Aquele dos Planos
Simplesmente Maroto
Por Dm Tayashi
E lá estava ela.
Seus cabelos, ruivos e longos estavam meio presos por uma fivela em forma de borboleta, balançando levemente conforme o seu andar até a carteira. Ela virou-se para porta um instante, porque alguém a tinha chamado. Sua pele alva contrastava com o vermelho forte de seus cabelos e com seus olhos verdes.
Quando ela ia se sentar, seus olhos se encontraram com os dele, e ele simplesmente abriu um fino sorriso, enquanto ela empinava um pouco mais seu nariz, sentando-se, sem ao menos responder ao sorriso.
O sorriso dele murchou, e então ele resolveu abaixar os olhos para o pergaminho que estava em cima de sua mesa.
Ouviu o barulho do giz sendo riscado insistentemente na lousa, enquanto o professor de Historia da Magia falava algo com sua voz fina e irritante. Olhou para os lados e viu que quase todos estavam dormindo, menos um de seus melhores amigos. E ela.
Seus olhos estavam diretamente voltados para a frente da sala, mais precisamente para o professor. Estava completamente compenetrada na sua escrita, tentando pegar toda e qualquer palavra que o professor falava.
“Porque ela não pode olhar assim para mim...?” Ele pensou, triste, voltando suas atenções para um pequeno pedaço de pergaminho que tinha acabado de cair em sua mesa.
Lendo com alguma dificuldade, ele reconheceu a letra de seu melhor amigo, Sirius Black. Sirius possuía maravilhosos olhos azul-metálicos e cabelos negros, que caíam cuidadosamente sobre seus olhos e lhe davam um charme a mais. Era batedor do time de Gryffindor, por isso tinha um físico invejável, sendo um dos garotos mais cobiçados de Hogwarts.
Fecha a boca e limpa a baba, o cachorro aqui sou eu.
Ele soltou um riso baixo. Devia saber que seu melhor amigo perceberia, mesmo que fosse do jeito dele.
Eu NÃO estou babando, Pads.
Certo, e eu estou prestando atenção na aula.
James Potter passou a mão pelos cabelos castanhos, apenas observando o seu amigo Sirius passar o bilhete para o moreno de cabelos claros, Remus Lupin. James era apanhador do time de Gryffindor, e junto com Sirius, era um dos garotos mais cobiçados de Hogwarts.
Cruzou os braços e recostou-se em sua cadeira, observando a ruiva, que agora estava conversando com uma morena amiga sua, Marlene McKinnon.
Por que ela não o cobiçava?
Porque ela é Lílian Evans.
E Lílian Evans não cobiça James Potter.
Olha que legal, Prongs, tua ruivinha tá de tititi com a Lene.
Ela não é a ruivinha dele, Pads.
Sempre muito observador, não é Peter?
Peter era o quarto maroto, e o mais gordinho de todos. Seus olhos eram negros e pequenos, e aparentemente estava sempre assustado. Vivia à sombra dos outros três, principalmente de Black e Potter, sempre admirado com as travessuras que aprontavam.
A Lene é a morena mais linda que eu já vi na vida.
Certo... Vocês não me chamaram aqui para falar da Lene e da Lily, não é? Eu tenho minha namorada, não sei se vocês estão cientes disso.
Você quer que nós falemos da Sam também?
Certo, o que a Lily não fez pro James dessa vez?
James riu mais uma vez, vendo a clara mudança de assunto de Moony.
Agradeceu pelo fim da aula, assim não teria que responder a pergunta de seu amigo.
“Você vai nos contar o que aconteceu, ou teremos que te trancar em uma sala com o Ranhoso?” Sirius perguntou, já sem paciência. “Já não agüento mais ver sua cara de bunda todos os dias.”
“Então não veja.” Prongs respondeu, curto e grosso, retirando-se da sala.
“Que veado mais estúpido!” O outro falou, fingindo irritação.
“Deixe-o em paz, Padfoot.” A voz da sabedoria, vulgo Remus, falou fazendo com que James sorrisse em agradecimento, e Sirius resmungasse alguma coisa. “Quando ele quiser falar, ele vai falar. Se ele não quiser...”
“Azar o dele.” Peter completou, fazendo com que Sirius gargalhasse escandalosamente.
