Anos de Perdição
Nota dos Autores: Este capitulo se passa pela visão de Harry, o capitulo esta confuso no começo porque Harry esta confuso.
N/R Queridos leitores, eu encarecidamente peço, segurem suas maldições e feitiços durante a leitura e se quiserem mandem (em mim na Amanda não) depois de ler e comentar XP.
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Flash Back
Nos jardins de Hogwarts, em uma tentativa de invadir o castelo e dominar a última grande resistência aos partidários das trevas, como resultado uma grande luta se desenrola pelo domínio do castelo, em meio a esta luta Voldemort (com suas frias feições viperinas) de um lado abre caminho por entre as linhas da Ordem de Fênix, enquanto Harry Potter (com seus verdes olhos ferventes de fúria) de outro lado abre caminho por entre os seguidores das trevas, um procura o outro, enquanto todos os inimigos tentam se afastar de Voldemort, o mesmo acontece com o jovem Harry.
Finalmente os mais temidos bruxos daquela guerra se encontram, de um lado o maior bruxo das trevas do outro o inigualável “eleito”, uma luta por muitos temida, por outros aguardada, uma demonstração incrível de poder emerge daquele confronto, tudo o mais cessa, todos olham admirados para o duelo titânico, que por horas perdura, sem que os incautos observadores possam perceber qualquer alteração no nível de energia de ambos.
Ambos os duelistas finalmente encontravam-se cortados, feridos e cansados quando pela décima terceira vez Voldemort usa a maldição da morte contra o moreno, este cansado demais para esquivar-se resolve que é a ora de revidar, tornando-se algoz no lugar de vitima, ele próprio, numa mistura de sentimentos como ódio, vingança, justiça, compaixão (pelos outros), amor (pelos amigos) lança a maldição fatal (ou achava isso).
- Avada kedrava. – pronuncia Harry
Não percebendo o erro na formulação Harry esperava que o mesmo saísse na tonalidade verde de sua contraparte, mas no lugar aparece um facho de luz leitoso puxando para a cor rosa.
O feitiço além de apresentar uma cor diferente se locomove em uma velocidade muito baixa, se comparado ao seu contraparte, e tendo também como novidade sua aparente densidade, mostra-se como um novo feitiço nunca antes conhecido.
O facho engloba o contra facho verde, aumentando seu diâmetro, mas sua direção parece imutável.
Voldemort imaginando que mesmo o feitiço sendo mortal, não teve o cuidado de se desviar, seria ele salvo por suas horcruxes, mas este pensamento logo o abandonou quando um conjunto de imagens invadiu sua mente, lembranças, lembranças enviadas por Harry Potter que mostravam ao bruxo das trevas cada uma de suas horcruxes destruídas.
Harry sorriu ao ver a cara que Voldemort fazia depois de receber as imagens enviadas por ele.
- MALDIÇÃO, NÃÃÃOOOOOO! – berra Voldemort.
- Finalmente acabou Tom, te vejo no inferno – fala Harry logo depois caindo desacordado, praticamente morto pelo desgaste de energia mágica despendida naquela disputa.
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Em sua mente ao ver, finalmente, seu martírio de vida cair inegavelmente morto, Harry entrega-se a dor e o alivio da morte, em segundos toda dor em seu corpo some e já não estava mais nos jardins de Hogwarts, mas sim num lugar todo branco onde ao longe pode ver seus pais, Fred, Dumbledore, Rabicho* , Digore (o pai e o filho) e todas as pessoas mortas durante esta guerra.
- Esta é a grande aventura seguinte? – pergunta Harry aos amigos.
- Sim Harry, esta é a grande aventura seguinte. – responde Dumbledore por sobre seus oclinhos meia lua – mas, no entanto, ainda não é chegada à hora de você se juntar a nós nesta aventura.
- Como assim Senhor? – pergunta Harry.
- Há alguém que precisa de sua ajuda novamente, alguém de presença forte em seu coração – fala Thiago.
