Encontros e desencontros....



N/A: oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....

Aqui não tem chocolate mais ainda assim tem presente de páscoa!!!! Eu não tive todos os coments que eu queria mas ainda assim eu toh feliz o suficiente pra posta o cap.1.... é sério acho que tinha alguma coisa anormal naquele ovo de páscoa que eu comi...

Agradecimentos especiais a Vivika Malfoy, Alexandra Zabini, Ivy Potter, Kika Martins (pq será q eu naum me surpreendo por vc ter descoberto a surpresa antes da hora heim? valew msm pelo apoio!) e a Belinha.... por terem comentado msm q soh tenha sido postado o trailler e ainda assim me apoiaram....


E como já avisei no treiller essa fic não terá dedicação integral mas ainda assim vou escrevê-la com mtu carinho, afinal de contas os marotos não são qualquer coisa neh povo?

Espero as criticas, reprovações e aprovações.... é sério podem chutar o balde!


BOA LEITURA!!!!!!!!!

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Cap.1:





Tudo poderia ser tão fácil...
Se não tivéssemos um louco homicida à solta...
Se o crescimento não tivesse que ser acelerado...
Se as pessoas aprendessem a cada dia...
Se uma certa ruiva não fosse tão cabeça dura...
Se marotos não fossem tão marotos...
Se Jade não fosse tão meiga, ou seja, medrosa...
Se meu pai não fosse tão superprotetor, ou como diria um dos amores da minha vida, um general, acho que não é pra menos que ele é o chefe do quartel general dos aurores...
Se minha mãe não tivesse morrido e minha família amaldiçoada, como o seminário das bruxas faz questão de lembrar toda semana...
Se Ametista não fosse uma lesma descerebrada... como era mesmo aquela palavra trouxa?... ah sim...que mais parece um outdoor...
Se eu não fosse Aghata d’Loryen...
Enfim nada é perfeito...
Mas tenho que admitir, minha vida é!
Se ela não tivesse tudo isso ela seria um tédio!
Notou como usei o pronome se aqui? Bom por enquanto é só Diósis, a ordem é segredo de estado, a estação’tá começando a encher e acho que vi uma mala rosa... tenho que me esconder...




E assim que as palavras sumiram do velho diário com capa de couro vermelho uma morena que se encontrava deitada de bruços no chão em plena estação bruxa, perante a uma locomotiva vermelha, pouco se importando se estava sendo observada ou reprovada, levantou seus olhos analisando o lugar à sua volta...

“É... aquele seria um longo último ano”. Concluiu levantando-se rápido e enquanto sua capa esvoaçava recolhia rápido suas coisas e seu malão cheio de adesivos e postais de vários países que já visitara colados em volta, precisava se esconder pra pelo menos retardar o inevitável...









Não tardou ao costumeiro burburinho da estação chegar a seus ouvidos, distraindo-o momentaneamente da ardência que se fazia presente em seu braço esquerdo.

No rosto trazia sua expressão normal de desinteresse, no carrinho que empurrava nada além do necessário, um único malão, nada de corujas ou qualquer embrulho de última hora feito por uma mãe ansiosa e atenciosa.

Deixando pra trás a parede que cruzara sem nenhuma precaução encarou sem surpresa a imponente locomotiva que jazia a sua frente e o levaria pela última vez a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, agora com uma diferença, tinha uma missão.

Não que desse real importância àquelas mesquinharias, era só olhar a sua volta pra ver como os propósitos deles eram patéticos. Ver os olhares surpresos e aparvalhados sobre si e sua arrogância, pra perceber a tamanha perda de tempo a qual se propusera por pura conveniência.

“Eles são uma escória e como tais devem ser aniquilados.” Seu pai dizia.

Estranho era o fato de que toda vez que o ouvia dizer aquilo sempre com a mesma expressão; o cenho franzido, o tom agudo da voz e os olhos transbordando raiva e repugnância; as gargalhadas que dava eram tomadas como se ele compartilhasse da mesma opinião daquele capacho que entregara sua vida em troca de restos, pelo menos essa era a única definição e imagem que tinha daquele homem desde que adquirira o mínimo de inteligência ou discernimento.

A tatuagem ardendo em seu braço não significava nada, juras de lealdade e ideais hipócritas tampouco... Os velhos clichês de bem e mal que ouvira nos banquetes de abertura e encerramento escolares dos anos anteriores eram tolice, ele não estava entre os mortos anunciados no profeta diário e em vários jornais bruxos de outros países, então porque se importar?

