Ano Novo
Capítulo 4: Ano Novo
- Blaize! Acorda seu retardado! – disse Draco
- Mais cinco minutos mamãe!!! – disse ele se aconchegando na cama
- Eu avisei! – disse Gina
Com uma rapidez descomunal, Blaize sente em seu rosto uma jorrada de água fria. Com o susto, ele levantou rapidamente, fazendo Gina cair. As risadas ecoavam pelo quarto, fazendo os três sentarem-se novamente na cama de Blaize.
- Calma aí o esquentadinho! – disse Draco puxando Blaize – vou secar você!!!
- Bom… feliz natal não é??? – disse Blaize – não se preocupem… o ano novo me espera! – disse abraçando Gina
- E os presentes? – perguntou Gina – Eu trouxe de lá da Grif os meus, nem abri ainda...
- Que bom! Por que – disse Draco indo até um armário e retirando de lá dentro um pequeno frasco com um líquido vermelho, sem rótulo – o nosso presente de natal é mais importante que todos esses! – mostrando a pilha dela, que não era tão grande – FIREWISK!!!
Faltavam 10 minutos para o natal. Era totalmente diferente do que estava acostumada. Mas aquilo lhe parecia cada vez mais interessante. Não parecia falso, ou totalmente amor incondicionalmente para mostrar que somos uma família. Aquilo lhe irritava profundamente, aquela falsidade. Achava-se tão oposta a sua família que realmente achava que estava em uma família totalmente contra as opiniões dela. Pegou a garrafa e analisou o pequeno frasco e seu liquido vermelho. Seus lábios estavam ansiosos com o seu primeiro contato com aquela bebida totalmente nova. Sentiu a expectativa de ambos os meninos, e sorriu para eles. Abriu a garrafa e lentamente bebeu o primeiro gole.
Sentiu, primeiramente, ardor. Sentiu seu esôfago queimar com força, dando-lhe a sensação de puro calor e de que estava totalmente quente, algo que ela não sabia o que era. Fechou os olhos e sentiu os turbilhões de pensamentos e emoções tão confusas, naqueles milésimos de segundos, que parecia ate mesmo algo totalmente estranho. Ao abrir os olhos, riu para eles, bebeu mais um gole, dessa vez sem tanto medo, mas com vontade, bebendo boa parte da bebida, e ofereceu a eles.
- Acho que vou descer – disse Blaize – já estou satisfeito em ver que esta fofa já uma menina inteligente! Hehe – riu maleficamente – mas depois irei ensinar como se bebe, até lá, me esperem dormindo hoje, irei fazer uma festinha na cama da Sthepanie – uma menina do 4 ano...
Gina bebeu novamente, e sentiu o mundo girar. Parecia tão leve e solta que tudo estava meio confuso para ela. Riu de sua loucura, e levantou-se para ver como estava, como ela ficava quando estava bêbada. Mas percebeu que seu andar era torto e impreciso, totalmente confuso. Sentiu os braços de Draco a levarem para a cama dele. E ela sentou devagar, deitando logo em seguida.
- Acho melhor trazer algo para você beber, ou preparar um banho... daqui a pouco estará meio piradinha... – disse Draco
- Não – puxando Draco, aproximando os rostos, um podendo sentir o cheiro da bebida no hálito do outro, fazendo com que um arrepio surgisse nos dois – fica aqui...
- Mas...
Ela riu novamente, estava livre, diferente, alegre. Algo que agora estava conseguindo ser. Algo para ela tão novo, que se libertar de uma vez só fazia bem para a alma, mas não tinha mais consciência, como ele também não tinha. Pegou a garrafa, e bebeu tudo o que tinha nela, o que era pouco. Aproximaram-se os rostos, ele tocou levemente o rosto dela e seus cabelos vermelhos, seus olhos se fecharam...
