Anjo
Sete horas da noite, um pequeno sobrado no subúrbio de Londres. Bombas explodem ao longe, indicando que os tempos não são mais de paz. Esta noite está fria, como todas as outras noites sem ele. Meu bebê chora, no canto do quarto, está assustado com os barulhos daquela guerra estúpida. Vou acalenta-lo, pois reconheço que mesmo com todos os meus erros, ele não tem culpa de ter nascido. E nem culpa dos pais que possui.
Eu me chamo Virgínia, uma Weasley, com direito a todas as sardas, regras e preconceitos que o sobrenome me impõe. Sou uma ex-jornalista do jornal local, o Profeta Diário. Eu era famosa no mundo jornalístico, sempre fui destaque nas colunas sociais. Minhas matérias me renderam muitos frutos, como troféus e o mais importante de todos, meu filho. Não estão entendendo, não é? Pois então... eu vou lhes explicar.
**** Profeta Diário, quase 11 meses atrás****
Era quase meio-dia quando uma coruja invadiu o meu escritório no jornal. Eu simplesmente adorava corujas, mas aquela em especial me fez estremecer. Acho que foram as penas totalmente negras e o olhar cinza profundo dela que me assustaram de imediato. Recuperei-me e peguei o bilhete significante que o bico da coruja mal-encarada me estendia. Qual não foi a minha surpresa ao notar que além da caligrafia rebuscada e da bonita fita verde amarrada à carta, a assinatura do destinatário me era familiar.
Um encontro. Um encontro profissional. Ele queria deixar uma biografia ao grande público bruxo. Que idiota, eu me lembro de ter pensado, ele não era famoso. Não de uma maneira positiva. Então porque queria se expor daquela forma? Essa era a pergunta que martelava na minha mente enquanto, sem me dar conta do que fazia, rabiscava um furtivo bilhete marcando hora e local para nos encontrarmos. Eu não sabia, mas estava apenas dando o primeiro passo para a minha perdição. A minha paixão intensa, o meu amor inacabado.
...
Lembro-me de ter pegado minha maleta de couro de dragão verde escuro ao lado da escrivaninha do escritório antes de aparatar no local combinado. Caverna Negra era o nome do bar escolhido por ele. Interessante, eu pensei naquela hora. Adentrei o bar, que milagrosamente parecia-me limpo, e logo avistei-o sentado numa mesa ao canto, longe dos olhares e ouvidos curiosos dos outros clientes. Caminhei até ele, e Merlin, eu me lembro como se fosse hoje como ele se vestia. Num terno negro, com uma camisa verde-escuro para dentro das calças, cintos e sapatos também negros, colônia forte... totalmente embriagante com aquele sorriso enviesado que eu simplesmente detestava. Oh, sim, eu realmente detestava aquele crápula estúpido. E agora você me pergunta “então porque estava lá?” a minha resposta é simples “curiosidade – é o maior defeito de um Weasley”.
_Fico feliz que tenha vindo. – ele me falou agradavelmente, ergui a sobrancelha.
_Não por isso. Trouxe o material biográfico? – eu perguntei tentando a qualquer custo desviar minha atenção dos primeiros botões abertos daquela camisa.
_Quer beber alguma coisa? – ele mudou de assunto, irritando-me.
_Sempre responde uma pergunta com outra pergunta? – eu perguntei quase fuzilando-o com o olhar.
_Só a de belas mulheres. – ele respondeu. Eu corei.
_Olha, eu realmente não tenho tempo para perder, então, me responda logo porque dentre tantos jornalistas você escolheu a mim para publicar uma matéria sobre você? – eu perguntei muito rápido fazendo-o arregalar levemente os olhos, surpreso.
_Você é a melhor. – ele me disse e eu fiquei ali, parada. Muda. Enquanto ele pagava pela cerveja que bebericara enquanto me esperava chegar. – vamos até a minha casa, existem ‘detalhes’ sobre essa biografia que você precisa saber – eu abri a boca para protestar, mas ele foi mais rápido – e não tenha medo de mim, não encostaria em você.
_Porque não? - a pergunta escapou dos meus lábios sem que eu quisesse, ele olhou-me divertido.