A sua volta as pessoas continuavam seus caminhos e comentários, as expressões sonhadoras de vários novatos e surpresas por parte de seus acompanhantes não permitiam outra conclusão, faziam parte da classe que seu novo mestre classificava como escória, concluiu com ironia.

--Tudo uma grande perda de tempo._ murmurou indiferente antes de ser “atropelado” por uma revoada de cabelos castanhos.

Sentiu seu corpo girar acompanhando o impulso da pessoa que parara uma corrida bruscamente e pra não cair se agarrara em seu braço.

--Desculpa._ a pessoa murmurou mostrando o rosto.

Soltou-se rápido, nada que não fosse comum, simplesmente evitava contato com outros alunos, verbal ou físico sempre que possível, embora tivesse plena consciência de que a garota a sua frente tomaria aquilo como uma grosseria, o que não faria diferença alguma.

Encarou a face curiosa a sua frente por breves segundos, reconhecendo a queridinha do grupo de baderneiros ao qual mais dera detenções no ano anterior. Rosto arredondado com feições delicadas, longos cabelos castanhos e chamativos olhos acinzentados, uma cabeça mais baixa que ele.

--Olha por onde anda da próxima vez._ retrucou ríspido.

--Não precisa ficar nervoso, eu pedi desculpas._ a garota levantou as mãos pro alto, como em sinal de rendição, mirando-o de forma curiosa.

--Não faz diferença..._ retrucou novamente, agora com pouco caso.

--É... você tem razão._ aquilo soou pensativo aos seus ouvidos, algo como um comentário simples, embora ela ainda o encarasse nos olhos de forma curiosa.

E aquilo o incomodava. Ela e seu tom simples de voz o incomodavam. E por algum motivo, o fazia hesitar.

--Algum problema Agatha?_ enfim James Potter e toda sua inconveniência haviam sido úteis.

Viu o Grifinório abraçar a garota a sua frente por trás num claro sinal de proteção, talvez até posse. Antes de sorrir irônico e simplesmente dar as costas ao “casal” sem dizer uma única palavra.

--Não nenhum Jamie..._ ouviu pela última vez a voz dela encontrando um caminho na multidão que se espremia pra entrar no trem.

Todos os boatos que ouvira durante cinco anos eram falsos, concluiu ao entrar num vagão.










--Fica longe desse cara Agatha._ havia muito tempo que não ouvia o amigo falar daquela forma, seu tom era sério, de aviso.

--Eu nunca o vi em Hogwarts._ murmurou vendo o garoto se afastar e sumir no meio da multidão de alunos, não pode deixar de notar que a postura dele o destacava em meio a alunos e pais curiosos.

--Agatha você é anti-social demais pra reparar em mais de meia dúzia de pessoas... Além do mais é bom mesmo você não querer se misturar com esse aí... é sonserino, não duvido nada que carregue uma certa tatuagem muito sua conhecida no braço esquerdo.

Ele já tinha sumido, não sabia porque, mas fosse como fosse ou porque fosse ele lhe chamara a atenção.

--Como tem tanta certeza?_ questionou voltando-se pro amigo e começando a andar.

--O sobrenome Lancart te diz alguma coisa?

--Muito._ não pode deixar de se lembrar das inúmeras dores de cabeça que o velho Lancart estava causando a seu pai._ Mas o que aconteceu James? Você tá estranho, sério..._ questionou quando o amigo a ajudava a embarcar o malão.

--Meus pais saíram ontem a noite em uma missão, não os vi essa manhã._ foi uma das poucas vezes que vira o amigo dar uma resposta abaixando a cabeça, o tom sério e preocupado ainda não saíra de sua voz.

James era sempre assim, direto e sincero na maior parte do tempo e se havia uma coisa da qual poderia se orgulhar, era de ter adquirido a confiança dele a tal ponto que ele nunca hesitava em ser sincero e direto consigo, coisa que nem sempre acontecia quando ele estava com os marotos, não por falta de confiança e sim porque eles eram muito diferentes uns dos outros a ponto de quando discordavam ou simplesmente resolviam brincar uns com os outros, os limites eram certamente ultrapassados.

--Meu pai foi com eles Jamie..._ murmurou se aproximando do amigo novamente e colocando a mão no ombro dele_ Vai ficar tudo bem._ não pode evitar que sua voz saísse um pouco mais fraca que o normal, também tinha medo.

