Proposta inesperada
Capítulo 12 - Proposta inesperada
Faltando poucos dias para o reinício do trimestre em Hogwarts, Harry sente uma certa tristeza por já ter que retornar. Para ele sempre havia sido um alívio voltar a Hogwarts depois das férias, mas dessa vez era diferente; nunca em sua vida ele havia sido tão feliz quanto nas últimas semanas; estar com Hermione e Hayley era tudo o que ele poderia desejar. Por isso, é totalmente à contragosto que ele deixa o apartamento numa segunda-feira pela manhã para encontrar Gina, com a única intenção de pôr um ponto final em sua desastrosa relação.
- Querido, que prazer tê-lo de volta! - Gina exclama com certo sarcasmo logo que o vê chegar.
- Não me chame assim - ele responde com uma expressão fechada - Eu vim aqui pra encerrar tudo com você, definitivamente.
- Do que você está falando?
- Como assim do quê? O divórcio! Quero os pergaminhos assinados pra concluir o processo.
- Claro, só que tem um pequeno problema...
- Que problema?
- Eu não assinei nada.
- E eu posso saber por que não? Por acaso faltou tinta ou você não encontrou uma mísera pena? - Harry questiona com ironia.
- Você sabe porque eu não assinei. É porque eu amo você e acho que ainda podemos resolver essa situação.
- Por favor, não venha com isso outra vez, Gina!
- Harry, será que nós não podemos ao menos conversar?
- Não temos nada pra conversar, tudo o que eu quero é que você assine os malditos pergaminhos pra que eu possa me livrar de você de uma vez por todas! - Harry responde irritado.
- Está bem, eu assino. Mas antes disso eu só quero que você escute o que eu tenho a dizer - Gina insiste, mantendo a voz calma e, como Harry não protesta dessa vez, ela decide continuar - Olha, eu sei que está feliz por conhecer a sua filha e que quer ficar perto dela, eu entendo isso, acredite. Mas a questão é, nós não temos que nos separar por causa dela.
- A nossa separação não tem nada a ver com a minha filha; é algo que aconteceria mais cedo ou mais tarde, você sabe disso.
- Certo, mas mesmo assim, Harry, você pode ficar com a menina quando quiser, mas não precisa ficar com a mãe dela também!
- Você tem razão, não preciso; mas eu quero. Quero ficar com Hermione porque a amo.
- Você não pode estar falando sério...
- Estou falando muito sério, Gina. Agora faça o favor de assinar isso logo!
Gina recolhe os pergaminhos sobre a mesa e também o tinteiro, aparentemente decidida a assinar, mas quando pousa a pena no local onde deve constar sua assinatura, ela pára por um instante e encara Harry com uma expressão séria.
- Você dormiu com ela? - ela questiona sem rodeios.
- Isso não interessa a você - ele responde rispidamente.
- Então quer dizer que sim - ela conclui baixando o olhar para os pergaminhos - Será que você não vê que isso não vai te levar a lugar algum?
- O que você quer dizer com isso?
- Simples. Não vai demorar muito até ela se cansar de você e decidir que não quer mais brincar, como estão fazendo agora. Então, quando você estiver sozinho novamente, vai vir me procurar pra tentar recuperar o que jogou fora...
- Essa foi a “teoria” mais ridícula que eu já ouvi na vida! - Harry exclama com desdém - Nada disso vai acontecer, nunca! - ele acrescenta com firmeza.
- Você está dizendo que não existe a mínima possibilidade de você e eu...
- Não, nem mesmo a mais remota possibilidade. De jeito nenhum.
- Está bem, então - Gina responde em voz baixa e finalmente assina os pergaminhos, ainda que totalmente contra a sua vontade - Pronto, aí estão - ela os empurra para Harry sobre a mesa - Mas saiba que está cometendo o maior erro da sua vida.
- Não, Gina. Eu cometi o maior erro da minha vida quando me casei com você - ele retruca já guardando os pergaminhos em uma pasta.
Sentindo-se momentaneamente desconcertada com a resposta de Harry, Gina caminha alguns passos até a janela e fica a observar o exterior, em silêncio. No entanto, quando Harry faz menção de ir embora, ela o detém.
- Harry, espere!
- O que é agora? - ele pergunta impaciente.
- Eu sei que agora está tudo oficialmente acabado, mas será que nós podemos... ficar juntos... só mais uma vez? Você sabe, pelos velhos tempos...? - ela sugere aproximando-se dele e tentando abraçá-lo.