James balançou a cabeça sem acreditar no que estava ouvindo, e saiu da sala acompanhado dos outros.
Quando estavam andando mais a frente, viram uma loira de claríssimos olhos azuis se aproximar, junto de uma morena de olhos azul-escuros.
“Remus!” A loira falou, cumprimentando o namorado com um beijo. “Meninos.” Ela falou, sorrindo para os outros.
“Lene, não vai me cumprimentar assim também não?” Sirius perguntou, com seu sorriso maroto.
“Nem começa, Black.” A morena falou, andando junto deles. “Hoje vocês têm treino, né?”
“Exatamente.” Padfoot comentou, passando um dos braços pelos ombros de Lene. “E eu aposto que você vai me ver jogar, não é?”
“Claro, Black, afinal eu não vivo sem seus jogos.” Lene revirou os olhos, retirando o braço dele de seu ombro. “Você vai, Samantha?”
“Pode ser.” A loira respondeu, com um leve sotaque francês. Tinha vindo da escola de Beauxbatons no início do quinto ano letivo, e começou a namorar Remus no final do sexto.
“Então eu vou também.” Remus completou, sorrindo para a namorada.
“Mas é um babão mesmo.” Sirius completou, bufando.
“Me desculpa, mas quem é o cachorro mesmo?” Moony completou, fazendo com que os outros gargalhassem.
“Vai te a--”
“O que aconteceu, James?” Marlene perguntou, interrompendo Sirius propositalmente. “Você está tão calado.”
“Isso se chama falta de mulher, Lene.” Sirius respondeu, e a garota deu um tapa na cabeça dele.
“Você também ficaria assim, se a garota de quem você gosta não desse a mínima para você.” Ele respondeu, amargurado. “E eu não sei o que dar de dia dos namorados para a Lily.”
“Eu sei sim como é isso, James.” Sirius respondeu, lançando um olhar significativo para Lene, que apenas abaixou os olhos, vermelha. “Mas por que você vai dar um presente pra ela, sendo que ela nem se importa?”
“Você é o cachorro, mas eu que fico correndo atrás.” Ele falou, sorrindo tristemente. “O que seria da minha vida sem aquela ruiva?”
“Só acho que você tem que recuperar seus culhões e ir se trocar, se não nós não conseguiremos chegar ao treino a tempo.” Sirius falou, apertando o passo, e logo sendo acompanhado por James.
“Estamos indo para a arquibancada!” Peter gritou, se afastando com os outros.
Depois de se trocarem, ambos foram para o campo de quidditch, encontrando todos os outros já em suas vassouras.
Já estavam lá em cima e o capitão da equipe soltou as bolas.
James, com os cabelos muito despenteados por causa do vento, olhava rápido e detalhadamente para cada parte do campo, em busca do golden snitch. Enquanto voava, desviando dos bludgers, passou rapidamente por uma parte do campo, olhando de relance para um ponto vermelho e um amarelo lá embaixo.
Apertou os olhos, e viu que duas pessoas estavam, aparentemente, conversando.
Desceu um pouco com a vassoura, e conseguiu reconhecer a cabeleira ruiva: Lílian Evans.
Forçou um pouco mais sua visão, e reconheceu que a cabeleira loira pertencia ao namorado dela, Amos Diggory, o batedor da Ravenclaw.
“O que eles estão fazendo conversando aqui fora, com essa neve?”
“Já chega, Amos!” Ele ouvira ela gritar para ele.
Abaixou-se um pouco mais, e conseguiu ver que ela gesticulava, nervosa, enquanto ele balançava a cabeça de um lado para o outro, irritado.
“Eu só não sei mais o que fazer, Lils.” Ele respondeu, em um tom cansado. Ela tinha cruzado os braços na frente do corpo, e olhava para baixo.
“Será que eles vão terminar?” Ele pensou, curioso, a uma distância segura. “Se ele estiver magoando a minha ruiva, eu...”
“PRONGS!” Ele ouviu Sirius gritar, aparecendo atrás dele, após rebater um bludger. “VOCÊ É LOUCO?” Ele gritou de novo, atraindo a atenção dos amigos que estavam na arquibancada.
“Eu... Foi mal, Pads.” Ele falou, desculpando-se. “É que eu vi a Lílian discutindo com Amos ali em baixo, e...”
