Adeus
Cap. 15 Adeus
Sirius que morava ali perto não viu o amigo no trabalho no dia seguinte e foi até a casa dos Potter naquela noite.
-Tiago? – perguntou ele alto entrando na casa – Lily? – foi para o quarto e viu a janela entre aberta, quando abaixou o olhar... seu grito poderia ter acordado a vizinhança inteira mas não importava Tiago estava morto Lílian ao seu lado, só podia ser Voldemort, e ele viu Harry na cama caído.
-Harry? – correu até o garoto que estava só dormindo, afastou os cabelos, relativamente grandes pela idade que ele tinha, de sua testa e beijou de leve percebendo que havia uma ferida, uma cicatriz não entendeu muito bem, mas o importante era que ele estava vivo.
Foi até Tiago segurou os ombros do amigo e disse, quando as lagrimas rolaram em seu rosto.
-Tiago esta tudo bem, agora acorde. – ele sabia perfeitamente que ele não voltaria – Tiago você não pode fazer isso comigo – ele silenciou por alguns instantes – Tiago! – gritou e virou se para Lily – Lílian eu prometo que cuidarei do Harry. Vocês estarão comigo pra sempre no meu coração. Amo vocês e sentirei saudades – disse chorando – foi Pedro não é?Eu vou matar esse traidor. Vou encontrá-lo e matá-lo-ei. – disse e ouviu um barulho estrondoso na sala. – Quem esta aí? – gritou se levantando.
Era Hagrid, Sirius foi até lá e abraçou-o.
-Eles realmente...? – disse Hagrid já chorando – Lily e Tiago estão mesmo...
-Sim – os dois choravam.
-E o Harry? – perguntou Hagrid tirando um lenço do bolso da capa e assoou o nariz.
-Ele está só dormindo,tem uma cicatriz em sua testa em formato de raio que antes não estava lá, é mesmo estranha...Acredito que foi obra de Voldemort – disse Sirius pensativo, e Hagrid fez uma careta ao ouvir o nome de Voldemort..
-Bem preciso levá-lo. Dumbledore, sabe como é não? – disse e sorriu ligeiramente.
-Precisa de alguma ajuda? Minha moto ajuda de alguma forma? – perguntou Sirius.
-Seria ótimo.
– Certo. Vou pegar o Harry.
Caminharam cuidadosamente até uma casa do outro lado da rua, Hagrid pegou a moto de Sirius e rumou até a Rua dos Alfeneiros, 4.
Depois da partida do amigo Sirius aparatou para uma rua de um vilarejo trouxa, onde Pedro morava, estava decidido iria tirar satisfações com o traidor. Viu um homem baixo e gordo recostado no poste de iluminação mais a frente – agora várias pessoas olhavam pela janela, despertados pelo estampido causado por Sirius aparatando, enquanto Pedro nem percebeu – ele se aproximava cada vez mais de Pedro. Quando estava a centímetros atrás dele, sussurrou em seu ouvido:
-Olá Pettygrew – o homem deu um pulo quando se virou começou a tremer.
-Olá Sirius, o que faz aqui tão tarde? – disfarçou morrendo de medo da expresão de fúria no rosto de Sirius.
-Como você teve coragem?Eram seus amigos! Eles confiavam em você! – Sirius já estava com o tom de voz bem elevado em relação ao inicio da frase e cheio de raiva. – Você não merece viver, Pedro. – ele tirou a varinha do bolso, a única coisa que Pedro tinha na mão era um canivete bem afiado, que ele usava para cortar as unhas dos pés,e se surpreendeu por ter uma idéia tão rapidamente. Quando o feitiço de Sirius se aproximou dele, ele cortou o dedo e se transformou em rato.
A esta altura havia diversas pessoas na rua.
-Ele o matou! – gritou uma voz.
-Mas como?- perguntou outra.
-Assassino – gritou outra voz.
Sirius aparatou para sua casa sabia que não tinha matado ninguém o idiota do Pedro tinha conseguido estragar tudo na vida dele.
Ele foi para a cozinha e abriu uma garrafa de bebida, só queria esquecer de tudo mas quando ele estava a altura de colocar o copo na boca, houveram diversos estampidos em sua cozinha, e homens do Ministério agora se encontravam ali.
-O que está havendo? – perguntou Sirius confuso.
