Planos e decisões para o futur

Planos e decisões para o futur



Planos e decisões para o futuro.


Eles continuaram a trocar carícias e beijos cada vez mais sôfregos em busca de manter para sempre a sensação de terem um ao outro seu lado, sentir o corpo um do outro o cheiro e gosto que tanto amavam apenas usando esses momentos de agonia para mostrar o quanto se amavam e passarem esse sentimento para o pequeno Harry.

Acabaram dormindo assim, os três abraçados no sofá da casa, se rendendo a exaustão passada desde o dia anterior, e permaneceram dormindo até serem acordados por um estrondo vindo do portão da casa, então trocaram um rápido e desesperado beijo e se separam Tiago disse:

- Lily vai dar tudo certo, não se preocupe, nosso filho vai sobreviver, você está fazendo tudo certo, não vai falhar com ele.

- Obrigado Ti, cuida dele por mim. - falou Lílian subindo, enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto, levando Harry para o quarto na esperança de lá ser o local idéia para proteger seu filho, e com o pensamento que tudo isso era necessário para salvar não apenas a pessoa que ela mais amava, mas sim dar uma chance a todas pessoas que ela conhecia e queria que tivessem uma vida melhor.

Tiago olhou para ela, colocando assim a bala na sua boca, não queria perder a mulher de sua vida, não sabia nem se queria continuar vivo sem ela, mas sabia que não adiantava insistir para que ela tentasse se proteger, pois o único pensamento dela era salvar seu filho, algo que ele também queria muito que acontecesse, algo que ele sabia que era mais importante que tudo nesse momento. Mas logo é acordado de seus pensamentos, pois Voldemort conseguiu ultrapassar as barreiras de proteção da casa.

Tiago retira a varinha do bolso e aponta para a porta, sabia que não tinha muitas chances de sair vivo de um encontro com aquele demônio, já tinha sobrevivido três vezes, mas se com a morte dele, Harry conseguissem fugir, e quem sabe se conseguisse acabar com ele, sua amada ruivinha também teria uma chance? Ele tentaria de tudo.

- Típico de um grifinório! Querendo me desafiar Potter?! - aquela voz fria falou, mas Tiago se manteu firme.

- Eu posso até mesmo morrer aqui... Mas você não vai tocar na minha família e no meu filho! - os olhos castanhos brilhavam de ódio ao que Voldemort deu uma gargalhada.

- Realmente um grifinório... - Voldemort puxou a varinha agilmente e disse – CRUCIO!

Tiago usando seus movimentos se desviou e gritou:

- ESTUPEFAÇA!

Voldemort bloqueou o feitiço e começou a rir.

- Acha mesmo que pode me vencer com isso Potter?!

- Como eu disse cara-de-cobra, posso até morrer, mas vou assegurar que a pessoa que vá chutar este traseiro de cobra tenha uma chance... CUTERA! – ele disse sabendo que dessa vez mesmo se tudo se repetisse Harry não estaria sozinho, mas queria ao menos a chance de ver seu filho crescer, só que o feitiço não surtiu o efeito desejado, o feitiço de corte voou para Voldemort que se desviou fazendo parte da parede se partir em dois.

- Isso esta começando a me aborrecer Potter! – disse Voldemort começando a caminhar pela sala enquanto Tiago disparava inúmeros feitiços contra ele. - Isso e uma total perda de tempo... REDUCTO!

Tiago tentou reagir, mas era tarde, o feitiço atingiu a parede onde ele se escondia e parte da parede caiu sobre seu ombro, ele não pode evitar o grito de dor ao perceber que seu braço estava quebrado.

- Então... assim acaba Potter... Devo dizer que você foi um oponente bom... mas muito inconveniente... AVADA KEDRAVA! – ele disse o feitiço com uma voz ainda mais fria.

Ao escutar o feitiço ser lançado Tiago sentiu a bala também fazendo efeito, mas tudo ocorreu tão rápido que ele não teve tempo de se desviar, ou do efeito da bala se completar.

