JUNTOS
Depois de mais uma detenção com o odiado professor de poções, Severo Snape, Harry Potter caminhava para fora das masmorras quando cruzou com um sorridente Draco Malfoy e um bando de idiotas sonserinos.
Irritado e cansado demais para se desviar ou se incomodar com a presença deles, Harry esbarrou em Malfoy, quase atirando o loiro ao chão. Este não deixou por menos:
- O que foi, “testa rachada”? Não olha onde anda, não? – disse por entre dentes.
- Você é pequeno demais para ser notado – respondeu Harry friamente, levando a mão à varinha e apontando para Goyle o capanga de Draco, que caminhava ameaçadoramente na sua direção – Nem pensar, seu filhote de trasgo! – advertiu o grifinório.
O grandalhão sonserino estacou imediatamente. Comentava-se por toda Hogwarts o quanto Harry, que a imprensa vinha chamando de “O Eleito” ou o “Escolhido”, havia desenvolvido sua magia. Havia boatos que o rapaz conseguia inclusive realizar magia sem varinha, o que era um prodígio raras vezes visto no mundo bruxo. Há quinze dias atrás, Crabe, o outro capanga de Draco, havia ofendido Hermione e Harry o transfirmou num macaco, fato que culminou na detenção que acabara de cumprir.
- Tente alguma coisa e você será um macaco maior e mais feio do que o seu amigo - vociferou para sonserino.
- Vamos, Greg – disse Malfoy calmamente – Ele está estressado porque os seus amigos o deixaram de lado. Agora que o pobretão e sangue ruim estão namorando, o testa rachada aqui está se sentindo abandonado.
Harry ficou encarando o loiro, a principio sem entender o que este queria dizer. Rony e Hermione estavam namorando?
- Oh, não me diga que não sabia, Potter – disse Draco, ao ver a confusão do outro, com uma voz falsamente penalizada – Os amiguinhos não contaram pra você que estão de namorinho, é?
- Tadinho do Pottinho – disse Teodoro Nott, fazendo uma horrenda voz de bebê.
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Rony e Hermione acordados até tarde, juntos demais um do outro. A desculpa é que esperavam que ele voltasse da detenção.
Rony e Hermione passeando juntos pela manhã, nos jardins da Toca, nas últimas férias de natal, mesmo com o frio glacial que fazia. A desculpa é que não queriam acordá-lo cedo.
Rony e Hermione de mãos dadas em torno da sua cama na enfermaria de Hogwarts. Estranhamento desconfortáveis quando ele acordou depois de se recuperar de um balaço no treino de quadribol. A desculpa é que estavam nervosos e preocupados com ele.
Rony e Hermione voltando mais tarde do que deveriam de uma ronda de monitores. A desculpa é que precisavam verificar uns esconderijos onde alguns quartoanistas estocavam bebidas.
Burro! Burro! Era tão óbvio! Seus amigos estavam juntos. E gentis um com o outro e brigando bem menos do o costumeiro. Mas, talvez fosse uma boa coisa, não é mesmo? Quanto mais distante dele talvez seus amigos tivessem mais chances de continuar vivos.
Então por que essa raiva fria contra Rony e Hermione? Será que os amigos não confiavam nele a ponto de dizer algo tão simples como o fato de estarem namorando? Ou achavam que ele era imaturo demais para aceitar que garotos e garotas crescem e namoram o tempo todo. E que deixam para traz os amigos de infância. Não era isso?
Na volta ao salão comunal de Grifinória, imagens perturbadoras passavam pela sua mente. Hermione e Rony se beijando, enquanto ele, do outro lado do salão, tentava fazer, solitário, seus deveres de casa, dando espaço ao casal de amigos, tentando de toda forma não se tornar uma vela, um verdadeiro candelabro gigante.
Rony e Hermione fazendo planos para o futuro que passariam um com o outro, enquanto ele continuava a ter pesadelos cada vez mais freqüentes com o Lorde das Trevas.
