O 1º Dia em Hogwarts...
Durante o caminho McGonagall se manteve calada, assim como as raparigas. Quando se aproximaram do primeiro quadro, que tinha uma mulher de vermelho sentada junto a uma árvore, a professora começou a falar:
- Bem, estes quadros são um pouquinho diferentes dos que costuma-mos ter!
- Como assim? – Cammy perguntou.
- Os outros quadro que cá temos só se abrem se dizer-mos a senha, mas estes não precisam de senha!
- Então como entramos? – Betty estava espantada, enquanto que Sonny continuava calada.
- É simples! Estes quadros sabem quem são os seus donos e também conseguem ver as intenções das pessoas. Para vocês entrarem basta esticarem a mão, que ela vos deixa entrar, mas para um estranho é diferente. O quadro vê o interior da pessoa e as suas intenções, e só depois de ver que a pessoa tem boas intenções, é que ela pode entrar.
- Então isso significa, que uma pessoa de boas intenções pode entrar e uma pessoa de más intenções não pode! Mas e se eu não quiser que ninguém entre? Eu não quero ninguém a entrar e a sair do meu quarto, mesmo que tenha boas intenções! – Sonny falou bruscamente.
- Claro que não se entra, sem mais nem menos. O quadro comunica através da telepatia. Se vocês tiverem no quarto, vocês iram ouvir uma voz na vossa mente e só depois da vossa autorização é que a pessoa pode entrar.
- E se a gente não tiver no quarto? Como é que o quadro vai pedir autorização?
- Sempre que alguém queira entrar nos vossos quartos, os quadros analisam o interior da pessoa, como eu já referi, mas se vocês não tiverem lá e se o caso for urgente, a pessoa terá autorização.
- Então está a afirmar, que por exemplo: se eu estiver fora do quarto, mas se precisar de algum que está lá dentro, basta pedir a alguém para lá ir, que o quadro dá passagem, porque no seu pensamento afirma que só quer ir lá buscar algum. Certo?
- Certíssimo! Estou a ver que já perceberam, mas agora vamos por em prática! – Professora McGonagall afirmou com um pequeno sorriso.
Ela se aproximou do grande quadro vermelho e a mulher abriu os olhos. Ela olhou para cada uma delas e depois falou:
- Boa tarde professora McGonagall! – E depois de virou para as raparigas e exclamou: - Bem vindas a Hogwarts!
- Obrigada! – Todas exclamaram, meio surpreendidas.
McGonagall pediu a Betty, que esta se aproxima-se mais, ficando mais perto do quadro. E depois disse:
- Esta rapariga vai ficar neste quarto! – Depois se virou para Betty e falou: - A senhora do quadro se chama: Dama de Fogo.
- Então ela será minha dona e dona deste quarto!
Depois a mulher de cabelos de fogo, colocou a cabeça fora do quadro, abaixou-se e ficou mesmo de frente para Betty. Os seus olhos se encontraram e por alguns segundos Betty sentiu que o seu corpo estava a arder, devido ao calor infernal que sentiu. Depois disso a mulher voltou para dentro do quadro e sorriu.
- Podem entrar! – Ela afirmou, enquanto se levantava e mostrava uma espécie de buraco que a árvore tinha no local onde ela estava sentada.
Professora McGonagall avançou, abaixou-se e entrou no buraco da árvore. O buraco era consideravelmente grande e largo, o que permitia a qualquer pessoa entrar. Elas ficaram a olhar umas para as outras e a mulher do quadro falou:
- Podem entrar, mas tenham cuidado com a cabeça! – Elas avançaram e nem precisaram de se abaixarem para passarem através do buraco.
Assim que entraram, elas puderam reparar que a sala onde estavam estava completamente vazia. Ao fundo da sala, podia-se ver uma escada, que dava para o piso superior da torre e provavelmente para o quarto. E como se tivesse lido as mentes delas, professora McGonagall falou:
- Como vocês podem ver, a sala esta completamente vazia e o quarto lá em cima também!
- Então, onde eu vou-me sentar ou dormir? – Betty perguntou.
- É simples! Vamos voltar a sair, mas desta vez Betty vai ficar cá dentro sozinha! – McGonagall afirmou, enquanto se movimentava para o quadro.
- Eu não vou sair daqui sem saber o que vai acontecer à minha prima! – Sonny afirmou decidida.
- Não vai acontecer nada a Betty! – McGonagall falou sem se virar. – Não te preocupes, a gente já volta a entrar.