O feixe de luz verde atingiu Tiago no peito, ele ainda tentou mandar um feitiço em Voldemort, mas era tarde, Tiago estava caído no chão, o mundo perdia mais um Potter.

Ao ver Potter caído no chão, Voldemort soltou uma gargalhada fria e macabra, enquanto saía da sala indo em busca do seu maior objetivo pelos cômodos da casa. Com uma sensação de vitória em seu ser, agora nada mais poderia atrapalhar seu triunfo, ele acabaria com tudo que pudesse vir a perturbá-lo no futuro agora, nesta noite. Tornando-se cada vez mais e mais poderoso. E com esses pensamentos caminhou para o segundo andar da casa, para traçar seu destino.

==========

Lílian estava no quarto agachada em frente ao berço acariciando Harry, e olhando a decoração azul do quarto do filho, com figuras de quadribol e miniaturas de pequenos animais mágicos, mas posta bem a frente do filho, de maneira que nada pudesse atingi-lo, fazendo do corpo dela um escudo para seu pequeno Harry.

- Filho nós te amamos muito, nunca se esqueça disso, nunca lamente o que aconteceu conosco, nós já tivemos nossa oportunidade mesmo que nossa vida não tenha sido longa, aproveitamos da melhor maneira possível e fomos muito felizes. – sussurrava Lílian e logo após deu um leve beijo na testa do filho, bem no local onde irá estar a cicatriz que o acompanhará por toda sua vida.

Ao escutar passos se aproximando, levantou rapidamente virando em direção a porta, desejando com todo seu íntimo que Tiago tivesse conseguido, que seu maroto estivesse vivo, e que realmente seu sacrifício fosse o suficiente para salvar seus filhos, pois apesar das palavras de seus amigos e de Gina, não tinha certeza que tudo correria igual. Um medo cada vez maior se apoderava dela, não era justo tudo isso, não era justo um bebê de um ano sendo perseguido, sendo assassinado, seu filho tinha que sobreviver, ele merecia a chance de ser feliz assim como eles também foram durante os anos que viveram.

Chegando à última porta, Voldemort a derrubou parando em frente a Lílian.

- Saia da frente menina! Sua vida pode ser poupada, você não precisa morrer. - falou Voldemort com sua voz fria.

- NUNCA! NUNCA ENTREGAREI MEU FILHO PARA VOCÊ! POR QUE ELE?! POR QUÊ?! É APENAS UMA CRIANÇA! - gritou Lílian entre os soluços provocados pelo choro que não conseguia mais conter.

- Estou avisando pela última vez! Saia da minha frente sua sangue ruim, eu só quero o menino.

- NÃO! NUNCA! VOCÊ NUNCA FARÁ MAL AO MEU HARRY!

Ao escutar mais uma vez os gritos, junto com o choro compulsivo da mulher, Voldemort não perde mais tempo, aquela cena patética de amor o estava irritando profundamente. Utilizando a única solução que era a mais fácil para resolver o problema, ergueu a varinha apontando em direção ao berço, pegando bem no peito de Lílian e gritou em seguida:

- AVADA KEDRAVA!

Lílian caiu ao lado do berço, com seus belos olhos verdes abertos, mas eles não tinham mais a luz que a fazia uma mulher tão especial, os olhos delas agora encontravam-se opacos e sem vida.

Voldemort satisfeito ao ver o bebê chorando em seu berço olhando para o corpo da mãe caído ao chão, lançou novamente a maldição de morte. Mas dessa vez ela saiu errada, o feitiço voltou, fazendo-o perder as forças, tornado-se apenas uma sombra do que havia sido, quase como se fosse uma fantasma. A explosão que sucedeu no momento em que o feitiço voltou para Voldemort não surtindo efeito em Harry, foi tão forte que causou rachaduras por toda a casa e fez com que uma parte do teto desabasse.

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Um dia antes, Dumbledore estava sentado em seu escritório no momento que uma bela coruja parda entrou pela janela aberta em sua direção, assim que a coruja pousou em sua mesa, ele retirou a carta e acariciou a coruja antes de conjurar um pote de água para ela.