Nesse momento tudo ficou escuro e frio e gritos agoniados ecoaram por sua mente. A cicatriz doeu de maneira avassaladora e Harry desmaiou.
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O retorno à consciência foi extremamente doloroso. Sua cabeça doía e quando abriu os olhos, a claridade borrada pela falta dos óculos pareceu perfurar-lhe o crânio.
“Ele acordou”, ouviu alguém dizer. Os óculos foram colocados no seu rosto e viu que uma cabeleira ruiva e um rosto bonito pairavam acima de sua cama.
- Oi, Harry – falou Gina de maneira preocupada – Madame Pomfrey foi buscar os instrumentos para examiná-lo.
- Que dia é hoje? – perguntou o rapaz.
- Quinta-feira – respondeu Gina – Você dormiu dois dias inteiros. O que houve? Você só murmurava algo a respeito de Voldemort – explicou a ruiva, afastando da sua fronte uma mecha do cabelo rebelde. Harry ficou surpreso em descobrir que a menina não tinha receio de pronunciar o nome do bruxo das trevas.
- Ele atacou um povoado trouxa – relatou Harry – Eu senti a sua alegria com o sofrimento das pessoas. Isso está ficando cada vez pior – acrescentou desanimado.
- Saiu no Profeta Diário ontem – disse Gina de maneira sombria – Mas você não tinha aprendido fechar a mente contra essas invasões? – perguntou a ruiva, visivelmente apreensiva.
- É – respondeu simplesmente Harry.
- Uma amiga da Sonserina me disse o que a turma do Draco falou para você.
- Você tem amigos na Sonserina? – perguntou Harry surpreso.
- Tem tanta coisa a meu respeito que você não sabe, Harry... – falou a garota com uma ponta de tristeza quase imperceptível na voz.
Surpreso pela resposta da ruiva, Harry não pôde responder, pois Madame Pomfrey retornava ao quarto nesse momento, carregada de poções e instrumentos de avaliação.
- A gente se vê depois – disse Gina, despedindo-se de Harry com um beijo no rosto.
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Harry descobriu depois, que Rony e Hermione, preocupados com a sua demora, saíram para procurá-lo e o encontraram caído, a poucos metros da entrada da Grifinória. Frio e se contorcendo em dores, a cicatriz pulsando como se tivesse vida própria.
Na verdade os dois mal haviam saído da enfermaria nos dois dias em que passou desacordado. Ficou feliz em saber que os amigos ainda se preocupavam com ele, mas lembrou-se da zombaria dos sonserinos por não saber que estavam juntos.
- Harry – disse Hermione preocupada – Você havia aprendido a fechar a sua mente. O que aconteceu?
- Nada, Mione – respondeu o garoto à amiga.
- Gina nos contou o que os sonserinos falaram pra você – disse Rony, visivelmente sentindo-se desconfortável.
- É mesmo? – perguntou Harry, sua voz soando mais fria e mais formal do que ele próprio pretendia – Saber pelos sonserinos que os meus melhores amigos estavam namorando foi bem engraçado, sabe?
- Mas, Harry... – ia dizendo Hermione quando o garoto a interrompeu.
- Boa noite, Mione. Madame Pomfrey disse que eu preciso descansar.
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A notícia que o Trio de Ouro da Grifinória havia se desmanchado espalhou-se com um rastilho de pólvora por Hogwarts. Versões dramáticas e maliciosas rapidamente passaram a ser murmuradas pelos cantos.
Hermione havia flertado com os dois garotos e ao escolher Rony, deixara Harry com o coração em pedaços.
Rony, com ciúme de Harry, ordenara à namorada que deixasse de falar com o amigo. “Como se alguém no mundo mágico pudesse ordenar alguma coisa para Hermione!”, disse o ruivo, indignado.
