Surpresas boas ou más?



Olá pessoal, em primeiro lugar peço desculpas porque este capítulo ficou meio grande, e o próximo ficou denso, mas, vai ter muitas explicações esclarecedoras...
Bem, não preciso nem dizer que o fato de quase ninguém deixar comentários me desanima muito a abandonar a fic. É que agora a história está chegando num momento importante e difícil de se escrever, e sem algum incentivo por parte dos leitores não tenho muito ânimo.
Mais tudo bem, ainda tenho esperanças de que vcs comentem e participem mais!
Boa leitura e bjos pra todos!
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Harry caminhava apressado pelos jardins de Hogwarts, com Gina ao seu lado e Rony e Hermione mais atrás, de mãos dadas e tranquilos. Eles haviam sido chamados na noite anterior para falar com a professora Mc Gonagal, que parecia Ter algo urgente a discutir. Algo sobre as horcruxes.
Enquanto admirava com saudades a lula gigante se espreguiçando no lago, Harry rezava para que a nova diretora da escola tivesse encontrado um jeito para destruir as horcruxes, eles já iriam partir no dia seguinte para a caçada a Voldemort, mas, não conseguiriam atingir seu objetivo principal se ainda restasse algum fragmento de alma do lorde negro.
Moody convocara uma reunião de emergência na sede da Ordem ainda naquela tarde com a intenção de organizar um pequeno, porém, eficiente exército que pudesse lutar junto com Harry e os amigos. Até o ministério ajudaria desta vez, já que, enfim o ministro da magia percebeu que sozinho ele não chegaria a lugar nenhum naquela guerra.
Harry ficou aliviado ao ver que Hogwarts permanecia a mesma, apesar de tudo que estava acontecendo, havia fumaça na chaminé da cabana de Hagrid, e Pirraça passou velozmente pelas cabeças dos garotos quando eles entraram nos corredores do castelo. A professora Sprout, de Herbologia, também passou por eles, carregando um saco de fertilizantes para as plantas da estufa, afinal, as aulas começariam em poucos dias. Harry olhou para trás e viu que Rony e Hermione pareciam compartilhar do mesmo sentimento de desânimo que ele sentia naquele momento, pois, Hogwarts já não era mais o presente deles, nem o futuro, aliás, sabendo das coisas que teriam pela frente ainda, Harry e seus amigos temiam no seu íntimo, que aquela talvez fosse a última vez que eles colocariam os pés na escola.
Quando chegaram na gárgula de pedra Que guardava a porta da diretoria e gina disse a senha que estava na carta da diretora para que entrassem, Harry sentiu seu estomâgo afundar ainda mais. A senha era “delícia gasosa”, o que significava que a professora Minerva tinha mantido os nomes de doces que o professor Dumbledore usava como senhas. Isso fez com que lembranças viessem sorrateiramente na cabeça do garoto, principalmente quando eles entraram na sala que um dia pertencera aquele que tinha ensinado tanta coisa a Harry.
A sala da diretoria estava do mesmo jeito do que quando o professor Dumbledore lá trabalhava. As únicas coisas que faltavam no aposento eram alguns dos estranhos objetos do antigo diretor que tanto intrigava Harry em suas visitas. O garoto notou rapidamente um retrato de um velho com barba longa e oclinhos de meia – lua que encarava os olhos verdes do garoto. Mas o quadro de Dumbledore apenas acenou a cabeça para harry antes de voltar os olhos para um lugar qualquer.
Ele era apenas um retrato agora, mas, como doía olhar para ele. Rony quebrou o clima tenso cumprimentando os outros presentes que já estavam lá quando os garotos chegaram. Lupin, Tonks e Olho – tonto – Moody, que parecia estranhamente incomodado com alguma coisa.
Depois de serem cumprimentados por todos da sala e também por Mc Gonagal, com sua costumeira maneira seca e objetiva, os quatro jovens se sentaram e esperaram uma bomba cair em cima deles, mas, a diretora estava muito calma, quando disse:
Bem, eu não sei se a notícia que tenho para lhes dar é boa ou má, mas, suspeito que seja a primeira opção.
Ao ver a cara de ansiedade de Harry e impaciência de Rony, Mc Gonagal se apressou:
Eu e o professor Flitwick analisamos cuidadosamente os objetos que o senhor nos trouxe senhor Potter e nós dois chegamos a mesma conclusão. Não há qualquer indício de magia em nenhum deles.
Harry não entendeu imediatamente o que aquilo queria dizer, tampouco Rony, que olhava abobado de Harry para Mc Gonagal, mas, Hermione se levantou bruscamente da cadeira em que estava sentada.
Quer dizer então professora que o retrato e a bailarina não são horcruxes?
Harry agora se desesperava, o ar subitamente lhe faltando. Lupin via a cena e resolveu intervir:
Harry, Hermione está certa, os objetos que pensamos serem horcruxes, não são nada, só um retrato de uma mulher e uma bailarina de cristal, ambos perfeitamente comuns.