--Teve alguma notícia da Lil? Escrevi pra ela o verão inteiro, e como já era de se esperar... Nem sequer um: eu te odeio.

No meio do corredor daquele vagão apinhado de novatos observou o amigo levantar a cabeça, agora com um estranho brilho nos olhos, bom talvez estranho pros outros, pra alguém como Sirius, não pra ela.

--Nada, nos falamos um pouco antes do teste de aparatação dela e depois, nada..._ respondeu com frustração_ Não falo com ela desde duas semanas depois do início das férias._ seu tom ameno certamente não escondia sua preocupação.

--Como assim Agatha?

Como detestava causar de certa forma metade das inúmeras preocupações do amigo. Quando se tratava de Lily Evans, tinha que se tomar cuidado com o temperamento de James Potter, mas não podia deixar de pensar e agir como se a melhor arma pro que fosse era o conhecimento, a verdade dita diretamente.

--Eu não sei James, viajei pra África nessas férias, tentei manter contato com ela e nada, também estou preocupada, cheguei ontem e passei a tarde toda conversando com meu pai... e não gostei nem um pouco de nada que ele me disse..._ completou resmungando baixo depois de falar como se estivesse se justificando por qualquer coisa que houvesse ocorrido.

Encarava a manga do casaco que prendia com as mãos com muito interesse, aquela conversa trouxera a tona coisas e preocupações que queria esquecer ou pelo menos retardar, mas o amigo queria respostas, sabia disso, queria ajudar independente do quão preocupado e nervoso estivesse nos últimos tempos. Logo sentiu que ele levantava sua cabeça baixa com a mão delicadamente, um grupo de garotas de uma cabine pela qual passavam naquele momento começou a cochichar. Não tardaria pra que tudo recomeçasse.

--Promete que não comenta nada com ninguém, nem pro Sirius?

O rosto do amigo se contorceu em preocupação, ele entendera. Se não queria nem que Sirius soubesse o motivo era sério.

--Prometo.

Depois de ouvir aquilo uma pontada preencheu toda a calmaria que sentia na cabeça, levou a mão à tempora e se encostou na parede do trem já em movimento.









Mordeu o lábio inferior em clara demonstração de nervosismo, como fora permitir que aquilo acontecesse... Paris parecia tão distante no momento que teve que se concentrar pra não chorar, aquele fora o lugar que aprendera a chamar de casa...

Quase sete anos... e ali estava, ninguém a fora buscar no aeroporto trouxa, ninguém visível pelo menos... Silfs lhe explicara de forma rápida o que acontecera, seu pai saíra em uma missão, justo ele que fazia tanta questão que voltasse... Jade perdera a hora, pedia desculpas e mandara dizer que se veriam na estação... e quanto a Agatha, o fato de Silfs não tê-la mencionado sem que a questionasse indicava claramente que aquele jogo ainda não havia terminado, ou pelo menos a irmã ainda não a perdoara.

Respirou fundo levantando a cabeça e sorriu... Uma hora aquela birra toda acabaria.

Cruzou o portal atenta a qualquer trouxa curioso e quando chegou ao outro lado, dois homens com vestes negras e ar desconfiado se postaram as suas costas... Seu pai podia não ter aparecido, mas continuava o mesmo de sempre...

Sorriu divertida notando que se não os tivesse em sua cola não estaria chamando tanta atenção, ou talvez, não seria reconhecida.

--Rapazes, agradeço o esforço que estão fazendo pra tentar agradar ao meu pai, mas eu realmente acho que isso não é necessário aqui._ disse em seu costumeiro tom doce e educado de quando pedia uma coisa e quando não fosse obedecida poderia se transformar em um escândalo.

Sem nenhuma surpresa notou que os aurores não lhe responderam, simplesmente a encaravam com uma eficiente expressão de que ordens são ordens.

Fechou os olhos com força pra contar até dez, aquilo realmente não deveria estar acontecendo, mas quando chegou ao cinco sentiu algo puxando a manga de seu casaco. E antes que os seguranças fizessem algo encarou-os, os olhos costumeiramente azuis e calmos transformados em vermelho sangue de propósito. Quase gargalhou ao vê-los hesitar, mas só deu um sorriso tranqüilo e abaixou-se pra ver que quem a chamava era uma garotinha de seis ou sete anos.