Gina acordou estranhamente cansada, olhando irritada para a janela com as cortina abertas. Resmungou e virou para o lado oposto á luz. O cheiro inebriante de canela e firewisk predominavam ali, fazendo-a sentir uma dor de cabeça abominável. Abrir os olhos era um ato de muita força e necessidade. Sentiu seu corpo todo amolecido e dolorido, sentiu que estava com as roupas de Draco, mas não se lembrava do que tinha acontecido, e do por que não tinha ninguém no quarto.
- Boa tarde, Virgínia... – disse Draco de maneira calma, fazendo Gina se levantar, se sentar na cama, com as mãos na cabeça – acho que você precisa comer... e tomar isso aqui...
Gina pegou devagar a xícara com um líquido escuro e totalmente escuro. Tomou a pequenos goles e detestou o gosto amargo, sentiu a cabeça ainda doer demais, e sentiu que estava mais acordada do que antes, devolveu a xícara para Draco, que a obrigou a beber mais um pouco, assim tomando a xícara para si.
- O que é isto? Veneno? – disse Gina mostrando uma careta
- Café – respondeu com simplicidade
- Que nojo! Que coisa ruim! É trouxa??? – sentindo o gosto amargo na boca
- É trouxa, ajuda você a se livrar da ressaca do dia Seguinte! E ta puro né! – mostrando um sorriso de satisfação...
- Draco... – disse Gina após alguns momentos de silencio
- Sim...
- O que a gente é? – Draco olhou para ela meio desconfiado – amigos... amigos estranhos... sei lá... – disse tendo poucas lembranças do dia anterior
- Não... – sorriu ao ouvir a pergunta dela, um sorriso pequeno, mas sincero, ela sabia que ele não conseguiria tão cedo sorrir – a gente tem uma amizade colorida – dando um selinho nela – vai tomar banho vai... eu preparei tudo para você...
Ela o abraçou com carinho e levantou da cama. Pegou um roupão e foi para o banheiro. Estava com muita dor de cabeça para pelo menos pensar no que acontecera na noite anterior, mesmo ela sabendo que tinha acontecido algo especial. Ele não trazia para ela comida na cama? Hehehe aquilo estava se tornando estranho...
Vestidos de branco, algo muito estranho para Draco, estavam em uma festa sonserina em um belo jardim no castelo. Gina e Blaize estavam se divertindo a beça, e Draco tentava varias vezes embarcar na deles, mesmo não tendo toda aquela felicidade em si. Estranhamente aquele dia parecia perfeito, não tinha neve, então ele não afundava, e o lugar brilhava sozinho, fazendo com que se torne mágico.
- Tudo está perfeito demais! – disse Zabini – dez minutos para o ano novo!
Draco olhou para Blaize um pouco desconfiado. Sabia que o amigo tramaria algo muito, mas muito ruim para eles, e ele sabia que seria um martírio tanto para ele quanto para Gina. A festa tão bela, para ele tinha se tornado não somente algo especial, como também uma das ultimas em Hogwarts.
- O que houve Draco? – perguntou Gina sentando ao seu lado
- Acho... nada....
- Acho e nada não são de seu vocabulário, Draco! – disse Gina tocando seu rosto de maneira carinhosa – o que houve?
- Realmente estou estranho e não sei exatamente o motivo... não gosto disso... – disse de maneira rude, tirando o contato dos dois
- É somente um ano... algo novo para nós... uma chance de nos vingar... por que nos amávamos... agora não amamos mais – disse ela em seu ouvido, fazendo ele aceitar algo que nunca tinha pensado antes, amor...
5... 4... 3... 2... 1...
- Feliz ano novo! – disse Gina e Blaize, abraçando Draco, que não esperava receber aquele tipo de atenção, mas não estranhara, gostara
- Bom.. já que agora é ano novo... tenho uma mini tarefa para vocês...
- Eu sabia que duraria pouco – disse Draco - o que eu vou perder?
- Você saberá! – disse Blaize ao ver o olhar de raiva de Gina
- Você tem a pura certeza? – disse Gina, após ouvir a idéia bizarramente louca dele – o que a gente ganha em troca?
- Um baile de máscaras antes de irem embora! – disse Blaize sorridente
- Eu vou ser gentil... Livrar-me da outra é fácil fácil!