_Não gosto de ruivas. – ele me disse pegando na minha mão. Antes que eu pudesse pensar em algo senti o rodopio familiar. Segundos depois estávamos na ‘casa’ dele.
Realmente ele tinha sido ‘modesto’ ao dizer que aquela enorme Mansão era sua casa. As paredes frias de pedra e o mármore cinzento que decoravam aquele ambiente dariam medo a alguma criança, mas eu não era criança. Há muito tempo deixara de ser. Meus olhos refletiam isso, meu amadurecimento. Observei melhor o aposento em que ‘aterrissamos’, era uma sala até confortável. Um grande lareira e alguns quadros, de família obviamente, adornavam as paredes, entre os cortinados de cor escura.
_Agora, aceita uma bebida? – ele perguntou preparando uma taça de algum líquido âmbar para ele.
_Não bebo enquanto trabalho. – disse direta. Ele riu.
_Não é preciso tanta defensiva comigo Weasley. Nos conhecemos há muito tempo.
_E é exatamente por isso que eu estou na defensiva. – respondi encarando-o profundamente, mas o que eu estava vendo naqueles olhos? Tristeza? Remorso? Não, certamente estava enganada. Concentrei-me no trabalho – onde está a papelada?
_Não há.
_Como? – ele estava brincando só podia ser.
_Está tudo aqui. – ele apontou o próprio crânio – e você é quem vai relatar.
_Isso é algum tipo de brincadeira, por acaso? – perguntei nervosa. Odiava aquele tipo de piadinhas.
_Você realmente acha que eu sou o tipo que faz brincadeiras? – ele perguntou sentando-se calmamente na cadeira atrás da escrivaninha.
_Ok. – disse sentando-me frente a ele. – não tenho como começar uma história sem sabe-la, correto? Conte-me. O que você quer realmente que eu fale sobre você?
_Tudo. – ele falou dando um gole na bebida quente.
_Isso vai levar tempo. – respondi mais para mim mesma.
_Por isso temos que acertar sua estadia aqui. – ele falou de supetão.
_Como é que é? – levantei-me alterada, ele estava querendo alterar minha rotina de vida!
_500 galeões semanais. E Pago o triplo pelo trabalho pronto.
_Preciso pensar. Dê-me algum tempo sim. – eu pedi recolhendo a minha pasta e aparatei no meu pequeno sobrado, no subúrbio londrino.
****** Atualmente ******
É estranho pensar que antes dessa guerra acontecer o clima entre nós era totalmente profissional. Quase casto, se possível. Ele era um homem procurado, discretamente procurado pelo Ministério, mas ainda assim enclausurado em seu próprio lar. Eu não entendia como que ele conseguia viver dentro daquela Mansão tão sombria. Eu não sabia como ele se sentia lá, sozinho. Na verdade eu nem fazia idéia da importância que ele dava a certos costumes, certas pessoas, a mim mesma.
************************
Um dia qualquer, na hora do jantar. Estava naquela Mansão há quase duas semanas e ele sequer havia mencionado uma palavra a respeito de si mesmo para que eu escrevesse a tal biografia. Já estava impaciente, quando o elfo de olhar desconfiado chamou-me para o jantar. Troquei de roupa rapidamente, afinal usar um blusão Weasley fora do quarto era completamente impróprio naquele lugar. Escolhi uma blusa fina, branca, adorava aquela blusa. Combinei-a com um jeans claro. Um sapato estilo boneca nos pés fazia a diferença e o contraste da vestimenta. Desci as escadas para o jantar. Não fazia idéia de como aquele jantar mudaria a minha visão sobre ele.
_Pensei que não vinha mais. – ele me disse, e por algum motivo eu fiquei sem graça.
_Desculpe-me, não tive intenção de demorar – estava me desculpando logo com ELE! Eu não estava bem, definitivamente.
_Você está bem? – ele perguntou claramente caçoando de mim.
_Sim, e estou com fome, e não, não estou com vontade de brigar com você. – eu fui direta servindo-me da farta comida a minha fronte.
