugado sua energia. Pegou suas roupas. Ela lhe devolveu a varinha. E após realizarem feitiços para limpar, secar, e desamarrotar as roupas, eles vestiram-se. Ela caminhava altiva, como se tivesse acabado de acordar de uma noite bem dormida, e ele se arrastava como uma lesma gigante da horta de abóboras de Hagrid.
Caminharam em silêncio para o castelo, e ele tocou na mão dela. Ela aceitou, então foram de mãos dadas até as portas de entrada do castelo. E lá se separaram, cada um foi para seus aposentos.
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