Harry Potter

Cap6.:Harry Potter.

“Você ta louco, Harry”-disse Gina, seu coração batendo desesperadamente rápido.-“Oito anos...Pelo amor de Merlim!!!”

“Gina... o que você bebeu?”-falou Harry.

“Eu não posso ter me casado com ele.”-falou Gina.

“Porque eu amo você.”­-pensou a garota nervosa.

“Bom, você casou.”-disse Harry,parecendo abalado.-“O que você e o Malfoy estavam fazendo?”

“Não me importo com ele.”-disse Gina, nervosa. Aquela discussão ainda estava na sua memória.-“Mas eu estou fazendo as minhas malas.”

“E por acaso você está brincando de fazer as malas, Gina Weasley?”

Ela olhou para o espelho e disse, com a voz mais séria que poderia:

“Lógico que não. Se eu estou fazendo as malas... é porque eu quero ir embora dessa casa. E sem Draco Malfoy.”-acrescentou a ruiva rapidamente.

“Gina... você não pode sair dessa casa. Está me escutando. Não pode.”

“Não venha me dizer que essa casa é segura, Harry.”-disse Gina, estressada.

“E posso saber porque ela não é?”

“Porque Lucio Malfoy veio fazer uma visitinha.”-começou Gina, sarcasticamente.-“Sabe, chá das cinco? Só que ele apareceu de manhã...”

“GINA MALFOY!!!”-berrou Harry, parecendo, subitamente, furioso.-“Como você não avisou A Ordem? E quando isso ocorreu?”

“Peraí.”-disse Gina, não entendendo metade.-“Quer dizer que papai e mamãe me deixaram entrar na Ordem?”

“Você sabe muito bem que está na Ordem.”-retrucou Harry.-“Ah, Merlim... como descobriram vocês?”

“Posso saber uma coisa?”-falou a ruiva, incomodada.-“Por que eles nos perseguem tanto?”

“Seu marido, Malfoy.”-disse Harry, com a voz mais seca possível.-“É um auror. E isso deixa a sua família em perigo.”

“Peraí... Peraí!!!”-berrou Gina, surpresa.-“Draco Malfoy auror? Você cheirou alguma ervinha, Harry?”

“Definitivamente... Draco Malfoy não pode ser um auror.”­­-pensava Gina.-“Isso é muito surreal. Até para mim.”

“Lógico que não.”-falou Harry parecendo ofendido.-“Me diz agora. O que aconteceu?”

“O que você acha que aconteceu, Harry?”-retrucou Gina, com sarcasmo.-“Que nós dissemos para Lucio Malfoy e para Belatriz Lestrange: ‘entrem queridos convidados’?”

“Gina...”

“Harry, o que você esperava?”-falou Gina, se exaltando.-“Nós lutamos! Eu lutei contra Lucio Malfoy. Eu lancei uma maldição imperdoável nele.E não adiantou nada. Nada.”-e nisso, as lágrimas que Gina tentava a todo custo parar, acabaram escorrendo pelo sei rosto.-“Eles a levaram, Harry. Eles a levaram.”

Seu desespero aumentava a cada segundo.

“E o que eu posso fazer? Eu tenho que achá-la. E eu tenho que sair dessa porcaria de casa. Eu tenho... tenho que me afastar da porcaria do Draco Malfoy.”

“Gina... quem, quem levaram?”

“Melissa.”-respondeu a ruiva, automaticamente.

Ela deixou o espelho na cama e começou a dobrar as roupas da filha menor.

“Hey...”-disse Harry, ele a via fazendo as malas.-“Você não pode deixar o Malfoy aí. Ele tem que ir com você. E nós, da Ordem, ajudaremos você.Pode confiar.”

Tentando a todo custo parar de chorar, Gina disse, com todo o nojo que conseguira juntar:

“Nem morta que eu vou com Draco Malfoy.”

“Você não pode deixar que uma briga interfira nisso.”-falou Harry, tentando aconselhá-la.-“É uma loucura você sair com uma garota de sete anos em plena guerra.”

“Eu vou através da Rede Flú.”-respondeu Gina.

“Não é confiável, Gina.”-disse Draco a reprovando.-“Você sabe muito bem que muitos comensais estão vigiando a Rede.”