Blaize ofereceu firewisk para os dois, para brindar a missão pequenininha que tinham que fazer. Gina recusou rapidamente, já sentindo que estava já meio alta... meio louquinha... Draco aceitou um copo, e logo perceberam que Blaize havia sumido novamente, e foram embora.
- Eu acho que Blaize exagerou dessa vez! – disse Gina
- Eu não sei de nada... se é melhor... eu vou fazer... mas depois ele me paga com juros!
Gina riu da conversa estranha e sem nenhum sentido até o quarto de Draco. Aquele havia se tornado o refugio. Draco estava feliz de poder ficar ali conversando com ela, e entre outras coisas mais.
- Virgínia... você realmente é uma figura!
- Como assim? – disse ela rindo
- Você está doidona, como eu... e a gente ainda se entende!
Gina pode sentir que Draco percorria as mãos lentamente por suas coxas, acariciando de forma hesitante, como se não tivesse certeza se aquilo seria algo certo a se fazer. Inclinou-se ainda mais sobre ele, seus seios roçando-lhe no peito. Com a pontinha da língua, Gina o forçou a entreabrir os lábios, lhe permitindo a passagem para um contato mais profundo para o beijo.
Sentiu sua língua, quente e úmida roçar contra dele, ambas se movendo sensualmente contra a outra, sentindo sua textura, seu sabor... Sua vontade de se fundirem em uma única só, assim como seus corpos.
Então, ele levantou a face dela devagar e colocou os seus lábios nos dela, dando-lhe um beijo lento e sensual, um beijo como que a ensinar, sentindo-a primeiro. Quando sentiu a resposta dela, ele aprofundou-o, provocando a boca dela com a sua língua, até que um suave gemido escapou dos lábios dela. Aproveitando a oportunidade, Draco brincou com a língua na boca dela, provando-a.
- Draco
Ela gemeu perdidamente ao sentir as mãos dele desamarrando o vestido. As mãos dela foram automaticamente para a camisa dele, levantando-a e percorrendo o seu peito. Draco estremeceu ao sentir os movimentos de borboleta que os dedos dela lhe causavam. Levantando os braços para se livrar da camisa, ele continuou a beijá-la, desamarrando o vestido dela.
- Virgínia
Ele respirou ao colocar beijos molhados contra o pescoço nu, enquanto que ela taqueava o cinto dele. Um sorriso apareceu nos lábios dele ao ouvir o suspiro impaciente, por ainda estar ocupada com as calças dele. Pegou nas mãos dela, os olhos descaindo por um momento para o peito um pouco revelado na camisa de noite.
Então Draco tirou devagar o vestido e as roupas de baixo, revelando a forma do corpo dela à sua frente. Deixou os seus olhos percorrerem a face dela, depois o peito, firmes e não demasiado pequenos nem demasiado grandes. A sua mão acariciou gentilmente um mamilo. De verdade, o corpo dela era feito para o prazer. O que raios estaria a pensar o estúpido do Potter?
Ela respirou fundo.
Draco levantou-a e colocou-a na cama. Depois levantando-se também, livrou-se das calças, jogando-as para um monte no chão. Ginny virou-se timidamente quando Draco se juntou a ela na cama, ambos vestidos apenas pela noite. Ele olhou-a por um momento, vendo a sua cintura fina dando lugar às ancas curvilíneas. Draco então colocou o corpo por cima do dela, olhando antes de celar as duas bocas, procurando logo a língua dela. Quando sentiu a sua resposta tímida e estranha, ele gemeu de prazer. Ela sabia a doce e a pureza ao mesmo tempo.
Ginny arfou quando sentiu as mãos dele acariciando-a. As arfadas tornaram-se gemidos quando sentiu por fim os lábios dele no seu peito, chupando-a com ternura, os dentes mordiscando um mamilo levemente. Ela gemeu e arqueou o corpo contra o dele.
- Oh céus, Draco - ela sussurrou quando o sentiu ir para o outro.
