Abri-se a cortina !



Gina descia alegremente as escadas para se unir aos outros grifinórios no salão comunal, mas algo a fez parar. Ao ouvir a voz grossa de Harry um sorriso se desenhou em seus lábios e seu coração acelerou. Aproximou-se um pouco mais para saber o que estavam falando, mas teve o cuidado de manter-se oculta pelas sombras.

Em um canto afastado, junto a uma das laterais da lareira, estava o grupinho mais popular de Grifinória e, para ir um pouco mais longe, um dos mais populares de Hogwarts: Hermione Granger, Harry Potter, Cho Chang, Cedrico Diggory, Rony Weasley e Victor Krum.

Harry: Cara, eu não agüento mais aquela menina! Cara, ela está ficando insuportável! Ok, eu posso até ser conhecido por não dispensar mulher, e no começo era divertido, mas agora estou de saco cheio. Até para pegar mulher está ficando complicado. Cara Rony, dê um jeito na sua maninha!

Rony: Harry, como você falou, é minha irmã e eu não vou ficar aqui ouvindo você falar mal dela, tenho mais o que fazer!

Rony passou bufando pelo quadro da mulher gorda e saiu em um rumo desconhecido por todos.
Ainda pensando no quanto Harry pode fazer mal para sua irmã, ele entra cuidadosamente na floresta proibida. Sabia que se fosse descoberto levaria uma detenção, mas por ela... É acordado de seus pensamentos ao ouvir o farfalhar das folhas ao seu lado. Uma mulher loira e com um sorriso malicioso nos lábios se aproxima. A mulher aparenta ter seus 30 anos, mas chamaria a atenção de qualquer homem que desejasse... Ela exalava sedução...

****: Demorei muito, meu querido?

Rony: Nunca canso de te esperar...

Eles se beijam e Rony esquece o porquê daquela irritação.

No salão comunal...

Hermione: Eu entendo você Harry... Não liga para a explosão Weasley, eles são muito unidos. Eu acho a Gina uma fofa, mas ás vezes irrita com essa mania de querer ser como nós.

Harry: Uma fofa? Monótona, chata, previsível, criança, grudenta... Foi isso que você quis dizer não? – Harry fala torcendo os lábios.

Gina sentia como se seu corpo estivesse ficando cada vez mais mole e oco, como se sua alma a abandonasse... Como um menino a quem ela devotara todo seu amor e carinho poderia falar isso dela? E como diabos a menina que ela tinha orgulho de conhecer e queria a seguir como um exemplo de vida poderia ser tão cruel assim? Ela sentia um punhal sendo cravado aos poucos em seu coração e derramando gotas ardentes de sangue no chão. As gotas de sangue de sua imaginação se misturavam com as lágrimas que corriam soltas por seu rosto... O orgulho estava ferido, seu coração aos pedaços, e sua alma se dissolvia com o som das gargalhadas de Hermione e Harry. Deixou-se cair no chão, e apoiada em suas mãos permitiu que a cabeça tombasse para trás, vencida pelas lágrimas e pela decepção. Como um sentimento tão generoso e bonito como o amor poderia fazer com que ela sofresse tanto? Sentia sua energia e alegria escorrerem por suas mãos. Fechou-as e levantou o rosto com forças vindas de seu estado de auto-proteção. Se levantou e enxugou as lágrimas. Aproximou-se mais da passagem, ainda se mantendo escondida, ao ouvir alguém a defendendo...

Cedrico: O que houve com vocês, estão enfeitiçados? Como podem falar isso de uma pessoa como Gina? E querem saber, o que vocês tem a mais do que ela? Um ano! Somente isso! Um ano a mais é o que faz vocês se sentirem tão superiores? Pelo amor de Deus, tenho pena de vocês... Se vocês são superiores à ela pela idade eu então nem devo falar com vocês, pois sou alguns anos mais velhos que vocês, não?

Cho: Calma Ced, é a opnião de Harry e temos que aceitar! Ela não é só mais nova, mas age como uma boba, uma criança sem amor próprio ao continuar correndo atrás de Harry... Ele é educado demais para falar o que pensa na cara da ruivinha. E ela tem que crescer...

Harry: Ela é uma menina que não faço a mínima questão de pegar! Tudo o que queria era que me deixasse em paz. Até para pegar as meninas está difícil! 50% me acham um canalha por não assumir o meu romance com a Gininha, e cada vez que a vêem chorando a culpa é minha. Não agüento mais isso!