McGonagall saiu e Cammy saiu logo de seguida, mas Sonny foi até à prima e disse:
- Se te acontecer alguma coisa, manda um toque para o meu telemóvel que entro logo! – Depois disso, Sonny foi até ao buraco e saiu.
Betty ficou ali sozinha e passado alguns segundos, ouviu uma voz dentro da sua mente.
- Elisabete, aqui quem fala, sou eu, a dama do quadro e gostava que fechasses os olhos.
- Mas para quê? – Betty perguntou desconfiada.
- Fecha os olhos e faz o que eu vou te dizer!
- Ok. – Betty fechou os olhos e espero pela voz da dama do quadro.
- Agora quero que tu imagines, a torre onde estás agora, tal como viste quando entras-te!
- Já está! – Betty podia ver na sua mente o local onde estava.
- Agora começa a decora-lo à tua maneira, como tu gostasses que ele ficasse!
Betty sorriu e passados alguns minutos, ela falou para a dama do quadro:
- Já acabei de decorar a sala!
- Óptimo, agora abre os olhos! – Betty abriu os olhos e apanhou um dos maiores sustos da vida dela.
A sala estava exactamente como ela tinha imaginado. Os sofás coloridos, os candeeiros exóticos, as velas com diferentes cores e perfumes, os espelhos de diferentes feitios e os tapetes coloridos, mostravam que a sala era bastante animada e sofisticada ao mesmo tempo.
Nesse momento as outras entraram e ficaram de boca aberta. Betty estava completamente imóvel e continuava pasmada com a beleza da sua sala. McGonagall chegou até Betty e perguntou:
- Então, está como tu gostas?
- Está exactamente como eu queria!
- Óptimo! Agora vamos para o quarto, porque também tens de o decorar! – Betty olhou espantada para McGonagall, que deu um sorriso.
- Mas como é que isto aconteceu? - Cammy perguntou.
- É simples, ela bastou imaginar como queria a sala e ela aparece como desejamos! É o poder do quadro! - McGonagall explicou.
Depois disso, subiram as escadas enormes que havia, para o andar de cima onde se encontrava três portas.
- A primeira porta é uma sala de descanso, a segunda porta é uma casa de banho e a terceira é o teu quarto. – McGonagall falava para Betty. – Betty entra e faz a mesma coisa que fizes-te na sala.
- O quarto vai aparecer como aconteceu na sala? – Ela perguntou.
- Sim, só tens de fazer como…
Mas McGonagall nem teve tempo de acabar, porque Betty entrou a grande velocidade dentro do quarto e passado dois minutos, Betty abriu a porta com um grande sorriso.
- Então, gostam?
A sala redonda, cheia de janelas altíssimas, estava com uma alcatifa muito fofa e felpuda em branco, que ocupava todo o chão. Na sala também havia muitos pufes de várias cores, um rádio com muitas colunas de som, espalhadas pelo quarto e alguns livros.
- Ficou muito bacano! – Sonny afirmou.
- Bem, agora só falta o quarto e o banheiro. – McGonagall disse enquanto se encaminhava para a maior porta, que existia nesse patamar.
As outras se aproximaram e McGonagall voltou a falar:
- Betty, só tens de voltar a fazer a mesma coisa, como fizes-te nas outras divisões!
Betty sorriu e entrou no quarto, alguns minutos depois, ela saiu com o maior sorriso do mundo.
- Ficou lindo! – As outras entram, e elas puderam reparar que Betty tinha realmente razão, o quarto estava realmente lindo!
Ao contrário das outras divisões, esta tinha a parede branca e lisa. Toda a gente sabia que as paredes do castelo eram de pedra, mas como o quarto era mágico, ele podia se modificar o tipo de paredes, chão e tecto.
Os móveis, em metal, davam um ar sofisticado, moderno e as cores fortes, como o rosa, o verde, o azul e o amarelo, que vinham dos candeeiros, das cortinas, das molduras nas paredes e dos tapetes, davam um ar alegre ao quarto.
Betty também mostrou às outras, o banheiro, que estava pegado ao quarto. Era todo em azul e branco. À volta da banheira e ao pé do lavatório das mãos, havia muitas velas em forma de peixe, e nas paredes havia estrelas-do-mar presas.
- Hau, ficou mesmo bonito, parece um aquário. – Cammy falou enquanto tentava absorver aquele cenário.
- Eu adoro cores mais escuras, mas achei que o azul ficaria melhor num banheiro! – Betty falou orgulhosa de si mesma.
