A Little Less Conversation.



Oi gente. Hoje serei breve.
¬¬
A Little Less Conversation.
XD
Song Cap com a musica do Elvis, dedicado à Leyla Poth, que escreveu a song fic mais linda e triste que eu já li.
Bjos Linda!
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Capitulo 17 - A Little Less Conversation. (um pouco menos de conversa)

Snape deu um olhar mortífero para Hagrid, que esboçou a típica cara de ‘cão arrependido’. Todos estavam bestificados com a atitude de Hermione. Snape tinha que falar algo.

Ele pegou a moça pelos ombros e a afastou-a alguns centímetros. Olhou-a nos olhos e disse:

- Senhorita Granger, você tem que me ouvir, preste a atenção. Concentre-se. Eu sei que você consegue.

Hermione que mantinha o olhar vago prestou a atenção. Mas não porque o mestre estava pedindo, mas porque ela sentia as mãos fortes apertando-lhe ombro e pedindo com a voz forte de barito para que ela olhasse para ele. Era extremamente sexy. Ela não entendia porque o homem exercia aquele poder sobre ela, mas a cada palavra dele, ela sentia o corpo verter.

- Você esta intoxicada com uma poção muito poderosa. E infelizmente para el... – Ele tentou falar, mas de repente Hermione tomou-o novamente em um beijo molhado. Ele resistiu e afastou-a novamente. – Granger! Preste a atenção. Essa poção não impede seu cérebro de pensar. Raciocine! Você nunca faria isso em um estado normal. – Disse Snape amargamente.

- Quem disse? Vontade nunca me faltou. Só faltava a coragem... – Disse ela, e logo em seguida mergulhando em um beijo novamente.

Snape manteve o rosto impassível, mas por dentro sua alma pulava e dançava a conga. A poção era apenas um catalisador que arrancava todo o senso e o pudor, sendo assim, Mione estava realmente falando a verdade. Porém, ele não poderia leva-la para um quarto e finalizar a moça... Era uma questão de ética. Sob o efeito da poção, Mione não tinha a opção de rejeita-lo se quisesse, pois a dita poção era tão poderosa quanto uma poção do amor, com a única diferença que ao invés de criar uma falsa ilusão por alguém não desejado, ela libertava a emoção e a libido de quem a tomasse pela pessoa que realmente desejasse.

- Severo, o que significa isso? – Perguntou Minerva finalmente. Ela tinha na voz um misto de histeria e dureza de desaprovação. Aparentemente ela estava tão perplexa antes, que nem ao menos havia conseguido articular uma palavra devido ao choque.

- Diretora, acredito que houve um mal entendido – disse Snape afastando os ombros de Hermione, que tentava de todas as formas se desvencilhar para atacar o mestre novamente. – Ela foi intoxicada com uma poção...

- Como? Ela não perdeu os poderes? – Perguntou Minerva confusa.

- Sim, mas durante a aparatação ela recuperou. – Disse Snape impaciente. – É uma historia um pouco longa para esta situaç...

- ‘Professor’, o ‘senhor’ é tão inteligente! – interrompeu Mione - Eu sempre achei seus cabelos lindos e lustrosos, seus lábios são quentes, seu cheiro bom e gostoso – disse ela forçando a cabeça contra o peito do homem e cheirando extasiada. – Eu me perco em seus olhos negros... – disse ela manhosa esfregando o rosto no tórax do bruxão.

Snape olhou para Mione abobalhado. Ela havia chamado-o de professor, e estava parecendo uma criança. Ela estava regredindo ao ponto que começou a sentir-se atraída por ele.

Esta era uma das características da poção. Apelar para o inicio do desejo para reforçar a libido da pessoa que havia tomado-a. Mais o choque não foi esse. O choque para Snape foi descobrir que a garota o desejava desde o inicio da adolescência!

- Professor, eu sei que o senhor gosta de mim, senão não implicaria tanto comigo. Só pode ser isso. – Disse ela agora entre lágrimas. Eu quero ser como você um dia. Professor, adoro te ver entrando na sala. O senhor sempre parece flutuar no ar... – disse ela enquanto lágrimas escorriam-lhe fartamente pela face.