--Sim?_ questionou gentil, já com sua costumeira forma.

--Vo...a senhori...a senhorita é a Amy?

Sorriu mais ainda perante a hesitação e expressão aparvalhada da criança.

--Sou eu sim. Amy d’Loryen ao seu dispor. Estão vendo é só uma garotinha não vai me lançar um Avada._ completou voltando-se pros aurores enquanto os olhos da garota se arregalavam ainda mais e os murmúrios aumentavam a sua volta.

--É sério?_ a menina questionou com os olhos brilhando e um sorriso contido.

--Isso mesmo queridinha, em carne e osso._ respondeu com orgulho.

--Me dá um autógrafo?

Continuou sorrindo, notou que a garotinha trazia consigo uma edição de uma revista francesa pra qual havia feito um ensaio a poucos dias atrás, a revista tinha aspecto de ser recém comprada.

--Claro, qual o seu nome?_ questionou sorrindo, o mesmo sorriso simpático que aprendera a dar com uma única semana de prática.

--Madeleine.

--Belo nome, mas você não deveria estar acompanhada?_ tornou a perguntar, no momento segurando a revista e uma pena que sempre carregava no bolso e que não precisava de tinteiro.

--Disse bem, deveria..._ a resposta veio na forma de um murmúrio emburrado.

Certamente uma daquelas irmãs mais novas que não sendo o centro da atenção na manhã de ida do mais velho a escola sentia-se deixada de lado, concluiu enquanto escrevia na capa da revista. “Esse casaco ficaria melhor na cor azul petróleo...” pensou distraída analisando a própria foto e ao terminar levantou os olhos pra garotinha ainda meio emburrada, sorriu compreensiva.

A sua volta os aurores empunhavam as varinhas mantendo um escudo a sua volta pra que alguns bruxos não se aproximassem, realmente fora uma boa atitude não aceitar trabalhos no meio trouxa, por ordens expressas de seu pai, claro.

--Sabe, eu também não deveria estar sozinha... Mas diferente de mim você não precisa ficar sozinha..._ completou notando que atrás da barreira uma mulher com feições parecidas com as de Madeleine a chamava demonstrando preocupação.

A garota simplesmente recebeu a revista e olhando pro local que indicava sorriu pela última vez antes de correr pra fora da barreira quando Ametista d’Loryen pegava sua mala cor de rosa e retomava seu caminho até o trem que dava o último sinal antes da partida.










--Meu pai disse que a encontrou perto do Departamento de ministérios..._ disse antes que ele perguntasse o que lhe ocorrera_ ele adora ela, não queria mais confusão por lá, contrariou todas as regras de segurança e não contou a ninguém do ministério, disse que ela estava aérea, estranha...

--E foi...

--A partir desse dia que eu não tive mais notícias, o teste de aparatação..._ completou com a voz baixa ao notar um grupo de terceiranistas corvinais não muito longe dali atentas a sua conversa com o maroto.

--O que mais seu pai te disse._ James a conhecia bem demais pra saber que seu pai não a incomodava com pouca coisa.

--Que muitas coisas vão mudar esse ano em Hogwarts..._ murmurou antes de ver uma cabeleira negra que reconheceria em qualquer lugar sair de uma cabine no fim do corredor, um pouco de alegria em meio as suas dores de cabeça._ Sirius._ gritou antes de desapoiar-se da parede e ir abraçar um dos amores da sua vida.

Quando se sentia ser rodada pelo amigo, apesar da alegria ainda pôde ouvir uma voz seca, enjoada e até mesmo ciumenta no meio do corredor.

--Vocês estão obstruindo o corredor.

--Sirius Black!_ começou em meio as risadas quando sentia-s voltar ao chão_ como se permite a tamanha insolência perante a monitora da..._ parou um momento enquanto reconhecia o emblema sobriamente arrumado no casaco que a garota a sua frente usava_ Corvinal, recomponha-se!_ completou divertida e irônica dando um leve tapa no braço do amigo.

--Grande pecado, obstruir o corredor...realmente eu sinto muito digníssima dama, sabe como é... quase dois meses sem ver a pequena Agatha e eu quase morro..._ justificou-se o moreno fazendo uma reverência cômica e usando o mesmo tom brincalhão e irônico que Agatha usara.

Depois disso, o casal soltou sonoras gargalhadas ao ver a garota retomar o caminho sem dizer uma única palavra e no rosto, uma coloração muito próxima da de um tomate maduro.

