Chá com Hagrid
Title: Cogitari Ancilla
Author name: Jesse Kimble
Author email: [email protected]
Category: Drama
Rating: PG-13
Spoilers: Todos os cinco livros, incluindo a Ordem da Fênix. Se você não leu o quinto livro, então desliga esse computador e vai ler agora mesmo!! E, obviamente, Departamento de Mistérios, que é a primeira parte dessa fic.
Shippers: Harry e Hermione
Summary of the chapter: Começaram com um banho de chuva,/depois foram tomar chá./Por último, com Dumbledore foram unvsa.../Porém, nas respostas que recebem,/certeza alguma não há/porque, em um segundo, tudo pode mudar./Por mais que aqui duas pistas tenham sido deixadas/o próximo capítulo você não vai adivinhar. (q pobreza de rima... se alguém adivinhar o assunto principal do próximo capítulo, vai receber ele primeiro)
Disclaimer: Harry Potter não é meu, é da tia Jo, da Warner e etc.
A/N: Eu sei que no capítulo anterior o Harry tomou um banho gelado de manhã, então não deveria estar tão frio assim para eles terem que se enrolar em um pelego, mas antes de atirarem pedras em mim, levem em consideração três coisas: 1. a casa da Mione é beeem quentinha (q inveja), então o Harry não ficou com frio qndo saiu do banho (ahhhh, eu qro o verão de novo!!!); 2. agora choveu e, normalmente, depois da chuva, esfria, pelo menos aqui, lá tb deve ser assim, porque é Inglaterra e, bem, é mais frio que aqui, ah, vocês entenderam; 3. eles estão molhadinhos com o vento frio batendo no corpo *Jesse impossibilitada de escrever mais porque os dedos congelaram nessa madrugada geladíssima*
A/N 2: Bah, agora que percebi, já estou no capítulo sete e até agora a fic não chegou a lugar algum... hum, acho melhor eu imitar a Karen e fazer um plano...
A/N 3: Pelego: pele de carneiro usada sobre a sela do cavalo. Aqui no sul usamos nas cadeiras geladas de madeira, pra sentar na frente no fogão a lenha no inverno... ai, coisa boa, como eu queria um agora... ao invés de pele de carneiro o pelego do Hagrid é de outro material, usei a palavra msm assim por falta de outra. Chame de licença poética, se quiser.
Capítulo Sete – Chá com Hagrid
“My tea´s gone cold, I´m wondering why I got out of bed at all
the morning rain clouds up my window and I can´t see at all
and even if I could it´d all be gray, but your picture on my wall
it remindes me that it´s not so bad, it´s not so bad
…
push the door I´m home at last and I´m sooking through and through
then you handed me a towel and all I see is you
and even if my house falls down now, I wouldn´t have a clue
because you´re near me and
I want to thank you for giving me the best day of my life
oh,just to be with you is having the best day of my life”
–– Dido, “Thank You”
***
Estavam ali, deitados sob a chuva, juntos, um olhando para o outro, sorrindo. Não estavam mais preocupados com nada, que se danasse Voldemort e essa estúpida guerra, o que importava se eles estavam juntos? Isso importava e eles queriam permanecer assim.
Harry estava com as costas no chão, o rosto voltado para o céu, quando um enorme vulto se aproximou.
– Tomando banho de chuva vocês dois, eh? – o vulto perguntou, curvando-se para os dois.
Os óculos de Harry estavam tão molhados que não permitiram que ele visse quem era, embora aquela voz fosse inconfundível.
– Ah, oi, Hagrid. – respondeu Harry, afastando Hermione, que sentou-se ao lado dele.
– Vão pegar um belo d’um resfriado se ficarem deitados aí. Por que não vêm tomar um chá comigo, ahn?
Os dois aceitaram o convite e acompanharam Hagrid até a cabana, na orla da Floresta Proibida. Só quando entraram naquele lugar tão quentinho perceberam o quanto a chuva estava fria, mesmo sendo primavera.
– Sentem perto da lareira, vocês devem estar congelando. Vou pegar uma coberta. – falou Hagrid, sem se importar com a poça d´água que estava se formando no chão ao redor de Harry e Hermione, que estavam parados atrás da porta.
Hermione estava pronta para usar um feitiço de secagem nas roupas, mas Harry foi mais rápido e a puxou, levando-a até a frente da lareira, onde os dois sentaram lado a lado.
Hagrid aproximou-se e colocou sobre eles um enorme pelego feito de pele de dragão. Harry e Hermione se aproximaram mais e, juntinhos, enrolados sob o mesmo pelego, começaram a aquecer-se com o fogo da lareira.