Ao ouvir os gemidos urgentes, Draco beijou-a de novo e desta vez os lábios dela abriram-se logo, enquanto os dedos exploravam a pele macia do peito dele. Vendo o olhar de desejo úmido e sentir a suavidade dela por baixo dele estava levando o corpo dele para uma paixão escaldante. Mas lembrando-se do quão tenra ela era, forçou-se a ir devagar.
Baixando a cabeça, ele percorreu com os lábios até ao estômago dela. Quando chegou à pele suave do abdômen, percorreu-a com a língua, saboreando-a. Foi recompensado de imediato por um suspiro de prazer como se a respiração ficasse entalada. Quando ele foi mais para baixo, ela embrulhou os seus dedos no cabelo dele, puxando Draco para perto de si, chamando o nome dele com rouquidão.
- Draco, por favor... não... - Mas os seus protestos morreram ao sentir os lábios nela, saboreando-a e beijando-a.
Draco sorriu mentalmente ao ver o olhar de doce tormento na face dela; os olhos semi-fechados, os lábios entreabertos. O seu desejo aumentou ainda mais ao ouvir outro conjunto de arfadas e gemidos. Aquele era o sinal de encorajamento que ele tinha esperado.
Levando o seu tempo, Draco explorou cada centímetro do corpo dela, lambendo e beijando-a por todo o lado, ensinando-a a gostar do seu toque e a tocá-lo como resposta. Pela altura em que o fogo ardia em baixo lume, Draco colocou-se no meio das pernas dela e olhou-a nos olhos.
Gina cerrou os dedos sobre o lençol de linho com força, conforme sentia o membro de Draco investindo dentro dela, cada vez mais forte; seu clitóris estava sendo acariciado pelos pequeninos pêlos pubianos do garoto, o que fez ela começar a gemer baixinho.
Um doce suor reluziu nas costas da garota e ela sentiu um arrepio escaldante percorrer-lhe toda a sua espinha dorsal, conforme seu corpo oscilou mais uma vez no colchão, levando as investidas de Draco.
O garoto foi alternando o ritmo, acelerando suavemente a cada segundo, até que seu corpo todo se movia em um ritmo único e forte, um ritmo universal; ofegando de prazer, Draco parou de repente, sentindo que o orgasmo se aproximava e, então, desvencilhou-se de Gina e deitou-se sobre ela, beijando-a novamente.
Seu beijo macio e doce queria dizer muita coisa, principalmente o quanto a desejava. Ela estreitou os olhos levemente, arranhando-lhe as costas com as unhas grandes e abrindo as pernas lentamente, sentindo que o membro dele entrava novamente em seu sexo.
Draco recomeçou a investir dentro dela, sentindo a flexibilidade a cada golpeada, do líquido que Gina liberava. Alguns segundos se passaram, em que eles ofegaram, gemendo levemente e, então, em uma última investida forte, Draco sentiu a visão pipocar em luzes ofuscantes e liberou seu fruto em um jorro prazeroso dentro de Lílian. A garota oscilou sob ele, deixando os braços caírem ao seu lado, exausta...
Então eles ali ficaram em silêncio, o fogo já se apagando, sentindo a respiração um do outro. Um momento depois, Draco saiu de cima dela, mas puxou-a para perto de si. Gina rolou para os seus braços com vontade, entrelaçando as pernas com as dele, ambos os corpos pesados. Ela colocou a cabeça no peito dele e começou a lhe dar beijinhos de leve. Fechando os olhos por momentos, ela respirou fundo. O quarto cheirava ao carvalho, luxúria, vinho e Draco; e pondo tudo junto era o melhor cheiro para os seus sentidos. Sentiu que conseguia viver naquele cheiro e nunca se fartar.
- Isso foi inesperado - ela disse, tocando com os lábios no peito dele com cada palavra, com aquilo, Draco riu
- Por que?
- Esperava que fosse como da ultima vez... no natal... aquela loucura toda!
