Uma visita indesejada
Os meses passam. A barriga de Hermione cresce a cada dia que passa. Zank está entusiasmado com a idéia de um irmãozinho ou uma irmãzinha.
Draco é um marido e um pai maravilhoso pensa ela. Não sabe o que fazer para me agradar. Às vezes se preocupa até demais. Ela se lembra que discutiram pela manhã. Draco queria que ela parasse de trabalhar... Nem pensar. Ela disse. Eu trabalhei até uma semana antes do Zank nascer.
NO ST. MUNGUS
Hermione e Draco estão no consultório de Gina (quando saiu de Hogwarts, Gina optou pela carreira de medi-bruxa). Ela examina Hermione. Faltam menos de dois meses para o nascimento da criança
Gina – Como você se sente?
Hermione – Tirando o fato que estou do tamanho de um trasgo. Estou bem
Draco – Você está linda
Gina sorri – Você quer parar de trabalhar?
Hermione – Não! Quer dizer, se não for fazer mal para o bebê...
Gina – Está tudo ok. Mas você deve estar cansada.
Hermione – Só de vez em quando. Acho que agüento mais umas semanas.
Eles saem do consultório
Draco – Você devia ficar em casa
Hermione – Já conversamos sobre isso. Está tudo bem comigo e com o bebê. Se eu ficar em casa sem fazer nada vou enlouquecer.
Draco não fala nada, mas definitivamente não gosta...
NA MANSÃO MAFLOY
Eles chegam à casa ao mesmo tempo em que uma coruja do ministério
Draco – Estão me pedindo pra ir pra lá
Hermione (preocupada) – Aconteceu alguma coisa?
Draco – Não sei... Só o que falam é pra eu ir para o ministério com urgência. Você vai ficar bem?
Hermione sorri. - Só com saudades...
Duas horas depois Draco retorna. Seu semblante demonstra preocupação.
Hermione – O que houve?
Draco – Houve uma fuga em Azkaban...
Hermione (atônita) – Mas... Como?
Draco – Eu não sei! Sempre falei que estes dementadores não eram confiáveis. (olha pra Hermione)
Hermione – Aconteceu mais alguma coisa...
Draco senta-se e segura suas mãos – Meu pai está entre os fugitivos.
Hermione – Precisamos fazer alguma coisa! Vou entrar em contato com o Sr. Weasley. Os trouxas correm perigo.
Draco olha pra Hermione meio desconcertado
Hermione – O que foi?
Draco – Eu falei que você não ia mais trabalhar até o nascimento do bebê
Hermione – Como é que é?
Draco – Por favor, entenda... É perigoso!
Hermione (furiosa) – Perigoso? Perigo? Eu sei muito bem o que é perigo! Tenho sangue trouxa esqueceu? Tenho parentes e amigos trouxas! Você acha que eu devo ficar confortavelmente em minha casa enquanto todos morrem? Pelo jeito você não se importa nem um pouco!
Draco (alterado) – Você vai ter um bebê. Meu filho! O próprio ministro concordou comigo que era melhor você não se envolver. Você é minha mulher. Se os comensais te pegam vai ser um prato cheio! Eles não ficaram muito satisfeitos comigo quando entreguei todos. Eu não quero brigar com você, mas se for preciso enfeitiço a casa pra você não sair.
Hermione está tão furiosa que não consegue nem responder. Vai para o quarto tão rápido quanto seus quase oito meses de gravidez permitem.
Ela deita na cama. O bebê está desinquieto. Hermione acaricia a barriga. Seu pai me tira do sério pensa.
Ela sabe no fundo que Draco tem razão. Se acontecer alguma coisa com o bebê não iria me perdoar. Mas mesmo assim não consegue evitar a raiva.
Draco fica na sala pensando se deve ou não ir falar com Hermione. Nunca imaginei que ela fosse ter essa reação. Nunca? Não... Confesse Draco você sabia. Que mulher geniosa eu fui arrumar...
Mulher... Só agora Draco se atenta que vivem juntos mas não se casaram. Se eu for falar isso com ela agora é capaz dela me estuporar...
NO MINISTÉRIO
Dois dias depois Draco vai trabalhar. Hermione fica em casa emburrada. Todos os setores do ministério estão em alerta máximo. Ninguém sabe ao certo do que os comensais são capazes.
Harry e Draco estão aguardando o ministro da magia. Draco está calado
Harry – Você está preocupado...
Draco – A sua amiga sabe tudo me tira do sério!
Harry sorri – Imagino que não foi fácil convence-la a ficar em casa.
Draco – Ela quase me estuporou! Só espero que nem o Zank nem o bebê tenham esse gênio. Eu não agüento! (olha pra Harry) – Você deve se lembrar que meu pai jurou vingança quando foi pego. Nada poderia me atingir mais que se acontecesse alguma coisa a ela ou a meu filho.
Harry – Você gosta muito dela...
Draco olha pra Harry e não fala nada. Não é necessário. Seu olhar diz tudo
Como ele mudou... Pensa Harry. Antes que Harry possa falar alguma coisa eles percebem um movimento na lareira. Atônito, Draco vê a imagem de seu pai formar-se entre as chamas.
Lucius – Ora, ora... Se não é meu ilustre filho traidor! Lembra-se do seu querido pai?
Draco fica calado
Lucius continua – Pois eu me lembro de você! Lembro-me perfeitamente que você traiu o sangue. Nunca me esqueci!
Draco sente que aconteceu alguma coisa. Percebe o ódio no olhar de Lucius
Lucius – Durante todos esses anos pensei em você. E agora que saí, resolvi fazer uma visitinha... E o que eu encontro? Uma sangue ruim vivendo na minha própria casa!
Draco fica pálido
Lucius – Eu nunca imaginei que você chegaria a esse ponto. A ponto de se misturar com essa gente... Mas depois eu fiquei feliz... Que vingança maior eu poderia querer? (ri alto e a imagem desaparece)
Draco prepara-se para sair e aparatar. Harry o segura – Você está louco! Se você for sozinho não terá a mínima chance
Draco (desesperado) – Eu preciso ir. É minha culpa. Se ela estivesse aqui isso não teria acontecido!
Draco senta-se com as mãos na cabeça – Se acontecer alguma coisa a eles não vou me perdoar...
Harry não sabe direito o que fazer. – É isso o que Lucius quer! Que você vá procurá-lo
Draco – Não tenho escolha
Talvez o fato de ver o neto tenha alguma influência nele – Harry fala sem muita convicção;
Draco (irônico) – Com certeza... Ele matou a minha mãe e tentou me matar. Um netinho vai realmente comove-lo!
O Sr. Weasley chega com o ministro. Logo percebe que aconteceu alguma coisa grave. – O que houve? – pergunta
Harry – Lucius Mafloy. Pegou Hermione e o filho dela – Espera que Draco complete, mas percebe que ele não está lá.
Draco aproveitou-se da distração de Harry para sair e aparatar...
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