Atordoado Harry começou a caminhar vagarosamente em direção as pessoas, mas para ao ver, em sua mente, uma imagem de Gina travando uma batalha árdua contra vários comensais, uma lágrima solitária corre pelo rosto do moreno.
“Você não meu amor, você não pode ir”. – pensa Harry
- Vá meu filho ela precisa de você. – Harry escuta Lílian falar.
- Salve minha irmã Harry. – fala Fred.
O moreno sente uma aguda dor em seu coração, e a imagem vai se tornando turva e escura, e ele apaga.
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Harry acorda de supetão, todo seu corpo dói, parecia ter acabado de sair de um moedor de carne, porém, sua alma em chamas faz com que ignore as dores no corpo, ele levanta determinado, com apenas um pensamento fixo em sua mente “salvar Gina”.
- HERMIONE, ONDE ESTÁ A GINA, ELA PRECISA DE MIM, AGORA.
- Harry, aquele feitiço que você usou nela quando ela tinha sido estuporada, o feitiço dos ancestrais, mandou-a para junto do Sr. Weasley, que é o mais antigo Weasley vivo. – explica Hermione.
- O MINISTÉRIO! Vamos Hermione o Ministério está sob ataque. – Fala Harry já puxando Hermione para fora do quarto.
- Como assim o Ministério está sendo atacado? Você matou Voldemort. – Fala Hermione espantada com o amigo.
- Eu sei, simplesmente sei que Gina está em perigo, eu vi pelos olhos dela. – Fala Harry agora correndo mais rápido.
Em uma corrida desembestada Harry chega à entrada do hospital, aonde encontra um grande grupo de aurores, e um deles se adianta, Harry mal o reconhece.
- Harry? Você já está de pé? – Pergunta Kingsley Shacklebolt chefe dos aurores e membro da Ordem de Fênix.
- Kingsley o que você ta fazendo aqui? – Pergunta Harry finalmente reconhecendo o auror e imaginando o quão ruim pode estar a situação
- Estamos fazendo a segurança do Hospital por sua causa, o Hospital é um alvo muito importante se alguém quiser se vingar de você por ter matado você-sabe-quem. – responde o Auror.
- Mas quem esta fazendo a segurança do Ministério? – pergunta Harry cada vez mais afobado e imaginando o pior.
- O Ministério? Mas por quê? Tem uns 10 aurores entre nível um e quatro. - Responde novamente Kingsley.
- DROGA, Kingsley, o Ministério está sob ataque. – e ao falar isso Harry aparatou dali.
“Poucos aurores e de nível tão baixo, tenho que correr” – pensa Harry
A entrada do ministério estava tomada pelos malditos comensais, mas Harry nem ligou para esta presença, simplesmente caminhou sob uma chuva de feitiços que não o tocavam.
Poucos comensais se atreveriam a cruzar o caminho do moreno, mas alguns tolos ainda tentavam, e isso só servia para atrasar mais e mais o moreno.
Harry corria pelos corredores do ministério, sentia uma dor no peito, Gina, sua Gina estava em perigo, era a única coisa que vinha em sua mente, alguns poucos comensais ainda apareciam em sua frente, afinal estavam espalhados pelo prédio e nenhum pertencia ao nível mágico de Harry e isso era facilmente resolvido.
Harry se encaminhava para a sala do pai de Gina, imaginando que o tal feitiço a tinha enviado para lá e chegando ao departamento de confisco de instrumentos de proteção ele se depara com uma cena inusitada.
Dois comensais mantinham o Sr. Weasley como refém (e por isso estavam muito confiantes), mas com um único feitiço Harry os derruba sem ao menos ferir o pai de Gina.
- Sr. Weasley, ainda bem que o Senhor está bem, mas onde está a Gina? – pergunta Harry contente por achar o Sr. Weasley vivo, mas muito preocupado por não encontrar a amada.
