O perdão
Capítulo 16: O perdão
Hermione, muito nervosa, tocou a campainha da mansão de Malfoy.
Harry e Rony bufavam, impacientes.
Estavam ali bem contra a vontade.
Hermione os obrigara a ir.
Na verdade, a consciência deles dizia que era o mais correto a se fazer.
Mas no coração, queriam Malfoy o mais longe possível da vida de Gina.
Eles só se convenceram á ir por que viram o sofrimento de Gina.
Não comia, não saia da cama, se recusava a fazer qualquer coisa.
Então lá estavam eles, esperando o mordomo de uma das pessoas que menos gostavam.
Então aparece aquele ser alto e magro.
-Boa tarde.Em que posso ajudá-los?
Hermione viu que nem Harry nem Rony iam responder.
-Viemos falar com o Senhor Malfoy.
-Aguardem um instante.
Ele desapareceu atrás da porta, depois voltou:
-Sinto muito, mas meu patrão disse que não deseja vê-los.
Ele ia bater a porta na cara deles quando Hermione enfiou o pé no portal.
O homem, aborrecido, a olhou:
-O que foi?
Hermione forçou a porta com violência, e entrou.
Rony e Harry, pasmos, seguiram a mulher.
Draco estava deitado no sofá, com um Martini na mão.
-O que quer, Granger?
A mulher o encarou, impassível.
-Fique quieto.Apenas escute.Já estou fazendo muito só de estar aqui.Gina não ficou com Harry porque queria te humilhar.Ela fez isso porque nós três...Bem...Planejamos.
A mulher corou, e Malfoy inquiriu:
-Vocês o que?
Ela, mesmo sem ser convidada, sentou-se na beirada do sofá.
-Bem, ela precisava de um namorado que soubesse do que havia acontecido, para que ela não corresse o risco de te ouvir.O namorado em questão não devia deixar você chegar perto dela...E todos sabemos que ela tinha uma quedinha pelo Harry.E também não podíamos contar essa história para mais ninguém.Então, fizemos o Harry pedi-la em namoro, só por um mês ou mais, para protegê-la.
Malfoy franziu o cenho:
-Eu ouvi a verdade da boca dela, Granger.Pra que está se dando ao trabalho de vir até minha casa para mentir?
A mulher revirou os olhos.
-Ela não quis deixar barato, Malfoy.Ela não quis sair com o ego ferido na história, por isso inventou aquilo.
Malfoy parecia não acreditar:
-Bem, se era só isso que vo...
-É VERDADE MALFOY!
Harry explodira.Avançava para Malfoy com o dedo em riste:
-Fui EU que a forcei a ficar comigo, porque NÓS precisávamos disso, entende?Hoje nós vemos o tamanho do erro, mas cabe á VOCÊ consertar.Fizemos a nossa parte.
Harry se virou, e muito nervoso, saiu chutando a porta.
Rony, sem abrir a boca, o seguiu.
Hermione foi atrás dos homens, e, á porta, Rony disse:
-Odeio ter que admitir, mas você a faz feliz.E é bom que continue fazendo, ta sacando?
Ele bateu a porta, e Malfoy ficou fitando o nada.
Se fosse verdade...
Levantou-se e se trocou.
Penteou os cabelos (coisa que não fazia há algum tempo) e, reunindo toda a sua coragem, aparatou na porta do apartamento de Gina.
Suando frio, enfiou o dedo na campainha.
Uma elfo baixinha atendeu á porta.
-O que deseja, Senhor?
-Falar com Virginia.
A elfo sorriu, e indicou o sofá da sala.
Sumiu por um dos corredores, deixando Malfoy a apreciar a decoração de bom gosto.
Após alguns minutos, a elfo volta:
-Aguarde, por favor.O senhor deseja algo para beber?
Ele sacudiu negativamente a cabeça, e a elfo saiu.
***
“Merlin, Malfoy está aí... O que eu faço? Bem, vou atendê-lo, mas será que ele vai me perdoar? Será que... Céus! Será que ele não acreditou no que eu falei sobre o Harry?”.
A mulher estava perdida, andava para lá e para cá, enquanto vestia suas roupas.
Estivera na cama até então, e estava muito pálida.
Após uma rápida chuveirada, uma grossa camada me maquiagem no rosto, e um bom perfume francês, Gina vai á sala.
-Sim?
Malfoy parecia, como ela, estar se recuperando de uma gripe.Mas a verdade era que ele andara chorando muito esses dias, tal qual ela.Um sofrimento inútil e desnecessário.
-Serei breve.Não quero tomar seu precioso tempo, pois sei que em algum lugar um argentino a espera.
“Droga – pensou Malfoy – Não era isso que eu queria dizer!”.
Gina fechou a cara.
-Fale, então.
“Merlin! Eu queria tanto poder dizer que o amo...”
-Eu vim aqui só para ter certeza de que...Bem, de que você...
O homem pensava:
“Anda, Malfoy, pergunte! Você é um homem ou uma doninha?”.
Mas provavelmente devia ser a segunda opção.Não perguntou.Gina foi direto ao ponto.
-Não.Não era verdade, Eu apenas disse aquilo porque...Bem...
“Merda, por que eu falei aquilo? Pra não parecer mais boba que já sou?”.
Malfoy a olhou fundo nos olhos.
Parecia que aquele olhar frio desnudava a alma da mulher.
Ele podia enxergar através dela.
Por isso, ela não precisou dizer mais nada.
Ele se levantou lentamente, e foi em direção á ela.
Estendeu a mão com gentileza.
Gina a segurou, e se levantou.
Sem deixarem de se olhar, aquele olhar que valia mais que mil palavras, os dois se aproximaram.
Gina era capaz de decifrar o que diziam aqueles frios olhos cinzentos.
Com uma delicadeza jamais vista, ele colou os lábios nos dela.
A sensação foi estarrecedora.
Era o beijo que, inconscientemente, eles haviam desejado por todos aqueles quatro anos.O toque que jamais haviam encontrado em niguem.
E pela primeira vez, desde que Hermione lançara o feitiço neles, se sentiam completos.
Foram aprofundando lentamente para um beijo de língua.
Malfoy a abraçou pela cintura com carinho.
Gina afagou a face dele.
E lentamente, o conduzia para seu quarto:
-Draco...
-Gina...
Não precisavam pedir perdão.A intensidade do olhar falava por eles.
N/A:E aí?
Fikem calmos, ainda tem o capitulo bônus!!!!!!!!!!!!!!!!Não me matem!uhuhu
Eu sei que tá pekeno, por isso eu fiz o bonus,ok?
Acho que eles se conciliaram mto fácil, mas tava sem ideias.....
rsrsrrs
Bem, espero que tenham gostado!
Se nao gostou...sorry!
Bem, bjokks apra todos, e não enkeçam de:
COMENTAR!
uhuhuhuhuhu
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