- Severo, você deu a ela uma poção do amor? – disse Minerva baixinho. A voz da velha bruxa era letal. E ela estava com cara de quem estava prestes a esganar Snape.

- Claro que não Minerva! – Disse Snape indignado. Ele estava procurando uma resposta para dar. Ele sentiu que não deveria falar para todos que Hermione estava sob o efeito de uma poção que revelava desejos íntimos dela. Então optou pela meia verdade e a meia mentira:

- A senhorita Granger está sob o efeito de uma poção que liberta a libido. E como ela tocou em mim primeiro, ela está assim comigo – Mentiu o bruxo esboçando uma cara de tédio.

Minerva arqueou uma sobrancelha desconfiada ao ouvir a resposta do bruxo. E então disse:

- Acho melhor irmos para um lugar reservado. Máxime, será que você tem um quarto? Teremos que colocar a senhorita Granger lá. Pelo que eu sei, esse tipo de poção não possui antídoto, portanto teremos que esperar o efeito passar...

- É... Correto diretora. Só que temos um problema. Essa poção não era uma poção normal... Eu a fiz. Ela tem a proporção de ingredientes alterada. – disse Snape virando o rosto para evitar um beijo de Hermione.

- Como assim?! Perguntou Minerva.

Hagrid acanhadamente levantou uma mãozona.

- Emmm, eu pedi para que o professor snape fizesse-a para mim... Desculpe Professora. O professor Snape havia me alertado para não deixar a poção em qualquer lugar, mas eu subestimei meu azar...

- Seu azar Hagrid? Você subestimou seu bom senso! – Disse Minerva possessa. – Hermione tomou uma dose cavalar dessa poção!

Victor Krun, que até o momento permanecera calado esboçava uma cara de perplexidade quando disse:

- Agora não adiantarrr brigar. Temos ajudar Herminini. Ela falar que segunda ter reunião importante na assembléia trouxa. Ela precisar se recuperarrr.

- Mais isso – Disse Minerva massageando a têmpora.

- Ela não estará bem até lá, nos deveríamos comunicar à secre... AIII – Assustou-se Snape. Hermione, cansada de tentar beijar e tocar a parte de cima do tronco de Snape, resolveu partir para regiões mais interessantes. Ele resfolegou e com cuidado puxou as mãos de Hermione que tentavam abrir sua bermuda e segurou-as sob a cabeça da moça. Mas logo em seguida, livre das mãos que a impediam de ir para frente beija-lo, Hermione jogou o corpo para frente e sugou o pescoço do bruxo, marcando-o com uma mancha vermelha e roxa.

- Vamos leva-la para o quarto. – Disse Minerva ao perceber o que Mione havia tentado fazer.

Snape Levantou-se colocando Hermione no chão.

- NÃOOOOO, EU NÃO QUERO QUE ELA VÁ – gritou Hermione apontando para Minerva. – QUERO FICAR LOGO À SÓS COM VOCÊ!!! – Disse ela se jogando de joelhos no chão e puxando as mãos de Snape. - VAMOS PARA OUTRO LUGAR. EU QUERO FICAR A SÓS COM VOCÊ... – disse ela fazendo birra.

Snape abaixou e levantou a moça, colocando-a no ombro como uma boneca. Hermione, de cabeça pra baixo, gemeu com a brutalidade. Segurou o cabelo, levantou a cabeça, sorriu e deu tchauzinho para os que ficaram na mesa.

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Cap 16. A Little more action please. (um pouco mais de ação por favor)

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“A little less conversation, a little more action
Please”
(Um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação por favor)


Chegando na porta do quarto, Snape colocou-a no chão novamente. E ela o agarrou pelo pescoço.

Minerva que havia subido as escadas primeiro, estava parada ao lado da lareira. Ela tinha o conhecimento sobre poções o suficiente para saber que Mione não estava daquele jeito em razão de ter tocado Snape primeiro, e sim porque realmente o desejava.

- Snape, eu entrarei em contato com a secretária de Mione explicando-lhe o ocorrido. Você irá levar Mione com você para algum lugar privado e cuidará dela. – disse ela com um ar severo. Aquela situação realmente viria a calhar pensava ela divertida. – Há, e não no castelo, pois temos muitos alunos que poderiam acabar vendo ou...ouvindo algo.