- Bom, agora está na hora de irmos para o quarto seguinte! – McGonagall afirmou e depois disso dirigiu-se para fora do quadro.
Elas foram de imediato atrás da professora e quando já estavam no corredor, Sonny decidiu falar:
- Professora, podes ir já ao da Cammy!
- Porquê? Isso é absurdo! O teu é já o próximo!
- Por isso mesmo! Eu não consigo me concentrar com gente ao pé de mim! Eu prefiro fazer logo, mais à noite, sozinha!
- Está bem, se é assim que queres! – McGonagall conformou-se, mas quando estavam a passar pelo quadro de Sonny, McGonagall parou. – Mas antes de tudo, o quadro tem de saber que tu vais ficar com o quarto e tu tens de saber o seu nome.
- Qual é o seu nome? – Sonny perguntou educadamente à senhora do quadro.
- Dama de Prata! – Ela respondeu e deu um sorriso.
Depois disso, McGonagall agarrou o braço de Sonny e colocou-a em frente ao quadro. E tal como tinha acontecido com Betty, a mulher do quadro se aproximou e olhou nos olhos de Sonny. Mas o que ela sentiu foi diferente. Ela sentiu como se uma corrente de ar tivesse entrado por dentro das suas roupas e todo o seu corpo se arrepiou. A mulher do quadro sorriu e entrou de novo no quadro.
- Pronto, agora quando quiseres entrar basta pedir ao quadro, que ela te deixa entrar. – Depois disso, voltaram a andar, mas desta vez em direcção ao quarto de Cammy.
Quando lá chegaram, tudo se repetiu. Cammy conheceu a senhora do quadro, que neste caso se chamava, Dama de Água e também foi colocada à frente do quadro, como as outras. Ao contrario das outras, que sentiram à arder e arrepios, Cammy sentiu como se tivesse mergulhado num oceano gelado.
Depois disso, a Dama de Água se levantou da sua rocha e esta desapareceu, mostrando um buraco no mar. McGonagall mandou Cammy fazer a mesma coisa que Betty tinha feito e ela fez. Quando elas entraram puderam ver que a sala estava bastante simples e delicada. Os sofás, os tapetes e os candeeiros eram em branco, enquanto que as almofadas, as velas e as cortinas eram em rosa claro.
- Está bastante simples e amoroso. – Sonny sabia que Cammy amava o rosa claro e gostava de coisas românticas. Estava mesmo à medida dela.
Em vez de um quarto para descanso, como Betty tinha, Cammy preferiu transformar o quarto num escritório. O escritório estava pintado de branco e também tinha umas grandes janelas como o de Betty. Tinha uma mesa, de madeira em branco, um computador super sofisticado, com tudo incluído, várias estantes em branco com livros, jogos e outras coisas e ainda, uns cadeirões em raso claro.
O quarto também levou o mesmo caminho, todos os móveis eram de madeira, pintados de branco, mas as cortinas, as almofadas e o cadeirão ao pé da janela estavam de rosa claro. O banheiro também não mudou e ficou praticamente todo de branco, com excepção das toalhas que eram em rosa.
- Pronto agora que quase todas têm os quartos prontos. – McGonagall falou olhando para Sonny. – Vocês vão arrumar as vossas coisas e daqui a uma hora, eu volto para vos vir buscar! Vou vos mostrar a cozinha e vos apresentar alguém.
- Mas nós nos encontramos aonde? – Cammy perguntou.
- Não sei, vocês que escolhem! Eu saberei onde vocês estão! Até logo! – Depois disso, McGonagall saiu.
- Bem agora temos de ir para os nossos quartos! – Cammy afirmou.
- Ya, eu vou andando! – Sonny virou-se na direcção do quadro, mas a prima a travou.
- Porque é que não quiseste fazer a decoração à nossa frente?
- Porque se a McGonagall visse a minha decoração, tenho a certeza que ia logo falar com Dumbledore! Até logo!
- Até logo! – Cammy e Betty falaram em conjunto.
Quando Sonny saiu Cammy perguntou a Betty:
- Como será a decoração dela?
- Eu cá para mim já sei!
- Como assim, já sabes? Ela te contou alguma coisa? Eu também quero saber!
- Não Cammy, mas pensa. A Sonny sempre quis fazer uma colecção de quê?
- Hum… de chicotes!
- Certo, e para pôr aonde?
- Senão me engano… para pôr na parede do quarto dela!
- E o que é que um chicote te faz lembrar?