Victor: Acho que se eu tivesse uma ruiva daquelas me dando bola, eu não iria querer saber se era novinha ou velha... Ela é linda! Pelo amor de Merlim, só você não vê, Harry, como essa garota é uma gata, um arraso! E quer saber mais? Sabe porque as meninas não acreditam em você? Por que até elas vêem o quão linda a Gina é e acham impossível você não se sentir atraído por ela.

Harry: Por Merlim, se quiser pode ficar, faça bom proveito! Só te digo que o custo não vale a recompensa... hahahaha! E eu e Cho estamos juntos, só não posso assumir por causa da Gininha... – com cara de nojo.

Cho: Não agüento mais isso também, acho que vou ter uma conversinha com essa menina...

Cedrico: Por Merlim, não sei o que eu ainda faço aqui! Vocês estão pior que os sonserinos! A língua está afiada! Talvez estejam na casa errada! Que decepção... Gina é maravilhosa e vocês não merecem a admiração dela.

Harry: EU NÃO QUERO NADA DELA!

Nesse momento Gina não agüentou mais. Sentindo que iria explodir se continuasse ali, passou correndo pela sala, assustando a todos, e saiu em disparada pelo quadro da mulher gorda, sendo logo seguida por Cedrico, enquanto este gritava para Potter.

Cedrico: IDIOTA!

Gina corria pelos corredores escuros e desertos. Sentia seu coração bater desesperado, despedaçado, destruído. Podia sentir em cada parte do seu corpo a dor das palavras de Potter e Hermione... Cho também não ajudava. As lágrimas atrapalhavam a sua visão e soltou um grito angustiado enquanto ainda corria, sendo ouvida por todos... Um grito de um animal ferido, angustiado, morrendo... Cedrico apressou os passou ao ouvir o grito da ruiva, sabia ser dela. Usou toda a sua habilidade como esportista e correu o mais rápido que já havia conseguido em sua vida. Saiu pela porta de Hogwarts a tempo de ver a ruiva entrando na floresta proibida. Gritou tentando contê-la, mas a ruiva já sumia nas sombras das árvores escuras da floresta. Cedrico correu mais ainda e adentrou a floresta a procura dos cabelos ruivos e compridos.

No salão comunal os quatro restantes daquela fatídica conversa se encaravam, até que Harry quebrou o silêncio constrangedor.

Harry: Diabos, ela ouviu!

Cho: Pois que bom, agora está tudo certo!

Victor: Você é desprezível morena, desprezível...

Hermione: Droga, droga! Não era para ser assim! Ela não poderia ouvir! Eu nem sei se sinto o que falei... Ela não merecia... – Hermione deixou lágrimas caírem de seus olhos.

Victor se sentiu sensibilizado com a dor que viu no olhar de Hermione e algo se apertou em seu peito, mas ao lembrar da bela ruiva que passara pela sala minutos atrás ele se negou a consolá-la.

Victor: Agora já era, ela já escutou e agora essas suas lágrimas devem ser um milésimo do que a bela ruiva está chorando. E sua dor não é nada comparada a dela ao descobrir o que as pessoas que ela mais gostava, depois da família, pensam dela, e como é um imbecil o homem que ela amou tanto tempo.

Harry: Cala a boca, droga!

Harry Potter estava arrependido e sumiu nas escadas que davam para seu quarto, chegando lá se jogou na cama de costas e começou a pensar na burrada que acabava de fazer. Droga, droga... Gii, desculpa minha ruivinha, desculpa!Eu sou um imbecil, um idiota... Onde será que ela está? Por que eu tenho que ser esse idiota sempre e magoar quem gosta de mim? Tenho que os afastar de mim sempre, mas por que? Droga, nem Voldermort poderia fazer algo tão estúpido como eu estou fazendo! Por isso ele tem tantos seguidores, ele cuida de quem gosta dele. Bosta, eu sou um imbecil... E cadê a merda da sensação de liberdade que esperava sentir ao saber que a ruiva sairia de trás de você? Cadê a merda da sensação?? Por que meu peito tá apertado, por que eu estou me xingando? Por que eu me amaldiçôo e tenho a certeza que fiz algo muito errado, e que na verdade não sentia metade do que falei? O que aconteceu hoje? Será que estou doente? Enfeitiçado? Droga, por que estou me sentindo mal, ao invés de assumir meu romance com Cho e conseguir finalmente ter o que ela me nega e disse que só me daria depois de assumirmos? Por que isso não me faz feliz?