– Anda muito ocupado ultimamente, Hagrid? – perguntou Harry ao amigo que preparava o chá.
– Não muito, vocês sabem, o mesmo de sempre, tenho preparado aulas, expulsado os alunos da floresta... – respondeu Hagrid, sorrindo para eles.
– O quê? Mesmo sem nós estarmos na escola você ainda tem que fazer isso? – riu Harry.
– Ah, mas não pensem que esses alunos são bonzinhos. Tem uma duplinha do sexto ano que eu poderia jurar que concorreria lado a lado com os gêmeos Weasley.
– Quem? – perguntou Hermione, entrando na conversa.
– O Mark e o Malcolm. Você deve se lembrar deles, Harry. Já estudavam aqui quando você dava aula. – respondeu Hagrid, entregando as xícaras a Harry e Hermione e sentando-se.
– Mark? Você quer dizer Mark Evans, da Sonserina? – Hagrid confirmou com a cabeça e Harry continuou – O sobrinho do Snape?
– Eu não sabia que o Snape tinha um sobrinho. – respondeu Hermione, olhando admirada para Harry.
– Pois é. O professor Snape sempre dá um jeito dele escapar da detenção, mas o amigo dele, o Malcolm, não tem tanta sorte.
– Eu me lembro que já era assim antes, embora o Mark não incomodasse tanto. Pelo que os outros professores diziam, o problema era mesmo comigo. – contou Harry.
– E era, eu acho. – respondeu Hagrid, incerto. – Só lembro que depois que você foi embora ele comemorou um mês inteiro. Espalhava para quem quisesse ouvir que o Ministério tinha lhe jogado no véu para você parar de delirar sobre o Você-Sabe-Quem.
Hermione observava atentamente o garoto ao seu lado, cuidando a reação dele à menção do véu da Câmara da Morte. Harry, incrédulo, apenas sorriu, sem notar o interesse da namorada.
– Como se alguém fosse acreditar que o Ministério faria uma coisa dessas. Quero dizer, não é como se eles usassem aquele véu como uma arma para acabar com qualquer um que discorda do Ministro.
Hagrid, que estava sentado perto deles, levantou-se de repente e, sem anunciar nada, decidiu que deveria servir alguns bolinhos. Hermione passou a mirar distraída o fogo que crepitava na lareira.
Harry observou os dois, inquieto, sem entender o silêncio repentino que era interrompido apenas pelo barulho da chuva que caía do lado de fora da cabana.
– O que foi? – perguntou ele, confuso.
– Nada. – respondeu Hermione, sem tirar os olhos do fogo.
– Espera aí! Como o Mark sabe do véu? Nós só sabemos porque entramos no Departamento de Mistérios. – Harry confundiu-se ainda mais, afinal, Hagrid também não deveria saber do véu. Será que havia alguma verdade no boato espalhado por Mark?
Hermione colocou a mão no rosto dele e o obrigou a encará-la.
– Depois. – ela murmurou, quase sem mover os lábios.
***
Depois que terminaram conversa com Hagrid, já secos e aquecidos, Harry e Hermione cruzaram os jardins da escola em direção ao castelo. A chuva do início da manhã não demorara para parar e em pouco tempo o gramado do castelo já estava novamente recebendo os raios de sol.
Empurraram a imponente porta de entrada e começaram a percorrer os corredores do castelo. Não encontraram quase ninguém, parecia que a maioria dos alunos já deveria estar no Salão Principal almoçando. Harry parou em frente à gárgula de pedra que guardava a sala de Dumbledore e passou a examiná-la.
– Não vai entrar? – perguntou Hermione, estranhando a atitude dele.
– Você sabe a senha?
– Não.
– Então como você quer que eu entre? – Harry então decidiu dar três batidinhas no peito do grifo, como faria se estivesse em frente a uma porta, mas a estátua não se moveu. – Hum, não deu muito certo, quem sabe se nós gritarmos o nome do Dumbledore ele abra. Será que o diretor pode nos ouvir da sala dele?
Hermione não pôde evitar o riso ao ver a expressão compenetrada que a face de Harry apresentava ao dizer essas palavras. Gritar pelo nome de Dumbledore? Ele devia estar maluco! Isso era uma coisa que uma criança faria, o que não era tão estranho assim, já que como ela reparara, ele estava agindo feito criança desde a noite anterior. Mas não podia culpá-lo, ele passara tanto tempo sem poder fazer isso, sem poder se divertir, sem poder ficar com ela.
– Já é quase meio-dia, quem sabe nós o encontramos no Salão Principal. – ela sugeriu.
