<n>O Fim



–Sirius Remo!

–Hã?

–Estava pensando, pensei o dia todo, o que você acha de Sirius Remo?

–Perfeito!-disse uma linda moça de cabelos muito vermelhos acariciando docemente a própria barriga.

–Você tem certeza? Não estou sendo egoísta demais? Lily é o nome da minha mãe e Sirius...

–Lily é o nome da sua mãe e Molly a minha, uma ótima combinação, Sirius além de ter sido um grande homem foi o padrinho do meu marido e Remo é uma pessoa muito querida para mim também!

–Aaaa Ginny! Você é ótima! –disse um jovem de cabelos muito pretos e desarrumados com olhos fascinantemente verdes forte, abraçando sua esposa.

–Ebaaa!!! Bagunça! –gritou pulando em cima dos pais uma linda garotinha com cabelos completamente negros e lisos até o meio das costas, com os olhos do pai, mas branquinha e cheia de sardinhas como a mãe.

–Molly, querida. –disse Virginny sorrindo. –Seu irmãozinho vai se chamar Sirius Remo, você gosta?

–Sim! –disse alegremente a garotinha só não entendo porque estamos tão longe da vovó, do vovô, do tio Fred, do Tio George...

Os olhos de Virginny se encheram de lágrimas e fixaram o marido e num sussurro quase inaudível lamentou:

–Aaaa Harry...

–Deixa Virginny, vai pro quarto que eu falo com ela.

–Ela só tem quatro anos...

–Eu sei Ginny e uma criança nessa idade não deveria ver a mãe chorando, procure se acalmar eu não falarei nada revelador.

Ginny deu um leve sorriso forçado e se retirou Harry olhou Molly e sorriu.

–Querida... Papai está aqui por causa do trabalho!

–E por que a mamãe tava chorando?

–Por que ela não queria estar aqui, só veio acompanhar o papai.

–E a mamãe vai ter o Sirius aqui? Nesse lugar feio?

Harry sentiu um aperto no coração, sua filha estava certa, aquele lugar era horrível, sua mulher grávida e sua filha estavam ali, naquele lugar horrível por sua culpa...

–Não sei filha... Espero que não... Vai lá pro quarto com a mamãe que eu vou fazer sua mamadeira e já vou.

“Por que minha família está sujeita a esta situação? Novamente pelo meu desejo de ser o herói? Como sempre eu coloco em risco as pessoas que amo... por que Harry? Por quê?”.

–Acho que sei exatamente o que está pensando...

–Agora minha esposa é vidente?

–Aposto que você está no que a Hermione lhe disse antes da morte do Sirius... Harry, a atitude que você tomou é muito corajosa...

–Fugir? Me esconder e colocar a vida da minha família em risco? Isto é corajoso?

–Claro que é! Harry... Se lembre de uma, uma só vez que você fugiu, de todos esses anos, você nunca fugiu, você sempre enfrentou seus problemas, seus medos, seus medos, seus desafios, e agora está escondido para nos proteger, quando sua vontade era estar lá fora lutando...

–Eu não...

–Harry! Não seja tolo! Quer que eu refresque sua memória? Quando todos lhe disseram para não se intrometer você percebeu que havia algo errado, você se intrometeu e enfrentou sozinho Voldemort, três vezes só nos tempos da escola, você salvou vidas, inclusive a minha, enquanto o enfrentava, enquanto o impedia de voltar... E os demendadores? Você foi forte, aqueles seres horríveis lhe traziam lembranças monstruosas e você lutou, e por quê? Pelo quadribol, pelos seus amigos que contavam com você e você não queria decepcioná-los...

–Vocês estão aqui por minha culpa... – disse Harry balançando a cabeça. –Vocês não tiveram escolha...

–Você está muito enganado, escolhi estar aqui com você quando você me salvou pela primeira vez, no momento que entrei para A.D., quando nos reunimos para ter aulas escondidos com você de Defesa Contra Arte das Trevas, e se isso não é prova suficiente para você, no ano seguinte EU escolhi seguir com você, e você sabe por quê? Porque eu te amo, porque você é o pai dos meus filhos, porque não importa o que houver eu sempre estarei com você, nem que para isso seja preciso eu ter um filho no pior lugar desse mundo.

–Obrigado... Aaa Ginny eu te amo tanto...

Os dois se abraçaram e a forte ruiva agora estava frágil, pequena, chorando como uma criança, nos braços de seu marido.

–Não me deixe, Harry. Prometa que nunca vai me deixar.

–Virginny não chore...

–Harry! –disse Virginny se soltando do abraço e encarando-o. – Promete que não vai me deixar, promete que nunca vai nos deixar...

–Virginny... Mesmo que vocês não estejam comigo eu estarei com vocês...

Harry segurou os braços de Ginny que chorava descontroladamente e a encarou.