Ele riu rapidamente. E voltou-se para ela. Ele imaginava como ela lembrava. Tomara que não tão pecaminosos quanto os dele, vê-la depois daquela noite de luxuria, com certeza era um martírio, ainda mais não podê-la tocar de maneira que somente poderia ser feita em 4 paredes o enlouquecia. Ele era viciado nela, mas com certeza, fora em tão pouco tempo.
- Boa noite, Draco...
- Boa noite, Ginny...
Hogwarts, 12 de Janeiro de 1994
Queridooooooooooooooooooooooooooo....
Faz tanto tempo que a gente não conversa que eu nem sei por onde começar. Vou começar pelo fato mais engraçado que poderia ter acontecido na semana passada. Dia 10, foi o baile de Inverno. Mas eu não fui. Por que? Hehe eu irei contar. Simples, básico e fácil.
Como eu tinha dito na semana retrasada, o Blaize falou de um plano maluco do capeta. Mas eu acho que agora fora engraçado. Bom, tudo começou na frente da sala da McGonagall.
A gente estava esperando a hora certa, bem depois do horário, e a gente sabia também que a professora ficava horas após o horário da aula sozinha, arrumando sua sala. Sei lá... pode ser que seja também meio safada... sabe como é... não sabe, eu entendi, já era!
Era meia-noite. Eu e Draco ficamos na porta da Professora. Era agora ou nunca. A gente deu um selinho básico, fechamos os olhos, eu respirei fundo, e tirei do fundo da alma uma raiva incontrolável, como imagino que ele tenha feito o mesmo...
- Já te avisei, Weasley – era tão estranho ele me chamando de Weasley que dava até arrepio – sai da minha frente – sua voz era ferina, e baixa, mostrando que não iria começar o escândalo
- Acho que você ainda não entendeu, Malfoy – pior era eu falando o sobrenome dele com nojo – eu não vou sair... você vai ter que me obrigar...
- Sua filhote de coelhos vermelhos pobretões – ele começou a elevar a voz – some da minha frente sua estúpida amante de trouxas
- Se toca sua cobra Albina – acho que o sangue subiu do mesmo jeito, acho que tava pensando que era o Harry na hora – você é um pobre menino rico, que não sabe ser outra coisa para alem de uma cópia do pai, ve se cresce muleque...
Vixi, a briga tinha ficado muito boa, boa mesmo! E ai, a gente conseguiu o que queria, quando a gente quase partia pro corporal, a professora chegou. Abriu a porta com uma força descomunal e com um olhar furioso mandou-nos entrar na sala dela. Ainda assim a gente brigava o tempo todo, mostrando que era real a situação.
- O que estava acontecendo lá fora? – começou McGonnagal
- Simples... – iniciou Draco – essa folgada pobretona – apontando para Gina – não saiu da minha frente...
- Cala a boca seu idiota – continuou Gina – você que é um arrogante e não sabe pedir com educação, ah é... esqueci... VOCÊ NÃO TEM UMA!!!
- CALEM A BOCA!
Realmente nunca tinha visto a professora daquele jeito. Mas a gente continuou a se esmurrar, ou falar mal um do outro, mesmo assim. Acho que a professora ficou muito nervosa depois disso.
- Eu morreria se tivesse que fazer detenção com essa louca – apontando para Gina
- Eu morreria se fosse na floresta proibida, caçando gnomos! – retrucou Gina olhando feio para Draco
- Cala a boca sua ruiva idiota, eu me matava se fosse assim!
- Vai pro inferno seu babaca!
- DETENÇÃO! – gritou a professora – na floresta proibida! Caçando Gnomos ainda! NO DIA DO BAILE! Para aprenderem a não brigarem! ENTENDEU????
- Sim professora – disseram os dois juntos
- SAIAM DA MINHA SALA AGORA! – antes de sairmos, iamos para o mesmo caminho – VOLTEM AQUI AGORA! – ao nos voltarmos ela falou – a Weasley fica esperando o senhor Malfoy ir... ANDA LOGO!!!
Acho que nunca vi Draco andar tão rápido. A professora me soltou poucos segundos depois. Andava calmamente pelos corredores, mas sabia que tinha a maldita propensão do idiota do Filch dar um de inteligente e pegar a gente. Ao virar o corredor, vejo Draco me esperando. Sorri para ele, que me abraçou e a gente seguiu em frente.
