Epílogo - Parte II
Epílogo - Parte II
Era o dia da reunião e Harry conseguiu passar os três dias de organização sem atiçar a fera que existia dentro de Hermione. Ele chegou até mesmo a marcar pontos extras na noite passada, quando ela finalmente decidiu ir para a cama, cansada pelo longo dia. Ele tinha um banho de espuma preparado pra ela, com velas aromáticas flutuando pelo banheiro e uma garrafa de vinho ao lado da banheira. Ele sorriu ao lembrar a expressão dela quando passou pela porta.
“Harry,” ela suspirou enquanto ia até ele e o abraçava. “Não precisava.”
“Você esteve trabalhando durante todo o dia,” ele falou enquanto a beijava suavemente. “Está na hora de você relaxar.”
Ela respirou pesadamente. “Ok,” ela murmurou, e deixou que ele a despisse.
“Agora você vai aproveitar… eu disse as crianças que não interrompessem, elas já estão na cama...” Ele deixou a blusa dela cair no chão e a beijou na boca suavemente. “Demore o quanto precisar.”
“Espera,” ela disse quando ele começou a se retirar. “A onde você está indo?”
“Seu momento pra relaxar, lembra?” ele falou. Ele queria se juntar a ela, mas sabia que ela gostaria de ter um momento só para si.
“Meu momento? Então, eu posso pedir o que eu quiser?”
“Claro,” ele disse e então olhou ao redor. “Por que? Eu equeci alguma coisa? Velas, vinho… ah, droga… flores, eu deveria ter trazido flores. Deixa eu pegar minha varinha e...”
“Harry, Harry,” ela disse, cortando o nervosismo dele e o puxando para si. “Eu não quero flores,” ela disse enquanto desabotoava a camisa dele. “Eu quero você.”
Harry sorriu sozinho enquanto colocava os pés na mesinha de centro e se espreguiçava. Merlin, aquela mulher o levava aos céus. Harry, eventualmente, lembrou-se de murmurar um feitiço silenciador no banheiro, entre os beijos que eles trocavam enquanto se dirigiam para a imensa banheira. Ele havia a presenteado com uma maravilhosa massagem nas costas, distribuindo beijos pelo pescoço e ombros dela, antes que ela virasse para ele e os dois finalmente chegassem onde queriam. Quando eles terminaram, grande parte da água estava no chão. Foi como estar no paraíso. Harry suspirou...
“Harry James Potter!”
Harry levou uma mão a testa. Ah droga... eu estava tão perto.
“Tire os pés da mesa, agora!”
Harry rapidamente tirou os pés da mesa, se amaldiçoando por ter sido tão relapso. “Eu sinto MUITO, Mione.”
“Urgh, agora eu tenho que limpar a mesa de novo.”
Harry fez uma careta. “Tem alguma coisa que eu possa fazer... querida?”
Ela olhou para ele com uma cara feia. “Por sinal, tem sim. vocÊ pode ir até os estábulos e chamar James e Kings, diga aos dois para entrar e começarem a se arrumar.”
“Claro,” ele disse enquanto se levantava rapidamente e a beijava no rosto, tentando se desculpar, logo em seguida saindo pela porta da cozinha.
Quando Harry comprou a casa, os estábulos já estavam lá, por que trouxas haviam morado ali antes. Ele ia tirar, mas Hermione pediu que ele deixasse. Aparentemente, Hermione tinha uma paixão por cavalos quando era menor. Agora, eles possuíam sete cavalos... alguns mágicos, mas a maioria era normal.
Harry acenou para Geraldo, um senhor que ele havia contratado no dia em que eles compraram o primeiro cavalo. Ele era um velho bruxo, com uma vida simples e um grande amor por cavalos. “Geraldo, onde eles estão?”
“Por ai, com o Golias e a Raine,” ele disse, parando de escovar o poney cinza de Ashley, Docinho.