Cammy ficou a pensar durante alguns e quando concluiu:
- Há! Por isso é que a McGonagall não pode ver o quarto dela! Mas tu achas que ela vai ter coragem de pôr o quarto dessa maneira?
- Eu não acho, tenho a certeza absoluta!
- Bem, a gente depois vê! Agora também tenho de ir arrumar as minhas coisas! Até logo!
- Até logo!
* * *
Depois de terem arrumado as suas coisas, ela se voltaram a encontrar no quarto de Betty. Sonny tinha sido a ultima a chegar.
- Então, como ficou o teu quarto? – Betty perguntou, ao ver o grande sorriso da prima.
- Ficou como eu sempre imaginei e quis! Está lindo! Vocês têm que ver!
- Vês? Eu tinha razão! – Betty falou baixinho para Cammy. – Depois do passeio da McGonagall, vamos ao teu quarto! – Ela falou para Sonny.
Nesse momento McGonagall entrou e pediu que elas a seguissem. Depois de terem andado durante algum tempo, elas chegaram à cozinha. Elas já sabiam onde era, pois já tinham lido os livros e sabiam que Harry já lá fora antes. Assim que entraram Sonny e as outras reconheceram alguém, era Dobby, o elfo doméstico, que antes pertencera aos Malfoy’s.
- Dobby! – McGonagall chamou. – Vem cá, por favor.
Dobby veio a correr e quando chegou perto delas, ele esbugalhou os olhou e se pôs de joelhos à frente de Sonny.
- Bem vindas a Hogwarts meninas! Quando precisarem de alguma coisa é só ordenar, que Dobby obedece! – Ele afirmou enquanto colocava a cabeça no chão.
Sonny, que sempre achou Dobby muito engraçado, colocou as suas mãos por baixo dos braços dele e o levantou. Dobby estava agora de pé, mas continuava com a cabeça baixa.
- Dobby não precisavas de fazer uma vénia tão acentuada, nós não somos nenhumas rainhas e quando nós precisarmos de alguma coisa, nós pedimos-te!
Dobby deu um grande sorriso e saiu disparado por uma pequena porta, que havia na cozinha.
McGonagall esteve a falar com os outros elfos domésticos sobre as raparigas, enquanto que elas lanchavam. Elas agora podiam ir à cozinha quando quisessem e comerem o que quisessem. Depois disso McGonagall avisou as raparigas que tinha de ir e que elas podiam fazer o que quisessem.
Assim que terminaram o lanche, elas foram para o quarto de Sonny. A curiosidade era muita e lá elas poderiam conversar sossegadas, sem que ninguém as perturbasse.
Quando entraram na sala, Betty e Cammy ficaram de boca aberta. As paredes de pedra estavam mais escuras e o chão também. Os tapetes que estavam no chão e nas paredes com dragões negros, eram de vermelho sangue, os sofás pretos contrastavam com as almofadas vermelhas e as velhas vermelhas, em cima de castiçais pretos davam à sala um ar místico. As paredes estavam recheadas de espelhos e vários tipos de espadas. A escadaria negra que dava para o piso superior também tinha um tapete vermelho, que vinha desde o cimo das escadas, até ao seu final. Os candeeiros com velas, também vermelhas, estavam espalhados pelo tecto e pelas pareces.
- Querem ir lá cima ver como ficou o resto? – Sonny perguntou com um grande sorriso, enquanto que Cammy e Betty olhavam admiradas para a sala.
Depois de terem subido as escadas, elas pararam à porta do primeiro quarto e Sonny abriu a porta negra. O quarto tinha ficado redondo e mesmo na frente da porta, estavam três altíssimas janelas, a do meio tinha cortinas vermelhas e as outras duas tinham pretas. A sala tinha um tapete preto, muito fofo, que ocupava todo o chão e também tinha pufes e almofadas em vermelho. Nas paredes havia inúmeras estantes negras, recheadas de todo o tipo de livros.
- Tudo sempre amas-te livros, principalmente os de magia! – Betty afirmou enquanto observava a secção de livros de magia.
- Isso é verdade! Então, não querem ver o meu quarto? – Sonny perguntou. Ela sabia perfeitamente bem, que as outras estavam a morrer de curiosidade, para ver como o seu quarto tinha ficado.
- Claro, que queremos ver! – Ambas afirmaram.
Elas foram até à porta e Sonny abriu. O quarto estava como Betty previra.
