Momentos de tensão
Olá pessoal, novamente peço mil desculpas pela demora do capítulo, mas, é que a faculdade têm tomado muito do meu tempo.
Ah, eu quero agradecer o comentário da Laura e os elogios que ela fez à fic, valeu mesmo Laura, vcs não imaginam o quanto é importante para mim ver um comentário novo, dá um estímulo sabe.
Por isso, mais uma vez, vou pedir encarecidamente para que vcs deixem suas opiniões, críticas, sugestões, enfim, comentem! E, por favor, me ajudem a divulgar a fic, recomendem a seus amigos se vcs estão gostando da história tá?
E agora chega de papo e vamos ao capítulo!
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Naquela noite na Toca, poucas pessoas conseguiram engolir a deliciosa comida da senhora Weasley. Isso era o resultado da reunião na sede da Ordem da Fênix, que tinha acontecido naquela tarde. Logo após Harry e os amigos terem deixado Hogwarts.
Moody tomara as rédeas da reunião e organizou todos os membros dispostos a lutar em grupos que combateriam seres específicos. Hagrid e madame Maxime, que mergulhou de cabeça na luta contra Voldemort nos últimos meses, ficaram encarregados de coordenar o grupo que lutaria contra os prováveis gigantes que estariam espalhados pela floresta. Eles haviam conseguido levar alguns companheiros de raça para o lado do bem, mas, a maior parte dos gigantes mesmo já tinha sido corrompida por Lorde Voldemort e seus comensais. Lupin, claro, partiu naquela tarde em busca de alguns companheiros lobisomens dispostos a enfrentar Fenrir Greyback e seu bando, que com certeza também fariam parte do exército negro. Harry entendeu então porque Tonks estava tão calada em Hogwarts, ela estava com medo de que algo pudesse acontecer ao homem que amava.
Os outros membros que restaram, entre eles os professores de Hogwarts, os aurores do ministério e, para o desespero da senhora Weasley, seus filhos e seu marido, se dividiriam entre enfrentar os comensais e os dementadores, que agora consistia num grupo numeroso e assustador de sugadores de alma.
A Harry, Rony e Hermione, coube a perigosa tarefa de encontrar a taça de Hufflepuff e destruí-la. E, também a missão de matar o próprio Voldemort, destruindo o último fragmento de alma que lhe restava. Embora ninguém tivesse mencionado o assunto, todos sabiam que Voldemort apareceria para reclamar a horcrux destruída e então, Harry e seus amigos teriam que encontrar um jeito de matá-lo.
A senhora Weasley, juntamente com Fleur, Gina e madame Pomfrey, ficariam nas proximidades da floresta, mas, não participariam da batalha, pois, alguém precisaria receber e cuidar dos feridos.
Harry foi o que menos tocou na comida, sem dizer quase nada durante o jantar, ele logo deu boa noite a todos e se retirou para o quarto de Rony.
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Enquanto isso, numa densa floresta a quilômetros dali, Bellatrix Lestrange e seu marido batiam na porta de uma rústica, porém, confortável cabana que ficava no meio de uma clareira.
Quando foram chamados para entrar, não puderam reprimir um arrepio ao encarar os olhos muito vermelhos de seu mestre.
Lorde Voldemort abriu a boca num esgar que parecia um sorriso, ele estava mais apavorante do que nuca naquele momento.
- E então meus fiéis amigos? – a pergunta estava carregada de ironia – fizeram o que eu ordenei?
Bella se apressou a responder:
- Sim senhor, todos aqueles que estavam em Azkaban foram trazidos de volta. E já receberam as instruções para amanhã. Todos estão em seus postos, mestre.
Voldemort agora decididamente sorria. Então aqueles tolos ousariam invadir seu esconderijo com sua corja de aurores fajutos e traidores do sangue - puro? Eles aprenderiam de uma vez por todas que o Lorde das Trevas não pode e não será destruído.
Rodolfo fez uma reverência ao homem de cara ofídia sentado a sua frente e falou:
- Meu senhor, a armadilha já está preparada, mas, teremos que Ter certeza que eles vão se dirigir para lá.