- Nos separamos quando Lucius e Belatriz apareceram, ela estava indo em direção aos tribunais lá embaixo. – Responde Arthur.
- Tinha alguém com ela? - Pergunta desta vez Hermione que corria atrás do amigo.
- O Garoto Longbottom e a menina Lovegood estavam com ela. – responde o senhor Weasley.
Harry praticamente surta ao não encontrar a Gina junto ao pai “O que eu fui fazer” pensava ele “em vez de salva-la eu a pus em perigo”, ele volta a descer com dificuldades, muita destruição pelo caminho tudo podia desabar a qualquer momento, mas metros abaixo, sua amiga Luna está caída, desacordada, embaixo de muito entulho, ele retira a amiga dali conjurando uma maca e em a sua volta algumas proteções, e manda a maca leva-la até onde os aurores estão.
O desespero aumenta, como estaria Gina, ele sente cada maldição da dor que a atinge, eles estão torturando sua grande paixão, e ele precisava se apresar, tenho que voar até lá, ele enfeitiça uma laje para voar o levando . Isso faz com que ele vá mais rápido sem destruir os corredores.
Gina não agüentará por muito tempo, são muitos a torturando, antes de chegar a sua amada Harry passa por Rodolfo Lestrang que mantinha Neville sob seu jugo, para salvar seu amigo sem perder um tempo precioso Harry simplesmente pula de sua montaria deixando que a mesma atinja o comensal, derrubando e tirando quaisquer chances dele reagir.
Novamente naquela noite ele conjura uma maca flutuante sob um amigo e o envia para a segurança.
Não tendo mais sua montaria para ganhar velocidade ele agora corre sem sentir mais suas próprias pernas, não sente nem sua mão a qual segurava a varinha, a única coisa que sente é a angustia em seu coração.
Harry adentra o corredor do departamento de mistérios, novamente aquele maldito departamento, ele para na sala de entrada no departamento de mistério, uma sala com muitas portas e feitiços para tentar descobrir para que lado deva ir, ele se concentra na magia, para onde estava a força vital da ruiva (que apesar de fraca ainda existia), ele abriu a porta de onde sentira o poder de sua amada mais forte.
Aquela sala não, aquela era a sala do véu, a sala em que perdeu seu padrinho, ele tinha que correr, e ele correu, como o vento, mas...
- NÃO – berra Harry
Sua Gina sumiu naquele maldito véu, e Bellatriz fora a responsável, ele escuta a vós da maldita que tinha tirado seu padrinho e agora o tirou sua amada.
- Ora se não é o bebezinho Potter, você acha que pode matar nosso amado Lord? Ele voltou uma vez e vai voltar de novo. – falou Bellatriz Lestrange.
Um ódio tão grande se espalha pelo corpo de Harry, vindo do seu coração, agora vazio, ele quer que a maldita Bellatriz pague, por ter tirado pessoas tão importantes para ele.
- Bella, Tom não vai mais voltar, mas não se preocupe você vai se juntar a seu mestre mestiço do outro lado, todos vocês vão. – falou Harry sem ter nenhum sentimento bom naquele momento.
Então tudo esfria, todo o som some, Harry encontra-se no escuro** .
Escuro, frio, sem Gina, sem Dumbledore, sem os pais, sem Fred, sem Sirius, sem vida.
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Por várias vezes Harry revê a morte das mais queridas pessoas, todas tiradas de seu convívio por seguidores das trevas, todos morrendo na sua frente, sua raiva e angustia crescem cada vez mais enegrecendo o coração do moreno.
Por algum tempo a idéia de matar todos os comensais ficou macerando em sua mente e ganhava forças ao reviver o sumiço de sua amada, e num ápice de fúria sua mente desperta querendo sangue e vingança.
Aparata do quarto em que se encontrava diretamente para os portões de Azkaban, entra de forma furtiva (apenas os seguidores de Voldemort deveriam morrer e apenas quem iria morrer veria seu rosto) evitando os aurores, indo de cela em cela matando todos os comensais.
