Capítulo XI
CAPÍTULO XI
“Ooooh, hey, vem ver isso aqui!” Draco disse excitado enquanto pegava um doce de umas das prateleiras da Gemilalidades Weasley. Ele virou para Gina e estendeu um a ela. “Pegue um!”
Gina se afastou por precaução. “O que é isso? Eu tive que crescer convivendo com metade das coisas que estão aqui.”
“Bom, se você comer isso daqui supostamente você vai beijar a primeira pessoa que ver.”
Gina riu do namorado que mexia as sobrancelhas para cima e para baixo olhando pra ela. “Não, obrigada. Eu posso te beijar sem precisar disso.”
Rony pegou o doce da mão de Draco e o observou. “Como eu poderia esquecer Beijos Doces,” Rony disse com um suspiro. “Eu, infelizmente, fui cobaia deles.”
Draco riu. “O que aconteceu?”
Gina riu da memória. “Ele beijou um dos nossos porcos.”
Draco riu. “Ah, cara... Rony, essa é clássica.”
“É, bem, apenas espere até eles testarem algum produto em VOCÊ!” Rony o alertou. “Você é parte da família agora, então fique preparado.”
Draco sorriu. “Ok, obrigado pelo aviso.
“Hey pessoal, vocês estão prontos para irem ao Três Vassouras?” Harry perguntou enquanto andava até eles. “Já me abasteci aqui. Não preciso comprar mais nada.”
“Eu estou pronto.” Draco disse e olhou ao redor. “Onde estão Fred e Jorge? Ele vão vir?”
“Hey, estamos aqui,” Fred disse e colocou a cabeça para for a da porta da sala onde eles estavam.
Jorge fez o mesmo. “Não podemos ir, estamos muito ocupados.”
“Vamos caras, juntem-se a nós,” Rony disse. “O resto do pessoal pode agüentar por meia hora.”
“É, vamos,” Draco disse. “Por minha conta.”
Fred e Jorge se olharam. “Um Malfoy? Comprando NOSSAS bebidas. Nós temos que tirar vantagem disso, Jorge.”
Jorge concordou. “Definitivamente.”
Draco riu enquanto puxava a namorada para seu lado. “Vamos, então.”
A enorme mesa no Três Vassouras consistia dos Gêmeos, Gina e Draco, Rony e Julia e Harry e Hermione. Eles bebiam cervejas amanteigadas enquanto riam e zoavam das novas invenções dos gêmeos. As garotas conversaram sobre o Baile de Inverno e sobre o que iam usar, enquanto os garotos discutiam Quadribol e decidiam fazer uma aposta no jogo Grifinória/Sonserina que ia acontecer na outra semana.
“Você já era, Potter,” Draco disse.
“Sonha, Malfoy. Você nunca conseguiu me bater, muito obrigado.”
“É melhor você vencer, Harry.” Gina disse a ele. “Ele não vai me deixar escutar o fim disso.”
“Nós temos uma pequena aposta.” Draco disse enquanto Gina corava. “Se eu ganhar...”
“Não, não, não, não,” Rony disse o cortando. “Gina está corando... portanto, eu não quero saber do que se trata.”
“Falando em apostas,” Harry disse com um sorriso malicioso. “Como a Juli está te tratando?”
“Como um escravo,” Rony murmurou enquanto fazia uma careta para a namorada.
“Você não estava reclamando ontem a noite,” ela disse arrogante, enquanto as orelhas de Ron ganhavam um leve tom de rosa.
A mesa estava preenchida por risadas até aí, mas foram cortadas abruptamente quando alguém fez sua presença notável. “Bem, bem, bem... o que nós temos aqui.”
Draco levantou o olhar e seu sorriso desapareceu quando viu seu pai atrás de Harry. Ele imediatamente sentiu a mão de Gina agarrar a dele por baixo da mesa, dando um ligeiro aperto para assegurá-lo de que ele não estava sozinho. Draco estava prestes a dizer a ele para sair, mas alguém já tinha tomado sua frente.
“Por que você não nos deixa em paz, Sr. Malfoy?” Harry disse calmamente. “Você não é bem vindo aqui.”
Lucius o ignorou e encarou o filho. “Devo dizer, Draco, que eu pensei que nunca fosse ver o dia em que você se associaria com pessoas tão baixas como os Weasleys. Por que você não aproveita e pinta logo o cabelo de vermelho?”
Draco calmamente se levantou e andou até ele, ficando olho no olho com o pai. “Você nunca mais diga nada contra a minha família novamente.”
“Família?” ele perguntou com uma risada de deboche. “Você só pode estar brincando. Sua família... os Weasleys?”
“Ele não está.”
