Prólogo
Autor: Occasus
Nome Original: Cannon In D
Tradução: Amanda Saitou
Betagem: Patty
Prólogo
Vernon Dursley olhava furiosamente para o garoto na cama de hospital cujos olhos haviam sido pesadamente enfaixados. Ele se virou para a esposa e olhou feio para ela. "Eu não irei tolerar que ele tome mais do nosso tempo. Ele vai exigir de nós cuidados vinte e quatro horas."
Petúnia suspirou. "Eu devo a Lily pelo menos uma tentativa com esse garoto. Quero dizer, depois de um mês ou dois ele pode voltar a fazer as tarefas dele e tudo o mais."
Vernon virou os olhos. "Eu não irei tratar esse garoto diferentemente do que tratei no passado."
Petunia concordou. "Nem eu."
Vernon estirou as pernas para dar uma rasteira no garoto novamente. Harry caiu de cara no chão, seu nariz sangrando pela segunda vez naquele dia. Vernon ria enquanto assistia Harry se levantar e pressionar a manga de sua camiseta larga para conter o fluxo de sangue.
"Olhe por onde anda", Vernon retrucou. E logo após ele soltou uma gargalhada cruel. "Claro, você não pode." Ele bebeu um gole de seu café. "Depressa com o bacon ou vai levar uma surra que jamais esquecerá."
Harry não disse nada. Ele tateou pelo caminho até o fogão e colocou o bacon. Dez minutos e três feias queimaduras depois, ele se aproximou cuidadosamente da mesa e arrumou o prato. "Aqui est� senhor."
Vernon chutou Harry para fora da mesa. "Vá para o seu quarto. Você parece suficientemente satisfeito e não irá comer nada disto”.
Harry meneou com a cabeça e subiu as escadas. Ele tombou em sua cama e pegou sua cópia em braile de "A Fantástica Fábrica de Chocolate". Estava ficando bom em ler com seus dedos e ele preferia ter um meio de escapar de sua vida.
Mas não duraria muito. Ele havia sido alimentado uma vez naquele dia, mas não haviam deixado que ele saísse do seu quarto. Ele podia ouvir Vernon ficar mais e mais bêbado à medida que a noite avançava.
Harry começou a sentir muito medo. E então o barulho começou. As pancadas, à medida que o gordo bêbado chutava cada degrau. Cada chute significava mais um passo próximo do quarto de Harry.
Ele ouviu Vernon atrapalhar-se com as travas da porta e o garoto esperou sem respirar. A porta se abriu rangendo vagarosamente. E então tudo o que Harry sentia era a dor.
Dois dias depois, Harry estava sendo movido por mãos gentis. Ele podia ouvir sua tia Petúnia a uma certa distância conversando com alguns médicos.
"Nós não nos importamos mais com ele. Eu acho que quando aquele maníaco o atacou, embaralhou seu cérebro. Nós queremos apenas passá-lo para vocês. Nós não queremos mais a custódia 'disso'."
O médico estremeceu quando Petunia chamou o garoto de 'isso'. "É possível. Nós temos todos os papéis. Acredito que vocês tenham um advogado?"
"Sim", foi à resposta seca.
"Bem, o garoto possui uma vasta herança que deve cobrir sua estadia aqui até que faça 21 anos. Até l� se ele não tiver se recuperado, nós pediremos à corte para mantê-lo aqui como um paciente permanente."
"Bom dia, então", disse Petúnia, logo deixando o prédio.
As pessoas começaram a conversar com Harry, mas ele se recusava a responder. Ele achou uma porta em sua mente, e além daquela porta ele podia ser feliz. Ele podia enxergar e seus pais estavam l� esperando por ele. Ele se virou e não viu nada além da escuridão atrás dele. Realmente era uma escolha fácil.
Nota Do Grupo!
Uma fic cheia de angst, mas simplesmente deliciosa de ser ler.
Leiam todos os caps, que temos certeza que vocês irão gostar.
E não se Esqueçam de ler nossas outras fics.
Os Tradutores
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