Minha vida sem ela
E aee galera!! inspiração de repente...e surgiu uma short! hehe
Pode tá meio confusa no início...no meio...no fim...mas depois acho que dá pra entender, hehe
Olhem essas partes em itálico, elas fazem parte de algo maior (risada maléfica!)
bem, espero que gostem. o/
***
_Oi.
_Oi.
_...
2 horas depois...
_Oi?
_Oi.
_...
_Hmm... Que tal você começar?
_O quê?
_A história, Malfoy.
_Bem, o que eu poderia dizer...Peraí! Por que eu tô fazendo isso?
_Eu não sei Draco, posso te chamar de Draco?
_Não. Eu nem te conheço. E mesmo que conhecesse...
_Ok, ok, já entendi. Agora que tal começar a história? Eu não tenho o dia todo.
_Não me importa. Vá embora então.
_Ora! Eu tô aqui esperando há duas foras e você diz simplesmente “vá embora”!
_Então você não vai?
_Não!
_Quer dizer que você tem o dia todo, afinal.
_Tá, tá, eu tenho o dia todo! Agora, comece!
_Draco Malfoy, 27 anos. Não é um prazer.
_Bem, eu não posso dizer o mesmo.
Ok, eu não preciso estar aqui escrevendo isso...(Então o que você está fazendo aqui?) Isso é mais um passatempo...(Só se for pra você!) Tá, eu preciso de testemunhas! (Você matou alguém, por acaso?) É, eu matei! Numa noite de domingo bem parecida com essa. A vítima? Bem, eu não conheço muito bem, eu nunca vi essa pessoa na verdade. A propósito, quem é você? (Sou eu.) Ah, claro. Quem mais poderia ser, não é mesmo? (Ótimo, mas agora fale sobre o crime.) Na verdade o crime ainda não aconteceu, mas não poderei dizer o mesmo daqui a alguns minutos se você continuar me interrompendo! (Ah, é? O que você vai fazer? Me sujar de tinta?) Merlin! Eu só quero contar um pouco sobre a minha vida! Será que é pedir muito? (Não, mas comece logo! Sobre o que você vai falar?) eu não sei se foi na hora que você piscou, mas eu acabei de dizer que eu vou escrever sobre a minha vida! (Sim, mas o que há de interessante na sua vida, afinal?) Pra sua informação, a minha vida é muito interessante...Bem, ela não é chata. Eu gosto. (Quer dizer que se eu resolvesse te apagar do mapa agora, você iria comigo? Você não pareceu muito entusiasmado...) Só por que não parece não quer dizer que eu não esteja! (Então, você gosta da sua vida?) É claro que gosto! Bem, eu gosto particularmente de uma pessoa que faz parte dela, então por tabela, eu também gosto da minha vida. (Uma pessoa?) É, mais especificamente, uma ruiva, 26 anos, 1.65m...(Que tal você especificar mais um pouco? Não existe só uma ruiva de 1.65 e 26 anos no mundo!) Igual a minha não existe. Virgínia Weasley. (Ah, Gina! Mas o que ela faria com um cara como você?) Humpf! O que ela NÃO faria com um cara como eu? (Você é convencido hein!) A vida me fez assim. (Ótimo, comece logo a sua história!) Se você não percebeu, é o que eu estou tentando fazer! (Tá esperando o quê?) Eu mereço.
MINHA VIDA SEM ELA
Bem, eu vim aqui falar um pouco da minha vida. (lê-se: eu vim aqui falar um pouco sobre ELA.) Sim, sim, que seja! Virgínia Weasley, minha noiva. E a minha vida não se resume a ela! Vamos dizer apenas que eu não vejo sentido nenhum em viver sem ela. A gente namora há uns 2 anos e decidiu morar juntos recentemente. Idéia minha, por incrível que pareça. Mas é isso que ela faz: Causa uma incrível dependência. E eu não tenho muita certeza de quando, mas parece que eu também virei um dependente. Acontece que eu nunca vi por aí nenhum “Virginhólicos Anônimos”. O porquê dela estar comigo? Bem, eu não faço a mínima idéia. Talvez eu faça, mas eu não vou contar.
(E o resto?)
Você quer dizer, a vida?
(É!)
Tudo normal.
(E você não tem nada pra dizer?)