– ´tá bem, se você não quer que eu grite, então eu não grito. – concordou ele, sorrindo e a acompanhando até o Salão.
Ela estava novamente certa. Junto com os outros professores, no fundo do Salão, estava sentado Dumbledore. Quando eles entraram, quase todos os alunos viraram-se para observá-los, mas Harry não se importou, ao contrário, continuou sorrindo.
Somente quando aproximaram-se da mesa dos funcionários que Dumbledore pareceu notar a presença deles. O diretor levantou a cabeça e sorriu ao cumprimentar Harry.
– Olá, Harry, Hermione. É bom revê-los.
– Olá, Dumbledore. – respondeu Harry – nós queríamos falar com você, mas o grifo que protege a sua sala não nos deixou entrar.
– Ah, sim, deve ser porque vocês não sabem que a senha é picolé de limão. – falou Dumbledore, piscando para os dois enquanto McGonagall, ao seu lado, lhe lançava um olhar severo.
– Não sabíamos mesmo. De qualquer forma, acho melhor esperarmos o senhor almoçar. Nós estaremos lá fora. – anunciou Hermione, antes de arrastar Harry para fora do Salão Principal.
Agora que tinham a senha, os dois decidiram ir diretamente para a sala do diretor e esperar lá. Harry sentou-se na cadeira em frente a escrivaninha e Hermione dispôs-se a olhar os livros que estavam em um ambiente mais privado, ao fundo da sala.
– Eu tenho pena dos alunos. – Harry começou a conversa – Se eu já odiava ter aula com o Snape, imagina ter aula com o Snape e com o Malfoy.
– Draco não é tão ruim assim. – respondeu Hermione, correndo os olhos pela estante a sua frente.
– Draco? Desde quando você o chama pelo primeiro nome? – perguntou Harry, desconfiado.
– Não sei, acho que desde que ele casou com a Gina, por quê? Isso é importante?
– Não. Esquece.
Dumbledore não demorou a aparecer e Harry intimamente agradeceu por isso, arrependendo-se dois segundos depois. Quando o diretor entrou, Hermione virou-se e começou a conversar com ele sobre um dos livros que ela encontrara. Harry só virou os olhos, pronto para matar o tempo observando o teto.
Quando Hermione finalmente convenceu Dumbledore a emprestar-lhe o livro, depois de alguns intermináveis minutos, eles finalmente puderam sentar-se para conversar.
– Entretanto, não acho que foi por causa dos meus livros que vocês vieram aqui hoje, Hermione. – perguntou Dumbledore, sentado atrás da escrivaninha e observando Harry.
– Não foi. – confirmou Harry. – Hermione estava pensando em se mudar para Londres e nós queríamos a sua opinião, Dumbledore. Você acha que os feitiços de proteção que eu tinha nos Dursley ainda funcionam?
– Não vejo porque não. – respondeu o diretor, para a decepção de Harry.
– Então você acha que eu devo voltar para lá? Porque não é como se essa situação fosse ser resolvida rapidamente.
– Eu acho... – começou Dumbledore, sob o olhar atento dos dois – que você deve fazer o que achar melhor. Se escolher ficar em Hogsmeade ou em Grimmauld Place, você terá todo o meu apoio.
Hermione sorriu e Harry estava pronto para agradecer quando Dumbledore continuou a falar.
“Entretanto, eu preciso lhe pedir uma coisa, Harry. A casa em Grimmauld Place é sua e a Ordem vai precisar se reorganizar, porque tenho certeza que Voldemort também o fará. Eu gostaria que você cedesse a casa para que a usássemos novamente como Quartel General”.
Harry também sorriu e concordou imediatamente, feliz por poder finalmente morar com Hermione, algo que ele esperara desde... bem, desde quando estavam juntos.
“Então estou certo que vocês estarão lá para a reunião, em dois dias?”
Harry concordou e, sem terem mais motivos para ficar ali, se despediu de Dumbledore e convidou Hermione para voltarem para casa.
~~~~~ Next Chapter ~~~~~
P.S.: Posso separar nosso casal 20?
P.S. 2: EU FIZ O PLANO!!! EU FIZ O PLANO!!! EU FIZ O PLANO!!! *sendo perseguida pela professora de Metodologia da Pesquisa Científica*
Ahhh, essa fic vai ficar tão boa a partir do capítulo oito... ou nove...
P.S. 3: O MINISTÉRIO A SAÚDE ADVERTE: O FRIO FAZ MAL PARA OS DEDOS DAS ESCRITORAS INSONES QUE DIGITAM DE MADRUGADA.
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