Harry na verdade nutria uma paixão homossexual secreta por Rony, por isso estava desconsolado, uma vez que Hermione não o queria perto do namorado. “Aposto que foi aquela vaca da Pansy Parkinson que inventou isso!”, resmungou Hermione, que normalmente não ligava para os boatos escabrosos sobre o s três.
O pior era o fato de que garotas de todas as casas pareciam dispostas a “consolar” Harry. Até algumas o segundo ano!
– Eu não ligo se você for gay – disse uma bela morena sonserina à guisa de sedução, tentando encurralar o rapaz numa sala de aula deserta.
- Mas eu ligo pro fato de você ser uma idiota! – respondeu Harry, livrando-se da menina com a mesma agilidade que usava para escapar dos balaços no campo de quadribol.
Harry ainda amaldiçoava as garotas “atiradas” quando se deparou com Gina, que como ele voltava à sua sala comunal após as aulas da tarde.
- Isso está ficando ridículo – disse contrariado, muito mais para si mesmo do que para a ruiva.
- Apenas porque você está se isolando das pessoas que realmente importam – retrucou a ruiva – Eu não sei porque...
- Está tudo bem, Gina. Eu não quero atrapalhar o casal. Eu já imaginava que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde.
- Você é um cabeçudo, Harry Potter!
- Sim, eu sei – concordou o garoto desolado – Um cabeçudo que quer deixar as pessoas em paz.
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- Vocês deveriam procurar o Harry – falou Gina para Rony e Hermione – Vocês tinham uma bela amizade. A mais bonita que já vi, na verdade.
- Harry é um idiota! – exclamou Rony, assustando Bichento, que pulou do colo de Hermione e saiu miando contrariado.
- Ele está evitando a gente – disse a garota – Ele mal fala com Rony nos treinos de quadribol. O que não é uma grande demonstração de maturidade da parte dele.
- Quem disse que garotos possuem maturidade, Hermione? – zombou a ruiva, e antes que Rony pudesse protestar, a irmã mais nova continuou: - Aposto que foi do “gênio” aqui a idéia de esconder o namoro de vocês.
Rony começou a atingir vários tons de vermelho, começando pelas orelhas, enquanto Hermione segurava o riso. Por fim a garota disse, muito séria:
- Mas eu concordei com o Rony. Achei que Harry já tinha muita coisa pra pensar. E que ele se sentiria...
- Excluído – completou a caçula dos Weasleys – É exatamente dessa forma que ele está se sentindo agora.
- Porque ele quer! – esbravejou Rony – Porque ele é um tapado!
- Não fale assim do Harry – indignou-se Hermione – Ele é nosso amigo!
- Você não entende o Harry, não é mesmo, Rony? – perguntou Gina para o irmão - Eu não esperava que um legume insensível como você o entendesse. Mas, você, Mione...
- Ei, o Harry é como um irmão para mim – defendeu-se Hermione.
- É isso mesmo. Vocês são como irmãos para ele. Sempre contaram tudo uns para os outros. E aí ele descobre que os seus melhores amigos, quase que a sua única família, não compartilharam com ele o fato de estarem juntos – disse a ruiva – Ele descobriu isso através dos sonserinos que o humilharam e caçoaram dele. Como vocês acham que ele está se sentindo agora? Como vocês se sentiriam no lugar dele?
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No alto da torre de astronomia, um confuso Harry Potter pensava nas palavras de uma certa ruiva. “Tem tanta coisa a meu respeito que você não sabe, Harry”. Tanta coisa a respeito de todo mundo. Não teria sido a obsessão com Voldemort que o havia afastado das pessoas? No passado ele sempre sabia tudo a respeito de Rony e Hermione sem que eles dissessem qualquer coisa. Afinal, talvez os amigos estivessem certos. Ele não merecia mesmo partilhar coisas boas com eles. E agora eles tinham um ao outro. Quem precisava de um rabugento mal humorado como ele? “Apenas porque você está se isolando das pessoas que realmente importam”, dissera a ruiva. Como Gina podia saber tanto a seu respeito?