Não. Leia nas entrelinhas.
(Grosso.)
A guerra acabou. O Poty-testa-rachada destruiu o Voldy. Eu não estava aqui pra ver, mas foi o que todos disseram, então tô seguindo o fluxo. Ah, eu fui pra Itália quando tinha 17. Depois daquele incidente com o Dumbledore e tal, o idiota do voldemort matou minha mãe, apesar de eu...Eh, você sabe...Então eu mandei tudo explodir. Ninguém podia me acusar de nada, afinal, não fui eu que matei o velho. (indiretamente...) não vamos falar sobre isso, ok? Bem, eu me formei por lá, etc, etc. aí eu resolvi voltar há uns dois anos e meio.
(E o que você faz da vida, afinal?)
Por que você não tenta descobrir?
(Humpf!)
Quando cheguei, após esses anos na Itália, dei logo de cara com a Weasley, digo, Virgínia no St. Mungus. Ela é medibruxa. Foi até uma surpresa, quer dizer, Weasley, estabanada, jogadora de quadribol, medibruxa? Acho que não. Mas era a realidade.
Flashback
_Malfoy? – lá vinha ela com aquele jaleco branco. Linda.
_Sim, Weasley. Draco Malfoy, lindo e gostoso. Agora, vamos acabar logo com isso. Eu não tenho o dia todo. – eu também estava surpreso, mas dizer isso pra ela era outra coisa.
_Exames de rotina, hm? Que tal você tirar a camisa?
_Vê se não baba Weasley. – eu disse enquanto desabotoava a camisa.
_Acho que não, Malfoy. – ela disse enquanto escrevia algo na tal prancheta, sem nem ao menos olhar pra mim. –Respire fundo.
_Medibruxa, hein? Fico imaginando por quanto tempo sua família deve ter ficado sem comer pra pagar seu curso. – eu disse enquanto respirava fundo. Não me crucifiquem. Era só o meu jeito de dizer olá.
_Você tem um tumor no peito Malfoy. Pelo que eu pude perceber já deve estar em estado avançado e atingindo o coração. Há quanto tempo você não vai no médico hein? Bem, agora você só deveria aproveitar bem esses dias.
_O QUÊ? EU VOU MORRER?
Mas ela já tinha ido embora. Nem eu consigo imaginar a cara que eu devo ter feito quando ela me disse isso. E ela não demonstrou compaixão nenhuma! E eu fiquei lá, sentado naquela cama horrível, divagando sobre o que eu tinha feito da minha vida idiota, quando uma enfermeira mal-amada chegou:
_Vai ficar aí o dia todo?
_O quê?
_O sr. Já pode ir, sr. Malfoy.
_Eu...Eu quero uma segunda opinião!
_É mesmo? – A doida perguntava risonha após olhar a maldita prancheta.
_Qual é o motivo da graça?
_Uma segunda opinião sobre o quê? O sr. Não tem nada.
Tomei o maldito papel da prancheta e vi lá o diagnóstico. Eu não tinha NADA! E lá estava a assinatura da Weasley. Ela me enganou! E eu estava furioso e ao mesmo tempo surpreso.
_Ah Weasley...
Quando saí do hospital, vi, de relance, a weasley num café na esquina. Eu tinha que ir lá, afinal...Bem, vocês não precisam de explicação!
_Me pegou Weasley. – eu disse sentando na mesa em que ela estava.
_Vamos dizer que foi meu jeito de te dar boas vindas Malfoy. – ela disse com um meio sorriso.
Fim do flashback
De repente eu acordava de manhã só pra ver ela sorrir pra mim, e entendam bem, pra mim! Era como uma facada toda vez que eu a via sorrindo pra qualquer um e parece que ela fazia de propósito!
Um dia ela falou na tal ordem da fênix. Não tem mais tanto uso, já que o voldemort tá morto, mas servia pra evitar qualquer fanático maluco que surgisse. Eles prendia os rebeldes que tentavam aparecer. Eu pensei que era muito idiota, mas depois vi que era até movimentado. Ela me convidou pra participar. O meu primeiro pensamento foi de recusa, claro, mas aí eu imaginei ela, e depois o Potter, aí ela de novo. Não foi tão bom.