Harry suspirou. “Ela tinha que sair com a Raine de novo, não tinha,” Harry disse enquanto andava até uma cerca, ficou esperando até vê-los se aproximando. Ele podia escutar o som dos cascos batendo na terra e segundos depois ele viu um borrão em branco e preto subindo a colina. O cavalo de James, Golias, era um cavalo preto lustroso que possuía um pouco de mágica no sangue. Adorava correr, aquele cavalo.
Ao lado dele vinha Kingsley, em cima de Raine. O corpo dela estava pressionado contra o cavalo enquanto seu cabelo preto voava atrás dela. Eles estavam chegando perto de uma cerca, e Raine saltou sobre ela, assim como Golias, que logo aterrissou no chão continuando a corrida. Raine no entanto, nunca tocou o solo, suas asas se estiraram e ela voou sobre o chão, continuando a corrida no ar. Raine não era um cavalo qualquer... era um pegasus. Graças a Hagrid, Kingsley ganhou Raine no seu sétimo aniversário.
“Você deu um pegasus a ela!” Harry exclamou quando viu o pequeno cavalo voar ao redor de sua filha, que estava muito excitada. “Hagrid... nós não podemos manter um pegasus!”
“Claro que vocês podem,” ele disse. “Ela veio com essa capa mágica, vê,” ele levantou a capa que brilhava. “Você coloca sobre ela e ela fica invisível. É perfeitamente segura.”
Harry ficou apreensivo no começo, mas vendo o quão feliz Kingsley havia ficado, ele não podia dizer não a ela. No fim, se tornou uma ótima responsabilidade para ela, já que tinha que seguir diversas regras, tais como não esquecer de colocar a capa de invisibilidade sempre que a soltava ou lhe dar mais atenção do que aos outros cavalos, já que os pegasus são bastante sensíveis. Ela amava Raine e vice-versa. Ninguém mais podia montá-la, a não ser Kingsley. Ela podia levar alguém com ela, como Lily ou Ashley, mas ninguém mais podia montar Raine.
Raine havia finalmente pousado e trotou pelo resto do caminho, até onde Harry esperava por eles. “Papai!” Kings disse quase sem fôlego. “Você a viu? Ela não é maravilhosa?”
“Vocês duas estavam maravilhosas, Kings,” ele disse enquanto acariciava Golias. “E esse aqui corre como se acreditasse que pode voar, não é garoto?”
Golias balançou a cabeça para cima e para baixo, batendo no chão com uma pata. “Nós temos que entrar, pai?”
“Têm sim. Ordens da mãe de vocês. Os Malfoy’s e os Weasley’s vão chegar aqui em algumas horas. Deixem os cavalos para que Geraldo os guarde e corram lá para sim.”
“Já é tão tarde assim?!” Kingsley falou e então saiu de cima de Raine e entregou as rédeas a Geraldo. “Eu tenho que me arrumar para o Justin! Obrigada Geraldo, tchau!”
James suspirou enquanto descia de Golias e passava por debaixo da cerca. “Então, eles estão namorando pra valer ou o quê?” Harry perguntou enquanto eles caminhavam juntos para casa.
“Pai, eles namoram bem dizer desde o dia em que aprenderam a andar,” James brincou.
Harry ficou pálido. “Não me diga isso, eu não gosto de saber que minha garotinha está namorando.”
“Vai se acostumando... ela é a garota mais popular da escola, os garotos se jogam aos pés dela o tempo todo.” Ele bateu nas costas do pai, “Mas não se preocupe, eu cuido dela. É um grande saco pra mim, deixe-me dizer. Kingsley vive com raiva claro, por ter um irmão superprotetor no pé dela o tempo todo.”
“Isso significa que você está fazendo o seu trabalho,” Harry falou. “Continue assim.”
“Farei isso... e então, como a mamãe está?”
“Melhorará quando eles chegarem aqui... gritou comigo a alguns minutos.”
James sorriu. “O que você fez?”
“Coloquei os pés sobre a mesa,” ele falou.
James arregalou os olhos. “Pai? Você ficou louco? Essa é uma violação de primeiro grau!”
