Capítulo I



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Capítulo I – O noivado



Hermione acordou cedo aquele dia, tinha uma matéria especial com uma bruxa que derrotou um trasgo. Olhou para o relógio que marcava sete da manhã. Espreguiçou-se, olhou para o teto e começou a, involuntariamente, lembrar que um dia ia sendo vítima de um, se seus melhores amigos, Harry e Rony não a tivessem salvado. “Ex-melhores amigos” pensou. Quando terminaram a escola, Hermione decidiu pelo jornalismo, enquanto Harry e Rony foram ser aurores, Rony pensou em desistir, mas os dois amigos convenceram-no a ir até o fim.
Mione conseguiu um excelente emprego no profeta diário, geralmente escrevia primeiras páginas, editores a elogiavam e já havia recebido prêmios na profissão. Harry, que passou dois anos jogando Quadribol pela Inglaterra, venceu Voldemort e derrotou vários comensais em duelos, juntamente com Rony, que se casou com Luna. Desde o dia do casamento o contato entre eles foi diminuindo até cessar, pela quantidade de compromissos dos três, talvez.
“Já faz quase três anos, aos vinte quase não nos falávamos mais. Quem diria que iria terminar assim?”



Após a matéria foi almoçar junto com o namorado. Há dois anos o conhecera. Estava entrevistando-o em uma festa realizada pelo pai do mesmo. Ele ficou encantado e um mês depois eram namorados.

- Mi, já faz algum tempo que a gente namora, e a cada dia que passa eu sei que você é a mulher certa para mim. E eu quero te fazer uma pergunta. – começou Jimmy McCartney.

Hermione congelou. Não era preciso ser um gênio para saber onde aquela conversa iria parar, e, Hermione era de fato um gênio.

- Hermione – ele abriu uma caixinha revelando um dos anéis de brilhantes mais lindos que já vira – Quer se casar comigo?

- Eu preciso pensar Jim – respondeu automaticamente. Não escolhia nem um bolo na padaria sem pensar duas vezes, quanto mais casar. – Tenho que pensar nas conseqüências e todo o resto.

- Eu vou esperar. – disse piscando um olho. Deu-lhe um beijo gentil.


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Harry acordara de bom humor. Leu as cartas de fãs apaixonadas enquanto Dobby o servia. O moreno, agora com vinte e três anos tinha altura boa e deixara de ser o magricela de sempre para ser dono de um corpo invejável, graças ao Quadribol e os exercícios. Mantinha, porém, os mesmos cabelos negros rebeldes e os mesmos olhos cor verde vivo, lábios de tamanho perfeito e um queixo que o deixava despreocupadamente arrogante. Sua postura impetuosa e intensa talvez fosse o que atraía tantas mulheres.

- Rony disse que Dobby avisasse a Harry Potter que seu filho nasceu pela madrugada.

- Sério Dobby? Por que não me acordou antes? Arrume o pó de flu, já que por medida de segurança eu não posso aparatar nem desaparatar em minha própria casa, e nem na do Rony. Maldito Ministério, como se um monte de comensais fossem me encurralar aqui, mas acho que eles ainda têm amor pela vidinha deles.

- Já estou indo meu senhor!

- Ei, espera! – sorriu travessamente – A Jen me ligou?

- Sim senhor, ela disse que não via à hora de sair com o senhor, falou bem espevitadamente, por sinal.

- OK. Pode ir.



- Parabéns Rony. – chegou, sacudindo a poeira das vestes.

- Obrigado – falou, emocionado, com o filho nos braços.

- O nome vai ser mesmo Arthur não é?

- Sim, achei brilhante esse método trouxa de ver se é menino ou menina antes de nascer. – continuou encantado.

- Se continuar assim vai acabar igual ao seu pai. Um fã de trouxas.

- Papai era demais. Ei, você tem falado com a Mione? Sabe eu tô tentando avisar a ela que eu sou pai, mas parece que ela sumiu.

- Há tempos não falo com ela também.

- Ele acordou, vai chorar por leite, tenho que levá-lo à Luna.

- Eu vou junto. Temos muito o que conversar.

******************

Hermione tomou um banho quente ao chegar em casa, deitou-se na cama e pensou. Sua vida não iria mudar muita coisa. Deixaria de ser solteira, coisa que pouco lhe importava, só mudaria de casa e passaria a conviver com o homem pelo qual era apaixonada. “O que diabos você está pensando Mi, você o ama, ele é maravilhoso, por que essa relutância?”
Pegou o telefone e ligou para o escritório.

- Pode passar para o Sr. McCartney? – falou ao ouvir a voz gentil da secretária. – É a namorada dele.

- Sim senhora, aguarde um momento.

- Oi amor. – falou com entusiasmo e ansiedade.

- Eu pensei no assunto. – começou a namorada.

- Rápido não? E...

- Eu aceito.

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