- Não, nós não podemos - ele responde segurando com força seus dois braços e a afastando dele.
- Não seja assim tão frio, só estou lhe pedindo... mais uma vez...
- Está perdendo seu tempo.
- Harry, por favor... - Gina continua a suplicar, agora ajoelhando-se diante de Harry - Eu só quero que você tenha uma boa lembrança de mim...
- Eu não quero nada de você, Gina, nada! Só quero que me deixe em paz pra viver a minha vida com Hermione e Hayley!
Ao ouvi-lo dizer isso, ela fica de pé rapidamente, enquanto deixa cair algumas lágrimas.
- Como você pode me rejeitar desse jeito?
- Só estou fazendo o que já devia ter feito há muito tempo - Harry responde dando as costas a ela em direção à saída - Adeus, Gina.
Então, no instante em que toca a maçaneta da porta, ele escuta o som de vidro se estilhaçando a poucos centímetros de sua cabeça.
- EU TE ODEIO! - Gina grita nervosa após ter atirado um vaso contra ele.
Harry não diz mais nada, apenas lhe lança um olhar frio, abre a porta e se vai.
- VOCÊ VAI SE ARREPENDER DISSO, POTTER! EU JURO QUE VAI!
Já do lado de fora da casa, ele ouve o som de mais vidro se partindo.
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Com o passar dos dias, depois de ter oficializado sua separação de Gina, Harry fica aliviado ao constatar que suas ameaças não passaram de promessas vazias, já que ela aparentemente “sumiu do mapa” e não tentou perturbar outra vez.nem ele nem Hermione. Sendo assim, uma vez definitivamente livre ele está pronto para seguir em frente.
Então, numa sexta-feira ao anoitecer, Harry leva uma muito animada Hayley à casa de Rony e Parvati para a “festa do pijama” de sua filha Samantha.
- Obrigado por cuidarem da Hayley hoje. Espero que ela não dê trabalho...
- Imagine, Harry! Hayley é um amor, é um prazer tê-la aqui em casa - Parvati responde gentilmente.
- Boa noite, papai. Até amanhã - Hayley se despede dele com um abraço.
- Boa noite, Hayley. Comporte-se bem, certo?
- Certo, eu vou me comportar. Bom jantar pra você e a mamãe...
- Obrigado, meu bem.
- Então... vai levar Hermione pra jantar hoje... alguma ocasião especial? - Rony pergunta depois que Parvati sobe com Hayley para o quarto de Sam.
- Ah, é sim! Muito especial...
- É mesmo? E o que é? - Rony pergunta curioso.
- Eu não posso dizer ainda, mas... se tudo der certo, você vai ficar sabendo logo - Harry responde com um sorriso enigmático.
- Tudo bem, então. Sabe, eu não sei se já falei antes, mas eu estou feliz por você e a Hermione terem se entendido; vocês merecem ficar juntos.
- Obrigado, Rony. Isso significa muito pra mim. Fiquei com medo que as coisas ficassem estranhas por causa da Gina e tudo o mais...
- Gina é minha irmã e é claro que eu me preocupo com ela, mas você e Hermione são meus amigos e eu fico muito feliz por vocês dois...
- É bom saber disso, porque nós estamos realmente felizes. E eu espero que possamos ser ainda mais...
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De volta ao apartamento, Harry não fica muito surpreso ao descobrir que Hermione ainda não está pronta.
- Eu saio num minuto, Harry - ela avisa ainda no quarto - Hayley gostou da aparatação acompanhada?
- Adorou. Não sei por quê; eu nunca gostei muito de aparatar...
- Você não está muito cansado de esperar por mim, está?
- Não, na verdade não. Até que não está demorando tanto assim - ele responde sentado no sofá, folheando uma revista enquanto espera - Lembro que no 4º ano você passou a tarde inteira se arrumando pro Baile de Inverno...
- Nossa, você ainda lembra disso?
- Claro, e lembro também que a demora valeu a pena; você estava linda... só que infelizmente não era pra mim...
- Bem, tomara que a espera tenha valido a pena novamente porque dessa vez, com certeza é pra você... - Hermione sai do quarto completamente pronta.