Gina corria e sentia as lágrimas escorrerem por seu rosto. Corria cada vez mais rápido ao perceber que estava sendo seguida por alguém. Ao ouvir um grito a pedindo para parar correu mais rápido, mas logo tropeçou em uma raiz que estava descoberta no chão e se deixou ficar ali, deitada de bruços, com o rosto coberto de folhas, a saia levantada até o começo de suas coxas, a blusa aberta com dois botões estourados e uma dor imensa no peito. As lágrimas lavavam seu rosto... Ela passou a mão pelos cabelos, mas quando ia se levantar sentiu duas mãos fortes em sua cintura.

Cedrico: Gina! Gina, você está bem?

Gina: Estou, acho que vou ficar bem.

A ruiva ainda chorava. Cedrico levantou-a e a olhou profundamente. Mesmo com o rosto triste e os olhos opacos, Gina era muito bonita e ele se perguntava o quanto poderia Harry ser cego.

Gina: O que eu fiz de tão errado? Eu só me apaixonei, droga! A culpa foi toda minha, não devia ter sufocado ele assim... Agora ele me odeia...

Ced: Desculpa Gininha. Quando te vi já era tarde demais, o idiota do Harry já tinha dito todas aquelas bobagens...

Gina: Ele me paga Cedrico, ele me paga! Não quero mais ele! Eu só quero ser amada! É tão difícil assim? - Gina pega o rosto de Cedrico e vira para ela - Sou feia? Sei que sou mais nova, mas eu sou feia?

Cedrico ollhou a menina. Cintura fina, busto farto, pernas longas e grossas, cabelos vermelhos ondulados até o meio das costas, olhos da cor de chocolate... Cedrico sentiu momentaneamente a boca seca e umedeceu os lábios.

Ced: Não Virginia, você não é feia.

Lentamente um sorriso se desenha nos lábios da jovem, e Cedrico prende a respiração ao perceber o quão sensual a pequena Gina poderia ser. E em como aquele sorriso o estava afetando. Ela ainda tinha sua mão no queixo dele e agora seu sorriso era completo, junto com um brilho fascinante nos olhos.

Gina: Ótimo, então você vai ser a minha primeira mudança...

E antes que Cedrico tivesse tempo de entender o que isso poderia significar viu o brilho intenso naqueles olhos chocolate e sentiu suas pernas fraquejarem. Viu com exasperação a ruiva ainda sorrindo e se aproximando dele aos poucos e, finalmente, suas bocas se uniram.

Cedrico fechou os olhos e se deixou levar pela vontade da ruiva. Abraçou-a carinhosamente pela cintura e sentiu o mundo acabar ao sentir o doce toque de seus lábios... Quando suas línguas se tocaram nada mais importava, Cedrico ficaria o resto de sua vida ali, beijando-a. Gina o prendeu pelo pescoço e deixou que todo o carinho que sentia por ele transparecer nesse beijo. Foi um beijo calmo e terno, onde ambas as partes se entregaram completamente às novas sensações que sentiam...
Gina sentiu o tempo parar... O vento soprava suavemente o rosto dela e sensações desconhecidas
invadiam seu corpo... Ao sentir o toque da língua dele, suas pernas tremeram... Levantou seus olhos para o céu e viu cruzar como um raio uma estrela com toda a sua magnitude... Fechou os olhos com força e pediu a estrela força e coragem para seguir em frente... Cedrico acariciou seus cabelos e ela sorriu o beijando. Ele seria sua força dali pra frente...

O manto negro da noite salpicado por brilhantes e coroado com o maior diamante existente cobria o firmamento. O vento balançava a folhagem produzindo um barulho mágico e os corações batiam em um só ritmo. Cedrico levantou a cabeça de Gina a fazendo encará-lo.

Cedrico: Gina, eu te adoro! Acho você linda, mas não posso me enganar, não quero sofrer enquanto você me usa para esquecer o Harry... – desviando o olhar.

Gina olhava-o desesperada... Via uma chance de felicidade ir embora por culpa de Harry Potter. Ela o abraça e encosta sua cabeça no peito dele, na altura do coração. Cedrico sente as lágrimas da menina molhando sua camisa e chegando a sua pele, o queimando.

Gina: Não quero te usar meu querido... Quero sua ajuda, quero que você me ajude, me ajude a esquecê-lo, me ajude a descobrir o verdadeiro amor, me dê forças, seja meu apoio, meu alicerce... Você pode fazer isso, mas acho que preciso me curar desta ferida ates Ced, me dê um tempo?