Dois dias depois, lá estava eu, na porta da tal ordem, me perguntando quando eu tinha me tornado submisso a ela. A resposta veio quando eu vi seu sorriso, que se destacava entre as caras de horror dos outros babacas: eu sempre fui.
A gente namorou escondido por uns seis meses ainda, mas quando umas pessoas começaram a me olhar meio estranho, e indiretas assassinas dos irmãos dela começaram a sair com mais freqüência, a gente decidiu contar. Mas eu sinceramente não tava nem aí, não importava o que nenhuma geração Weasley pensava, no final do dia ela era minha.
Com o tempo eu descobri que aquela Virginia Weasley, medibruxa, quase-adulta que eu encontrei há dois anos e meio, na verdade, não existia. Na maior parte do tempo ela parece uma criança, é mimada, não escuta nenhuma palavra que eu digo e a gente tem gostos totalmente diferentes, mas isso todo mundo já sabia. O que ninguém esperava era que a gente fosse dar certo por tanto tempo. É claro que dias em que a gente não discutia eram raros. O pior é que a gente sempre discute por problemas bobos, e isso me deixa louco! Ela é contraditória! É séria e ao mesmo tempo extrovertida, é impaciente, não tem o menor controle de suas emoções e adora mandar em mim. Ás vezes eu acho que tô dormindo com a minha mãe, mas quando ela diz que me ama, eu esqueço todas as ganas de me jogar da janela do apartamento.
Há uma semana mais ou menos, ela veio com a idéia de arranjar uma namorada pro Zabine. Foi aí que o problemão começou.
Há uma semana...
_Seria realmente legal ver o Blaise com uma namorada. – ela disse enquanto divagava naquele mundinho azul dela.
_E extremamente bizarro. – eu disse. E desde quando ela chama o Zabine de Blaise? Desde sempre Draco Malfoy. Péssima idéia apresentar ela pro Zabine.
_Eu sei, mas ele é tão gente boa! Ele devia arranjar alguém logo.
_Não me interessa nenhum pouco o que o Zabine faz ou deixa de fazer da vida dele. – eu dizia enquanto folheava uma revista.
_Seu grosso. Ele é seu amigo desde os tempos de Hogwarts e é esse o tipo de agradecimento que você dá a ele?
_O que você quer fazer Virgínia, montar uma agência de encontros?
_Não, Draco. Só dar uma ajudinha.
_O Zabine já é bem grandinho pra suas ajudinhas.
_Eu já disse que você é o cara mais chato da face da terra?
_E você ama esse cara chato. – eu a puxei pra mais perto.
_Amo nada. – ela sorriu e me beijou. – Então, vamos ajudar? – ela dizia com aqueles olhinhos de cachorro abandonado.
_Por que você sempre faz isso comigo? – e mais uma vez eu rendo.
_Por que eu tenho um apreço muito grande por você.
_O quê? – eu odeio quando ela faz isso.
_Bobão. A-m-o.
_Não entendi.
_Eu amo você Draco Malfoy! Chato.
_É claro. -eu disse beijando-a.
_Convencido. – e ela sorriu enquanto desabotoava minha camisa. Bem...
Dois dias depois...
_Eu achei o encontro bem produtivo. – ela dizia enquanto tirava os sapatos e massageava os pés.
_Hm.- eu disse mal-humorado. Encontro duplo. Odeio. Ainda mais se é pra servir de cupido.
_Se não fosse você dizendo coisas desagradáveis o tempo todo...
_O que você queria que eu dissesse? A gente passou a tarde inteira falando do Zabine!
_A gente falou da Luna também!
_Oh, sobre o porquê dela ler revistas de cabeça pra baixo ser totalmente maluca? Acho que não.
_Não chame minha amiga de maluca!
_Ah, agora ela é sua amiga? Por um minuto eu achei que o Zabine fosse o seu amigo! Zabine isso, Zabine aquilo...
_Ele é meu amigo também!
_Só amigo? Por que você não vai lá e namora com ele?
_Canalha desgraçado! – ela disse com os olhos marejados e se trancou no quarto. Eu já disse que odeio quando ela chora? Ainda mais quando eu sei que fui eu quem causou essas lágrimas. Mas eu tava com raiva! Ciúme pra ser mais exato. Muito ciúme.
_Virgínia, abre a porta. – eu disse algumas horas depois.
_VAI EMBORA MALFOY!