–Não me olhe assim!

–Assim como?

–Como se fosse a ultima vez...

A vontade de Harry teve foi de dizer que aquele poderia ser o ultimo olhar, que aquelas poderiam ser as ultimas palavras, mas ao invés disso, Harry a beijou, como se fosse o ultimo beijo.

–Aiiiii!!!

–O que foi? –perguntou Harry assustado abaixando-se até o chão onde Ginny se encontrava encolhida com as duas mãos no peito e gritando como se algo a perfurasse.

–Aiiiii... Não sei. –disse ela ofegante colocando uma das mãos sobre os olhos.

–Vou pegar água. –disse Harry tirando a varinha do bolso,

–NÃO! Assim não... Não podemos ser descobertos...

Harry saiu correndo e voltou com um copo d’agua e ajudou Ginny beber bem devagar.

–Está melhor? –disse ele docemente.

–Sim... Vamos dormir... Molly está dormindo sozinha.

Harry ajudou Virginny andar até o quarto e a sentou narrador cama, onde estava Molly.

–Chegue mais pra lá princesa. -disse Harry enquanto a ajeitava carinhosamente. –Papai te ama viu? –falou beijando a bochecha da filha e voltando-se para a esposa. –Você também Sirius e você também Ginny. –disse beijando a barriga e a testa da esposa. –Ginny antes de sairmos de casa comprei alguns presentes e gostaria que você abrisse o seu agora...

Harry mexeu em suas coisas e pegou uma caixa de veludo grande e branca.

–O que é querido?

–Abra!

Ginny viu dois vestidos iguais, um branco e um preto.

–Não sabia qual dos dois você iria preferir...

–São lindos Harry! Obrigada! –disse com um largo sorriso olhando para os vestidos tomara-que-caia, justos até a cintura e com lindas saias rodadas.

Os dois se deitaram, Harry percebeu que Ginny já havia adormecido enquanto ele acariciava seus longos cabelos ruivos e depois de dar uma boa olhada em sua mulher e filha, adormeceu.

“Estava em um campo, maravilhoso, a grama verdinha e lírios, lírios brancos por todos os lados.

–Escute... Faça o que tem que ser feito... E nunca se esqueça que aja o que houver eu sempre sentirei orgulho de você... –disse uma mulher ruiva vestida de branco que parecia deslizar e não andar sobre os lírios...”

–Harry... Harry!

–Hã? O que foi? – disse assustado acabando de acordar.

–Vai nascer, Harry, o bebê!

–Que maravilha! Que horas são? Está doendo?

–Não harry, só algumas contrações, são meia noite e sete... –disse a ruiva achando graça na reação do marido.

Harry parecia um bobo sorrindo sem parar e Molly estava agitadíssima.

–Harry, você terá que fazer o parto...

O sorriso em seu rosto desapareceu.

–Por que o espanto? A Molly Lily não poderia fazê-lo, não é?

–Ah! Sim! Mollily só tem quatro anos...

–Já preparei tudo o que você vai precisar, já esperava que isso acontecesse...

Harry se mostrou um ótimo obstetra, é claro, seguindo passo a passo o que Ginny lhe mandava fazer, e como ela havia previsto, era um garoto, lindo, cabelos vermelhos e os azuis como os da mãe, Harry limpou o garoto com todo o cuidado possível, Molly estava muito atenta, não perdia um só detalhe, assim que o bebê estava limpo e trocado, Harry o enrrolou em uma manta branquinha e o colocou nos braços de Virginny, Harry não se continha de tanta felicidade, seus olhos estavam cheios de lagrimas ao ver Ginny amamentar Sirius Remo pela primeira vez enquanto Molly Lily estava em seu colo.

–Molly tenho um presente pra você e para o Sirius.

Na caixa de veludo vermelho da garotinha estavam um vestido verde também de veludo e alguma coisa que Molly não conseguiu identificar, mas que achou muito estranha, pois conseguia ver o fundo da caixa mesmo com a “coisa” dentro.

–Uma capa? –disse Virginny arregalando os olhos.

–Na mosca! –disse Harry sorrindo e olhando para Molly. –Mollily, querida, isto é uma capa da invisibilidade, se você a colocar ninguém poderá te ver, porém poderá te escutar e te tocar.

–Que legal! Brigada papai! –disse ela beijando a bochecha do pai.

–Quero colocar o vestido Harry, você me ajuda?

–Eu também!

Ginny escolheu o vestido branco e Harry as ajudou a vestirem seus presentes.

–Mollily!Você está linda! O vestido está combinado com seus olhos. –Harry fez a garotinha se sentir uma princesa. –E você, meu amor. –disse beijando amorosamente seus lábios. –Está magnífica!

A Ruiva estava realmente linda, o vestido lhe caíra perfeitamente a echarpe branca que jogara em seus ombros dava um charme especial à combinação.