Ao seguirmos mais um pouquinho, a gente ouviu uns barulhos meio... estranhos. Logicamente a gente foi ver o que era. Era o Harry e a Cho. Num ato de furía eu estalei os dedos, e Draco me havia segurado. Estranhamente, tudo tinha parado. Até mesmo o casalzinho. ACREDITA QUE EU PAREI O TEMPO???
- Você voltou com a cadela viada??
- Sim... óbvio... caiu que nem uma tosca... pera aí... – ele com um movimento de mãos, fez com que fogo saísse de suas mãos e fosse parar na camisola de Cho
- Vamos fazer algo?
- Lógico – saímos rapidamente dali, e eu novamente estalei os dedos
Quando ambos sentiram o cheiro de queimado, eu ri muito. Ela só não gritou por que Harry tampou a sua boca, e ela se silenciou. Ele, fez sair de sua varinha um pequeno fiapo de água, apagando a chama. A chama que o casalzinho tava. Draco olhou para a mim e gritou:
- WEASLEY!!!
- Se ferrou idiota! – saí andando como se nada tivesse acontecido, e então olhei para os dois, ambos parecendo que estavam meio envergonhados, mas eu fingi que não tinha percebido
- Gina... o que está acontecendo? – disse Harry quando voltou a compostura, vendo que eu e Draco parecíamos que íamos nos matar
- Simples... – aproximei-me dele e lhe dei um selinho – querido, não poderei ir ao baile contigo
- Por que? – disse ele triste
- Pelo simples fato dessa DONINHA DESPROVIDA DE INTELIGENCIA MAIOR – olhando para Draco – me fez ficar de detenção... mas não se preocupe... a Parvati combinou que iria com você... pra cuidar de você... já que não vou estar por perto...
- Draco – disse Cho – é verdade o que essa menina está falando?
- É... querida... relamente terei detenção... mas eu sei que o Diggory irá adorar te acompanhar... – disse sorrindo para a namorada
- Vamos embora, Gina... – disse Harry me puxando pelo braço, ele estava me irritando, enciumado com a outra? A... fala sério!
- EU me vou... por que eu DETESTO... DONINHAS... SAFADAS... E MALVADAS!!!
E me retirei assim. Fiquei horas olhando para a lareira, e quando vi que Harry já tinha ido embora, saí dali. Realmente eu não queria ficar perto dele. Não mesmo! Fui lá pro lago de novo. Eu acho que aquele lugar é muito especial, fazer o que né!
Mas vamos falar agora do dia do Bailão. Então, como a gente não poderia ir, o Hagrid esperou eu e o Draco na frente da Floresta Negra. Pela cara dele, ele não estava muito animado para ficar cuidando da gente naquele dia. Mas eu ia dar o meu jeitinho feminino.
- Hagrid – a gente já tinha andado um bom pedaço – vai pro baile, daqui a gente dá um jeito, eu lembro da trilha, ou você busca a gente aqui... não se preocupe... eu vou para um lado e ele pra outro...
- Não sei não, Gina – mas eu acho que a minha cara realmente o convenceu – tá bom, irei... mas não se matem, amanhã de manhã, eu irei buscar vocês aqui – era um local meio impossível de esquecer, a árvore tinha um desenho meio doido, então era fácil
Quando vimos Hagrid sair, eu e Draco seguimos pelos mesmos caminhos. Tinhamos que por o plano de Blaize em ação. O plano? Buscar algumas coisas especiais para uma poção. A poção que inibia você falar verdade mesmo bebendo a poção da verdade. Não lembro o nome agora.
- O que temos que pegar Ginny? – perguntou Draco
Peguei o papel que tinha escrito o que deveria escrever, e dei para ele. Estava meio aérea, era uma clareira bonita que tínhamos parado. Ele parecia abrir com dificuldade pela escuridão, então, com uma pequena chama em seu dedo, ele conseguiu ler.