Naquele dia morreram 348 presos que residiam em Azkaban, caso que nunca foi solucionado, seguindo este evento uma série de mortes misteriosas se espalhou pelos dois anos e meio seguintes, desde Hogsmead ao Tibet e todos os mortos tiveram alguma ligação direta ou indireta com o lado das trevas no combate da ultima guerra.
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Harry se encontrava perdido, não geograficamente isso ele sabia onde estava, mas não tinha mais nenhum propósito, nos últimos anos só o que ele tinha feito era espalhar pânico pelo submundo bruxo, mesmo os bruxos das trevas que tentavam se esconder como trouxas não tinham sorte com esta tática, Harry caçou amedrontou e exterminou vários deles, e mesmo não vendo em qualquer um deles qualquer pingo de humanidade Harry sentia que estava perdendo sua a própria.
Em uma de suas caçadas Harry perseguiu e acurralou um comensal conhecido num dos pontos mais remotos da Europa, no conjunto das Urais (montanhas que separa a Ásia da Europa pelo território Russo) um antigo posto de defesa que servia de esconderijo para Narcisa Manfoy.
A antiga comensal fugia de Harry há muito tempo, sempre que estava para pegá-la apareciam outros comensais, comensais que Harry não conhecia, então o fato de não pega-la antes se devia ao fato que ela o levava a muitos grupos desconhecidos de partidários de Voldemort, mas sua utilidade estava esgotada, a quatro meses se escondera ali, mas a paciência do moreno estava esgotada, e desta vez iria matar Narcisa a última comensal viva que ele conhecia.
Entrou vagarosamente na construção, que se mostrou maior que aparentava por fora, conforme caminhava pelo túnel, este foi se tornando cada vez mais escuro e como Harry não queria que soubessem de sua chegada (também não sabia quantas pessoas poderiam estar naquele local) usou um feitiço útil em seu óculos, o recurso faria que ele visse no escuro (como os trouxas militares faziam com um equipamento) permitindo andar mais rapidamente sem chamar muita atenção.
Conforme andava, mais afundava no interior da montanha, onde procurava sinais de alguém por todo o local, ou, pelo menos, de alguma magia de que esconderia qualquer atividade pelos túneis. Depois de vários minutos andando, ninguém foi visto, mas indícios de magia agora podiam ser identificados, como se brotassem das pedras, não eram uma magia comum (feita por qualquer bruxo), era uma energia antiga nada parecido com o que os comensais costumavam usar, parecia mais algo ao estilo de feitiços milenares (como os usados no Ministério, Azkaban, Sant Mungus ou Hogwarts), sussurros começaram a ser ouvidos pelo moreno.
Harry caminha agora segurando fortemente a varinha, algo o incomoda.
- “O que está acontecendo?”
Ele começa a andar por passos precisos e sem nenhum cuidado, como se estivesse hipnotizado.
- “Tem alguém tentando falar comigo.”
Harry não percebe um vulto negro se aproximando pela sua frente.
- “Este sussurro está muito baixo.”
O vulto segura a varinha mirando diretamente o coração de Harry Potter.
- “Eu não consigo escutar.”
- Agora você paga por ter matado minha irmã ... (fala o vulto)
- “Eu já ouvi isso antes, em algum lugar.”
- Por ter matado meu marido. (continua o vulto agora se aproximando mais)
- “Aonde eu já ouvi isso antes?”
- Por ter matado meu filho. (continua o vulto agora a menos de dez metros do moreno)
- “Pedidos de socorro.”
- E por ter me perseguido seu maldito. (fala novamente o vulto, agora se mostrando como Narcisa Manfoy)
- “Almas atormentadas.”
- Avadra kedavra. (solta o feitiço mortal na direção de Harry)
- “O Véu, Sirius, Gina”
Harry ao perceber onde já tinha visto (ou ouvido) aquele conjunto mágico olha a frente a tempo de perceber um raio verde vindo na sua direção, ele não tem tempo para se salvar, a morte será inevitável.