Gina perguntou isso o encarando fundo nos olhos. Cedrico tremeu ao mirar aqueles olhos cheios de lágrimas... Cedrico passa uma mão pelo pescoço da garota, acariciando sua nuca, enquanto com a outra seca levemente as lágrimas de seu rosto, alisando-o com o polegar...

Ced: Calma meu anjo, calma... Eu não posso te ver sofrer assim Gina, não consigo... Você não sabe o que causa em mim Gi... Você não sabe o poder que exerce sobre mim não é? Posso Gina, por você posso tudo, por você sou capaz de tudo... Te amo ruivinha, te amo... - os olhos de Cedrico se enxeram de lágrimas.

Gina agora estava assustada... nunca poderia imaginar que ouviria isso de um homem como Cedrico, tão desejado por todo o colégio... Gina abraçou temerosa Cedrico pelo pescoço. Olhou para seus olhos e sentiu seu coração apertar... Passara tanto tempo atrás do idiota do Harry e nunca se dera conta do quanto Cedrico era bonito e carinhoso com ela. Passou um filme de todos os momentos q já havia passado com ele e começou a fazer sentido todas as suas atitudes. "Meu Deus, como fui burra..." Sem pensar duas vezes, Gina grudou seus lábios nos dele, em um beijo envolvente e sedutor, como se quisesse pedir desculpa por todo o tempo que ele sofreu em silêncio...

O beijo pega Cedrico de surpresa. Sente de leve a pressão dos lábios dela contra os seus. As mãos dela, uma espalmada em seu peito, sentindo o coração dele disparar, e outra em sua nuca. Ele sente a respiração falhar ao sentir o toque da língua dela em seus lábios entre abertos... Sente o toque quente em seu lábio superior o que faz o inferior tremer e se abrir um pouco mais para recebê-la, que no começo era tímida, mas ela parecia saber bem o que fazer...

Ele a puxa pela cintura e toma o controle do beijo, mantendo a calma e sensualidade iniciada pela menina. As mãos na cintura delgada fazem movimentos circulares até um pouco abaixo do seio. Ela sente o calor das mãos dele em seu corpo e sem saber porque sente um arrepio gostoso, seguido de uma sensibilidade maior nos seios... Sua respiração passa a ofegar enquanto seu corpo pede por mais, Gina não sabe o que sente. O tórax forte dele a prende contra a árvore, fazendo com que seus corpos fiquem cada vez mais colados. A lua se ilumina e as estrelas brilham mais forte, como que para cegar a quem quisesse vê-los. Gina se entrega àquele beijo de corpo e coração, sentindo aos poucos a vida voltar para seu corpo.

Em outra parte da floresta os beijos eram mais quentes e apaixonados, mais atrevidos e urgentes. Rony devorava sua bela e a apertava contra os braços aliviando todas as suas tensões em um beijo compartilhado. A loira passou uma de suas pernas pela cintura do garoto. Rony começou a acariciá-la com urgência, enquanto ela o arranhava de prazer.

O lago de Hogwarts refletia o brilho platinado da lua. Em suas águas calmas e profundas escondia-se a beleza de um reino encantado, místico. Bem perto dali alguém também escondia uma beleza mística. Uma ruiva voltava à vida com um beijo apaixonado dado por Cedrico Diggory.

Gina sentia como se seu corpo se inflasse novamente. Aos poucos, dentro dela, ia ressurgindo sentimentos que antes foram esmagados por um moreno de testa rasgada. Ela sentia o orgulho e a auto-estima, a sua alma voltava ao corpo, agora começava a se sentir viva novamente. Junto à esses sentimentos e à maravilha de ser amada e desejada por um homem de verdade se juntavam fortes sensações físicas que ameaçavam lhe tirar todo o juízo.

O beijo estava ganhando sentimento, assim como a ruiva. Cedrico despejava ali a frustração de tempos desejando o contato daqueles lábios, e Gina a maravilha de uma descoberta nos braços de um homem carinhoso e que a estimasse de verdade, um homem lindo e educado, um homem que poderia mexer com qualquer garota. Ela sentia a forte pressão das mãos dele em sua cintura, e prendeu o ar ao senti-lo deslizar a mão por sua coluna, apoiando-a em sua nuca e a trazer para mais perto invertendo os lados em que as cabeças tombavam no beijo. Gina se sentia atrevida e quente.