- Não, eu não posso! Você terá que cuidar dela Minerva... – Disse Snape com uma falsa cara de repulsa.

- Ela me estupefaria até mesmo sem varinha se eu tentasse impedi-la de estar com você. Eu não sou burra Severo. Eu estudei poção na escola, e minha curiosidade de aluna sempre me levou mais longe. Eu sei que poção é esta. É a poção da ‘ninfomania’. Existem descrições terríveis de coisas que aconteceram com pessoas que tentaram impedir bruxas sob o efeito da poção de estarem com seu ‘objeto’ de desejo. E se é por você que ela se sente atraída, você deverá cuidar dela. – Disse a velha observando Mione puxar sem sucesso a mão de Snape para leva-lo para a lareira.

“All this aggravation ain't satisfactioning me”
(Todo este aborrecimento não está me satisfazendo)


- Vamos professor – Disse Mione puxando a mão do professor e indo para a lareira. – Agora eu já posso viajar de lareira novamente! VAMOS! VAMOS LOGO! – Disse ela zangada e desesperada.

Snape sabia que era verdade o que Minerva dissera, mas nada impedia de Minerva ficar por perto para vigia-los. Afinal, estavam diante de uma questão ética, pois apesar de Mione estar realmente atraída por ele, não significava que em sã consciência ela se entregaria a ele. E nada podia garantir que ele resistiria às investidas da moça.

- Vá Severo. Leve-a para sua casa, você está de folga até terça feira. – Disse Minerva. Ela queria o professor à sós com a bruxinha, e o castelo era um ambiente de estudo sagrado para ela... Pelo menos no que diz respeito aos outros, pois em sua juventude ela e Dumbledore haviam explorado lugares inimagináveis no castelo, e para cada um desses lugares eles faziam uma festinha ‘especial’.

Snape ainda não havia entendido o porque Minerva não iria junto, mas viu a bruxa colocando um punhado de pó de flu em sua mão e empurrando-o para a lareira junto com Mione.

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- Ohhh, aqui é sua casa? Disse Mione surpresa olhando para o alto e vendo as fileiras de livros na sala escura e mal acabada. Por alguns segundos ela observou as prateleiras e esqueceu o fogo que consumia sua alma. Ela não ligou para a pobreza do lugar, pelo contrario, ficou bestificada com as fartas prateleiras de livros.

- Sim... Decepcionada? – Perguntou Snape.

- Ohhh, não, não. É maravilhoso! Eu nunca vi uma biblioteca particular tão completa! – Disse ela ignorando a estante lascada e os móveis gastos.

Snape sorriu ao perceber que a garota não havia percebido nada além de seu material de leitura. Ela era uma boa mulher. Admirava acima de tudo o conhecimento, era simples, e não se importava com frivolidades. Pensou ele distraído. Mas quando voltou à atenção para Mione, viu-a pegando um livro trouxa oriental. O Kama Sutra.

“A little more bite and a little less bark”
(Um pouco mais de mordida e um pouco menos de latido)

Mione olhou o titulo e deu um sorriso. Snape olhou desentendido. Ela folheou o livro, detendo-se em algumas figuras e girando o livro em busca de um entendimento à confusão de pernas e braços nos desenhos. Eventualmente ela dobrava a pontinha de uma página para marcar uma figura.

Snape diversificava muito sua leitura, e quando mais novo ele era obcecado, como todo garoto, por sexo. Então ele buscava em aprender em livros tudo o que deveria ser colocado em pratica, para na hora certa ele saber o que fazer. Porém, ao contrário da maioria, ele não encontrou uma mulher para satisfazer seus desejos de adolescente. Ele sempre fora o estereotipo do garoto CDF, rejeitado por todas as garotas. Quando mais novo, uma garota que da sonserina que ele tentara pedir em namoro havia afirmado sentir repulsa por ele devido a aparência ‘sebosa e ranhenta’ dele. Desde então ele permaneceu à parte, deixando todo aquele desejo represado. Muitas vezes ele havia pensado em pagar uma bruxa da ‘esquina do ladrão’, mas sempre chegava a conclusão que era humilhação de mais ter que pagar para alguém e saber que esta pessoa estaria se entregando apenas por que queria os galeões em troca.