Mas antes da maldição tingir o moreno algo veio em seu auxilio, Falks (a fênix do falecido Dumbledore) reaparece na frente de Harry engolindo o raio verde e se desfazendo em chamas.
Finalmente acordando de seus devaneios Harry solta um sectunsepra em Narcisa, matando instantaneamente a antiga comensal.
Uma estranha luz azulada aparece do corpo de Narcia e vai aumentando, logo envolve totalmente o corpo e depois continua se ampliando e ilumina completamente toda a caverna, e depois como surgiu some destruindo o corpo de onde apareceu.
Harry recolhe entre as cinzas o pequeno filhote de fênix.
- Obrigado minha amiga por ter voltado para me salvar. – Fala Harry ao filhote.
Depois de agradecer a ajuda de Falks e guardar a recém-nascida em seu bolso, Harry senta encostado em uma das paredes e retira o óculos, em seguida cobre os olhos com as mãos.
Estava acabado, a ultima comensal conhecida estava morta, o moreno não tinha mais qualquer objetivo na vida, talvez, ele poderia ir até os Weasley e implorar seu perdão, no entanto o que Harry fez naquele momento realmente foi sentar e chorar, por tudo o que passou, por tudo o que fez, como se o mal que ele tinha agora em seu coração quisesse sair por suas lagrimas, mas como isso nunca iria acontecer ele chorou por varias horas até cair no sono por exaustão.
Alguma coisa pinica a perna direita de Harry acordando o moreno.
Ele põe a mão no bolso e de lá tira a pequena ave, que já apresentava novamente algumas penas pequenas.
Agora descansado, porém com o coração ainda em prantos Harry põe os óculos e olha em volta, analisando o último esconderijo comensal.
“O que Narcisa estava fazendo aqui por tanto tempo?”
Harry procura por toda a caverna (agora calmamente) e descobre um canto onde se encontravam vários livros e anotações.
Lendo o conteúdo das anotações o Jovem descobriu que Narcisa pensava em salvar o marido e a irmã que tinham caído dentro do véu, jogados por Harry.
Idéia que é adotada por Harry imediatamente, “se era possível salvar as pessoas ele salvaria sua Gina”.
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Harry passou mais quatro messes dentro das montanhas, estudando as escritas que encontrou em suas paredes, estudando as anotações de Narcisa e alguns livros que ela tinha conseguido, mas depois deste período mais nada podia ser retirado de conhecimento naquele lugar, parecia que estavam tentando criar ali um véu como o que tinha em Londres.
Ansioso com o que tinha descoberto e desanimado por não conseguir mais nenhuma informação ali naquele ponto do mundo, Harry resolve que o único lugar que poderia continuar e aprofundar aquele estudo seria na capital inglesa, teria que voltar para aquela maldita sala, mas desta vez ele poderia trazer sua amada e seu padrinho de volta.
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Harry volta à Inglaterra indo diretamente ao ministério, se ele queria estudar aquele Véu então teria que poder entrar na sala, mas como aquele departamento era fechado a qualquer um que não os inomináveis, ele iria se candidatar a uma vaga como esta.
Foi difícil Harry conseguir, inclusive, tentar a vaga, afinal ele nunca antes estudara Artimancia ou Runas, matérias que teria que ter um Ótimo nos NIENS apenas para se candidatar.
Mas com ajuda de sua fama, de Hermione (sua amiga agora era a chefe do departamento de mistérios), do inúmero conhecimento que adquiriu para derrotar Voldemort e dizimar os comensais restantes, e principalmente comprando as pessoas certas, Harry finalmente foi liberado para fazer o dificílimo teste para entrar no departamento como funcionário.
Harry se dera bem no teste e no departamento, galgando posições rapidamente, e chegando a subchefe dos inomináveis em apenas três anos. Mesmo com todo o trabalho em que Harry era posto a trabalhar ele sempre estudava o Véu.