“Eu sei, eu não estava pensando,” ele suspirou e balançou a cabeça. “Mas ouça, você vai na frente e se arruma, eu vou dar uma passada no campo e voar um pouco.”
“Ok, até mais, pai,” James correu para dentro de casa enquanto Harry se dirigia ao campo para se esconder de sua esposa um pouco.
*********
Os Weasley’s e os Malfoy’s chegaram na hora marcada, para o alívio de Harry, já que Hermione voltou para a sua doçura natural quando o churrasco foi iniciado. As crianças correram para fora, para se encontrarem com os Potter, enquanto os adultos ficaram na sala de estar. “Vamos para o deck,” Harry sugeriu. “Tem um monte de bebidas e eu preciso cuidar da churrasqueira.”
“Mãe?” Kingsley chamou, com Justin a seu lado. “Nós podemos ir cavalgar?”
“Claro, mas não saia com a Raine, Kings. Ela precisa descansar.”
“Ok,” ela disse e agarrou Justin pela mão. “Vamos lá.”
“É só mostrar o caminho,” ele disse com um sorriso enquanto seguia a namorada até os estábulos. Justin Malfoy era como um clone de Draco. Tinha o mesmo cabelo loiro, os mesmos olhos de um cinza profundo e o mesmo sorriso que conseguia fazer qualquer mulher se transformar em geléia. Ele sorriu para ela e levou a mão dela até a boca, beijando-lhe os dedos. “Nós vamos nos divertir esse ano, Kings.”
Ela sorriu para ele. “Vamos sim.”
“A onde vocês dois estão indo?”
Kingsley e Justin pararam para ver James e Jeanna sentados numa pequena elevação no gramado. “Nós vamos andar a cavalo, mas isso não é da sua conta, James.”
“Eu estou de olho em você, Malfoy,” James avisou, meio brincando.
“Eu estou tremendo, Potter,” ele disse, continuando o caminho que fazia com a namorada.
“Por que você é tão duro com ele, James?” Jeanna perguntou com um sorriso. “Você gosta do Justin... pelo menos ela está namorando alguém em quem você confia.”
“Eu sei,” ele disse com um sorriso malicioso, enquanto se apoiava sobre as mãos para olhá-la melhor. “Eu só gosto de tirar onde com a cara dele.” Ele ficou assistindo o vento passar por entre os cabelos dela... ela tinha um cabelo maravilhoso. “Você teve um bom verão?”
“Tive,” ela suspirou e se moveu, ficando mais perto dele e se virando, deixando seus rostos mais próximos. “Mas eu senti sua falta.”
“Sentiu? Mesmo estando em Paris, rodeada por todos aqueles Franceses exuberantes?” ele perguntou.
Ela riu. “Os franceses podem ser bonitos, mas a maioria é muito arrogante pro meu gosto. Senti falta do meu doce e simples James Potter”.
Ele sorriu e sentiu que ficava vermelho. “Eu também senti sua falta.” Ele disse e se deitou, se aproximando dela. “Vem aqui.”
Jeanna alegremente se aconchegou nos braços de seu melhor amigo, colocando a cabeça sobre o peito dele e descansava o braço sobre seu abdômen. Como ela amava aquele garoto. “James?” ela o chamou enquanto assistia ao sol começar a se pôr, por detrás das montanhas.
“Hmm?”
“Eu amo você,” ela falou enquanto o abraçava mais. Ela podia jurar que ouviu o coração dele pular uma batida e então ela sentiu ele pegar sua mão e dar um ligeiro aperto, antes de beijá-la no topo da cabeça.
“Também amo você, Jeanna,” ele disse com a voz rouca e então tocou o rosto dela gentilmente e trouxe a face dela até a sua. “Eu tentei negar isso por tanto tempo.”
“Eu também... eu tava com medo de que você não se sentisse da mesma forma, quase não te contava.”