Neste instante, um brilho de fúria perpassou o rosto de cera do lorde das Trevas, e, com um movimento da mão direita, ele fez o marido de Bellatrix rolar de dor pelo chão da cabana.
- Ora Rodolfo, você acha mesmo que eu permitira que aquele bando de inúteis metidos a heróis não caíssem na ratoeira que eu armei tão cuidadosamente? Está subestimando minha inteligência seu imbecil?
E então, sorrindo para Bellatrix, mas, sem deixar de torturar Rodolfo, Voldemort acrescentou:
- Tenho certeza que nosso querido Draco dessa vez não falhará.
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Eram três horas da madrugada e todos dormiam na Toca, que estava mergulhada em silêncio. Todos, exceto uma garota de cabelos cheios e castanhos que estava sentada no sofá da sala e foi servida com uma xícara de chá por um garoto alto e ruivo.
Hermione aceitou o chá do namorado, que se sentou bem próximo a ela. Nenhum dos dois conseguia dormir.
Hermione tomou um gole e então disse a Rony:
- Não estou com um bom pressentimento Ron. Sinto que têm algo errado nesta história toda e estou com medo, muito medo.
De alguma forma, Hermione, que nunca foi muita inclinada a Ter intuições, sabia que o namorado estava correndo mais perigo do que ela. Rony tentou acalmá-la.
- Mione, eu também estou com medo. Mas quero que você me prometa uma coisa. Que se acontecer alguma coisa a mim ou ao Harry, você vai fugir. Me promete?
Hermione já estava com os olhos cheios de água, ela apenas balançou a cabeça, em sinal de negativo.
- Não vou prometer um absurdo deste Rony, nós três estamos juntos nisso, estamos juntos desde que você e Harry lutaram contra aquele trasgo pra me defender no nosso primeiro ano. Nós nos tornamos uma equipe a partir daí, e eu não vou abandoná-los, esqueça.
Rony sentiu as primeiras lágrimas molhando a sua face sardenta.
- Mione, eu só não quero que algo de ruim aconteça a você meu bem, por favor prometa que vai se cuidar, que vai fugir e tentar ser feliz se eu...
Hermione interrompeu o que o namorado ia dizer com um beijo, longo, urgente, desesperado.
Quando se separaram, ela deitou a cabeça no peito de Rony. Ele enlaçou o corpo da menina com os braços e assim permaneceram o resto daquela noite, as vezes um ou outro pegava no sono, mas, nenhum dos dois conseguia deixar de pensar que aquela poderia ser a última noite que eles ficariam juntos.
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Se estava sendo difícil para Rony e Hermione, que apesar de tudo ainda lutariam lado a lado, para os outros o sofrimento era ainda maior. Harry não conseguiu evitar escapar para o quarto de Gina, a garota estava dormindo a sono alto, mas, resmungava coisas desconexas. Harry viu que Hermione não estava no quarto, então arrastou a cama da amiga para bem perto da cama de Gina e se deitou, mas, sem dormir, ele apenas queria ficar vendo o rosto da ruiva. Poderia ficar olhando para aquele rosto a noite inteira que não se cansaria.
Em outro quarto daquela mesma casa, o senhor Weasley apertou ainda mais
a esposa que dormia com a cabeça deitada no seu peito. Molly Weasley abriu os olhos por um instante e encontrou os do marido. Os dois não disseram nada, logo voltaram a dormir, depois de tanto tempo juntos, palavras não eram mais necessárias para aquele casal.
Enquanto isso, não muito longe dali, uma mulher abatida com seus cabelos castanhos olhava fixamente a janela do seu quarto, onde algumas gotas de chuva começavam a cair.
Por um instante, a mulher pensou que o universo estava conspirando contra ela, e que agora chovia para ela se sentir ainda mais triste e sozinha. E com esses pensamentos, Tonks se enrolou mais na coberta, imaginado onde um certo lobo estaria naquele momento.
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Ai que trsite né, pois é, espero ter conseguido passar um pouco do medo e da tristeza dos personagens diante de todos os obstáculos que surgirão a frente deles agora na história.
Não se esqueçam de comentar hein!
Tchau gente!
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