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Harry resolve falar com seu chefe sobre seus estudos sobre o véu.
- Mione, preciso falar com você.
- Diga Harry sobre o que seria?
- Mi eu quero realizar o Ritual do Conhecimento.
- Como assim? É sobre o Véu? – pergunta Hermione.
- Sim, estudei tudo que podia do véu, e descobri muitas coisas, descobri que apenas os corpos são destruídos, mas a alma apesar de aprisionada em outra dimensão permanece intacta, (neste momento Harry mostra um profundo sentimento de dor) Mione, ela não vai descansar enquanto eu não a tirar de lá.
- Harry é muito perigoso, você pode não voltar. – fala Hermione.
- Se eu souber em que dimensão Gina e Sirius estão eu posso retirar eles de lá, isso é muito fácil comparativamente falando. – exclama Harry.
- Mas Harry como você pode descobrir onde eles estão presos? Você me falou que as almas podem ser presas em milhares de dimensões. – fala Hermione ao amigo.
- Mi existe um ritual que se realizado com sucesso pode me mostrar onde eles estão presos.
- Este é o tal Ritual do Conhecimento Harry?
- Sim, mas preciso de sua autorização para fazê-lo.
- Quantas pessoas são necessárias neste ritual? – pergunta Hermione.
- Apenas eu e mais uma, e apenas eu precisaria estar em cima do estrado. – responde o moreno.
- E quem você quer usar para te ajudar? E me explique este ritual. – pede Hermione
- O ideal seria você, e o ritual é demorado mas não tão difícil como aquele que você pediu para fazermos sobre o ovo de beija-flor, ele precisa de uma roupa da pessoa que caiu no véu que você quer achar ...
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Hermione, Harry e mais alguns inomináveis de confiança estão se preparando, para o ritual, ele deve ser feito no aniversário da passagem, o que deu tempo deles conseguirem todo o material necessário.
Harry tinha um grande caldeirão a sua frente, ele já tinha criado a “poção da revelação” durante os paços do ritual, neste Ritual Hermione serviria de âncora, evitando que Harry (o executante) fosse sugado para o Véu, pois a relíquia era protegida para manter seus segredos.
No momento crucial do Ritual, em que Harry lançaria sobre o Véu o conteúdo da poção da revelação, e que a ancoragem (ligação entre o executante e a âncora) seria mais castigada. A arena foi invadida pelo Ministro e alguns aurores.
Mas Harry já tinha executado o ritual, e quando Hermione fora agarrada pelos aurores, à ancoragem foi desfeita e Harry sugado pelo véu.
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Algo dá extremamente errado com o Ritual, em vez de Harry ganhar conhecimento sobre o Gina, ele sente sua alma ser arrancada de seu corpo, e ser sugada, não para uma dimensão, mas para o início, ele segue novamente sua linha do tempo a partir da concepção, seguindo os messes na barriga de sua mãe e o ano feliz ao lado de seus pais.
Mas a seqüência se torna mais rápida e os 10 anos de vida passado entre os trouxas não parecem ser mais que meros segundos, Harry não sabe realmente o que está acontecendo, o Ritual do Conhecimento não deu a ele conhecimento nenhum, e agora ele nem sabe aonde da manta espaço-tempo ele se encontra e nem onde isso tudo vai dar.
Ele passa por Gina na entrada da plataforma 9 ¾ em seu primeiro ano, a saudade aperta, foi por ela isso tudo, para salva-la, para voltar a ficar com ela, e se aquele maldito véu não a devolve-se para ele, que pelo menos o manda-se para aonde ela está.
Com estes pensamentos Harry perde completamente a noção de onde está e o que acontece, ele só sente estar bem amarrado, uma forte dor na perna e agora uma dor na dobra do braço.
— S-sangue do inimigo...tirado à força...ressuscite...seu adversário.
Harry vê Rabicho furar seu braço e com um frasquinho recolher seu sangue.