Draco e Lucius se viraram para o dono da voz. Draco piscou quando viu Rony encarando seu pai. Ele se levantou e ficou ao seu lado, olhando Lucius de cima a baixo. “Você não nos assusta, Lucius. Nunca assustou. Você mexe com Draco, você mexe com todos nós.”
Os pés das cadeiras arranharam o chão quando Fred e Jorge também levantaram e andaram até eles. Harry e o resto se levantou logo depois, encurralando Lucius. O resto do bar estava quieto enquanto observavam a cena que se desenrolava. “Vá... agora,” Draco disse a ele.
“Isso não é jeito de se falar com seu pai.” Ele murmurou com raiva.
“Eu não tenho pai!” Draco gritou de volta. “Saia daqui! Me deixe em paz e se você ousar encostar um dedo na Gina ou em qualquer outro dos Weasleys, eu te mato.”
Lucius encarou o filho, seus olhos raivosos penetrando o dele, mas Draco nem piscava. “Você é um idiota, garoto. Você escolheu seu lado e foi o errado. Agora vai pagar por esse erro terrível.” Ele então girou, a capa voando ao seu redor enquanto saia da loja.
Draco finalmente soltou o ar que nem sabia que tinha prendido e imediatamente se virou para Gina, que o envolveu em um abraço. “Gina,” ele sussurrou. “Eu... eu sinto muito.”
“Está tudo bem,” ela o acalmou. “Está acabado agora. Ele não pode te machucar.”
“Sim, ele pode... de tantas formas e isso me assusta.”
“Ele não vai te machucar,” Rony disse.
Draco se afastou de Gina e virou-se para Rony. “Não estou preocupado se ele vai me machucar. Me preocupo com quem ele vai machucar para me atingir.
“Não vamos deixar isso acontecer,” Harry disse a ele. “Você está do nosso lado agora, Draco. E você sabe por experiência própria que nós sempre ganhamos.”
“O bem é mais forte que o mal, Draco.” Gina disse a ele. “Lembre-se disso.”
“Com tanto que eu esteja com você, eu vou sempre lembrar,” ele disse e a puxou para um abraço, a beijando suavemente nos lábios.
********************
O fim de semana havia acabado e as aulas começaram novamente. Harry e Hermione estavam mais próximos do que nunca e cada estudante de Hogwarts estava convencido que eles não apenas estavam namorando... mas também eram almas gêmeas. Eles eram ótimos. Quando estavam em público eles agiam como o casal perfeito. Os abraços, as mãos dadas, os beijos. Quando Parker ou Kirsten estavam por perto eles logo entravam em uma sessão de amassos, se o horário permitisse. No entanto, quando estavam sozinhos ou com Rony, eles agiam como amigos, apenas.
Rony estava mais e mais convencido de que eventualmente eles iriam se dar conta de que o faz de conta não tinha nada a ver. Ele não disse nada a eles, é claro. Ele manteve essa informação para si. Porém ele notou... a forma como Harry a olhava quando pensava que ninguém estava vendo. Ele notou que os beijos que os dois trocavam eram muito apaixonados para serem falsos. Ele estava tão acostumado a vê-los juntos, que não conseguia imaginá-los apenas como amigos novamente.
Já era quarta e a gang tinha um grande teste de Poções no próximo dia. Rony, Harry, Hermione e Draco tinham estudado na biblioteca depois do jantar até as dez, e então se separaram e rumaram para seus dormitórios. Harry ainda precisava de ajuda em certos assuntos e Hermione, claro, se ofereceu para ajudar. Isso os levou ao quarto de Harry, deitados de barriga para baixo na cama, com os livros abertos as suas frentes
“Eu vou zerar nesse teste,” Harry gemeu enquanto tentava se lembrar dos ingredientes para a poção do Mortos Vivo.
Hermione suspirou. “Não, você não vai.” Ela o assegurou. “Você vai se sair bem, você sabe de tudo. Você está pensando demais.”
“Mas é isso... meu cérebro não consegue mais pensar.”
Hermione fechou o livro dela e o jogou no chão. “Então isso é um sinal de que você tem que parar.”
“Não posso parar, preciso estudar mais,” Harry disse balançando a cabeça. Hermione não o escutou. Ela fechou o livro dele e o segurou fora de seu alcance. “Hey, me dá isso!”
Ela deu um sorriso travesso e colocava o livro mais longe dele. “Se eu não soubesse bem, acharia que você estaria agindo mais e mais como... eu.”
Harry fez uma careta. “Ha, ha, muito engraçada.” Ele disse e estendeu a mão. “O livro, por favor?”
Hermione sentou e segurou o livro atrás dela. “Não, é hora de parar.”
“É assim,” ele disse e avançou atrás do livro, derrubando uma Hermione sorridente de costas na cama, enquanto ela tentava manter o livro o mais distante possível. “Ok, momentos de desesperos pedem saídas desesperadas.”