_Estás bonita. – ele falou concentrando-se no prato a sua frente. Tímido. Sim, ele também podia ser tímido. Fiquei pasma.
_Taí uma face sua que eu não conhecia. – disse sorrindo. E para meu espanto ele correspondeu ao meu sorriso. Merlin, que sorriso lindo ele tinha.
_Você só conhece a que eu mostrava em Hogwarts. – ele comentou displicente servindo-se de mais vinho tinto.
_E não era agradável. – eu falei calma, mirando aquelas órbitas cinza-azuladas. Era a primeira vez que eu realmente reparava nos olhos dele. Lindos.
_Algumas são. – ele disse limpando o canto da boca com o guardanapo e virando-se para mim, repentinamente – venha. Tenho algo para te mostrar. – ele levantou-se sem sequer esperar minha resposta. Eu levantei para segui-lo.
Os corredores da Mansão eram estranhamente familiares agora. Eu já podia andar com precisão por entre aqueles cortinados escuros e aquele piso gelado. Ele andava a minha frente, os cabelos loiros batiam-lhe quase no queixo, estranhamente graciosos. Eu estava começando a me apaixonar e nem me dava conta. Chegamos a uma grande porta dupla de carvalho antigo. Ele abriu-a dando passagem para mim. Era o salão de música. Encantador.
_Gosta de música? – ele perguntou-me.
_Sim, gosto sim. – eu estava maravilhada, já até tinha me esquecido da biografia que tinha que escrever.
_Sente-se comigo. – ele apontou para o piano de cauda negro no centro da sala. Andamos até o instrumento imponente e ele sentou-se lá, comigo ao seu lado. Seus dedos longos e alvos começaram a tocar uma melodia lenta, suave, apaixonante.
**************
A guerra cessou, pelo menos por esta noite. Agora tudo o que vejo são as marcas da violência que este combate inútil trouxe. Mulheres chorando, crianças desesperadas correm pelas ruas. Olho para o meu filho, no canto do quarto, deitado no berço. Edward era como eu decidira chama-lo. Que futuro esta guerra traria para tantas famílias. Que futuro o meu pequenino teria naquele lugar? Raiva. Senti raiva de mim mesma, da minha fraqueza. Se eu não tivesse cedido aos encantos e caprichos dele...
***************
Era noite chuvosa, e eu tinha medo. Nunca gostei de noites como aquela. E para piorar o meu pânico uma forte tempestade começara. Queria subir correndo as escadas para voltar ao meu quarto, pois estava na cozinha tomando um copo de água. Chorava, feito uma criança tola. Tinha medo de tempestades. Ok, eu confesso que aos vinte e um anos ter medo de tempestades é algo completamente ridículo. Porém passar uma noite de tempestade naquela Mansão era totalmente apavorante. Os ventos gelados faziam os corredores gemerem fantasmagoricamente. Eu podia ouvir.
Criando a coragem grifinória necessária para correr até o quarto, abri a porta da cozinha e precipitei-me para o corredor escuro, apenas iluminado alguns archotes a frente. Estava tão entretida em voltar para o conforto e segurança do meu quarto que não reparei que tinha pegado o caminho errado. Conclusão: fiquei rondando a Mansão feito uma tola e acabei parando num local completamente desconhecido. Medo. Eu estava com medo.
Era uma espécie de laboratório com alguns animais mortos dentro de vidros. Nada de anormal durante o dia, mas à noite... E naquela noite era completamente assustador. Alguns armários da saleta tinham as portinholas a ranger, assustando-me. Precipitei-me para a outra porta, no extremo contrário da saleta. Abri-a de uma só vez, deparando-me com a cena que eu tanto ansiava e temia.
Era o quarto dele. Os tons escuros no aposento denunciavam-no. A única coisa clara era sua pele, estirada sobre a cama no compasso lento de seu sono. Anjo. Foi a primeira palavra que me veio a mente quando o vi naquela noite. Ele dormia aparentemente tranqüilo, e eu sem perceber, aproximava-me da cama. Toquei-lhe a face. Pele macia. Fechei os olhos e divaguei sobre como seria se tivéssemos nos conhecido de maneira diferente. Estaríamos juntos naquele momento? Como se adivinhando meus pensamentos ele acordou. Fitou-me por instantes e ergueu o polegar em direção a minha face. Eu ainda chorava pela tempestade, mas agora ele limpava minhas lágrimas. Era mágico. Anjo. Ele era um anjo mágico. Acalentou-me em seus braços permitindo que eu dormisse ali, segura, no quarto dele. Adormecemos.