Assim que abriu a carta reconheceu a caligrafia de um dos seus pupilos, Remo Lupin.


“Caro Dumbledore,

Sei que tudo que irá ler nessa carta lhe soará estranho, até mesmo um absurdo, mas o conteúdo dela é muito importante, espero que compreenda o motivo desse nosso ato que de certa maneira foi impensado e arriscado, mas os tempos que estamos vivendo exigem um ato desses. E esta nossa atitude tem um objetivo nobre, primeiramente lhe explicarei a situação.

A jovem Weasley que ainda não nasceu nesse momento, conseguiu me convencer a esta volta desesperada no tempo para salvar meu grande amigo Sirius de um terrível engano, mudando o seu destino assim como o do jovem Harry, e evitar todo o sofrimento e dificuldade que ele irá enfrentar.

A primeira coisa que você deve saber é da troca de fiéis, o traidor é o Pedro Petigrew e não o Sirius Black. Esta é uma enorme injustiça para mim mesmo, pois apenas depois de doze anos fui descobrir isso, e não posso permitir que ele passe todo esse tempo em Askaban. Também estou avisando para o meu eu desse tempo sobre a troca, dessa vez terei que acreditar na inocência de Sirius.

A segunda coisa que venho lhe contar é que Voldemort fez horcrux, estou avisando para que você já possa ir pesquisando sobre isso e até mesmo as destruindo antes que ocorra o retorno dele, quem sabe mudando o destino tão cruel que estamos vivendo.

Espero que confie em tudo que esta lendo, mesmo que o único fato que possa comprovar é o nascimento da jovem Weasley, a sétima filha entre os seis garotos de Molly e Arthur.

Não posso dar mais detalhes, pois existem coisas que devem acontecer, eu não teria a ousadia de mudá-las por mais que sinta vontade de fazer isso.

Aqui me despeço

Remo J. Lupin.”


Dumbledore teve que ler várias vezes a carta para conseguir assimilar o conteúdo dela, não conseguia acreditar no que estava escrito, ele realmente voltara no tempo? Quem mais o fez? E quantos anos eles voltaram?
Mesmo sabendo que ele não brincaria com isso, foi conferir se realmente Molly Weasley estava grávida pela sétima vez.

Constatar que realmente a família Weasley teria uma nova integrante, fez que tudo que ele leu se confirmasse. E também ver que cometeu erros gravíssimos ao longo de sua vida, pois para eles estarem nesse desespero era porque ele não estaria mais vivo para guiá-los numa provável guerra que estava acontecendo e deixando tudo nas mãos de uma pobre criança que antes mesmo de nascer foi marcada por uma profecia.

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Sirius caminhava de um lado para o outro em sua casa, não agüentava mais ficar ali, e na sua mente as mesmas perguntas martelavam, “Por que fui aceitar essa loucura? Meus amigos estão correndo perigo, por que fui aceitar?! O que me importa o futuro do mundo bruxo?!”, e com esses pensamentos pairando sua mente continuava a andar de um lado para o outro, sabia que não conseguiria dormir, que não conseguiria ficar parado esperando tudo acontecer, já estava prestes a mandar a cautela as favas.

- Eu não tenho culpa se eles voltaram no tempo! Não quero saber! Não deviam ter me contando! - falava ele em voz alta tentando se convencer, de que ele podeira arriscar tudo assim.

Continuou mais um tempo assim em sua casa, até não agüentar mais e ir atrás de seus amigos. Chegando lá viu o estado de destruição da casa, e já sabendo tudo que aconteceu, sua raiva tomando conta de seu ser, saiu atrás de Pedro para acabar com aquele traidor de uma vez.

Chegou em frente a casa dele num bairro trouxa de Londres, logo sacou sua varinha e explodiu a porta da casa, enquanto gritava alucinadamente chamando por ele.

- Pedro! Seu rato covarde aparece! Vem aqui me enfrentar como um homem se é que é possível para um rato como você!