“Você é muito paranóico.”

“Eu quero você segura, Gina.”-disse Harry, nervoso-“Droga!! Me escuta um segundo. Vá procurar o Malfoy.E estejam na Mansão Potter daqui há uma hora. Crie uma Chave de Portal. Você sabe a senha para entrar. Boa sorte, Gina.”

Então, Harry simplesmente desapareceu do espelho.

“Harry... ESPERA!!!”-berrou a garota.-“Eu não sei porra nenhuma de segredo!!!! Não sei mesmo.”

“Caramba, Weasley.”-disse Draco, com as mãos no bolso.-“A sua boca é bem suja, não é?”

Ela o fitou com raiva e continuou fazendo as malas.

Draco a olhou com curiosidade e perguntou:

“Que diabos você está fazendo?”

“Não falo com pessoas que não vão me adicionar em nada.”-replicou a ruiva, com raiva.

“Essa pessoa que não vai te ajudar em nada, é o pai das suas duas filhas.”

“Três.”-respondeu Gina.

“Três o que, Weasley?”

“Nós tivemos três filhos, Malfoy.”

“Não tivemos.”-ele olhou para a ruiva que continuava fazendo as malas e disse.-“Eu sei que a sua família adora duplicar as coisas, mas achar que teve três filhos comigo, já é demais...”

Gina nada respondeu, apenas foi ao quarto ao lado, pegou o medalhão, o abriu e jogou para Draco Malfoy.

“É, Malfoy. Eu pensei e apareceu um bebê.”

“Não nos garante que esse é nosso filho.”-disse Draco, irritado.-“Pode ser um dos seus sobrinhos, Weasley.”

“Clarisse me contou. Tudo.”-disse Gina, pegando o medalhão, tocando levemente na mão de Draco.-“Se você não quer acreditar. O problema é todo seu.”

“Weasley...”-disse Draco, a prendendo na parede.-“Por que... porque você quer descobrir o que está realmente acontecendo?”

Gina parou e o observou. Por fim, disse:

“Porque eu quero entender o que o meu eu futuro viu em você.”-ela retirou um dos braços de Draco e voltou a fazer as malas.

O loiro parou. Não sabia o que falar, parado na parede, disse:

“Eu também gostaria de entender o que me faz estar casado com você. Ter filhos com você.”

“Você já sabe, Malfoy.”-disse Gina.-“Eu sei que você sabe. Eu sei que tem a ver com a maldição. Eu sei que você não vai me contar o que é essa maldição. Por isso, eu mesma vou descobrir.”

Draco a olhou e disse:

“Vá em frente.”

“Pode ter certeza que eu irei.”-disse a ruiva,em tom de desafio.-“Vá arrumar as suas malas. Nós partiremos daqui há cinqüenta minutos.”

“E se eu não quiser?”-perguntou Draco, em tom de desafio.

“O problema vai ser todo seu.”-disse Gina,séria.-“Eu não me importo com você. Eu me importo é com Clarisse.”

“Já amando uma garota que você nem conhece, Weasley?”-caçoou Draco.-“É bem típico de você.”

“Ela merece ser amada, Malfoy.”-disse Gina, ácida.-“Bem diferente de você.”

Ele não disse mais nada, apenas foi para o quarto ao lado.

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Gina fechou os olhos, pegou a sua varinha e tentou se lembrar do feitiço.

Mas ela não sabia.

Tentou mais uma vez.

Estava ali, na enorme sala de estar, tentando em vão se lembrar da porcaria do feitiço.

“Mamãe...”-disse Clarisse,preocupada.-“Você está bem?”

Gina assentiu com a cabeça.

Draco, no instante seguinte, já estava descendo as escadas.

Colocando a mala ao lado da de Gina e de Clarisse o loiro disse:

“Que diabos ela está fazendo?”

A menina deu de ombros.

Gina tentou mais uma vez, mas viu que não tinha chances.

Um tanto sem jeito, disse:

“Malfoy...”

“O que é?”

“Você sabe... você sabe conjurar uma chave de portal?”

“A gente vai de Chave de Portal?”

“Tem idéia melhor?”-perguntou a ruiva, o olhando atravessado.

“Hum... perguntar não ofende.”-comentou Draco, rabugento-“Para onde a gente vai?”