- Nossa! - Harry exclama impressionado, admirando Hermione por inteiro: desde os cabelos parcialmente presos, com algumas mechas caindo sobre os ombros; o vestido cor de pêssego, um pouco abaixo do joelho, com alças finas e um decote em “v” não muito profundo, deixando espaço para a imaginação de Harry, que a essa altura já está trabalhando ativamente; até a sandália de salto fino em tom dourado - A espera valeu a pena, totalmente. Você está... perfeita!
- Obrigada, Harry - Hermione agradece corando um pouco - Você também está... maravilhoso! - ela também o observa de cima a baixo, agora que ele está de pé: os cabelos de um jeito “desarrumado sexy”, bem o estilo dele; o terno azul marinho, os sapatos pretos impecáveis e a camisa branca, cujos dois primeiros botões estão abertos, devido à ausência da gravata, deixando à vista um pouco da sua pele, para o deleite de Hermione.
- Obrigado. Então... vamos indo? - ele pergunta oferecendo a mão a ela.
- Vamos - ela responde dando a mão a ele e beijando-o suavemente.
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Já no restaurante, durante o jantar, Hermione percebe que Harry está um pouco ansioso e parecendo até mesmo um tanto nervoso.
- Você está bem? - ela pergunta quando percebe que ele a está observando fixamente há mais de um minuto.
- Estou sim, Hermione. Na verdade, desde que nos reencontramos e principalmente, desde que voltamos a ficar juntos, eu tenho me sentido muito bem... melhor do que nunca...
Ela sorri pra ele, que retribui o sorriso, segurando sua mão sobre a mesa.
- Eu também tenho me sentido muito bem ultimamente, Harry. Estar com você novamente é tudo o que eu poderia desejar...
- Verdade?
- Verdade.
Uma troca de olhares depois, Hermione inclina-se sobre a mesa e beija Harry de forma cálida e doce.
- Eu te amo - ela sussurra pra ele antes de se afastar.
- Eu também te amo... tanto que é como se eu estivesse sonhando acordado todo o tempo que estou com você.
- Sei o que você quer dizer... - Hermione responde voltando a sorrir - Eu sinto como se a minha felicidade... a nossa felicidade fosse finalmente completa, você não acha?
- Não.
- Não? - ela fica confusa com a repentina negativa de Harry.
- Não, porque ainda falta uma coisa a fazer pra tornar tudo realmente perfeito.
- E o que é?
- Algo que deveríamos ter feito há muito tempo mas, como diz o ditado, antes tarde do que nunca, não é?
- Acho que sim, mas eu não entendo...
- Hermione... você é o amor da minha vida; sempre foi. Eu fechei os olhos pra isso no passado, mas agora posso enxergar a verdade claramente - Harry afirma segurando agora as duas mãos de Hermione entre as suas e olhando-a nos olhos - Eu amo você... mais do que eu jamais achei que pudesse amar...
Hermione sente seu coração acelerar o batimento a cada segundo. Há muito sabia dos sentimentos de Harry, mas ouvi-lo dizer as palavras nesse momento, faz com que tudo tome uma outra dimensão, mais profunda e real.
- Lembra hoje cedo, quando eu ia sair pra levar Hayley na casa do Rony? Eu te disse “até daqui a pouco” e você respondeu “não demore”, apoiou as mãos no meu peito e me beijou, rápido e simples, como se fosse um hábito, como se tivéssemos feito isso a vida toda... Eu quero que seja assim; quero dormir e acordar com você, compartilhar cada momento juntos. Se você quiser, quero unir a minha vida á sua, eternamente... então...
Hermione escuta as palavras de Harry numa espécie de transe. Ela demora alguns segundos para perceber que ele acaba de levantar da mesa, tirar do bolso interno do terno uma pequena caixa e que agora está ajoelhado diante dela.
- …Hermione Jane Granger... quer se casar comigo?
O pedido a deixa em um misto de emoção e surpresa. Inconscientemente, sempre havia sonhado com esse momento, mas ao mesmo tempo, não esperava que pudesse se tornar realidade algum dia; mas estava ali, realmente acontecendo, nesse instante. Quisesse ou não admitir, era a pergunta que ela ansiava ouvir desde a primeira vez que seus lábios encontraram os de Harry, e só havia uma resposta possível.
- Sim, eu quero. É claro que quero! - ela exclama com euforia, levantando da mesa e o abraçando forte - Eu te amo tanto... só ao seu lado eu posso ser feliz de verdade, Harry...