-Vamos Black. Você está preso. – disse um homem que Sirius já tinha visto no Ministério.
-Mas...- ele não conseguiu dizer mais nada.
-Fique calado Black, estamos todos surpresos com o seu comportamento com a sua capacidade de mentir tão bem e não queremos ouvir sua voz por enquanto. – disse Mody.
Eles levaram Sirius para Azkaban, para destruir terminantemente suas esperanças.
No dia seguinte um homem foi informá-lo que havia visita para ele, e trouxe Anne até ele.
Sirius se sentiu confortado em ver a mulher que ele amava ali.
-Olá Sirius
-Anne ainda bem que você esta aqui...
-Por que você fez isso? – perguntou ela cortando Sirius.
-O que? Eu ? Eu não fiz nada Anne. – ele não podia acreditar que a única mulher que ele amou em toda sua vida não confiava nele.
-Sirius você era o guardião do segredo, eles eram seus melhores amigos, você devia ter...
-Espera ai Anne, você acha mesmo que eu faria isso? – perguntou Sirius com os olhos marejados de lagrimas e o coração apertado.
-Eu queria entender por que. Tiago, Lílian e Pedro estão mortos por sua causa, eles não eram seus amigos? Como você acha que eu me sinto? Insegura não é? – disse ela começando a chorar também mas logo limpou os olhos.
-Não Anne eu não matei ninguém. Eu não era o guardião do segredo. – acha mesmo que eu traí meus amigos? Acha que matei Pedro? Acha que me aliei a Voldemort? – agora ele chorava desesperadamente. – Acredite em mim Anne.
- Não sei Sirius eu vou tentar te esquecer e esquecer que você pode ter feito isso. Adeus Sirius.
-Não Anne. Eu te amo – ela estava indo embora, como todos que estavam ao seu lado, Tiago Lílian e agora Anne... – você está errada! ANNE!Volte...
As lagrimas rolaram no rosto de ambos.
Na manhã do dia da audiência de Sirius, ele se sentia péssimo os dementadores faziam um imenso mal a ele, e ele tinha desmaiado naquela manhã como muitas outras vezes.Ele foi acordado e levado a sala da audiência sentou se na cadeiras e a mesma criou vida e acorrentou os punhos de Sirius
-Sirius Black.Você assassinou Pedro Pettygrew Aliou-se a Voldemort mesmo trabalhando no ministério e entregou seus amigos Lílian e Tiago Potter à morte. Acredita mesmo que pode se salvar?– perguntou o homem que estava na posição mais alta.
-Senhor, eu não cometi nenhum dos crimes citados pelo senhor.Eu não entreguei Lílian e Tiago, pois não era nem ao menos o guardião do segredo, Pedro era, portanto...
-Então este foi o motivo para o senhor assassinar Petygrew? – perguntou o homem
-Não, eu não fiz isso conforme já lhe disse, mesmo que eu tenha dito que tinha vontade de matá-lo. Mas acontece que cheguei até ele e quando tente petrificá-lo e traze-lo para azkaban - Sirius respirou bem fundo - ele cortou o próprio dedo para pensarem exatamente isso que eu o matei, e transformou-se em rato e saiu correndo pela rua em forma de rato.
-Black você está afirmando que Petygrew era um animago ilegal?
-Não, eu estou afirmando que ele É um animago ilegal, pois ele está vivo.
-Diversas testemunhas estiveram lá Black não adianta. Bom se é só isso você pode voltar a Azkaban pois você esta condenado a passar todos os seus dias lá, por crimes múltiplos. Todos concordamos que Sirius Black é culpado?- perguntou ele e houve um murmúrio de concordância.
-Não!Eu... – mas ele preferiu calar-se desistiu por agora um dia ele sairia dali e iria a trás de Pedro e do afilhado e se entregou aos guardas.
-Esse garoto não faz nada Valter não quer nem sequer comer! – disse Petúnia que era irmã de Lílian com Harry no colo.
-Então faça o dormir – disse Valter marido de Petúnia sem desviar o olhar da televisão.
Ela colocou o garoto num pequeno sexto dentro do armário debaixo da escada.
O garoto ficou observando o teto, e adormeceu.Ouvia uma mulher gritando e lamentando de repente ela parou, um homem estranho se aproximou dele disse algo, Harry viu um jato de luz verde e sentiu uma forte dor na testa.
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