- Sirius, você matou nossos amigos, você é um traidor, e agora vai tentar me matar! - gritou Pedro.

Sirius começou a gargalhar com as palavras de Pedro, sem conseguir acreditar no que ouvia, conseguiu apenas sentir a raiva apoderando-se do seu corpo. Com essa sensação levantou a varinha.

- Agora você vai pagar por tudo o que fez! Crucio!

Pedro não conseguiu se desviar e sentiu uma dor aguda apoderar de seu corpo, não conseguiu nem pensar até sentir que a dor começa a diminuir e assim conseguiu colocar o resto do seu plano em ação. Cortou seu dedo com um feitiço, e logo lançou um bombarda em direção ao solo, feitiço que explodiu metade da rua, matando as pessoas que se aproximavam da briga.

Sirius viu a cena da rua explodindo rindo ainda mais da ousadia de Pedro, nem percebeu, quando os aurores do ministério se aproximaram executando a prisão dele.

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Dumbledore, assim que recebeu uma carta do ministro avisando sobre um possível ataque em Godric's Hollow, já sabendo o que deveria ser, mandou um carta a Nicky pedindo para ela ir imediatamente a Hogwarts, e pediu para Hagrid ir pegar o pequeno Harry antes que todo ministério chegasse ao local, e então se dirigiu para o ministério resolver a confusão que provavelmente Black se meteria.

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Ao chegar ao Ministério, Dumbledore se dirigiu ao gabinete do ministro para saber tudo que estava acontecendo, e para saber o que seu ex-aluno, já tinha aprontado.

Ao falar com o ministro, percebeu que sua preocupação com o que Sirius faria estava correta, pois o esquadrão de aurores já estava na frente da casa da casa dos Pettigrew.

Não demorou muito e os aurores prenderam Sirius, com a intenção de levá-lo direto a Askaban por matar treze pessoas, mas Dumbledore interviu pedindo um interrogatório com o uso de Veritaserum. Assim eles levam Sirius para a sala de interrogatórios o prendendo na cadeira como sendo um comensal da morte.

Logo chegou o executor do interrogatório, e pingou duas gotas do frasco na boca de Sirius.

- Porque você matou o Pettigrew? - perguntou o executor.

- Não o matei, ele forjou a própria morte. - Sirius respondeu.

- Por que ele faria isso?

- Porque ele é um rato imundo e covarde, porque ele é um traidor e é o culpado pela morte de Tiago e Lílian.

- Como o Senhor sabe de todos esses detalhes senhor Black?

- Pois eu era pra ser o fiel do segredo, mas troquei de lugar com ele.

- E como ele conseguiu forjar a própria morte se apenas encontramos um dedo dele? Você explodiu ele junto com as testemunhas.

- Foi ele que fez isso, para por a culpa em mim e sumir, porque ele é um comensal imundo.

- Como ele sumiu? Como não há corpo no local?

- Não há corpo porque ele é um animago, um rato.

- O quê?! Um animago?! Mas isso é impossível temos registros de todos animagos! - falou exaltado o executor.

- É um animago e ilegal. - respondeu Sirius com medo da próxima pergunta que viesse afinal ele também era um animago ilegal.

Mas Dumbledore parece perceber seu anseio, pois pediu a palavra.

- Acho que já temos tudo esclarecido, não há motivos para prender o Sr. Black e ainda tenho muito que discutir com ele hoje, pois é o tutor legal do menino que é o motivo de todos estarem comemorando e que estão chamando de salvador.

Todos se encaram, o executor do interrogatório, ainda queria saber mais, isso estava estampado na cara dele, não havia gostado nenhum pouco da intromissão, mas não tinha opção a não ser liberar Black.

- Você está certo meu caro Dumbledore, temos muito o que fazer, já sabemos que ele não é o culpado e temos mais um comensal para prender e este é um dos que tem prioridade máxima para ser encontrado e aprisionado em Askaban.

Assim eles dão por encerrado o julgamento.

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Nicky estava em casa sentada em uma poltrona, não conseguia dormir, não sabia ao certo o motivo, mas não tinha dormido ainda e já estava quase amanhecendo.