Harry sentiu-se ligeiramente culpado por nunca ter conversado mais com a irmã do seu melhor amigo, que, diga-se de passagem, havia se transformado numa bela garota. Garotas. Hermione era uma garota.Gina era uma garota. Rony era um garoto. E ele? Era o que? No que Voldemort havia transformado a sua vida?
Esticou-se no chão frio da torre, olhando as estrelas. A cicatriz ardia e o deixava de péssimo humor. “Matar ou ser morto”, pensou pouco antes de mergulhar num sono agitado e sem sonhos.
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Harry acordou sentindo-se estranhamente confortável e quente. Uma manta grossa o cobria e uma capa dobrada havia sido colocada sob a sua cabeça como um travesseiro. Sentiu uma mão macia sobre a sua testa.
- Ele não está mais gelado – ouviu de uma voz conhecida – Beba isso, disse a voz, cuja sombra Harry mal conseguia distinguir sob a luz fria do luar.
Braços fortes e compridos o ampararam e seus óculos, certamente tirados pelos amigos, foram colocados no seu rosto. Hermione estendeu-lhe uma caneca com um líquido fumegante. Era chocolate quente e a bebida pareceu aquecê-lo e revigorá-lo. Só então percebeu que Rony ainda o amparava para que não caísse.
- Desculpe – murmurou Harry apenas – Eu fui meio idiota e...
Antes que pudesse concluir frase, Hermione lançou-se sobre ele, dando-lhe um grande abraço e chorando muito, disse:
- Ah, Harry, ficamos tão preocupados com você! Você passou quase o dia inteiro nessa torre fria. Se acontecesse alguma coisa com você nós não iríamos nos perdoar nunca, nós...
- Tá legal, Mione – interrompeu-a Rony – Ele já entendeu. Deixa ele respirar um pouco.
Mas o ruivo estava sorrindo. Da mesma forma que sorria quando ainda eram os melhores amigos.
- Escuta aqui, cara – falou Rony sem rodeios – Gina nos disse umas coisas que nos fez pensar um pouco. Sim, pensar, não faça essa cara de espanto. Eu penso às vezes, certo? Embora Hermione seja melhor nisso do que eu...
- Eu queria que vocês me desculpassem – interrompeu Harry timidamente – Eu não queria preocupar vocês, mas...
- Mas você anda tendo visões de “você-sabe-quem”, não anda se alimentando direito e ainda liga para um bando de sonserinos babacas! – relatou Rony.
- Nós não queríamos excluir você, Harry – disse Hermione.
- Eu não estou reclamando, sabe? Talvez seja melhor mesmo...
- Ah, não! – interrompeu-o Rony - Não vem com essa conversa de novo de que você é uma ameaça para nós! Nós aqui, meu chapa – disse o ruivo, apontando para Hermione e para si mesmo – estamos em perigo com ou sem você! Os Weasleys são considerados pelos Comensais da Morte traidores do próprio sangue. Hermione é considerada uma “sangue-ruim”. Sabe o que isso significa? Que nós estamos em perigo e estaríamos mesmo sem ser seus amigos!
- Eu disse que nós estaríamos juntos, Harry – confirmou Hermione.
- Tá legal – concordou Harry de maneira relutante – E eu prometo não ficar segurando vela.
- Ah, você é mesmo um babaca! – disse Rony, dando-lhe um sopapo na cabeça, sendo prontamente advertido pela namorada. Depois, abrindo o seu melhor sorriso maroto, acrescentou: - Aquelas rondas noturnas. Você acha que servem pra que?
- Rony! – exclamou Hermione, ficando muito vermelha e dando um tapa no ruivo.
- Eu realmente estou feliz que vocês tenham finalmente se acertado – disse Harry com sinceridade – Desculpe se eu fui um babaca egoísta.
- Você não é egoísta, Harry – consolou-o Hermione.