“A little less fight and a little more spark”
(Um pouco menos de luta e um pouco mais de faísca)

Mione colocou o livro aberto sobre uma mesinha empoeirada em uma posição em que o homem fica sentado em baixo e a mulher fica por cima. Subiu no sofá velho e começou à arrancar o vestidinho florido de uma forma incrivelmente sensual. Snape arregalou os olhos e correu para ela, tirou-a do sofá e abaixou o vestido que ela havia levantado até quase tirar pela cabeça.

- Primeira ministra! Senhorita Granger! Vamos, não faça isso. Lute. Você ainda tem consciência. Essa poção não faz o cérebro parar de pensar. Pare com isso. Mais tarde você irá se arrepender. – Disse Snape num tom de bravata.

“Close your mouth and open up your heart and baby
satisfy me. Satisfy me baby!”
(feche sua boca e abra seu coração e bebê satisfaça-me. Satisfaça-me bebe.)

Ela tocou a boca o professor fazendo com que ele se cala-se. E disse:

- Eu assumo as responsabilidades. Mas agora eu quero você dentro de mim... – Disse ela manhosa.

O pedido tão direto fez Snape amolecer as pernas e sentir a bermuda apertar. “NÃO” – Pensou ele desesperado.

- Hermione! Pense! Eu não posso fazer isso! - Snape apelou sem querer para o primeiro nome da moça. Ele mesmo não poderia agüentar tanta provocação.

“Baby close your eyes and listen to the music
Drifting through a summer breeze”
(bebê feche seus olhos e ouça a música soando através de uma brisa de verão)

- Aummmm, vamos... Disse ela num ronronar enquanto pegava a mão de Snape.

Snape estava tão anestesiado com a voz sedosa e provocativa de Mione, que não percebeu que ela havia pego suas mãos. Mione levou as mãos do bruxo até o meio das pernas, roçando os dedos do bruxo entre as coxas.

“It's a groovy night and I can show you how to use it
Come along with me and put your mind at ease”
(É uma noite de verão e eu posso mostrar-lhe como a usar. Isso! venha junto comigo e ponha sua mente na felicidade)


- ARRRRG! – NÃO! – disse ele arrancando as mãos que já estavam subindo em direção à ‘fonte’ da umidade que ele sentia com os dedos mesmo estando bem longe do ponto que ele deveria evitar.

- Ahhhhmmm – Gemeu Mione em frustração.

Ela raciocinava ainda. Havia avaliado todas as possibilidades. Tinha tomado uma poção super concentrada. Ela sentia os efeitos em seu corpo fervilharem, como se Snape houvesse se tornado algo extremamente necessário para sua sobrevivência. Ela sentia que a necessidade que tinha em te-lo, era uma necessidade tão intensa quanto a que ela tinha na época de escola em estudar como louca em véspera de prova. Dessa forma, se fizesse algo não poderia ser culpada, pois ela teria a verdadeira desculpa de estar sob o efeito da poção. Seu único problema no momento era convencer Snape de se entregar também.

“A little less conversation, a little more action
please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark”
(Um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação por favor. Todo este aborrecimento não está me satisfazendo. Um pouco mais de mordida e um pouco menos de latido. Um pouco menos de luta e um pouco mais de faísca)

- Escute, o efeito da poção não passará tão cedo. Então acalme-se. A noite, seu corpo terá sintetizado parte dessa poção, e você poderá tomar uma poção para dormir. Isso irá lhe acalmar. Amanhã é que será o problema. Provavelmente o efeito dessa poção ficará no teu corpo até segunda-feira de manhã.

- Ahhhhhhhhhhhh. Você pode acabar com isso se você quiser. Eu não conto pra ninguém... – Disse Mione num tom desesperado.

- Você sabe que eu não posso fazer isso! É anti-ético! – disse Snape impaciente.

- ARRRRG! A ÉTICA QUE SE F... – Hermione segurou o palavrão que estava na ponta da língua – QUE SE DANE!!! – Disse descontrolada.

- Escuta – Snape apertou a ponte do nariz sentindo a paciência evaporar mais rápido do que uma poção feita em caldeirão de alumínio. – Eu não posso fazer isso senhorita Granger. Nós nos conhecemos há muitos anos. Mas não nos conhecemos verdadeiramente. Antes daquele fatídico almoço na casa do ministro nos nunca havíamos trocado mais do que 5 palavras continuamente...