Estava angustiada, Sirius não tinha ido visitar ela já fazia dois dias, e isso mais que tudo a deixava preocupada, afinal, não estavam morando juntos só por teimosia dele.

Ela levou um susto ao escutar uma batida na janela, não esperava por uma coruja há essa hora, seu coração disparou ao ver ao animal, sabia que algo devia estar errado, afinal o sol estava começando a se mostrar ainda, era cedo demais para cartas.

Ela se dirigiu a janela, e a abriu para o coruja parda entrar, ao ver o selo de Hogwarts, ela ficou ainda mais preocupada e confusa, por que estaria recebendo uma carta da escola se já estava até formada como auror?

Conjurou um copo de água para ela, deixando a janela aberta para que ela possa voltar assim que beber sentou novamente no sofá e abriu a carta. Mal ela acabou de ler e correu para o quarto tirar a camisola e colocar uma roupa para aparatar em Hogsmeade, com o comunicado urgente, se antes ela achava que Sirius estava metido em alguma encrenca agora ela tinha certeza.

Chegando lá ela gritou desesperadamente por Hagrid para que ele abrisse os portões da escola, nesse momento ainda silenciosa, os alunos deveriam estar começando acordar nesse horário.

Hagrid escuta o chamado de Nicky e se dirigiu aos portões da escola, muito nervoso e chorando, ao abrir o portão se abraçou a moça, quase fazendo ela despencar no chão enquanto chorava e murmurava.
- O Tiago e a Lílian não. Por que eles? E o que vai acontecer ao pequeno Harry? Eles eram tão bons morrerão como heróis.

Ao escutar as palavras do meio gigante, Nicky conseguiu se afastar dele transtornada.

- O que você disse Hagrid o que você acabou de me dizer?

- Ele eles morreram, morreram pra salvar o mundo da quele-que-não-deve-ser-nomeado.

Então Nicky saiu correndo em direção a escola sem mais escutar as palavras do meio gigante, indo em direção ao escritório de Dumbledore, sabendo que se tudo fosse verdade ele dificilmente se encontraria no castelo, mas ele pediu para ela vir, o que será que estaria acontecendo?, ela não parava de pensar nisso, não podia acreditar.

Ao chegar na frente das gárgulas, lembrou-se que não sabia a senha para entrar e foi correndo em direção a sala dos professores, lá deviria ter alguém com informações para ela, alguém que explicasse o que estava acontecendo.

Ao se aproximar da sala, ela percebeu um murmurinho muito maior do que o normal.

Entrou na sala, onde ninguém parecia ter notado a presença dela, uns professores choravam abraçados e diziam repetidamente “São heróis, são heróis.”, enquanto outros repetiam de forma incrédula, “Será que é verdade? Ele se foi mesmo?”, e comemoravam “Hoje devíamos cancelar as aulas é uma data pra se comemorar. Cadê o profeta diário? Quero me certificar.”

Eram frases que ela escutava repetidamente vindas dos diretores. Até que ela resolveu se aproximar mais deles.

- Com licença onde está a professora Minerva? Ou Dumbledore, do que está todo mundo falando?

Ao falar isso ela escuta a voz de Dumbledore vinda da porta.

- Venha minha querida, tenho muito a lhe explicar, o Sirius esta ali na enfermaria, venha comigo.

Assim ela saiu da sala, seguindo o diretor pelo castelo. Ao chegar à enfermaria, viu que seu noivo, ele estava sentando numa das camas parecendo extremante abalado, ela correu até ele, mas ao se aproximar, viu madame Pomfrey examinando Harry e viu também que duas das camas da ala hospitalar estavam separadas das demais. Nessa hora a palavra de todos caindo com a dura realidade, ela não tinha mais como fugir, tinha que enfrentar o que estava acontecendo, seguiu até as camas separadas e viu ali os corpos dos seus dois amigos, não agüentando a sensação e desabando no chão, chorando compulsivamente.