Sirius respirou fundo, tentando manter a calma. Não iria se irritar... Não iria...
“Puta merda, você quase toma um bludger bem na cabeça!” Ele falou, abrindo bem os braços. “Será que você não consegue deixar de pensar um minuto sequer na ruiva, pra pegar a droga do golden?”
“Desculpa cara, já disse, foi sem querer...” Ele falou, alçando vôo de novo, já buscando pelo golden.
Sirius passou bufando atrás dele, voando atrás dos bludgers que teimavam em atacar os que estavam com o quafle.
James, irritado, apanhou o golden rápido, dando um fim ao treino. Desceu com a vassoura rápido, e correu até onde tinha visto os dois discutindo, constatando que não estavam mais lá.
“Por que você não para de se iludir, Prongs?” Ela ouviu a voz cansada de Sirius atrás dele. “Ela nunca vai te--”
“Porque você simplesmente não cala a boca, Sirius?” James perguntou, irritado, enquanto os outros vinham correndo até onde eles estavam. “Eu já estou cansado de ouvir você falando que nunca vai dar certo.”
“Ah, claro, você se cansa de me ouvir falando a verdade, e não se cansa da ruiva te dando patadas?” Sirius respondeu, também irritado. “Muito bom o seu conceito de irritação, James, muito bom.”
“Se eu me canso ou não, acho que é problema meu!” James respondeu, atirando a vassoura no chão.
“Meninos, fiquem calmos, por favor...” Lene falou, entrando no meio dos dois. “Ambos estão irritados por causa do treino, e--”
“Problema seu? PROBLEMA SEU?” Sirius eleva a voz, assustando Marlene. “Acho que isso passa a ser problema meu quando atrapalha os treinos de quadribol, quando isso passa a machucar meu melhor amigo, então você tem certeza que é só problema seu?”
“Não pedi para você se preocupar, nem nada do gênero.” James falou, indiferente. “A única coisa que você faz é colocar pouca fé e não acreditar no que eu falo, achando que vai sempre dar errado. Não preciso desse tipo de apoio, se é que pode se chamar assim.”
“ÓTIMO, ENTÃO!” Sirius falou, virando-se. “Então que você e a sua paixão idiota vão a merda!” Ele se virou, e foi irritado para dentro do castelo.
“Sirius!” Lene gritou, ao que o maroto já estava um pouco longe.
James continuou olhando para o chão, com um misto de tristeza e irritação. Odiava brigar com seu melhor amigo desse jeito. Levantou os olhos, e viu que Remus e Samantha haviam ido atrás dele.
“Vão querer me crucificar também, apenas por amar uma pessoa?” Ele perguntou, em um tom amargo.
“Não, porque amar é o sentimento mais lindos de todos, James.” Lene falou, arrumando os longos cabelos escuros que balançavam com o vento. “Só vou te crucificar por ter magoado uma das pessoas que mais se importa com você.”
“A culpa não é minha se--”
“Vai pro inferno, Prongs.” Peter se pronunciou dessa vez, atraindo a atenção dos dois. “A culpa é sua, sim. Você não escolhe amar uma pessoa, mas aconteceu de se apaixonar pela Lílian, sendo ela um desafio ou não. Você acha que só você está saindo magoado nessa droga?”
“Eu...” James tentou começar, como se as palavras o tivessem atingido como um balde de água fria.
“Você desconta em todo mundo essa sua raiva, sabia disso? Eu não entendo esse tipo de coisa, porque nunca me apaixonei como você se apaixonou, mas esquece que nós somos seus amigos, e que a única coisa que queremos é ver você bem.” Peter falou, cansado. “Cada um tem a sua maneira de se expressar. Eu nunca falo nada, porque só sai droga...” Marlene concordou, fazendo com que James desse uma risadinha. “...Sem os conselhos de Remus, você não conseguiria nem manter uma conversa pacífica com Lílian, e graças a Sirius, você mantém o pé no chão, e vê a real situação em que você se encontra.”
“Desculpa, Rabicho.” O moreno rebateu, ainda surpreso pelas palavras do amigo.