“Ainda bem que você disse, porque eu ia ter que reunir muita coragem pra conseguir te dizer.” James a beijou delicadamente, tocando os lábios dela da forma mais gentil que podia, silenciosamente a dizendo o quanto ela significava pra ele. Quando ele a beijou... tudo ao redor dele parou, nada mais importava. Tudo o que ele conseguia pensar era em Jeanna e que ele iria morrer se ela parasse de fazer aquela coisa com a língua dela. Ele sabia... Jeanna era a garota certa pra ele.
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Harry sorriu enquanto se apoiava na cerca, com um ar divertido no rosto. “Hey, Rony... vem ver só isso,” ele disse, sorrindo.
Rony se levantou e andou até onde Harry estava e seu queixo caiu. “Harry... seu filho está agarrando minha filha.”
“Esse é o meu garoto,” ele disse com orgulho.
“Hey, cuidado,” Rony fez uma careta. “Essa é a minha garotinha.”
Ele engoliu o riso. “Desculpa,” ele disse e então voltou para se sentar ao lado de sua mulher. Ele a beijou e sorriu para ela. “Eu disse que era questão de tempo.”
“Você disse...” ela o beijou de volta. “Nós dois perdemos a aposta... dez beijos cada um?”
Ele sorriu maroto. “Hoje a noite,” ele disse, lhe dando um rápido beijo para selar o acordo.
Harry sorriu enquanto se ajeitava em sua cadeira e olhava ao redor. Ele estava com seus melhores amigos, assistindo o sol se pôr enquanto bebia e conversava sobre tudo e nada. Seus olhos foram parar no campo de quadribol, para Ashley e Michael Weasley. Eles estavam voando em suas vassouras de brinquedo e rindo enquanto perseguiam um ao outro. Ele sorriu. Ashley estava certa, ela seria uma ótima apanhadora. Ele então olhou para sua esquerda, onde Lily estava com Connor e Jason. A visão era tão familiar que ele quase riu. Lily estava deitada, com o rosto enfiado na nova edição de Hogwarts: Uma História, enquanto os dois garotos jogavam Snap Explosivo. Outros famoso trio estava prestes a entrar em Hogwarts, e ele sabia que eles iriam fazer o trio original se orgulhar.
A vida era ótima. Ele tinha a mulher que amava do seu lado, ele tinha ótimos amigos e suas crianças e era sortudo o bastante por poder vê-los crescer. Ele olhou para sua esposa e se inclinou para suspirar em seu ouvido. “Por acaso eu já disse o quanto eu sou feliz por ter brincado de faz de conta todos esses anos atrás.”
“Uma ou duas vezes,” ela respondeu brincando.
“Apenas pra ter certeza...” ele disse e a beijou. “Te amo, Mione.”
“Também amo você, Harry... Sempre vou amar.”
Ele sorriu ternamente para ela. Sim... sua vida definitivamente era perfeita.
N.T.: Geeeeeeeente, mil desculpas... mas foi o seguinte, meu HD ‘morreu’... passou moh tempão p/ diagsnosticarem o problema... até que 15 dias depois o cara ressucitou ele... ele passou um dia ligado... e ai, PAH! Morreu de vez... ai comprei outro... e o modem estava desconectado... e blah, blah... no fim das contas tive q fazer essa parte de novo, mas finalmente está aqui!!! Espero que vcs tenham curtido a fic e me perdoem pela demora... não vou traduzir nada por enquanto, mas assim q eu passar no vestibular, como comemoração, eu posto um monte de tradução =D
Tinha feito uma lista enoooooorme, agradecendo a todo mundo pelos comentários... mas ela se foi , então espero que vcs aceitem o meu muito obrigada!!! E um beijo imenso p/ Pink que betou a tradução... valeu Sis’!!!! ‘ah, e desculpem pelos errinhos desse cap., eu não passei p/ ela xD
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e até a próxima!!!!
Comentários (1)
Nunca em todo o meu tempo aqui na F&B, eu li uma H/Hr tão perfeita assim!Eu amei!
2014-05-19