–Com licença mamãe, mas estou ratando seu filho por alguns instantes. –Harry pegou o filho e o levou para outro cômodo. –Pensa que me esqueci do senhor? –disse o pai enquanto colocava no pescoço do garotinho uma corrente com um pingente no formato de um pomo de ouro. –Nunca deixe que alguém tire isso de você, está vendo este pergaminho? É seu, tem seu nome e vou colocá-lo nas suas coisas, isto lhe será útil!

Estavam todos tão cansados que adormeceram do modo como estavam, os quatro narrador cama de casal, o único lugar possível para dormir naquele lugar, a madrugada estava linda e toda estrelada, e aquela família, não importa onde estavam pois estavam unidos pelo amor...

–Aiiiii! –Ginny estava novamente escolhida e se contorcendo de dor.

–O que foi meu amor?

–Não sei Harry... Aquela dor novamente... Está mais forte...

–Deve ser por causa do parto...

–Estou com um mau pressentimento...

–Vou buscar água para você, querida.

CABRUMMM

Aaaaa!!!

–Calma Molly foi só um trovão, mamãe está aqui. –disse Ginny abraçando Molly e verificando se Sirius estava bem. –Harry?! Você está bem? Também ficou com medo do trovão? –brincou a ruiva, mas Harry continuou sério. –Querido... O que foi?

–Esse não foi um trovão qualquer... Por causa dos demendadores eu vi a noite em que meus pais morreram, e este foi o sinal de que Voldemort estava chegando... –Disse Harry enquanto pegava algumas roupas. –Maldito... Sabe há quanto tempo eu esperei para poder dizer MINHA FAMÍLIA? E agora esse maldito quer fazer que eu a perca?

–Harry...

–Não Ginny! Me ajude a enfiar as roupas narrador sacola do Sirius! Vamos embora, não vou ficar aqui esperando que ele mate MINHA família!

–Harry não tem nada seu aqui... –falou Ginny observando seu marido pegar roupas para todos menos para ele.

Harry não respondeu, apenas esticou o braço e entregou uma camiseta a Ginny que não o contestou, apenas pediu que ele fosse a ajudar com as crianças. Virginny pegou Sirius que estava sob os cuidadosos olharem da irmã, que foi pega pelo pai.

–Papai, não estamos aqui por causa do seu trabalho, né?

–Não, não é pelo meu trabalho, mas não posso te explicar agora, temos que sair daqui.

Harry e Ginny saíram correndo pelos fundos da casa com os filhos no colo, Virginny apertava Sirius contra o peito tentando lhe passar uma sensação de segurança para que ele não acordasse e começasse a chorar. O lugar em que estavam era totalmente aberto, o que não facilitava a fuga...

–Ginny, está vendo aquele morro?

A ruiva apenas olhou para a direção indicada.

–Deve estar a uns trezentos metros de nós... Mas só estaremos seguros assim que o atravessarmos, teremos que subir e descer o morro... Você consegue?

Virginny apenas positivamente acenou com a cabeça, ele já haviam percorrido uma longa distancia e subir o morro nas suas condições não seria nada fácil. Molly não havia entendido muito bem o que estava acontecendo, só o suficiente para saber que um simples gemido não seria nada conveniente, quanto mais perguntas, e Sirius, estava estranhamente silencioso, como se entendesse o perigo que seu choro representava.

–Chegamos, Harry, estamos no topo do morro, assim que descermos estaremos mais seguros...

–Não Virginny... Não posso...

–O que você está dizendo? Vamos conseguir assim que descermos a porcaria do morro!

Virginny... Assim como eu sei e tenho certeza que você também sabe, ele não nos deixará em paz nunca!

–Pelo amor de Merlim, não diga asneiras! –disse Ginny nervosa e se contendo ao máximo para não chorar.

–Ginny... Você está tentando enganar a si própria...

–Você não pode ir! Não pode me deixar, não depois de tudo... –disse a ruiva já não contendo o choro. – Todos os nossos sonhos, todos os nossos planos... Nós não tivemos paz no nosso casamento... Se tentarmos podemos ter tudo isso...

–Se eu não tentar, nossa família pode acabar aqui mesmo... – disse Harry tentando conter o choro e se mostrar forte.

–Se você vai, eu também vou!

–Se lembra do que me disse ainda hoje? Às vezes é mais corajoso ficar e se esconder...

–Então venha Harry!

–Não Ginny, não posso...

–Então eu também irei!

Não Ginny... Olhe para nossos filhos, você não sabe o que é precisar de pais e não tê-los, e se eu tenho a chance de salvar meus filhos e deixa-los pelo menos com a mãe, eu o farei!

Virginny não conseguiu responder, apenas chorou mais desesperadamente.