--Será que algum dia o sangue dela volta a circular normalmente?

--Esquece Aluado..._ respondeu Sirius sorrindo com pouco caso_ Pontas o que você ‘tá fazendo aí, sua ruivinha ‘tá aqui!

Abraçada a Remus e ouvindo o grito nada discreto do amigo viu um sorriso divertido aparecer no rosto de James que se aproximava como se ela não lhe tivesse contado nada demais e espiando pra dentro da cabine viu uma ruiva com uma expressão frustrada e nada feliz... Talvez as coisas não mudassem tanto assim.








Revirou os olhos deixando de encarar a paisagem constante na qual se concentrava desde o início da viagem por alguns segundos, enquanto citava maldições em pensamento.

A sua frente Agatha se encontrava recostada em Sirius... E ao contrario dela que tinha James Potter mexendo insistentemente em seu cabelo numa tola tentativa de chamar atenção, parecia se divertir ou pelo menos fingia muito bem.

--Vamos lá Jade, só falta essa cabine...

Ouviu a voz que vinha do corredor e antes de olhar irritada pro ser insuportavelmente arrogante a seu lado em mais uma tentativa de afastá-lo, notou que Agatha pareceu segurar com mais força a mão que Sirius mantinha protetoramente em sua cintura, ou pelo menos era assim que sabia que a amiga definiria qualquer atitude de qualquer um dos marotos.

A porta da cabine se abriu deixando a mostra uma garota que tinha certeza, possuía a mesma altura que Agatha, mas ao contrário dela com sua expressão desconfiada e os olhos meio cerrados, a garota era loira, as roupas em tons claros e tecido leve não só ostentavam o dinheiro que gastara nelas mas a maquiagem e o jeito bem cuidado que mostrava declaravam as horas em frente a um espelho que gastara, os olhos azuis tinham um brilho que lhe pareceu estranhamente saudade ao se encontrarem com os frios olhos de Agatha e no rosto trazia por fim uma sorriso simpático... O mesmo sorriso que vira em diversas capas de revistas de moda de todo o mundo que várias de suas colegas carregavam pra cima e pra baixo numa tentativa de se distrair em aulas e ela como monitora era obrigada a confiscar.

Por trás da garota surgiu Jade, irmã mais nova de Agatha com a qual já conversara várias vezes e admirava por seu jeito calmo e reservado, e talvez principalmente, por ser uma das raras sextanistas inteligentes que não fazia parte do fã clube do arrogante do Potter. Mas estranhou quando ela receosa pareceu buscar apoio nos olhos de Remus o mais próximo à porta, Potter inconvenientemente a seu lado e Sirius que trazia aconchegada a si uma Agatha muito diferente da que ria sinceramente a alguns segundos antes.

--Sua desnaturada! Quase sete anos e você nem pra me esperar na estação?!

Instintivamente se encolheu no banco sem perceber que por trás de sua cabeça estava o braço do único maroto que repudiava e fazia questão de declarar gritando a plenos pulmões pra quem quisesse ouvir... E o motivo daquilo era o olhar que Agatha dirigia a garota loira e inconseqüente que a acusara com falso ressentimento de algo que ela, Lily Evans não entendia o porque...

Um olhar que vira Agatha dirigir só uma única vez a uma única pessoa, Lucius Malfoy, a vez em que ele a havia insultado chamando-a de sangue ruim em um corredor lotado, foi suficiente pra ver Agatha levar uma detenção de dois meses e o sonserino passar duas semanas com pelo menos uma meia dúzia de azarações desconhecidas pela velha enfermeira da escola...

O que teria Amy d’Loryen a ver com Agatha... d’Loryen? Sempre imaginara que a repetência dos nomes era somente coincidência, um sobrenome artístico por parte da loira... Mas o que Agatha falou a seguir caiu-lhe como uma bomba ou... sem hipérboles, talvez somente uma pancada repentina na cabeça, uma pancada realmente inesperada...

--E o que esperava irmãzinha? Uma grande faixa declarando Ametista eu te amo, ou um batalhão de fotógrafos pra mostrar o quão amada pela família você é?

--Um simples abraço seria suficiente Agatha... E não me chame de Ametista você sabe que eu odeio esse nome!