“Mansão Potter.”-disse Gina, respondendo com sinceridade.

“Você ta de brincadeira comigo, Weasley.”

“Quer conjurar a porra da Chave de Portal logo?”

“A criança, Weasley.”-advertiu Draco, a olhando com censura.

“Clarisse, querida.”-começou Gina.-“Veja se você quer pegar mais alguma coisa. Eu e o seu –argh!- pai temos que conversar.”

Clarissa rapidamente subiu as escadas, mas não obedeceu completamente a ordem da sua mãe.

Gina viu que a filha estava sentada em um dos degraus e disse:

“Pegue mais uma boneca, Clarisse.”

Vendo que a menina se levantara e os passos ficavam cada vez mais inaudíveis, Gina se virou para Draco e sibilou:

“Conjure a chave de portal.”

“E se eu não quiser?”

Gina apenas mostrou a varinha.

“Ui!!”-disse Draco, a caçoando novamente.

“Se eu não estivesse casada com você por oito anos, Malfoy. Eu poderia jurar que você é viado.”

Draco a fitou sério e disse:

“O que você disse, Weasley?”

“Que você é viado?”-falou Gina,pronunciando a última palavra bem devagar.

“Não, sua idiota.”-disse Draco, impaciente.-“Quanto tempo eu estou casado com você?”

“Oito anos.”-respondeu Gina.

“Weasley, você não tá inventando isso para me provocar, né?”

“E o que EU ganharia com isso?”-disse Gina, irritada.-“Você acha que eu to feliz ao saber que eu te aturo por oito anos?”

“Acho que é o contrário, Weasley.”

“Olha.”-disse Gina.-“A gente discute isso depois.”

Draco a fitou sério, levantou uma sobrancelha e a ruiva continuou:

“Eu quero que você conjure a porra da Chave do Portal. AGORA!”

“Ta bom, Weasley.”-disse Draco,ele apontou para uma pequena estátua que estava na mesa e disse.-“Portus!”.

E colocando a chave do portal em cima da mesa, Draco disse:

“É tão difícil, não acha, Weasley?”

Gina o ignorou,apenas berrou:

“Clarisse!!! Seu pai resolveu colaborar. Vamos!”

Draco apenas a olhou com desprezo.

Quando Clarisse entrou na sala, com a sua boneca, a menina estava branca.

“Mamãe...”-disse a garota.-“Olha pela janela.”

Gina ia dizer para a garota para parar de inventar esse tipo de coisa, mas quando alguém, abriu a porta da frente, foi que a ruiva entendeu.

Ela estava totalmente enrascada.

CONTINUA...

N/a: Antes, me desculpem pela demora retardada, mas eu tive pequenos problemas, envolvendo a minha escola e só para complicar, eu estou em semana de provas, então, já deu para entender uma boa parte.

Esse cap 7 foi, na época, um dos mais fáceís de ser escrito.

Conversa básica com o Harry não acham? É, é realmente estranho, casados durante oito anos? Gina na Ordem? O que a autora tem na cabeça oO?

Bom, nesse cap eles continuam brigando (vocês não sabem o quanto que eu adoro fazer os dois discutirem).

E só para deixar vocês com uma vontade enorme de me matar, eu vou colocar um trechinho do próximo cap:

“Onde ele está, Pansy?”-perguntou Draco, rispidamente.

Ela apontou a varinha para Draco e fez com que ele voasse em direção a parede, fazendo o mesmo bater a cabeça fortemente e cair de bruços.

“E quem disse que eu vou te contar onde aquele bebê horroroso está?”-perguntou Pansy, atravessando o círculo, ela virou Draco e disse.-“Não seja tolo...”

Mas não conseguiu terminar a frase, pois logo Pansy Parkinson estava caída no chão, estuporada.


O que? Pansy – “eu sou cruel agora”-Parkinson está aí? Sim, eu destruo A Toca, mas deixou a cara de buldog aparecer.

Agora, agradecendo:

Ahavene: Eu também fiquei muito triste ao escrever a cena do Andrew. Eu me afeiçoei a um personagem que simplesmente não existe oO. Desculpe pela demora! Beijoooss

Miss Lali Diggory: Que bom que você gostou!!! Beijos.


Espero comentários!

Bjs

Anaisa

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