Após colocar o anel na mão direita de Hermione e já de pé outra vez, Harry sorri, parecendo aliviado depois de ter ouvido um “sim” e em seguida a beija demoradamente; ela corresponde ao beijo abertamente, sentindo-se flutuar com o momento, enquanto os demais presentes no restaurante aplaudem a romântica cena.
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- Obrigada pelo anel, Harry, é lindo! - Hermione agradece quando chegam em casa - Eu adorei! - ela completa admirando seu brilhante anel de noivado.
- Que bom que você gostou e que bom também que disse sim; eu fiquei com medo que você não aceitasse...
- Eu tinha que estar maluca pra não aceitar! - ela exclama sentando-se no sofá ao lado dele - Mas você me surpreendeu, sabia?
- De um jeito bom, eu espero.
- Do melhor jeito, com certeza - Hermione afirma antes de beijar Harry repetidas vezes e depois apoiando a cabeça em seu ombro.
Instantes depois, ela volta a beijá-lo; dessa vez um único beijo, mais intenso e molhado.
- Então... você está pensando em... comemorar essa noite? - Harry pergunta após recuperar o fôlego.
- Talvez... - Hermione responde com um sorriso travesso.
- Sabe qual é a melhor parte? Já que Hayley não está, nós temos a casa só pra nós essa noite...
- É verdade... Espera um pouco... você planejou isso?
- Não, na verdade não. Quando Hayley contou sobre a “festa-do-pijama” eu achei que seria bom aproveitara a oportunidade; foi meio que unir o útil ao agradável...
- Bem, nisso você tem razão. Fico feliz que tenha resolvido aproveitar a oportunidade...
- Eu também, meu amor, eu também... - ele responde voltando a envolvê-la em seus braços.
Em meio a mais beijos e carícias, Harry recosta-se sobre Hermione no sofá, ao passo que ela o livra da parte de cima do terno e abre um a um os demais botões da sua camisa, tirando-a logo em seguida; ele desce suavemente as alças e o zíper do vestido até a cintura, deixando-a parcialmente despida. Ela tenta fazer o mesmo com a calça dele, mas não é uma tarefa fácil, devido ao pouco espaço e á posição em que se encontram.
- Acho que vai ser melhor continuar em outro lugar...
- Que tal no tapete?
- Boa idéia - Harry aceita a sugestão de Hermione e volta ficar de pé, estendo a mão a ela.
Ambos continuam a despir as roupas um do outro e logo, os dois estão novamente envolvidos em um quente abraço, dessa vez sobre o tapete e sem mais obstáculos, já que todas as suas peças de roupa encontram-se largadas pela sala.
- Eu adoro as suas mãos, Harry... - Hermione diz quase num sussurro junto ao ouvido de Harry, quando sente as carícias dele em seu corpo.
- Só as mãos? - ele pergunta em um tom divertido, agora mordiscando de leve a curva do pescoço dela.
- Claro que não! Eu adoro tudo em você...
- Que bom, porque eu também adoro você por inteiro, toda mesmo... - ele responde com um sorriso maroto, fazendo-a sorrir também.
- Eu te amo, Harry...
- Eu também amo você, Mione. Vou amar pra sempre...
Magia. É somente assim que eu posso descrever o que acontece quando Harry e eu estamos juntos. Ele me faz sentir emoções mais altas que o céu quando me ama gentilmente, intensamente... é incrível como ele consegue ser tão carinhoso e tão ardente ao mesmo tempo... - Hermione reflete enquanto ela e Harry continuam sua troca de carícias - É tudo tão gostoso... eu me sinto viva, apaixonada... Os beijos dele me enlouquecem... suas carícias parecem ficar na minha alma... Eu me entrego totalmente a ele... o calor da sua pele, dos seus beijos, é como um fogo que me mantém prisioneira - ela pensa ao sentir o calor do corpo de Harry sobre e seu - Sua respiração quente e ofegante, seu coração batendo junto ao meu, se amor em mim numa mistura de doçura e paixão, é tão excitante, tão inebriante... Tudo isso está em minha mente o tempo todo... - Hermione se entrega ao delírio de sentir Harry em seu interior, com a sensação cada vez mais forte de que o clímax se aproxima - Ah, Harry... eu adoro o que você faz... quero fazer amor com você eternamente... - é o último pensamento coerente que ela consegue formar antes de render-se aos momentos de prazer intenso, selvagem e apaixonado que somente a intimidade com Harry pode lhe proporcionar.
