O Novo Aluno

No corredor nós encontramos Dumbledore acompanhado de um aluno novo... eu nunca o vira na minha vida!

-Bom dia, senhorita Granger! Olá Senhor Malfoy!

-Bom dia senhor Dumbledore. É aluno novo? – Perguntou Hermione apontando o dedo para ele.

(Hermione narrando)
-Sim... ele veio de Beauxbatons mas fala perfeitamente o nosso idioma. Seu nome é Correard, François Correard. –Ele é simplesmente lindo! Eu acho que tenho uma queda por loiros de olhos claros, mas esse François é tão perfeito! Ele nem é tão magro quanto o Draco e nem parece ser metido. E, alem disso, ele está com o uniforme da Grifinória! - Como ele é aluno novo, ficou sem uma dupla pois coincidentemente os alunos estavam todos em pares. Como sei que a senhorita Granger é muito responsável e inteligente, queria lhe fazer um pedido...

-Pode fazer, senhor.

-Se você aceitar, eu aumentarei o tamanho de seu quarto e colocarei hoje mesmo outra cama... você aceita ficar responsável por nosso novo aluno?

-Bem...

-ESPERA! Como assim? Ele vai ficar no mesmo quarto que eu e a Granger? –Perguntou Draco furioso – E nem pedem a minha opinião?

-Se desejar, posso separá-lo de sua dupla e você terá um quarto individual, senhor Malfoy.

-Mosieur...

-Não... tudo bem! –Interrompeu Draco antes de François terminar de falar. –Está ótimo assim.

-Calma, Malfoy! Dumbledore, você pode colocar outra daquelas cortinas no meu quarto?

-Claro, como quiser. Se você aceita, então já pode acompanhá-lo até a próxima aula.

-Certo... vamos Correard?

-Sim, senhorita Granger. –Ele me seguiu juntamente com Draco, que não parecia muito feliz.

- Você é um puro-sangue, Corread?

- Não, sou mestiço. Mas não gosto de falar sobre isso.

-Me desculpe então.

-Sem problemas... mas e mademoiselle, é sangue-puro?

-Pergunte ao Malfoy...- Fiz uma cara de nojo e olhei para ele.

-Ela é uma sangue-ruim. Sangue-sujo!

-Parece-me uma bobagem essa história de sangue-puro. Só demonstra o quanto são tolos os que acreditam que sangues-puros são os melhores. –Draco não estava acreditando no que acontecia. Parecia um pesadelo... Quando ele acordaria?

-Maior bobagem são esses mestiços e sangues-ruins quererem opinar sobre o assunto. –Dizendo isso, Draco começou a andar mais depressa, sempre na minha frente e de François.

-Por que não diz isso para seu querido professor Severus Snape, Malfoy? –Ele estava irritante! “E o que mais eu queria? Ele é só uma cobra nojenta.” Ele não respondeu, me ignorou ou fingiu que não escutou. Mas com certeza ele escutou... François nos observava perplexo. Ele ainda estava tentando entender o real motivo da briga. Me virando para ele, falei: -Não precisa se preocupar com isso. É normal...

-Como vocês conseguem dormir no mesmo quarto?

-Ano passado era mais fácil, mas tenho certeza de que não deveria ter sido. Eu sempre o odiei...

-Pour Merlin! Em minha escola non há muito disso.
-Que bom. Aqui há muito... –Draco parecia escutar cada palavra, mas não falava nada. Não olhava para traz, como se adivinhasse que eu fitava suas costas, esperando alguma reação dele. Finalmente chegamos até a sala de Feitiços. –Bom dia, professor.

-Bom dia senhorita Granger. –Draco nem mesmo cumprimentou o professor. –Ah! Esse é o novo aluno? Muito prazer! Sou Fílio Flitwick, professor de feitiços.

-Bonjour, professor. Oui, sou o novo aluno. Me chamo François Correard.

-Sente-se garoto. Espero que seja um bom aluno. –Eles trocaram um simples sorriso, François me seguiu até onde estava Draco e nos sentamos nas cadeiras ao lado.

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