–I will miss you love, I will miss you love, I you miss you love... –cantou Harry olhando nos olhos da linda ruiva vestida de branco o ritmo da “Miss you Love” do Silverchair.

Ginny fechou os olhos e derrubou mais lágrimas.

–Não tenho escolha. -disse Virginny olhando para Sirius em seu braço esquerdo e Molly segurando sua mão direita.

–Não fale assim...

Ginny apenas esticou seu braço esquerdo indicando à Harry que se despedisse do filho, ele não o segurou apenas se curvou e beijou a testa do garotinho.

–O tempo não é proporcional ao meu amor Sirius Remo... –disse passando a mão delicadamente nos cabelos do filho.

Fitou novamente a esposa que esticou o braço esquerdo fazendo com que a filha desse alguns passos para frente, Harry ajoelhou-se para ficar mais próximo a altura de Molly.

–Querida... Você é e sempre será minha flor, minha linda princesa... Eu... É... Papai vai ficar um tempo fora, mas toda vez que você sentir minha falta, olhe para o céu e procure a maior estrela e pense que através dela eu estarei olhando para você, ta?

–Huhum. –resmungou Molly com os olhos transbordando de lágrimas.

–Eu amo você Mollily!

–Eu também papai. -disse a garotinha se soltando da mãe e abraçando o pai, enquanto derrubava várias lágrimas.

–Vamos minha flor, não chore, seja forte!

A garotinha se afastou, enxugou as lágrimas e acenou positivamente com a cabeça enquanto corria para a mão livre da mãe.

–Ginny... –disse Harry procurando palavras e não encontrando e passando a observá-la, como se tentasse gravar em sua memória cada pedacinho de sua esposa, cada detalhe, desde o vento forte que estava soprando e fazendo com que a saia branca do vestido balançasse ferozmente contra suas canelas, até os cabelos meio presos pelo lenço branco que também balançava com o vento...

–Harry, às vezes a vida nos prega peças, quando eu pensei que tudo estava dando certo, a vida veio e me pregou outra peça... Não sei porque estamos agindo como não fossemos nos ver nunca mais, esta despedida é apenas uma precaução, para o caso de você não voltar e ficarmos sentindo que faltou algo, que ainda havia algo para dizer... Eu sei Harry... Sei plenamente quais são suas chances, não é a toa que dizem que tudo que é bom dura pouco, sabe por quê? Porque a vida é feita de instantes... Acha mesmo que não fomos felizes neste curto tempo? Só pelo fato que ficamos numa casa completamente despedaçada e suja? Isso não importa! Olhe para nossos filhos... Só por eles tudo isso já valeu compensou... Pode ir tranqüilo Harry, não ficarei com nenhuma mágoa de sua atitude, mesmo que eu tenha tentado te impedir não vou sentir mágoa, muito pelo contrário, se tentei te impedir foi por medo... Medo de te perder, medo de não ver você nunca mais, medo de que meus filhos, nossos filhos não tenham um pai, mas apesar de tudo, Harry... –disse Virginny se acabando em lágrimas. –Eu sinto orgulho de você, orgulho por você dar a chance aos nossos filhos de saberem o que é a vida! E... Quero que você saiba que acima de tudo eu te amo e sempre, sempre te amarei, com a... Com a mesma intensidade de quando eu tinha dez anos, com a mesma intensidade de hoje...

–Eu também Ginny... Sempre! Eu nunca deixarei de te amar!

–Eu sempre estarei aqui Harry, sempre estarei esperando você voltar, sempre estarei bem aqui te esperando, haja o que houver...

CABRUMMM

–Temos que ir Virginny... –disse Harry deixando à mostra sua dor em cada uma de suas palavras e beijando apaixonadamente a ruiva.

–Eu sei, meu amor... E eu também sentirei sua falta...

O fim estava selado, eles trocaram o último olhar e Harry começou a descer o morro pelo mesmo lado que subira, com a cabeça erguida e sua varinha como única bagagem, Virginny ficou observando a caminhada sem derrubar uma lágrima. Assim que Harry terminou a descida, se virou e passou a encarar a esposa nos olhos...

–Harry! –chamou Ginny puxando o lenço do cabelo e o jogando ao vento, fazendo com que Harry desse um grande pulo e agarrasse o lenço como se fosse um pomo. –Boa sorte!

Harry apenas sorriu e colocou o lenço no bolso, como uma espécie de talismã e num ato sincronizado eles deram as costas um ao outro.

CABRUUUUMMMM

–Virginny! Corre! Ele está aqui! –Gritou Harry desesperado tentando pensar... –Corra o mais rápido que conseguir e quando se sentir segura aparate para o lugar mais improvável possível!

A ruiva apenas virara a cabeça para escutar o marido e assim que ele cessou de falar, ela correu, mesmo que não tão rápido quanto gostaria, correu, estava pronta para obedecer ao marido de qualquer forma.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.