Mais isso é impossível – Harry tentou não gritar, mas, não conseguiu – eu vi os objetos marcados naquela lista da agenda da minha mãe, eu estava lá quando Voldemort chegou com essas coisas, vi o quanto eram importantes pra ele!
Lupin mais uma vez tomou o controle da conversa:
Realmente Harry, tanto o retrato quanto a bailarina estavam na lista de coisas que seus pais consideravam prováveis horcruxes, mas, veja bem, eles apenas listaram o que acreditavam que poderiam ser horcruxes, o que não quer dizer que tudo naquela lista eram pedaços da alma de Voldemort, até porque havia mais de sete objetos lá se me lembro.
Dessa vez foi Moody quem tomou a palavra, enquanto Harry e Rony ainda tentavam entender a situação, mas, Hermione estava com a conhecia expressão de quem sabia muito bem sobre aquele assunto.
Pelo que pudemos perceber Harry, examinando vários documentos que encontramos na casa de seus pais, Lílian e Thiago estavam realmente empreendendo uma busca séria pelas horcruxes de Voldemort, no entanto, os únicos objetos que eles tinham certeza que poderiam conter algum fragmento da alma deste era o medalhão e a taça. O medalhão já tinha sido recuperado, com a ajudinha de Snape, claro. E a taça, já tinha sido localizada e provavelmente seus pais logo iriam buscá-la também. Quanto as outras horcruxes, tanto o anel e a cobra quanto aquelas que nos eram desconhecidas, essas eram apenas suposições de Thiago e Lílian. Tudo indica que eles também acreditavam que Voldemort havia dividido sua alma em sete partes, afinal, sete é o número mágico mais poderoso, mas, só sabiam onde se encontravam duas dessas partes.
Harry tentava prestar atenção na conversa mais sua mente voava para a noite em que ele estava na casa dos avós de Voldemort, mais precisamente embaixo da cama do mesmo. Harry agora entendia algo que tinha estranhado naquela noite, mas, depois acabou esquecendo. Ele ouvira Voldemort falando com Bellatrix que o ritual deveria começar logo e que Rabicho teria que ser morto no lugar de Harry, que já havia fugido, pois, teria que ser uma morte para cada horcrux. Naquele momento Harry achou aquelas frases sem sentido, mas, agora, as coisas se encaixavam.
Num gesto desesperado de desabafo, o garoto falou:
Voldemort nunca levaria duas horcruxes para o mesmo lugar em que eu e Gina estivéssemos escondidos. As horcruxes, por razões óbvias têm de ser protegidas com o maior número de feitiços possíveis e com os mais perigosos, caso contrário, qualquer um pode se apossar delas. E eu acreditei, que de fato, Voldemort seria idiota o bastante para colocar dois preciosos pedaços da sua alma bem debaixo do mesmo teto que eu estava, que burrice!
Gina parecia extremamente constrangida e abriu a boca pela primeira vez:
Harry, fui eu quem fiz você acreditar que aquelas coisas eram importantes, você se lembra?
A ruiva pôs as mãos no rosto, mas, Harry as tirou de lá, colocando as mãos de Gina carinhosamente entre as suas e beijando de leve a testa da menina.
Você ainda não sabia nada sobre as horcruxes querida, por isso não se culpe. Foi tudo culpa minha, mas, acho que isso não têm muita importância agora...
Mc Gonagal fez um aceno positivo para Harry antes de dizer:
Exatamente senhor Potter, o que passou, passou, o que interessa agora é que vocês devem encontrar a taça de Hufflepuff, essa sim, uma verdadeira horcrux.
Rony ainda parecia confuso com aquela história, se o retrato e bailarina não eram as horcruxes, então o que eram? Teriam chegado ao ponto zero novamente?
Então Hermione, olhando com paciência para seu namorado, pôs – se a explicar a situação para ele como se estivesse falando com um garoto de dez anos:
Querido, pelo que pudemos perceber, Voldemort iria fazer as suas duas últimas horcruxes naquela noite, através da morte de Harry e da sua irmã. Aliás, Gina ainda tinha a importância de saber o local exato dos objetos que Voldemort usaria para guardar os pedaços de sua alma, pois, foi sua irmã quem os tirou da câmara e os levou para a casa dos gritos né. Mas, como já sabemos, mais uma vez Harry frustou os planos de Voldemort, roubando os objetos que ele considerava serem os mais importantes do mundo bruxo, afinal, Voldemort não guardaria sua alma em uma coisa qualquer. A única coisa que eu ainda não entendi aqui – dessa vez Hermione parou de olhar para Rony e se concentrou na professora Mc Gonagal - é qual a real importância desse retrato e dessa bailarina.
Minerva não hesitou um segundo e logo deu a explicação que a garota lhe pedira:

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