- Talvez babaca... Ai, Mione! – disse Rony, recebendo outro tapa da namorada – Mas, sério, cara, nós somos uma família. Sempre estaremos com você.
- Obrigado – disse Harry comovido.
- Tá bom, agora vamos deixar de história, que eu tô com fome – falou o ruivo, pigarreando para disfarçar o embargo na voz e abrindo uma cesta que haviam trazido, cheia de comida surrupiada na cozinha junto aos elfos. Rony fungou discretamente e passou as costas das mãos nos olhos – Tá vendo? Com esse frio todo, acho que peguei um resfriado.
Hermione e Harry entreolharam-se sorrindo.
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Muito depois, Harry sentia-se muito melhor e os três, aquecidos e embrulhados em cobertores quentes que Hermione havia conjurado, riam muito com as histórias escabrosas que circulavam na escola sobre eles. Rony quase passou mal de tanto rir quando soube da morena da Sonserina que havia tentado agarrar o amigo.
- “Eu não ligo se você for gay!”. HAHAHAHAHAHAHAHA!
- E vocês? – perguntou Harry – Monitores não deveriam andar pela escola a essa hora da madrugada.
- Quem disse que nós estamos “andando” pela escola? – caçoou Hermione – Estamos numa missão de resgate para impedir que o nosso melhor amigo morra de frio e de fome. Vê esses cobertores? Vamos dormir aqui com você.
- Vocês o quê? – perguntou o garoto espantado.
- Você não quer ser incomodado pelo Pirraça ou detido pelo Filch, não é mesmo? – retrucou Hermione.
- Mas, vocês... – tentou dizer Harry
- Harry, querido, faça um favor... – disse a amiga numa voz falsamente meiga.
- CALE A BOCA! – disseram Rony e Hermione ao mesmo tempo.
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Uma hora mais tarde, Rony roncava alto e Harry, ainda acordado, olhava as estrelas. “Pessoas que realmente importam”, sussurrou o garoto, lembrando-se do que Gina lhe dissera.
- Você importa muito pra nós, Harry – disse Hermione, assustando o amigo, que pensou que ela dormia – Ainda incomoda? – perguntou a menina, virando-se de lado (eles dormiam lado a lado, com Hermione no meio, cada um enrolado num cobertor aquecido magicamente) e afagando a sua cicatriz.
- Quase o tempo todo – admitiu Harry.
- Pense numa fada – disse Hermione de maneira surpreendente.
- Uma fada? – perguntou baixinho, para não acordar Rony.
- É. Minha mãe dizia que se agente pensar numa fada na hora de dormir, isso afasta os sonhos ruins.
- Psicologia infantil trouxa – sussurrou o Eleito, lamentando no íntimo não ter tido uma mãe para afastar os seus sonhos ruins.
-Sempre funcionava – disse Hermione, ainda acariciando a sua testa – Uma fada bonita.
- Sim. – respondeu Harry, sabendo que aquilo era tolo, mas não resistindo.
Minutos depois, Hermione sorriu ao perceber que o amigo dormia. Mal sabia que o garoto que ela queria como um irmão realmente havia dormido pensando numa fada bonita. De cabelos ruivos.
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1- ESPERO QUE TODOS TENHAM GOSTADO DESSE SHORT-FIC.
2- ELA SE PASSA NO ÚLTIMO ANO DO TRIO EM HOGWARTS E FAZ PARTE DO UNIVERSO DA FIC “QUADRIBOL”.
3- OS ACONTECIMENTOS DO LIVRO 6 (“O MISTÉRIO DO PRÍNCIPE”) NÃO DEVEM, PORTANTO, SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO NESSA HISTÓRIA, ASSIM COMO EM “QUADRIBOL”.
4- O FINAL FOI UMA INSPIRAÇÃO QUE FOI DADA POR PAMELA BLACK AO COMENTAR UM CAPÍTULO DE “QUADRIBOL”.VALEU, PAM!
Comentários (1)
Fofinha a fic! Meus parabéns!
2014-09-20