- Não. Isso não tem a ver com conhecer ou não. Eu sei o suficiente, não preciso de mais nada e... Nossa, por favor – Disse Mione apertando o ventre e se curvando levemente como se sentisse dor.

- Eu sei o que você esta sentindo. Nos podemos amenizar os sintomas. Existe uma combinação gelada de ervas calmantes...

- NÃO! VOCÊ NÃO SABE, PORQUE VOCÊ NÃO ESTÁ SENTINDO! VOCÊ PODE CONHECER OS EFEITOS, MAS SABER O QUE ESTOU SENTINDO VOCÊ NÃO SABE! NÃO TEM A MINIMA IDÉIA – disse Mione alterada.

- Por favor! Isso não é uma crucius! – Snape desdenhou com uma cara de deboche.


- Não. Não é! – disse a moça transtornada, e subitamente ela contraiu o rosto. Lágrimas começaram à rolar incessantes. Ela se jogou de joelhos no chão e se encolheu até o rosto encostar nos joelhos, e enterrou as mãos nos cabelos desgrenhados.

Snape observou a moça no chão. Sentiu um aperto no peito em vê-la daquele jeito. Lembrou-se da garotinha que quase fora transformada em purê pela clava de um trasgo. Abaixou. Sua razão estava dizendo-lhe para ignora-la e sair de perto. Mas aquele maldito aperto no peito dizia-lhe para abaixar e falar com a moça.

- Senhorita. Senhorita Granger. Vamos, eu sei que deve estar sendo terrível. Eu fui rude com a senhorita, eu não pretendia ter falado naquele tom e...

Snape assustou-se e caiu sentado no chão de tacos empoeirado e puído. Hermione Havia levantado rapidamente o tronco fazendo uma jogada de cabelo para traz que foi extremamente sensual. Agarrou o bruxo que agora estava no chão, empurrou-o bruscamente fazendo-o deitar, e montou habilmente na cintura dele. Rapidamente ale sentiu-se sendo apalpado. Estava confuso. E como num sonho ele viu o rosto de Hermione, que ainda estava com as maçãs coradas e molhada pelo choro, que ele havia acabado de presenciar, exibir um sorriso radiante. Era um sorriso conhecido por ele. Um sorriso que a molequinha exibia quando respondia algo corretamente. Um sorriso de vitória!

“Come on baby I'm tired of talking
Grab your coat and let's start walking
Come on, come on
Come on, come on
Come on, come on
Don't procrastinate, don't articulate
‘Boy’ it's getting late, gettin' upset waitin' around”
(venha bebê eu estou cansada de ficar falando agarre sua capa e vamos começar caminhando. Venha, venha, venha, venha, venha, venha,venha, venha. Não procrastine, não articule. Menino está começando tarde, começando a virada que espera ao seu redor)

Hermione levantou uma sobrancelha para o mestre abobalhado. E com uma carinha muito inocente ela vagarosamente tirou uma mão das costas e mostrou o motivo de seu sorriso de vitória. Ela havia roubado a varinha de Snape.

Snape arregalou os olhos de surpresa, e quando levantou a mão pra tentar agarrar a varinha, Hermione lançou um rápido feitiço, e ele sentiu a mão que ele havia acabado de levantar bater violentamente no chão e grudar-se nele. Tentou o outro braço, mas como ele já sabia, era tarde de mais. Severo estava literalmente colado no chão. Braços e pernas estavam colados, e ele mal conseguia mexer a cabeça.

- SENHORITA GRANGER! ISSO NÃO TEM GRAÇA! SOLTE-ME AGORA MESMO! – disse ele exasperado.

- HUUUUMMMM! – gemeu ela obscenamente – O mestre mandou? É disso que você quer brincar? Que tal uma impérius? O senhor faria tudo que eu mandasse... – Disse ela com uma cara perversa encostando a varinha na testa de Snape.