Em um ato controlado pelo desejo, Gina introduziu as mãos por baixo da camisa de Cedrico e arranhou suas costas. Ele desceu os lábios até o pescoço da ruiva e a beijou ali, fazendo-a soltar um suave gemido. Cedrico encostou a língua na pele branca e pulsante do pescoço dela, junto à sua nuca. Gina gemeu mais forte e o puxou pelas costas, prendendo-o ao seu corpo. Cedrico levantou a cabeça e soltou o ar de uma só vez, fazendo os cabelos da menina balançarem.

Algo desperta na mente dela. Ela estava sentido coisas nuca antes sentidas, não podia chegar até tal ponto, seria um erro com ela e com Cedrico. Parou o beijo e disse assustada e o olhou-o no fundo nos olhos deixando com que ele percebesse toda a sua confusão. Cedrico se dá conta do quanto assustou a garota.

- Gi, desculpe, avancei o sinal. Eu sei que é cedo pra você, isso não vai se repetir mais.

Gina se desespera ao ouvir dele que as sensações que sentira não mais se repetiriam e o abraça novamente.

Gina: Ced, eu amei... Você pode estar certo, na verdade, mas estou confusa... - Gina corou - esse foi o meu primeiro beijo e pode ser cedo para algumas coisas, mas eu quero que isso ocorra novamente sim...

Cedrico acariciava os cabelos de Gina e tentava por sua respiração e seu corpo sob o controle de sua mente.

Ced: Ok, Gina. Isso se repetirá quando você se sentir pronta, mas agora acho melhor voltarmos, pois seus irmãos já devem estar preocupados.

Gina soltou um gemido de frustração, mas aceitou a mão dele. Caminharam lado a lado em um silêncio cúmplice, cada um sentindo o calor reconfortante da mão do outro, mas perdido em seus próprios pensamentos. Caminharam pelo jardim e entraram na escola. Foram direto para a torre da Grifinória, mas na sombra alguém os viu.

Draco Malfoy voltava de uma de suas saídas noturnas até alguma sala vazia com uma aluna popular, quando viu algo inusitado. Uma cabeleira ruiva de mãos dadas com Cedrico Diggory? Não podia acreditar que a pobretona Weasley estava com o bonitão da Grifinória!

Draco: O Sr. Certinho... – sussurrou fazendo cara de nojo – Ah, casal monótono!

Draco voltou-se sobre os calcanhares e dirigiu-se para seu dormitório. Estava cansado, aquela Corvinal havia esgotado suas energias...

Finalmente Cedrico e Gina estavam na frente do quadro. Respiraram fundo e entraram na sala, somente para constatar que ela estava completamente vazia. O total absurdo já que estava tão cheia havia pouco! Por curiosidade olharam um daqueles relógios trouxas e perceberam que na verdade havia se passado mais de 3 horas... Eles tinham perdido o tempo juntos e isso era muito bom. Gina se despediu de Cedrico com um estalinho, o que o surpreendeu, e subiu correndo as escadas para seu dormitório. Cedrico, com um sorriso nos lábios, foi para o seu. Gina ao entrar em seu dormitório encontrou Luna sentada em sua cama com um sorriso cúmplice o rosto, sem maiores delongas Gina correu para os braços de sua amiga e soltou o pranto que estava entalado em sua garganta, conversaram e Gina pode por para fora toda a sua confusão, havia sentido com Cedrico coisas que não imaginava sentir, aquele fora seu primeiro beijo e junto com o beijo veio algo mais, toques, mãos, calores. Luna esplicou que aquilo era normal, eram reações do corpo dela e que como estava frágil deveria ter sentido de forma mais forte ou que talvez existisse uma Gina selvagem por debaixo da capa da Gina tímida, Gina riu com a brincadeira da amiga e descansou sua cabeça no colo da loira. Gina adormeceu nos braços da amiga, o que fez com que Luna tomasse uma importante decisão. Após deixar Gina em sua cama, Luna se dirigiu ao salão comunal e lá proferiu o feitiço que mudaria a vida de Gina. Despertando o que vivia em seu interior, seu mais secretos desejos e sentimentos que Luna desconfiava serem bem interessantes segundo o relato da ruiva. Gina tem sonhos perturbadores, com beijos, homens,carícias, sensações fortes, prazer, ódio, raiva, orgulho, amor, paixão, roupas, danças, se sente estranha como se houvesse adquirido uma vitalidade nem imaginada por ela, novamente seu sono se acalma e ela consegue descansar seus músculos doloridos.

Ainda na floresta proibida os gemidos que se ouviam não eram de frustração, eram de desejo, loucura, êxtase. Ali mais um encontro estranho ocorria, mais um casal surpreendente se rendia à sedução da noite.



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.