Ao ver o estado de Nicky, Sirius juntou forças para aclamar a mulher de sua vida, levantou indo até ela e a abraçou em sinal de compreensão e solidariedade, tirando ela de perto dos corpos, ele também não agüentaria ficar ali vendo seus amigos mortos, vendo seu irmão morto.

Madame Pomfrey, logo chegou com uma poção calmante para ela.

- Tome essa poção, querida. Não fará você dormir, até por que sei que o professor Dumbledore precisa falar com você, mas ajudará você a ficar mais calma.

Nicky aceita a poção tomando de forma quase mecânica olhando todo tempo, para o pequeno menino que dormia calmante, na cama ao lado.

- Acho que está na hora de conversarmos, vamos para meu escritório, não se preocupem com Harry, Madame Pomfrey cuidará dele, ela ainda fará alguns exames para ver se está tudo bem com ele.

Caminharam em silêncio, pelo castelo, que cada vez estava com mais barulho, onde estudantes correriam felizes pelos corredores, muitos deles ainda com pedaços de bolos e panquecas do seu café da manhã nas mãos enquanto na outra levavam um exemplar extraordinário do profeta diário.

Hoje era o dia mais feliz do mundo bruxo dos últimos tempos, estavam livres da ameaça, mas os amigos dos Potter não podiam dizer o mesmo, para eles esse não era um dia feliz, era um dia que ficaria marcado pela dor da perda.

Ao chegar ao escritório, Dumbledore conjurou duas cadeiras para que eles pudessem se sentar.

- Sirius, sei que você não está em condições de falar agora, mas irei relatar os fatos que se sucederam desde do momento que recebi a carta de Lupin que envolve você, Nicky e mais uma menina muito brilhante pelo que eu pude perceber. Os outros detalhes a melhor pessoa para te contar está ai ao seu lado.

Nicky olha para Sirius de forma indagadora, o que será que ele estava sabendo, o que causou o sumiço dele justamente ontem? Essa seria uma questão que ela não poderia responder agora.

- Primeiramente, queria informar que temos que decidir o destino do pequeno Harry, pela carta que recebi percebo que a minha decisão de deixá-lo na casa dos Dursleys não foi muito boa, mas para que não o faça novamente tenho que saber como poderíamos protegê-lo, outra questão a ser pensada, é que a partir de hoje, Harry vai ser a criança mais famosa do mundo bruxo, estão o chamando de o menino que sobreviveu, não acredito que seria bom para uma criança viver com essa fama, ele precisa de uma vida normal, e para eu deixar eles com vocês, vocês precisam providenciar isso. – Dumbledore disse e olhou para sua ex-aluna - Nicky você já percebeu tudo que aconteceu não?

- Eu acho que sim. - respondeu ela tentando segurar os soluços que teimavam em sair de sua boca.

- Bem, Sirius trocou com Pedro, não foi o Sirius o fiel do segredo e sim o Pedro, e ele traiu nossos amigos. Ontem à noite, Voldemort foi até a casa deles e os matou, mas não conseguiu ferir o pequeno Harry. Só posso imaginar que seja pelo sacrifício de Lílian, pelo amor dela, por isso acho que o lugar mais seguro para ele continua sendo na casa dos Dursleys.

- Não, não ele ficara conosco, eu conheço um feitiço de proteção que pode ser usado, ele é muito complexo de ser realizado, mas tenho certeza que conseguiremos fazê-lo, e quase não é conhecido aqui na Inglaterra. E quanto a ele ser criado como uma criança normal, não precisa se preocupar ele será, meu afilhado ficara comigo. - falou ela de forma enérgica e muito decida, fato que conseguiu arrancar um pequeno sorriso da boca do Sirius, realmente aquela era a mulher que ele amava.

- Como você pensa em fazer isso? E qual seria esse feitiço minha jovem?