Snape olhou para a moça. Do jeito que ela se encontrava, ele não duvidou que ela fosse capaz de lançar mesmo uma maldição imperdoável nele. Teria que fazer algo para impedi-la de fazer uma bobagem. Porque depois da morte de Voldemort, o ministério havia criado novas formas de detectar magia. Formas precisas que acusavam o tipo de feitiço, e de que lugar havia partido. Se detectada uma maldição imperdoável, um auror iria em pessoa prende-la e manda-la pra Azcaban com passagem só de ida.

- Eu tenho uma brincadeira muito melhor... Her...Hermione. – Snape hesitou por não estar acostumado a chamar a mulher pelo primeiro nome.

Rapidamente Hermione tirou a expressão perversa do rosto, e parou para escutar Snape um pouco aturdida.

- Que tal brincar-mos na cama? – Disse Snape agora recomposto. Ele teria que faze-la solta-lo, para que ele pudesse domina-la.

- Brincar na cama de que? – perguntou Mione num misto de desconfiança e excitação.

- Que tal de cavalinho? – Disse Snape com um ar safado.

- HUUUUUUUUMMMM – Hermione gemeu com o pensamento, colocando a cabeça para traz e fechando os olhos.

Snape olhou-a. Ela era linda. E os cabelos soltos e selvagens dava a moça um ar felino. Com surpresa ele viu suas mãos libertas, mas as pernas permaneciam coladas. Ele não poderia arriscar tomar a varinha da mulher daquele jeito, pois se errasse ele perderia a oportunidade e ela provavelmente iria fazer alguma besteira.

Então, ele agarrou a cintura da moça e massageou dos lados, vendo a cara da bruxinha se contorcer de prazer. Era uma tortura vê-la daquele jeito tão receptivo e não poder corresponder. Ele passou a mão pelas costas de bruxinha. “horas, não faria mal se ele aproveitasse um pouquinho só” – pensou ele sem culpa.

Sentiu as costas magras e delicadas, foi subindo as mãos até encontrar a nuca da bruxinha. Quando achou, ele puxou-a com carinho. Sentiu o hálito quente antes dos lábios se encostarem e se selarem. Ele embrenhou a mão pelos cabelos da mulher e apertou-lhe a nuca. Penetrou a língua atrevidamente na boca de Hermione, e sentiu o corpo quente e úmido da moça sob suas calças. Libertou o desejo completamente.

Hermione amoleceu com o beijo. E quase derreteu quando sentiu por baixo de onde estava sentada em Snape, que o corpo dele reagira. A sensação da ereção de Snape inebriava-a. Ela queria ser possuída, e não possuir o homem. Então largou a varinha, e deitou-se sobre o bruxo para deixa-lo tomar o controle agora.

Snape percebeu que estava solto. Viu Hermione largar a varinha. Rolou com ela para o tapete empoeirado. Ele sabia que já poderia retomar ao controle. Mas seu corpo estava traindo-o. Ele não conseguia desvencilhar-se da bruxa. Estava por cima agora, abriu as pernas da moça e se aconchegou entre elas. Cheirou o pescoço alvo da mulher. Mordiscou-o gentilmente. Levantou o troco e observou a mulher com o pescoço esticado como se estivesse pedindo para receber mais mordiscadinhas. Ela estava com os olhos fechados e com a respiração ofegante. A boca entreaberta revelava dentes branquinho, e lábios estavam úmidos, brilhantes, quentinhos e macios.

Ele tocou-a sob o tecido, foi abaixando a mão até encontrar a cintura da bruxa. Afagou-a. Viu a varinha que ela havia roubado dele à pouco ao lado de sua mão. Hesitou. Mas finalmente controlou-se e pegou a varinha, ficando de joelhos no meio das pernas da bruxinha, ele mostrou a ela a varinha com uma ar satisfeito.

“A little less conversation, a little more action Please”
(um pouco menos de conversa, um pouco mais de ação por favor)

- HUMMMMMMMM, o que você vai fazer com isso? – Disse Hermione cheia de malicia ao olhar o objeto comprido de madeira que Snape havia recuperado.

“All this aggravation ain't satisfactioning me”
(todo este aborrecimento não está me satisfazendo)


- Mas você é uma bruxinha sórdida não é mesmo?! – Disse ele forçando uma cara de desdém.