O quarto era redondo e também tinham duas janelas grandes, uma em cada lado da cama e com cortinas pretas e vermelhas. A cama, de madeira negra, era de dossel e tinha cortinas vermelhas, transparentes, que contrastavam com os lençóis negros. A cama, que era enorme, tinha nas colunas formas de cobras e no cimo do dossel, um grande dragão. No chão, havia um grande tapete redondo, em vermelho e várias velas pretas, de diferentes tamanhos. O resto das mobílias também eram em madeira negra e por cima delas, havia fotos de familiares, amigos e de ela, mas tudo a preto e branco, para combinar com o quarto. Pregado nas paredes havia aquilo que ela tanto adorava: chicotes. Todos tinham feitios diferentes, mas eram todos negros.
O banheiro também estava escuro, mas em tons de azul-escuro e tinha uma coisa que as outras não tinham: uma janela ao lado da banheira. A janela também tinha uma cortina, azul noite meio transparente, que dava para ver o que se passava lá fora.
As raparigas estavam de boca aberta e não conseguiam dizer nada. O quarto estava extremamente sexy e ao mesmo tempo quente. O banheiro estava simples, mas bonito.
- Então o que acharam?
- Está tudo lindo Sonny! Ficou um máximo! – Betty continuava pasmada com a beleza do quarto.
- Estou sem palavras! – Cammy gostava muito do rosa, mas a forma como o amiga tinha decorado a sua sala, os seus quartos e o banheiro, estava impressionante.
- Vamos para a sala, assim poderemos conversar mais sossegadamente.
Elas sentaram-se nos sofás e começaram a conversar:
- Isso tem sido fantástico! Fomos bem recebidas, falamos com toda a gente, comemos o que quisemos e melhor, temos um quarto como sempre imaginamos! – Betty falou.
- É verdade, mas é estranho!
- Como assim Sonny? Achas que se está a passar alguma coisa? – Cammy perguntou à amiga.
- Eu não acho, tenho a certeza! – Sonny afirmou.
- Oh prima, não comeces! Lá estás tu a imaginar coisas!
- Não é isso, Betty para ti tudo está bem! A verdade, é que nós chegamos a Hogwarts sem mais nem menos e ninguém nos diz nada. Agora, Dumbledore diz que nós podemos cá ficar! Mas o que se passa? Será que vocês não vêem que algo se passa?! Nós somos muggles, não temos poderes, não podemos estar cá e sinceramente, eu não acreditei naquilo que Dumbledore disse! – Sonny tinha-se posto de pé e andava dum lado para o outro.
- Prima tu estás cansada por causa da viajem! Depois de um bom descanso, tu deixas de pensar essas coisas! – Betty afirmou.
- Eu não estou cansada e mais cedo ou mais tarde, eu vou provar isso! – Sonny falou decidida.
- Hei meninas, agora que vamos ficar cá, temos de pensar em algo para fazer! – Cammy decidiu mudar de conversa, porque o clima já não estava a ser bom.
- Ya, tens razão! Que tal darmos uma volta a Hogwarts? – Betty falou muito alegre.
- Betty, para vermos Hogwarts inteira, precisamos mais do que uma volta!
E assim, ficaram a falar até ao jantar. Quando já eram quase oito horas, Sonny ouviu uma voz delicada na sua mente:
- A professora McGonagall vem a caminho e vem vos buscar. Queres que eu lhe dê passagem?
- Deixa estar, nós vamos já sair Dama de Prata e já agora, obrigado! – Depois Sonny se virou para as amigas e disse: - Vamos, que a McGonagall está a chegar!
Assim que saíram, McGonagall se aproximou e afirmou que as ia levar a jantar com todos os professores. Elas ficaram meio nervosas, mas aceitaram.
Quando lá chegaram, quase todos os lugares estavam ocupados, menos quatro, os delas e da professora McGonagall. A professora se sentou no lado direito de Dumbledore e elas, à esquerda dele. Durante o jantar não houve muita conversa, Dumbledore apenas apresentou os professores a elas e afirmou que no dia seguinte, teriam uma surpresa. Betty ficou logo em pulsas e curiosa.
Depois do jantar elas se despediram e cada uma foi para o seu quarto, pois o cansaço já se fazia sentir e no dia seguinte iriam conhecer melhor Hogwarts.
* * *
Bem pessoal, este capitulo demorou... mas sabem...a escola já começou e nao posso falhar nos estudos!
Vou tentar por o proximo capitulo brevemente...
Outra coisa... apartir do proximo capitulo tudo sera mais animado... e novas coisas viram!
Por favor deixem o vosso comentario, positivo ou negativo, nao importa, o que importa é a vossa opiniao!
Bjs... Evil Morgana
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