11º capítulo: Uma animaga

11º capítulo: Uma animaga



( n/a: Olá!! Como prometido, aí está o capítulo e quero dizer mais uma vez: Muito Obrigada, Dimitri!!!!!! Eu realmente gosto muito que vocês comentem, eu fico muuuuito feliz!!! Por favor, se estiverem gostando, comentem, se estiver algo errado, cometem, sugestões, conselhos e críticas são sempre bem vindas! E chega de papo, eis o capítulo)



- Como assim, Samira? – Perguntou Harry, que percebera a troca de olhares entre Snape e prof. Dumbledore, eles sabiam de algo que ele não sabia.

- É que.... o Cordy está em Hogsmeade, espionando um grupo de comensais da Morte! – Completou Samira, tensa. O ambiente agora estava carregado de mistério, Harry ainda sentia sua cicatriz latejar fortemente, como se tivesse sido queimada em brasa, Dumbledore então se ajeitou na poltrona e olhou para o garoto, que perguntou ao diretor:

- o que esses comensais estão fazendo, professor?

- Bom, Harry, eles querem achar um jeito de lhe fazer mal, estão esperando ordens de Voldemort....- agora ele se virou e olhou para Snape

- Por favor, Severo. Vá procurar o jovem Cordy em Hogsmeade, veja se consegue achá-lo, está bem?

- Sim, Dumbledore. Samira, quer que eu contate os pais del...

- Impossível, Severo. – Falou Dumbledore com uma nota de tristeza na voz- Alexander e Cátia Kasinsk foram mortos há 16 anos...

- Entendo.... Bem, então não vou me demorar aqui! – Snape então de uma palmadinha nas costas de Harry e alisou os cabelos de Samira, que continuava a fitar o vazio. Decorrido alguns instantes de angústia, Samira se levantou da cadeira e se dirigiu á Dumbledore com a voz firme:

- eu vou procurá-lo, professor!

- Não, minha pequena, é perigoso! – explicou o diretor, calmamente. “tudo a minha culpa” Era o que Harry pensava naqueles instantes, se NÃO FOSSE EU...

- Harry, não é SUA culpa, se alguém tem culpa disso é Voldemort – falou Dumbledore, como se tivesse lido os pensamentos dele. Fosse o que Dumbledore dissesse, ele ainda tinha a certeza de que a culpa era exclusivamente dele.
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Lupin não conseguia dormir, a lua cheia lhe causava enjôos e fraqueza.

Ele estava ardendo em febre. Se remexia na cama, mas nada adiantava, seu quarto também não ajudava muito: estava quente e abafado, delirava pela febre, talvez ele não pudesse mais suportar...

- Remo? Remo, você está bem?- perguntou alguém que batia na porta do quarto mal- iluminado. Era Tonks. Lupin não respondeu, não queria que ELA o visse daquela forma tão penosa, não ELA. “ Ela não gostaria de ficar perto de alguém que todo mês tinha que ficar de cama ou se transformar em um animal horrendo!” Pensou ele, mas a porta se abriu com um feitiço.

- Desculpa pelo feitiço na porta... Oh, Remo! Você quer alguma coisa para tomar, algo que melhore?!- perguntou ela penalizada, ao ver o estado em que o homem se encontrava. Ele estava deitado na cama, os travesseiros todos espalhados pelo chão, e mesmo pela pouca iluminação que provinha da porta aberta, ela pode notar que ele possuía um semblante de alguém que estava muito doente.

- Não, eu estou bem! – Mentiu ele.

- não está mesmo!! Espere um minuto que eu acho que Snape deixou uma poção revigorante na escrivaninha lá na sala, um momento!- ela saiu e trouxe uma garrafinha com uma poção.

- Agora beba-a . – Falou Tonks e o ajudou a tomar todo o conteúdo da garrafinha, ele tossiu e olhou para ela carinhosamente

- Obrigado, Tonks.- Murmurou ele e voltou a se deitar. Tonks então abriu um das janelas e ficou observando o amigo iluminado pelo brilho da noite, sorrindo para ela. Ela se sentiu um pouco estranha, e ficou a observa-lo por mais algum tempo, ao perceber que isso era realmente embaraçoso, Tonks então se sentou na cama, encostada na cabeceira, pôs um dos travesseiros em suas pernas cruzadas e colocou delicadamente a cabeça de Lupin em cima do travesseiro.

- Melhor agora? –Perguntou Tonks ao amigo.

- Muito melhor agora...com você – respondeu ele sinceramente. Tonks corou e pôs a acariciar os cabelos castanho claros de Lupin, fazendo com que os fios passassem pelos seus dedos. Lupin se aninhou mais e se sentiu muito melhor depois disso. Só que ele ainda tinha dúvidas se era o efeito da poção ou pelo fato de que ela estava lá.

- então Severo? – perguntou Dumbledore, quando ele adentrou na sala, sério.

- Eu não o encontrei, Alvo. Vasculhei Hogsmeade toda... mas nada! Fui a todos os lugares...

- Meu Deus! Ele se transformou, professor!!!!!!!!!! – Exclamou Samira horrorizada.

- Ele deve ter tomado a poção, Sami! – Harry disse, tentando acalmá-la

Na Floresta Proibida, um jovem louro e alto, corria o mais rápido que podia. Fugia de uma comensal.

- Estupefaça! – gritou ele, parando, só que a comensal desviou. O rapaz estava fraco demais para continuar. Sua visão estava começando a embaçar, mas ele tinha que cumprir com o seu objetivo... foi então que a comensal gritou

- Lupus transformare (n/a:???????????)- e então o rapaz se transformou n que ele podia se transformar em noites como essa: em um lobisomem

- Ah, que bom, assim é melhor! – disse a comensal, que correu para fora da floresta e desaparatou assim que saiu dos terrenos da escola.

Um uivo de lobo foi ouvido na sala do diretor.

- Isso não é um lobo, certo? – perguntou Harry, esperando que o que ele pensara que ouvira não era um lobisomem.

- Não, é o Cordy!!! – Samira respondeu e saiu correndo pela escada, e depois chegando ao corredor que dava acesso a sala de Dumbledore, que estava á suas costas. Ela parou por um momento. Só ela podia ajudá-lo. Ela recomeçou a correr a correr em direção a porta que dava acesso ao lado de fora quando uma voz lhe falou ao fundo, era Harry Potter:

- SAMIRAAAAA!!!!! Pare, não vai fazer nenhuma besteira, espere!- e ela parou, olhando para trás e vendo Snape, Dumbledore e Harry.

- Me desculpe, diretor, mas é a vida do meu primo, ele pode se machucar, está fora de si...- argumentou Samira

- Samira, eu entendo, mas o que você vai fazer é ilegal! – disse Dumbledore serenamente.

Samira saiu em disparate, os outros a seguindo. Quando ela tocou os pés nos terrenos da escola, ela se transformou em um veloz e forte lobo preto, e saiu correndo para dentro da escuridão da floresta proibida.
(n/a: Se preparem que o próximo capítulo é beeeeeeem grande...)







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