“Embora?” – eu pensava. – EU TENHO QUE ME TROCAR! ABRE A PORTA VIRGÍNIA!
_PODE IR SE TROCAR NA RUA, SUAS ROUPAS ESTÃO TODAS LÁ!
_VOCÊ JOGOU AS MINHAS ROUPAS PELA JANELA!?
_E UMA MALA TAMBÉM. AÍ VOCÊ APROVEITA E VAI PRA BEM LONGE DAQUI!
_ESSA CASA É MINHA WEASLEY!
Sabe aquelas coisas que você diz e se arrepende profundamente no segundo seguinte? Bem, eu me arrependi assim que eu cheguei lá em baixo e não vi roupa nenhuma. Muito menos mala. Porque ela adora me testar?
Quando subi a porta do quarto tava aberta, mas ela não tava lá. Só aquele anel. Sae, aquele anel? É.
_Droga!
Me troquei e fui lá na bendita toca, o lugar que eu mais odeio no mundo. Sinceramente, o fato de eu ir até lá, já deveria ser mais que uma prova de amor.
TOC TOC TOC (impaciente)
_Malfoy... – Weasley do Potter. Ou seria da Granger? Idiota.
_Sua irmã. – eu disse entrando.
_Lá em cima. O que você faz dessa vez hein Malfoy? – perguntava o Weasley mais velho.
_Agora não, Weasley 1. – eu disse subindo as escadas. – Virgínia... – falei o mais calmo possível.
_Vai embora Malfoy! Daqui você não me expulsa!
_Eu não quis dizer aquilo. Você sabe. Eu só estava com raiva porque...Eu não quero discutir na casa dos seus pais!
_Ótimo, vai embora!
_Eu posso ficar aqui dias Virgínia!
_Quer apostar? – ela disse, mas antes de eu responder, o Sr. Weasley me puxou.
_Como vai Draco? – precisava perguntar?
_Não tão bem, Sr. Weasley.
_Ok, por que você não volta amanhã? Vocês estão me parecendo meio...Alterados.
_Tudo bem. – eu disse.
_E aí Malfoy? Será que dessa vez você conseguiu estragar tudo? – e era exatamente isso que eu estava me perguntando.
_Sua irmã é uma doida, Weasley. – eu disse. Ele que viesse me bater. Eu também joguei muito quadribol. Mas ele riu.
_Se é assim, você vai deixar ela em paz? – ele falava vitorioso. Eu tinha a pequena impressão que eles iam dar uma festa quando eu saísse por aquela porta.
_Nem morto. – mas o gostinho da vitória não seria eu a dar. E fui.
Voltei no dia seguinte. Bem cedo, devo dizer, mas eles disseram que ela tinha ido pro St. Mungus.
Ok, ok, calma, você vai apenas na droga do hospital falar com ela...Não é como se você estivesse bancando o idiota ou algo parecido. MAS É CLARO QUE É! Ah, Weasley, você...Humpf! Quer saber, eu não vou atrás dela! pronto, tá decidido.
_Bom dia, eu gostaria de falar com Virgínia Weasley. – eu perguntava na recepção minutos depois. – Doutora Virgínia Weasley. – estranho.
_Ela está em plantão, por que você não volta amanhã?
_Eu preciso falar com ela agora.
_Só quem fala com ela hoje são pacientes. – a mulher dizia. Só pode ser brincadeira.
_Então por que você não marca um check-up pra mim? – disse. Juro que eu quero esganar aquela mulher!
_Hoje é impossível. A agenda está lotada. Volte amanhã.
_Eu sugiro que você me encaixe aí. – eu falei olhando ameaçadoramente pro pescoço dela.
(Nossa como você é persuasivo.)
Carismático.
Minutos depois lá estava eu, sentado naquela cama desconfortável de hospital esperando ela chegar, exatamente como da primeira vez. Bem, quase como da primeira vez. Acho que eu morri só com o olhar assassino que ela m mandou quando me viu.
_Preciso falar com você. – eu disse enquanto ela escrevia na prancheta rapidamente.
_Eu não. –ela jogou a prancheta na cama e foi embora.
Paciente saudável e apta a realizar qualquer tipo de trabalho.
Dr. Virgínia Weasley.
_Hey! Você nem me consultou! – eu disse seguindo ela.