“Não é a ele que você tem que pedir desculpas, James.” Falou Lene, vendo James pegar a vassoura e Peter caminhar, devagar. “Mas sim àquele que salvou sua cabeça de um bludger.”
“Se bem que, se você tivesse levado um, quem sabe estaria mais esperto.” Peter falou, vasculhando os bolsos enquanto caminhava. “Como eu.”
Esse último comentário fez com que James e Marlene caíssem na gargalhada, e Peter ficasse com um olhar curioso.
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“PACIÊNCIA, Remus?” Sirius gritou saindo do vestiário masculino, enquanto Samantha e Remus o esperavam do lado de fora. “Você sabe que paciência nunca foi meu forte, e justo você me pede para eu ter isso?”
“Isso é uma coisa totalmente nova pro James, Sirius, e a última coisa que ele precisa é que o melhor amigo dele brigue com ele.” Sam afirmou, compreensiva.
“Mas mesmo assim ele não precisava agir daquela maneira comigo, saco.” Sirius retrucou, balançando os cabelos negros e molhados.
“Pára de se mexer igual a um cachorro.” Reclamou Remus, cobrindo o rosto com as mãos. Samantha apenas riu. “Você não sabe como é ficar apaixonado, Sirius, então não pode entender o que se passa com ele.”
“Ainda bem. Se eu ficasse apaixonado, e ficasse de viadagem igual o James, me matava.” Ele falou, fingindo agradecer aos céus.
“Até parece, que você não está apaixonado, Sirius.” Sam retrucou, atraindo os olhares curiosos de ambos. “Você pode enganar Remus e os outros, mas não a mim.”
“Apaixonado por quem, Samantha Bevoir?” Ele perguntou, com um brilho diferente nos olhos.
“Como se você não soubesse.” Ela devolveu no mesmo tom.
“Eu simplesmente adoro quando minha namorada e o pulguento ficam de confidências... Vocês querem que eu dê licença, alguma coisa?” Ele resmungou, fazendo com que Samantha desse um beijo em sua bochecha e Sirius gargalhasse.
“Oooh, Remus bonitinho, não fica assim não...” Sirius provocou. “Vem cá lobinho, que eu te conto o que nós dois conversamos.”
“Estou bem onde estou, obrigado.” Ele retrucou, devolvendo o beijo de Samantha. “E se você vier com essa bichisse de novo, tiro o seu osso.”
“Mas enfim...” Sam recomeçou abraçando Remus pela cintura. “Você está apaixonado sim, Sirius Black.”
“Claro que estou, não sabia?” Ele retrucou, maroto.
“Por quem?” Remus perguntou na dúvida, ao que Samantha arregalou os olhos, achando que ele ia confessar.
“Estou apaixonado por mim mesmo. Quer ser mais perfeito que eu?” Ele sorriu maroto, fazendo com que a loira risse e Remus revirasse os olhos.
“Poupe-nos da sua incrível modéstia, Sirius.” Uma quarta voz feminina falou risonha.
Os três voltaram seus olhares para a direção da voz, e viram Marlene vindo na frente, seguida de perto por Peter, que comia seu chocolate de bolso. James, cabisbaixo e todo sujo de lama, vinha por último.
Assim que chegaram perto, Lene não pode deixar de reparar como Sirius ficava bonito com os cabelos molhados, caindo bagunçados sobre seus olhos metálicos. A gravata dele estava desamarrada, e ela constatou que mesmo todo desleixado, ele continuava charmoso.
Sirius percebeu o olhar dela, e sorriu maroto. "Se você rejeita tanto Lene, porque olha como se quisesse arrancar pedaço?"
Ela voltou seus olhos claros para o rosto do maroto, e ficou vermelha na hora. “Eu não estou olhando como se quisesse arrancar pedaço. Só estou olhando porque se algum professor passar, você vai ficar encrencado."
"Claro, Lene, e eu nunca olho assim quando a Lily passa." James falou, apoiando a vassoura na parede e passando a mão pelos cabelos. Ele encostou no muro de braços cruzados, com a cabeça baixa. "Foi mal, Pads."
Sirius bateu a mão no ombro do amigo. "Dessa vez passa, mas se da próxima vez você vier com essa baixaria pra cima de mim, quebro teu chifre."
James levantou a cabeça e sorriu.