Hermione se contorceu e caiu numa gargalhada quando ele começou a cutucar sua cintura. “Harry... pára,” ela riu enquanto derrubava o livro no chão e tentava sair debaixo dele.
O livro esquecido, Harry ria enquanto continuava a fazer cócegas nela. “Não até você dizer ‘Harry é o melhor bruxo de todos os tempos.”
“Bem que você queria!” ela disse e gritou quando ele colocou a mão um pouco acima de seu joelho e apertou. Hermione morria de cócegas. “Ah... ah… ok… Harry… é o…”
“Melhoooor,” ele a encorajou enquanto continuava a atormentá-la.
“... Melhor... Bruxo… de todos… os tempos… ok… pára, eu disse, eu já disse!”
Harry riu, enquanto finalmente a soltava. “Isso vai ensinar você a não mexer mais comigo, Granger.”
Sem fôlego, Hermione sorriu pra ele. “Vou tentar me lembrar disso,” ela disse e então casualmente, tirou algumas mexas que caiam no rosto dele. “Isso foi divertido.”
Ele sorriu e tentou ignorar o pulo que seu coração deu ao olhar para ela. “Eu precisava de um intervalo, isso era certo... então eu acho que deveria te agradecer.”
“Hey, pra que servem os amigos,” ela disse e não pode evitar, mas notar o quão certo parecia quando eles estavam juntos dessa forma.
“É,” ele disse suavemente. “Amigos.” Ele então se ajeitou, deitando parcialmente de lado, seu estômago e sua pélvis ainda colados nela. “Você sabe... se nós realmente estivéssemos namorando... eu te beijaria agora.”
Hermione sorriu com a leve provocação que havia na voz dele, mas seu coração acelerou. “Beijaria?”
“Oh, definitivamente... digo, é o momento perfeito, você não acha?”
Ela concordou. “Uh huh.”
“Hmmm... bem, infelizmente,” ele disse dando de ombros. “Nós não estamos.”
“É... que pena, huh?”
“Uma vergonha,” ele disse com um sorriso sexy.
Vê-lo sorrir, quase fez com que Hermione esquecesse de tudo. Ela estava bem perto de puxá-lo e beijá-lo. Ela soltou um suspiro afetado enquanto se sentava. “Melhor eu ir.”
“O quê?” ele perguntou preocupado, colocando uma mão do outro lado dela a impedindo de sair. “Por quê?”
“Está tarde,” ela disse enquanto tentava sentar novamente e dessa vez, saiu da cama, mas Harry agarrou seu pulso antes que pudesse sair.
Ele esperou até que ela o olhou. “Me diz a verdadeira razão.”
Ela deu a ele um olhar implorante. “Harry...”
“Eu não fiz nada de errado, fiz?” ele perguntou com preocupação nos olhos enquanto se sentava na beirada da cama. “Eu não fiz você se sentir desconfortável, fiz?”
“Não, claro que não.” Ela disse enquanto tocava o rosto dele.
“Então por que você está saindo?” ele perguntou, pegando a mão dela. “Fique aqui essa noite.”
Ela respirou fundo enquanto tentava segurar uma onda de emoções novas e desconhecidas. “Não posso... seria muito real.”
“Isso é tão ruim assim?” ele perguntou enquanto sentia o pulso acelerar. O que ele estava fazendo exatamente? Ele estava avançando a linha? Ele realmente queria desistir desse jogo e tornar tudo oficial? Ele não sabia o que queria exatamente, mas sabia que não queria ficar sem Hermione naquela noite.
“Não,” ela finalmente disse enquanto balançava a cabeça. “Não seria nada ruim.” Ela disse e se inclinou, beijando Harry suavemente na boca, demorando um pouco antes de se afastar. “É por isso que eu preciso ir.”
Harry ficou lá, sentado. Muito chocado para falar enquanto assistia ela se afastar de vagar, se virar e sair do quarto. O que exatamente havia acontecido?
N.T.: Genteee, antes de tudo, mil desculpas!!!! Não tive tempo p/ encostar no pc durante toda a semana e ontem qnd fui tentar, de novo meu modem se desinstalou sozinho ! Dei um jeito aki e to de clandestina na net *atrasada e num posso entrar nessa hora...* mas ta ai o cap p/ vcs... sem preview do próximo, que vem amanhã... vou avisando q é o menor cap. de todos!!! Beijo p/ vcs e fui!!!! (muuuuuuuuuuuito atrasada mesmo = ~)
aaaaah e desculpem pelos errinhos... mas num deu tempo de revisar neah =/, avisem ai se acharem alguma coisa, p/ eu ajeitar depois... me ajudem o/ ;D
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!