_Você não precisa de consulta.
_Virgínia, pelo amor de merlin...
_Tchau Draco.
_Você vai ter que falar comigo algum dia.
_Não, eu não vou! Agora eu tenho que atender um paciente. Some Malfoy!
_Hey! – e ela me deixou a ver navios.
***
_Parece que o imbecil do Malfoy finalmente vai sair das nossas vidas. – Jorge falava enquanto comia uma torrada no café da manhã.
_É verdade, não tô nem acreditando. Aquele idiota. Que tal uma festa? – dizia Rony.
_Perfeito.
_Já chega, vocês. – eu disse.
_Que é, vai defender ele ainda maninha?
_Cala a boca Rony! Você não tem nenhum direito de falar de alguém que você nem conhece!
_Olha a briga vocês dois! Mas afinal, qual foi o motivo da briga, filha?
_Ah mãe, o Draco é um idiota, imbecil, egoísta, prepotente....
_Quer dizer que você pode falar dele?
_Eu o conheço o suficiente.
***
Eu ligava, ela não atendia. Eu ia a casa dela, ela dizia que não estava. Eu ia ao seu trabalho, ela não me atendia mais. O que mais eu podia fazer?
***
Dias depois...
PII...PIII (coruja)
_Correio, deixa que eu pego. – eu dizia. – Artur Weasley, Percy Weasley, Draco malfoy, Ronald Weasley. Profeta diário. – joguei as cartas e o jornal na mesa, menos uma. A lareira que fosse ler a carta do maldito Malfoy.
_Me passa o profeta, maninha. – Gui pedia. Passei. Logo após abrir o jornal ele leu em voz alta:
_“Minha vida sem ela”
_Tá doido Gui? – Rony perguntava. Eu também achava. Continuei tomando meu café.
_É um artigo. Por Draco Malfoy. É bem grande. –ele disse.
Só depois do segundo gole de café a minha ficha caiu. Tomei o jornal das mãos dele.
Bem, falar da minha vida...
.
.
.
Era engraçado chegar em casa. De repente, o apartamento parecia menor. Muito silêncio, menos alegria. A minha vida sem ela era preto-branco. Às vezes eu me pergunto se a vida dela também é em preto-e-branco sem mim. Se eu encontro uma resposta? Nem sempre.
“Por que isso tá acontecendo?” Eu me perguntava repetidamente enquanto deitado na cama. Aí eu me lembro que a culpa foi toda minha. Sempre é. Sempre que a gente discute, eu cabo falando alguma besteira se a gente vai até o final. Não é que eu queira realmente dizer o que eu digo, mas ela me faz perder o controle! Eu não consigo raciocinar muito bem.
Talvez, se a gente não fosse tão diferente e nem discutisse tanto, a gente nem se gostasse tanto assim. Algumas pessoas diriam até que a gente seria mais feliz. Eu não concordo. Apesar de todas as implicâncias e discussões, nenhuma mulher nunca vai me fazer mais feliz do que ela. Por que no final, minha vida se resume a Virgínia Weasley. Exatamente assim. Linda, inteligente e que eu espero profundamente que goste de mim tanto quanto eu gosto dela.
Por Draco Malfoy.
Palavras pra descrever o que eu havia acabado de ler? Nenhuma. Aquilo foi...Foi...
_Gina? O que foi? – meus irmãos perguntavam. Mas eu saí. A única coisa em que eu conseguia pensar era naquele imbecil.
_O que raios acabou de acontecer?
_Ela levou o jornal!
_Rápido! Alguém vai comprar o jornal!!!
***
Quando aparatei no apartamento, ele tava lá, deitado de bruscos na cama. Por um minuto pensei que ele tava dormindo, mas ele falou sem abrir os olhos:
_Então, o que você achou do artigo? Sinceramente, acho que foi o melhor que eu já escrevi.
Ele parecia cansado. Com olheiras gigantes e meio pálido. Quer dizer, mais pálido que o normal.
_Você é um bobo Draco.
_Você me faz bobo Virgínia. Completamente idiota.
_Quer casar comigo? – eu perguntei, mas ele me beijou. Bem, a resposta podia ficar pra depois.
FIM
***
Eita que foi a maior short que eu já vi! huahauha
Deu certo? hehe
vlw galera!
bjooo
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