O bruxo cambaleou de volta ao caldeirão com o sangue do garoto. Despejou-o ali. O líquido no caldeirão ficou instantaneamente branco ofuscante. Concluída a tarefa, Rabicho se ajoelhou ao lado do caldeirão, depois se deixou cair de lado e ficou deitado no chão, aninhando o toco sangrento de braço, arquejando e soluçando.
O caldeirão foi cozinhando, disparando faíscas em todas as direções, um branco tão branco que transformava todo o resto num negrume aveludado.
Nada aconteceu...
E então de repente, as faíscas que subiam do caldeirão se extinguiram. Uma nuvem de vapor branco se ergueu, repolhuda e densa, tampando tudo que havia na frente de Harry, impedindo-o de continuar a ver Rabicho.
Mas, através da névoa à sua frente, ele viu, com um assomo gelado de terror, a silhueta escura de um homem, alto e esquelético, emergindo do caldeirão.
— Me vista — disse a voz aguda e fria por trás do vapor, e Rabicho, soluçando e gemendo, ainda aninhando o braço mutilado, correu a apanhar as vestes negras no chão, levantou-se, ergueu o braço e colocou-as apenas com a mão existente por cima da cabeça do seu amo.
O homem magro saiu do caldeirão, com o olhar fixo em Harry...
E o garoto mirou aquele rosto que assombrava seus pesadelos havia três anos. Mais branco do que um crânio, com olhos grandes e vermelhos, um nariz chato como o das cobras e fendas no lugar das narinas...
Lord Voldemort acabara de ressurgir.
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A única pessoa além de Rony e Hermione com quem Harry se sentia capaz de falar era Hagrid. E como não havia mais professor de Defesa contra as Artes das Trevas, tinham o tempo dessa aula livre.
Usaram o da tarde de quinta-feira para visitar Hagrid em casa. Fazia um dia claro e ensolarado; Canino saltou pela porta aberta quando eles se aproximaram, latindo e abanando o rabo feito louco.
— Quem está aí? — perguntou Hagrid chegando até a porta. — Harry!
E saiu ao encontro dos garotos, puxando Harry para um abraço com uma das mãos e despenteando os cabelos dele com a outra disse:
— Que bom ver você companheiro. Que bom ver você.
Os três viram duas xícaras do tamanho de baldes sobre a mesa de madeira diante da lareira quando entraram na cabana.
— Tomando uma xícara de chá com Olímpia — disse Hagrid — ,ela acabou de sair.
— Quem? — perguntou Rony curioso.
— Madame Maxime, é claro! — explicou Hagrid.
— Vocês dois fizeram as pazes, então: — perguntou Rony.
— Não sei do que você está falando — disse Hagrid com displicência, indo buscar mais xícaras na cômoda. Depois de preparar o chá e oferecer um prato de biscoitos massudos, ele se sentou e examinou Harry mais de perto com aqueles seu olhos de besouros negros.
-“Você está bem?” perguntou rouco.
—Tô.
— Não, não está. Claro que não está. Mas vai ficar.
Harry não respondeu nada.
— Eu sabia que ele ia voltar — disse Hagrid, e Harry, Rony e Hermione olharam para ele chocados. — Sei há anos. Harry. Sabia que estava lá fora, esperando a hora. Tinha que acontecer. Bom, agora a aconteceu vamos ter de conviver com isso. Vamos lutar. Talvez a gente consiga deter o homem antes que ele se firme. Pelo menos esse é o plano de Dumbledore.
Grande homem. Dumbledore. Enquanto contarmos com ele, não estou muito preocupado.
“Dumbledore? Mas ele não conseguiu, ele não consegue”, estas palavras martelavam na mente do Harry enquanto ouvia Hagrid falar de sua confiança no diretor, uma imagem de Dumbledore morto, caído no jardim, aparece na mente de Harry neste momento, mas o moreno ignora a imagem, pois isso nunca iria acontecer.