- Bem o feitiço é o Amor eternus, ele é tão complicado, porque você tem que focalizar todo o amor que você sente pela pessoa a ser protegida para que ele de certo, por isso não precisa ler lançado direto na pessoa, é só pensar nela, nesse caso no Harry, sendo ideal para lançarmos na casa onde iremos morar. E ele pode estudar numa escola trouxa, e também tem o filho da Alice e do Frank que tenho certeza que trataria o Harry como igual, ele não precisa ficar sempre pelo mundo bruxo, não até chegar numa idade que consiga entender tudo.

- Muito bem então. Nicky, você sabe com o que está se comprometendo não é? Pois tenho fortes motivos para acreditar que Voldemort retornará um dia, vou pesquisar mais um pouco sobre esse feitiço, ele teria que bloquear totalmente a entrada de Voldemort na casa. Sr. Black o que acha disso?

- O feitiço fará isso sim, tenho certeza ele é muito pouco usado, mas funcionará muito bem. - respondeu ela convicta.

- Se a Nicky falou que o feitiço funciona não tenho porquê duvidar, e terei o maior prazer em cuidar do Harry. Nós seremos a melhor família para ele.

- Se é assim, vocês já sabem onde vão morar? Temos que providenciar tudo, enquanto isso vocês podem ficar aqui no castelo com o Harry, pois ainda existe o perigo de algum comensal tentar ir atrás do Harry.






N/B: Deby, você é má! Matou o Ti! Você sabe que eu te adoro, que você é uma amigona, mas ta merecendo no mínimo um crucio, só não o avada porque que quero mais capítulos. Não se esqueça, eu sou uma pessoa legal, mas eu ainda sou sonserina com muito orgulho. Beijos a todos, e não avadem ela porque se não a gente fica sem os próximos capítulos.

Nath Black.


N/A

Gente não me avadem please tenho um motivo para meu ato o efeito borboleta, quem viu o filme deve lembrar, então optei por mudar o mínimo possível, pra não ficar cada vez pior ainda. E desculpe a demora é que a faculdade só me da dor de cabeça e estava ainda enlouquecida catando documentos pra minha viagem, sim pra quem não sabe vou fazer intercambio, torçam por min essa semana é o meu visto. Mas caso não termine a fic até dezembro, já estou vendo uma maneira de continuar postando, mas pretendo deixar no maximo dois cap, pra quando estiver fora. Continuem lendo comentando e votando muito obrigado.

Nath]: fiquei tão feliz de você ter voltado, mas se sumir denovo to nem ai que vc é minha beta, mas que vou pensar seriamente em te amaldiçoar por sumir assim a vou, brincadeira viu te adoro.

Kawa: muito obrigado mesmo por ter me ajudado no trecho da luta entre voldemort e Tiago, sem você não sei se teria conseguido escrever essa parte, e obrigado pelo comentário adorei.

Cláudio Sousa: muito obrigado por me ceder o feitiço amor eternus.

Gi: muito obrigado pelos comentários, e espero que continue lendo aqui no FeB, e pela força que sempre vem me dando.
Mandy: maninha muito obrigado e bem vinda ao FeB também, viu eu sei que disse que ia sair antes, mas o próximo juro que não demora.

Angel Manini :obrigado pelos comentários e pelas dicas de site, mas como já estava postando aqui no FeB, vou continuar com esse, espero que goste desse site.

Gláuce: espero que continue lendo aqui no FeB, teu comentário me deixou muito emocionada obrigada.

T@t@: obrigados pelos comentários e pelo atualiza, espero que goste desse também.

Fl4v1nh4: que bom que você gostou, obrigada pelo comentário.

Nathy l Potter: é muito bom ganhar leiras novas, que bom que gostou e espero que continue lendo.

]Márcia M : sim ela cedeu o colete, mas você viu que tenho uma explicação pra isso, não se preocupe que agora a fic ta indo pra reta final então ainda não no próximo, mas quem sabe no outro já termos H/G novamente. Como não vou me estender na nova infância você vai ver nosso shipper favorito novamente :).

silveira desculpe a demora pra postar, mas como o próximo vai ser bem mais fácil de escrever, vai vir rapidinho

Prika Potter :adorei o comentário, finalmente vai matar tua curiosidade, espero que tenha valido a pena.

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