_Porque choravas ontem à noite? – ele perguntou-me durante o desjejum no dia seguinte.
_Tempestades. Tenho medo. – confessei encarando meu prato de torradas com uma súbita vergonha.
_Não tenha mais. Estou com você. – ele falou assustando-se com as próprias palavras, pude perceber.
_Já estou a terminar a primeira parte da sua biografia. – mudei de assunto rapidamente. Ele pareceu compreender.
_Qual parte seria essa?
_Sua infância e adolescência. – eu respondi observando-o ficar desconfortável – eu pude perceber, pelos álbuns de foto que me mostrou, que não era muito apegado ao seu pai, não é?
_Ele era meu pai. Só. Nada mais que isso. – ele comentou seco. Eu sabia que tinha tocado num ponto sensível.
_Então porque seguiu os passos dele? Porque arruinou a sua vida desse jeito? Porque tirou a vida de tantas pessoas inocentes, só porque elas não tinham mágica nas veias? – eu estava descontrolada. Toda a frustração de atrair-me por ele estava me sufocando.
_Controle-se Virgínia. – ele falou meu nome de batismo. Aquilo mexeu comigo.
_Não consigo. – eu disse levantando-me para correr até o meu quarto.
Estava farta de tentar esconder o que eu sentia. Não agüentava mais fingir que odiava o homem que, misteriosamente, me ensinara a amar outra vez. Ele tinha me conquistado com todas as faces que eu desconhecia, porém a face de garoto mimado e a de Comensal da Morte procurado ainda pairavam na minha mente, deixando-me atordoada. Eu não podia amá-lo, podia?
*******************
Edward acordou. Estava faminto então comecei a amamenta-lo enquanto termino de escrever isso. O dia hoje amanheceu cinzento. As nuvens carregadas de chuva tomavam conta de quase todo o céu. Chuva. Lembro-me dele. Do toque dele naquela noite de tempestade. Choro. Edward me encara com os pequenos olhinhos sem entender o que se passa comigo. Ele ri enquanto desfruta da fartura em meus seios. Ele me faz sorrir. Ele é o único motivo que me leva um sorriso a face em meses de solidão e tristeza. O bebê consegue transformar o meu dia de chuva em um dia de sol, da mesma maneira que o pai dele conseguia me acalmar em noites de tempestade.
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_Pensei que não fosse mais sair daquele quarto. – ele comenta displicente encarando o Profeta diário daquela tarde. Haviam duas semanas que tínhamos ‘discutido’ naquele maldito café-da-manhã.
_Tinha que por a cabeça no lugar. – comentei encarando o chão.
_E conseguiu?
_Sim.
_Então? – ele perguntou deixando o jornal de lado e me encarando.
_Não posso mais continuar.
_Quê? – ele assustou-se. Dava pra ver o pânico nos olhos dele. – mas... porquê?
_Creio que me envolvi mais do que deveria. – eu disse num sussurro.
_Então não teremos problema. – ele sussurrou de volta e neste momento eu pude perceber como nossos rostos estavam próximos.
Beijamo-nos. O primeiro beijo de um casal é tão importante porque demonstra exatamente o quanto aquele relacionamento tende a durar. Eu senti medo durante o beijo, medo de ser descoberta pela minha família, medo da sociedade não nos aceitar, mas principalmente medo de perde-lo. Parece que eu estava adivinhando o que aconteceria dali a algumas horas. Ele me beijava como se dependesse de mim para continuar vivo. Eu correspondia pois ansiava-o da mesma maneira. Amamo-nos. Ali. No sofá daquela enorme biblioteca. Foram os momentos mais completos da minha vida. E acredito que pra ele também tenha sido especial.