Hagrid ergueu as sobrancelhas espessas ao ver a expressão de incredulidade nos rostos dos garotos principalmente em Harry.
— Não adianta a gente ficar sentado se preocupando. O que tiver que ser será, e nós o enfrentaremos quando vier. Dumbledore me contou o que você fez, Harry. O peito de Hagrid inchou ao fitar Harry.
— Você fez tanto quanto o seu pai teria feito e não posso lhe fazer elogio maior.
Harry retribuiu o sorriso do amigo. Era a primeira vez que sorria em dias.
— Que foi que Dumbledore lhe pediu para fazer, Hagrid? — perguntou o garoto. — Ele mandou a Profª Minerva convidar você e Madame Maxime para irem à sala dele... naquela noite.
— Tem um trabalhinho para mim durante o verão — disse Hagrid. — Mas é segredo. Não tenho licença para falar, nem para vocês. Olímpia, Madame Maxime para vocês, talvez vá comigo.
Acho que irá. Acho que a convenci.
— Tem ligação com Voldemort.
Hagrid fez uma careta ao ouvir aquele nome.
— Talvez — respondeu evasivamente. — Agora... quem gostaria de visitar o último explosivim comigo? Brincadeirinha, brincadeirinha! — acrescentou ele depressa, ao ver a cara dos garotos.
Foi com uma opressão no peito que Harry arrumou seu malão no dormitório, na véspera do seu regresso à rua dos Alfeneiros. Estava com medo da Festa de Despedida, que normalmente era motivo de comemoração, pois nela anunciavam o vencedor do campeonato entre as Casas. Ele andava evitando o Salão Principal quando estava cheio, desde que deixara a ala hospitalar, dando preferência a comer quando ficava quase vazio, para evitar os olhares dos colegas.
* Rabicho se redimiu ao morrer como grifinório destruindo a ultima Horcrux (Nagine) porem sem nunca ter pago a divida com Harry.
**Este é o momento que Harry entra em estado de catatonia.
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Resposta da Amanda:
MarciaM: mulher manda essa sua bola de cristal pra revisão, olha nem jogador de futebol americano arrisca uns chutes desses.
Christian S. A.: obrigada por ler nossa humilde fic, gostou desse cap?
Sianna: cap postado, pena q demorou um pouco né?
Priscila Louredo: é o Rabino é um linguarudo q fica contando os detalhes, é só as fazer bico q ele começa a falar, vou ter uma séria conversa com ele.
Foguinho: despois desse coment eu vou contrata mais um anjo da guarda, mas acho q esse cap já dá uma certa acalmadaem vc né?
natty piments: olá leitora, beijo pra vc tb, esse cap já começa a ser esclarecedor ...
Respostas do Rabino:
Natty. Que bom que você veio ler, espero que agora tenha entendido mais coisas, beijos.
♥Foguinho♥. Querida, o que você acha que fizemos? Porque eu mato messssssmo (autor desviando de maldições), espero que este capitulo tenha dado algumas idéias do que fizemos.
Priscila. somos sim malvados, mas não tanto, qualquer duvida você pode perguntar (oi para você também minha querida).
Sianna. o capitulo ta postado, e a demora se dá pelo fato de nós termos uma outra ficção cada um.
Christian ta ai o capitulo espero que tenha gostado.
Márcia. Espero que o capítulo tenha tirado suas duvidas (e dado outras) realmente 10 anos é muito tempo para ficar no véu presa em alguma dimensão estranha, ainda mais que você não está realmente morto tendo caído no véu.
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N/A: Agora que todas as maldições foram lançadas, meu anjo da Guarda o “Hércules” pulou na frente do monitor eu vou arrancar os dedos do Rabino pq ele fica contando os segredos da fic por ai, bom esse cap começa a esclarecer e acho q no próximo já começa a fic em si, beijos e até o próximo, e não se esqueçam de comentar :**********
N/R: Vou ter que começar a usar o msn com som, para a continuar contando os segredos :D
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