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Várias horas depois, a claridade da manhã e um delicioso aroma de café-da-manhã recém preparado fazem Harry despertar com a incrível sensação de ter a melhor noite de sua vida. Ele olha á sua volta e vê que encontra-se na cama que, ele não deixa de notar, está completamente desfeita. Quando sente que o cheiro do café está mais forte, ele vê Hermione entrar no quarto trazendo uma bandeja e vestindo um robe de seda azul.
- Bom dia, meu amor - ela senta-se na cama ao lado dele e o beija suavemente - Você dormiu bem? - ela pergunta pondo a bandeja na cama entre os dois.
- Bom dia, querida. Dormi muito bem, ótimo, na verdade. E você?
- Maravilhosamente bem.
- Que bom, mas não precisava me trazer o café na cama...
- Ah, precisava sim, porque é mais um momento... romântico.
- Isso é verdade. Não me lembro de quando nós viemos pra cama... - Harry comenta tomando um gole de suco de laranja.
- Eu lembro. Já era de madrugada e você disse que queria ficar mais...
- Mais confortável, é verdade! Então nós viemos pra cá e aí...
- Fizemos de novo - Hermione completa passando geléia em uma torrada.
- Fazer de novo é sempre bom...
- Com certeza.
- Assim eu vou acabar ficando mal acostumado... - ele protesta quando ela aproxima a torrada de sua boca, num gesto carinhoso.
- Bem, então nós dois vamos... - ela responde sem se deter.
Eles passam alguns momentos assim, com Hermione continuando a dar comida na boca de Harry, até que ela acidentalmente deixa cair um pouco de geléia no peito dele.
- Oops! Me desculpe, Harry...
- Tudo bem, não tem problema, Hermione...
- Não se preocupe, eu dou um jeito... - ela diz largando a torrada sobre a bandeja e descendo os lábios até o peito de Harry, lambendo a geléia lentamente.
É incrível como um simples gesto dela pode facilmente me levar à loucura... - Harry imagina deixando escapar um profundo suspiro, enquanto sente a língua de Hermione deslizando por seu tórax em um movimento inegavelmente sensual.
- Geléia de morango é uma delícia... mas sabe o que é ainda mais gostoso? - Hermione diz erguendo o olhar até encontrar o dele.
- O quê? - ele pergunta com ansiedade.
- Você - ela responde agora pressionando os lábios contra os dele.
Essa foi a gota d’água para Harry.
- Hermione... estou pensando numa coisa... Que tal deixar o café-da-manhã pra depois? Ainda temos tempo antes de ter que ir buscar a Hayley... - ele diz de forma sugestiva, deslizando uma das mãos por dentro do robe de Hermione.
Ela sorri de um jeito maroto antes de responder.
- Eu concordo plenamente, afinal... quem precisa de café? - ela põe a bandeja sobre o criado-mudo e se aninha nos braços de Harry, afastando o lençol que o cobria até a cintura, enquanto ela a livra de seu robe rapidamente.
Êxtase. Estar com Hermione nesses momentos é como ir ao paraíso. Viajando no sabor dos seus lábios, no seu cheiro, nas suas carícias... ela sabe como me fazer perder o controle... Os beijos dela são como uma doce fruta que me embriaga, que me excita... mas que ao mesmo tempo me devolve a calma quando ela me ama com ternura e carinho, mas também com uma paixão ardente e desenfreada - Harry reflete enquanto sente os beijos e as carícias de Hermione fazerem seu corpo arder de desejo - Ah, Hermione... fazer amor com você é o meu encanto e a minha perdição... o meu amor, o meu desejo e as minhas emoções ficam mais e mais fortes a cada dia. Quanto mais eu tenho, mais quero você... acho que estou ficando viciado em você... - ele pensa deixando-se levar pela satisfação de ouvi-la gemer em seus braços - E lá vamos nós de novo! Mergulhando no redemoinho louco da paixão... Só de pensar que vamos nos casar e poder fazer isso todo dia... Oh, Merlin... eu nunca poderia imaginar que ter Hermione de volta na minha vida seria assim tão bom! Nem mesmo nos meus melhores sonhos...
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- Eu vou adorar ser a “sra. Potter”, Harry... - Hermione confessa algum tempo depois, quando estão finalmente tomando o café-da-manhã.
- Eu vou adorar isso ainda mais, meu amor - Harry responde carinhosamente - E mal posso esperar pra que esse dia chegue...
Continua...
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