Dizem que o mais difícil de se contar uma história sem final feliz é quando esta história vai chegando no final. E eu estou aqui para comprovar que essa é a mais pura verdade. Antes que me perguntem: não. Ele não morreu. Ele foi preso. Naquele mesmo dia em que formamos uma só carne e selamos os sentimentos mais profundos que sentíamos um pelo outro. A Brigada Ministerial chegou naquela noite, com um pedido de próprio punho do ministro, para que ele fosse levado diretamente à Azkaban. Senti meus joelhos cederem e, se não estivéssemos sentados à mesa de jantar, eu teria caído de joelhos no chão.
_Não podem leva-lo assim, sem mais nem menos. – eu tentei impedir. Tola coragem grifinória.
_Eles podem Virgínia. – ele falou terminando de analisar o tal documento.
Olhei-o como se fosse a última vez, e era. Seu semblante estava sereno. Ele sabia o que estava por vir, teria sorte se escapasse do Beijo do Dementador. Me senti perdida e meu coração se comprimia a medida que os Homens do Ministro proferiam palavras de Lei para ele. O meu anjo seria condenado a cair eternamente, na miséria daquelas celas imundas da prisão dos bruxos. Levantei-me de súbito, caminhei até ele olhando-o nos olhos e perguntei:
_Naquele dia, no café – ele sabia que me referia ao dia em que nos desentendemos – você nunca me respondeu. Porque fez aquilo?
_Eu não tive escolha. – ele respondeu-me com os olhos azuis marejados. – e para a sua última pergunta a resposta é não.
Senti-me feliz por breves segundos pois sabia que eles estava falando a verdade. Quando os olhos dele ficavam azuis, totalmente azuis, era porque ele estava sendo sincero, como naquele momento ele estava. Selei meus lábios nos dele por uma última vez antes que o levassem.
_Amo você. – ele me disse, quase inaudível, mas alto o suficiente para meu coração se comprimir mais e meus olhos liberassem as lágrimas que eu tentava esconder.
_Espero você. – eu respondi, confiante de que um dia ele irá voltar para mim.
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O mais curioso de toda a história é que ele confiou em mim sem ao menos me conhecer. Ele mostrou onde morava, os costumes da família, as lembranças da infância controlada, os sentimentos mais profundos e para quê? Eu às vezes me pergunto se tudo isso teve alguma utilidade, já que agora a guerra está abrandada, os comensais foram mortos, menos ele, que continua lá. Trancafiado em uma cela nojenta e sem direito a visitas ou corujas.
Fico me perguntando se estarei viva no dia em que ele deixar aquele lugar, se nosso filho vai poder conhece-lo e se orgulhar do pai que tem. Porque apesar de tudo o que dizem por aí, eu o conheci de verdade. Eu conheci a única verdade em que se deve acreditar e é por isso que eu escrevo este documento. Para registrar que nem sempre devemos acreditar naquilo que nossos olhos vêem. Não podemos deixar a felicidade passar por entre os dedos como se fosse feita de água. Devemos lutar por aquilo que queremos e por todos que amamos. Eu fiz isso. Lutei por ele enquanto eu pude, nunca deixei e nem deixarei de amá-lo. Reúno minhas forças para lutar por um futuro melhor para meu filho. E espero o dia em que nos reencontraremos novamente...
NOTÍCIA EXCLUSIVA
Após meses de investigações o júri bruxo concluiu que o prisioneiro nº 1788 de nome Draco Alexander Black Malfoy foi condenado injustamente, fazendo com que a sentença do réu seja revogada.
O Sr. Malfoy volta a integrar a comunidade bruxa como um cidadão de bem a partir desta data, visto que todas as acusações contra sua pessoa foram devidadmente esclarecidas por meio de um documento redigido por Virgínia Weasley, nossa repórter.
Continua...
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N/A: Oi pessoasssssssssssss!!!
Quem gostou do meu surto aí de cima levanta a mão!
o/
rsrsrs
Comentem para eu saber como ficou a história, ok... ah, antes que perguntem: eu não abandonei Dançando com o Inimigo... cap 11 só depende dos comentários de vcs, então passem por lá e comentem!!
Bjoks.
Vivika.
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