“A little more bite and a little less bark”
(um pouco mais de mordida e um pouco menos de latido)

- Sou! – disse ela com um sorrisinho maroto e agarrando uma parte do corpo de Snape que o fez ofegar. – E você adora! – falou a bruxa num sussurro erótico.

“A little less fight and a little more spark”
(um pouco menos de luta e um pouco mais de faísca)

Snape ofegou e se viu beijando-a como num sonho novamente. Hermione sorriu em baixo do beijo, e agarrou as costas do bruxo, apertando-o contar si.

“Close your mouth and open up your heart and baby satisfy me. Satisfy me baby”
(feche sua boca e abra seu coração e bebê satisfaça-me satisfaça-me bebê)

As mão possessivas de Hermione em suas costas foram o suficiente para Snape acordar novamente para a realidade, levantar e se afastar da bruxa. Que bufou indignada com o afastamento.

- Por que você esta fazendo isso? Por que você não se entrega? – disse Mione desconsolada e chateada.

- Eu já disse senhorita Granger. Você não está em condições de decidir nada. E se eu concordasse em toma-la desse jeito, eu estaria tirando-lhe a liberdade de escolher.

- Mas eu queroooo – disse a bruxinha ainda deitada fazendo birra e batendo os pés no chão e balançando a cabeça para os lados como uma criança mimada. – Por que você tem que resistir tanto à mim? – Perguntou ela sentida.

- Eu já disse! A senhorita pode estar querendo. Eu confio que a senhorita me deseje, porque a poção à faz ficar atraída pelo homem que você mais sente atração. Mas isso não significa que você fosse sair se entregando dessa forma para mim em uma situação normal. Você teria a escolha de sucumbir ou não ao desejo. E no momento você não tem escolha. E isso significa que se eu a tomasse, estaria me aproveitando da situação! – disse ele irritado mais com sigo mesmo e com seus escrúpulos, do que com a pergunta da bruxinha. – Agora, se eu fui capaz de resistir às invasões de Voldemort à minha mente, e à muitas maldições imperdoáveis, e não sucumbi. Não será o corpo de uma bela jovem que me fará perder o controle – disse ele sentindo um arrepio ao ver Mione olhando-o deitada no chão, com os joelhos flexionados e as pernas levemente abertas fazendo um movimento de abrir e fechar lentamente.

******

Snape agüentou firme às provocações até a virada na noite para a madrugada. Quando ele julgou seguro dar uma dose de poção do sono pra Hermione, que cansada de investir contra o mestre sem sucesso, aceitou e tomou tudo de bom grado.

Snape deixou-se cair em um sono pesado no sofá puído, logo depois que levou a bruxa assanhada para a cama. Ele ainda à observou dormindo por um tempo. A poção que ele ministrara não era aquela do sono-sem-sonho, então ele observou-a revirando na cama durante um sonho quente, gemendo e apertando a mão contra o próprio colo, como se a bruxa estivesse sentindo algo forte naquela região.

*******
A manhã acordou gélida, como era característico de Londres. Snape desejou ter lembrado de se agasalhar na noite anterior. Ele dormiu como uma pedra após se deitar, porém, acordara literalmente como uma pedra, pois a lareira havia apagado durante a madrugada, fazendo com que ele quase congelasse durante o sono.

Ele sentou-se no sofá ascendeu a lareira, e esfregou uma mão à outra de um jeito sôfrego. Olhou para o imenso relógio no canto da sala que balançava rigidamente seus pêndulos. Já era hora de Hermione acordar. Ele sentiu um arrepio ao lembrar do dia anterior quando ela roubara a varinha dele, e ele teve que se render por um brevê período de tempo, mas que quase o fez perder o controle.

Olhou para o corredor. Decidiu subir ao quarto para ver se a moça estava bem. Afinal, ela já tinha bebido uma poção cavalar da ninfomania, e junto com a poção do sono, poderia acabar trazendo efeitos colaterais. Era certo que ele havia feito mentalmente os cálculos para saber a hora segura para ministrar a poção do sono... Mas o organismo de cada um reage de forma diferente. Pensou Snape cruzando os braços numa tentativa vã de se aquecer.