- O que é pedaço do chifre do Harry? – perguntou Draco curioso
- Unicórnio trocam de chifres uma vez a cada ano, provavelmente teremos um monte mais para a frente – andavamos calmamente e eu comecei a rir da cara dele
- O que é fios do meu cabelo? – ele tava falando do meu é claro
- Pêlos de diabretes vermelhos
- Hã? – ele falou, o ultimo era o melhor – o que é penas da Chang?
- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaa... penas de um hipogrifo
Ele desatou a rir de maneira divertida. Não era comum vê-lo assim. Mas era algo especial. Ele me abraçou de maneira carinhosa, e sentou em uma pedra que tinha por ali. Era algo meio esquisto, mas aos poucos, conseguimos todas as coisas. Não eram tão difíceis assim.
Saímos rapidamente da floresta negra, e fomos para o corujal, que era ali perto. Pela primeira vez tive contato com a coruja negra dele. O nome dele era Biel. Sorri para a imponente ave, e o vir sumir no meio da escuridão.
Voltamos para a floresta proibida, e por Hagrid não ter tirado nossas varinhas, esperamos o sol nascer. Não iria demorar muito, mas não tinhamos muita coisa para fazer agora.
Draco se aproximou de mim e me abraçou, e meu me deixei pender. A pele do meu pescoço arrepiava-se ao contacto com o hálito quente dele. Quando senti que me dava pequenos beijos na lateral do meu pescoço, pensei que ia desmaiar. Eu não era capaz de controlar as sensações que nasciam no seu corpo, e o calor no seu ventre só aumentava.
Ele então se curvou para beijar-me, selou os lábios e iniciou aquele beijo do qual já conhecia, e tanto gosto. Draco passava as mãos ágeis pelas minhas pernas, enquanto eu acariciava seus cabelos. Ele foi me empurrando para a árvore mais próxima. E eu só fui sentir isso, com a quantidade de folhas mais tarde no cabelo.
O beijo ficava a cada segundo mais ardente, e Draco começou a passar a mão pela minha bunda. Um pouco depois, eu coloquei a mão por dentro da camisa dele e arranhei suas costas. Ele estava enlouquecendo, parou de beijar-me, e começou a beijar meu pescoço. Eu me senti completamente arrepiada, aquele era meu ponto fraco, e ele havia descoberto. Como que sem nem pensar, pegou a bunda dele e apertei com vontade, realmente a bunda dele é boa demais. Como eu iria me esquecer disso?
O amasso não foi tão longe disso. E eu nem conseguiria. Eu não conseguia me controlar perto dele, mesmo sendo o meu amigão. Mas que ele era gostoso, e é. Não tem quem discuta isso comigo, não mesmo. Eu sei que no final daquela loucura toda, eu estava sem a camisa da escola e ele sem a dele e sem cinto, a minha saia estava quase toda pra cima, e eu estava meio descabelada.
O sol havia nascido, e a gente tinha que procurar aqueles malditos gnomos. Seria fácil. Um ACCIO resolveu todos os nossos problemas, enchemos dois sacos, um para mim e um para ele, e ficamos esperando Hagrid que apareceu alguns momentos, acho que pelo menos uns 10 minutos depois que pegamos os gnomos.
Demos esses problemas para ele e fomos embora. Cada um seguiu para a sua casa, sem conversar muito, nem dava, pelo fato de ter muita gente andando pelos corredores, ainda vestidas com as roupas da festa de ontem. Rimos, e fomos embora.
Aquela noite tinha dado o que falar, por isso escrevi hoje, tava morrendo de sono, tava só o pó ontem.
Gostaram???????
Vamus as partes especiais...
Angel Lopes - u acho que falar q amei o cap ja ta meio manjado mais enfim..... EU AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII O CAP POSTA LOGO TA?? BEIJOS ANGEL
Didi’s Potter - hehehehe... nao tah nao…. Eu gosto qdo falam isso pra mim… pq assim eu me animo mais e mais… hehehehe
COMENTEM GENTE!!!
BJUS
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