"Pronto, agora que a paz voltou aos corredores de Hogwarts, podemos ir para o Salão Comunal? Daqui a pouco é hora da janta." disse Lene, prendendo os cabelos castanhos.
"E eu quero tomar um banho. Estou morrendo de frio, por causa da neve." Samantha completou, piscando os olhos azuis.
"Potter?" Todos se viraram e viram uma ruiva vir correndo na direção deles.
"O que foi, Lily?" Ele perguntou, curioso; ela estava com a ponta do nariz vermelho por causa do frio, mas seus olhos estavam inchados e sem o brilho normal.
"Os monitores de todas as casas estão ajudando na decoração do castelo." Ela falou, apertando o casaco em seu corpo. "Aí eu vim te chamar, pra ajudar a montar desse jeito, já que Dumbledore pediu."
"Tá tudo bem, Lils?" Lene perguntou, vendo a aparência da ruiva. "Você, pedindo ajuda ao Potter?" Ela falou, tentando descontrair o ambiente.
"São ordens de Dumbledore, o que eu posso fazer?" Ela sorriu triste, e dirigiu seus olhos para James. Ele estava encostado na parede, com os cabelos muito bagunçados caindo em seus olhos, e com as vestes cheias de neve.
"E você nem falou 'É EVANS'!" Sirius imitou a voz dela, fazendo com que todos começassem a rir. "Tem certeza que você tá bem, ruiva?"
"Vou ficar." Ela sorriu triste, e foi embora.
"Aposto meus chocolates que ela brigou com o cara da Ravenclaw." Peter falou, com a boca cheia.
"Se Peter está dizendo, é porque é verdade." Remus falou, fazendo com que todos rissem.
Sirius olhou para seu amigo, e viu que ele ainda estava com o olhar perdido, por onde Lílian tinha ido embora.
"Prongs, cara, você tá mesmo amando." Ele comentou, ao que o maroto apenas sorriu. "Pois então, está na hora de eu, Sirius 'Padfoot' Black, entrar em ação!"
Todos olharam com uma interrogação para ele. "O que você quer dizer Black?" Lene perguntou, curiosa.
"Eu vou juntar esses dois, nem que seja a última coisa que eu faça no meu último ano!" Ele falou, sorrindo convencido. "Se não, não me chamarei mais Sirius Black."
"Desista Pads." James falou, entrando no vestiário. "Até eu estou desistindo."
"Ah claro, se você desistir, Sirius deixa de ser convencido." Remus falou, fazendo com que todos rissem.
"Eu sou convencido porque posso." O maroto de olhos metálicos sorriu largamente.
"E como você pretende fazer isso?" Peter perguntou, vendo James entrar no vestiário.
"Eu sou o Padfoot, Peter. Eu consigo tudo que eu quero." Ele falou. "É um talento que eu tenho. Um dos muitos, aliás."
"Black, menos." Lene falou. "Tem alguma idéia?"
"Várias, na verdade. Mas vou precisar da colaboração de vocês." Sirius falou, adquirindo um ar pretensamente sábio. "Como todos estão cientes, é muito difícil unir um cervo, que está mais para um veado, e um dragão..." Todos gargalharam. "Mas nada é impossível. Se nós conseguimos fazer o Remus namorar a Sam, e o Peter dar um beijo naquela Lufa-Lufa, nós conseguimos fazer qualquer coisa."
"Pads, menos." Dessa vez foi Remus quem falou.
"Certo, então todos estão dispostos a colaborar na operação Marotos Enamorados?" Sirius perguntou.
"Marotos Enamorados, Sirius?" Samantha perguntou, com cara de nojo. "Não tem nome melhor?"
"Tem alguma outra idéia?" Ele perguntou, levemente irritado. "Só eu que penso nessa droga!"
"Certo, certo, por hora, fica essa nome mesmo." Remus concordou. "Todo mundo de acordo então?"
Todos pensaram, e acabaram por concordar. "Que mal pode nos fazer?"
xXx xXX xXx
Acabei de me cadastrar aqui, e como podem ver, minha primeira fic. Os personagens não me pertencem de maneira alguma, mas a história sim.
Ainda estou aprendendo a mexer nisso aqui, por isso façam um esforcinho sim? *sorri amarelo*
Comentários são muito bem vindos! =)
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