Estava sendo o meio de viagem mais empolgante, por falta de uma palavra irônica melhor, que tivera desde o segundo ano quando pela primeira vez James Potter se dirigia a ela com toda a arrogância cabível em algum ser que respirasse e ela, sem outra opção que fique bem claro, tivera que lançar-lhe um feitiço expulsório na esperança que ele a deixasse em paz e tudo o que conseguira foram inúmeros pedidos pra sair, dores de cabeça e detenções por gritar pelos corredores nos últimos seis anos.

Mas se dependesse dela, aquele ano as coisas mudariam... A começar por entender a estranha sucessão de fatos que acabara de ocorrer a sua frente...

Agatha falando num tom de repúdio, sarcasmo e ironia que ela nunca vira ou conseguira alcançar com tanta maestria, o visível arrepio que a loira tivera com a menção de um nome e a estranha oposição das garotas a sua frente enquanto Jade, Sirius, Remus e o Potter ao contrário do costumeiro pareciam permitir algo que lembrava muito um acerto de contas sem que Jade e Remus tentassem mediar a situação ou o Potter e Sirius lançassem feitiços perdidos num duelo só pra comprovar o quão baderneiros eram.

--Ametista... não sei o que está fazendo aqui ou espera de mim... mas garanto que minha posição ainda não mudou irmãzinha..._ a cada palavra de escárnio ou provocação ela via a amiga se agarrar ainda mais as mãos de Sirius, que mantinha sobre a loira um olhar que já dirigira a qualquer garota bonita que passasse a frente com uma saia curta que tantas vezes o vira se gabar que era proposital, só pra chamar sua atenção, a atenção do maior conquistador de Hogwarts.

Sabia que a garota tinha percebido o olhar do maroto, e vendo-a abaixar a cabeça depois das palavras frias e ásperas de Agatha não pode deixar de sentir pena...

--Eu sabia que a coisa ia ficar feia, só não sabia que você era capaz disso Agatha..._ foi a primeira vez que vira Jade reprovar tão abertamente a irmã.

--Você sabe exatamente o que eu penso Jade... ela não tinha porque ter voltado, devia ter ficado com os flashes e o exibicionismo.

Era estranha a forma como Agatha mudara, a forma gentil e compreensiva com que se dirigia a Jade não lembrava em nada o jeito com que falara com a outra garota.

Jade saiu da cabine batendo a porta, e foi então que sentiu o braço de James Potter, mais precisamente, deixando de ser o apoio de sua cabeça e indo pro joelho do garoto que se inclinava pra frente sem sequer lhe dirigir um olhar divertido ou malicioso... O que não pode deixar de agradecer internamente, é claro que nunca diria aquilo em voz alta... Mas tudo o que era menos necessário naquele momento era um escândalo, como os que ela sabia que dava perante qualquer provocação do garoto.

--Eu vou ficar bem James..._ Agatha era assim, sempre antevendo o que as pessoas lhe diriam ou perguntariam_ Lil, podemos conversar no dormitório depois do jantar?

O tom carinhoso e gentil com que Agatha se dirigia a ela naquele momento, certamente já sabendo as perguntas que se passavam por sua cabeça, simplesmente não havia como contestar.

--Claro Agatha, não se preocupe... Agora eu tinha mesmo que fazer uma ronda no corredor... Você vem comigo Remus?_ questionou já em pé.

Sabia que o amigo poderia querer ficar e conversar... Uma das conversas entre marotos e Agatha que eram tão famosas, os cinco se juntavam a beira da lareira e nenhum outro aluno se aproximava ou tentava escutar com medo do castigo, o pobre infeliz seria a próxima vítima das brincadeiras dos marotos.

--Claro Lil...

Quando se afastava e tornava a fechar a porta não deixou de sentir nem por um segundo os olhos de James Potter sobre si... E no meio do corredor já pensando numa forma discreta de interrogar Remus sobre o que ele sabia um grito de Agatha se fez claro no corredor assustando os poucos transeuntes...

--Sirius Black!

Lily e Remus só gargalharam juntos pensando no quanto Agatha e Sirius combinavam e ao mesmo tempo tristes... Aquele seria o último ano em Hogwarts.
















N/A: O próximo cap. não está pronto nem tem previsão, eu só tenhu o rotero... mas eu garanto que não vão se arrepender d comentarem esse cap. pra ganha o dois.... Mais detalhes sobre o desenrolar da história e os personagens no próx. cap., afinal eu naum tenhu soh essa fic pra att. neh? Valew povo!!!!!!

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