*****
Hermione acordou aconchegada em uma cama de dossel. Ela sentiu o fogo da noite passada em suas entranhas. Olhou à volta. Pesadas cortinhas verdes estavam bem fechadas à sua volta. Ela pensou em Snape. Ele era um homem difícil, e em seu interior ela sabia que ele nunca cederia. Virou-se de lado, e viu que estava com o mesmo vestidinho da noite anterior. Ela deslizou uma mão pelo abdome até encontrar-se. Estava tão molhada quanto no dia anterior, e ela sabia que era por ter sonhado com Snape, o pavoroso mestre de poções. Ela imaginou o que seus amigos pensariam quando soubessem que ela estava seriamente atraída pelo “morcego velho”, como chamavam seus amigos Harry e Ron. Talvez eles quisessem bater em Snape, achando que ele provavelmente havia dado uma poção duvidosa à ela para deixa-la tão intoxicada.

Snape era um veneno que ela queria provar. Pensou excitada enquanto se acariciava como tantas vezes fez para saciar o desejo, porem, dessa vez ela sabia que sozinha ela não seria suficiente.

*****

Snape foi até o quarto de Mione. Tocou a maçaneta em duvida se deveria ou não entrar, então decidiu que a casa era dele e ela a paciente, e entrou sorrateiramente. Se a moça dormisse mais, tanto melhor. Pensou ele cansado.

Snape observou o dossel da cama. Permanecia fechado como ele havia deixado na noite anterior. Ensaiou voltar para a sala, mas sentiu uma súbita vontade de ver como a moça estava. Silenciosamente ele tocou as cortinas, e as abriu deixando a claridade pousar sobre o corpo da mulher.

Com pavor, Severo viu a movimentação de mão em baixo das cobertas. Estava presenciando uma situação muito intima, que muitas mulheres até mesmo se penitenciariam por estar realizando.

Ele viu os olhos castanhos se abrirem e assustarem-se. Mas a mão da mulher permaneceu no mesmo lugar, só que desta vez parada devido ao susto. Mas aquele momento de vergonha evaporou-se logo. Depois de alguns segundos, ele viu a expressão de Mione transformar-se noutra de pura luxuria e satisfação. Ela soltou-lhe um olhar lascivo e jogou as cobertas para o outro lado da cama exibindo pela primeira vez o corpo nu.

Severo foi rápido. Talvez não tenha passado nem um segundo entre ela ter jogado as cobertas para o lado, e ele ter fechado as cortinas do dossel. Porém, a figura do pequeno corpo nu, ficou gravado em sua memória. Assim que fechou o dossel, ele saiu a passos largos do quarto e trancara-se na cozinha.

Esta foi a ultima investida que Hermione havia conseguido provoca-lo. Depois disso ele ativou a proteção contra entrada ou saída da casa e trancou-se na cozinha, deixando Hermione com o resto da casa.

Ele preparava a comida e passava magicamente para hermione do outro lado, que em sua insistência, não saia do lado da porta da cozinha na esperança que o Mestre baixasse a guarda e saísse do cômodo ao qual havia se trancafiado para fugir dela.

Eles passaram o domingo conversando com uma porta entre eles. Hermione, para tentar seduzi-lo, pegara outros livros adquiridos durante a juventude por Snape, e recitava e descrevia posições na cama. Mas a única coisa que conseguira, era fazer Snape sentar encostado na porta, arrancando-lhe alguns gemidos, que ela mesmo não podia ouvir, pois Snape sempre os suprimia apertando os lábios.

Com a chegada da noite Snape ministrou outra poção em Hermione. E pelos seus cálculos, antes do início da manhã ela já estaria longe dos sintomas da poção.

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Nham, cap longo pra Karaka!
E ai?
Como vocês acham que Mione vai reagir na segunda-feira?
Será que ela estará envergonhada? Querendo enfiar a cabeça em baixo da terra?
Confira as cenas emocionantes do próximo cap! (me sentindo!)
Auihauhauhauh
Hoje, dia 1 de Abril, nossa fic esta fazendo aniversário. Apenas dois meses, e 17 capitulos !!!! Mais de 170 leitores e muitos coments!
Estou orgulhosa!
E esse cap longo sai justo neste dia como um presente pra vcs!
Divirtam-se com minhas maluquices!
Comentários Plz!
E bjos pra todos(as)!

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