Mais Planos




Capítulo Onze
Mais Planos


Vamos resumir. Passou três longos dias. Miguel já tinha saído daquela enfermaria, estava bem melhor mais ainda não conseguia fazer tudo que queria com aquele braço, muito menos jogar Quadribol. Acabei de crer que queria um tempo só para mim. Oh, ele é um chiclete. quer andar onde eu ando, quer saber com quem ando e pior de tudo, está começando fiscalizar minhas roupas. Céus, isso está insuportável. E lógico que leva o fato de estarmos juntos a menos de uma semana para ver porque quase nenhuma garota ficou mais de um mês namorando ele.

Agora eu vi a besteira que fiz, magoando Ron e Luna que formavam um casal tão bonitinho. Certo, eles se amavam e você conseguiu destruir isso, Hermione, você tem o dom. Mas não vamos fazer disso uma tragédia grega, porque além do mais... Não tem um "além do mais". E ainda tem o Malfoy, não pense nele, é bem melhor, você não ficará lembrando daquela noite. Podia ter acontecido o pior naquela cama, graças aos céus que Malfoy não é louco o suficiente.

Mas, voltando ao assunto Miguel Córner, estou com ele porque é o Miguel Córner, porque estou vendo que não vale a pena. Hermione, não dê o braço a torcer a Harry, ele não merece. É, mas ele estava certo. Que fique certo no inferno.

Era uma tarde sem aulas, resolvi estudar um pouco, ou melhor, resolvi dar minha habitual passada na biblioteca. Com tudo isso que está acontecendo (O que estava acontecendo?!), não tive tempo para ler alguma coisa. Realmente, era falta de interesse. Andei pelos corredores em passos largos e suaves. Minha cabeça estava longe, pensando em tanta coisa inútil.

Virei na grande porta da biblioteca e nem me dei o trabalho de cumprimentar madame Pince, que abria um largo sorriso ao me ver. O livro que procurava era sobre herbologia, então, era mais apropriado procurar na sessão de herbologia.

Para aqueles lados, não tinha quase ninguém. Deslizei meus dedos pelas capas de diversos tipos, tamanhos e formas, até achar o título que precisava. Achado e selecionado o livro, sai daquela sessão apressada. Logo, no outro corredor, esbarrei em um menino desajeitado, fazendo todos os seus livros irem para o chão.

- Não olha por onde anda?? – Perguntei num sussurro berrante.

- Desculpe. – Disse totalmente sem jeito, abaixando-se e pegando todos os livros. Rapidamente, ergueu-se de novo. – Me desculpe, Hermione. – Sabia meu nome.

- Eu... te conheço? – Perguntei confusa, quem diabos é esse garoto?!

- Ah, eu sou Marcos Belby, lembra? Das reuniões do Slughorn. – Ah sim, agora eu me lembro. Era um dos puxa-saco do Slughorn, era tão esquisito, não aparentava ter sua idade, parecia ser mais velho e mais amadurecido. Lógico, não podia esquecer do fato dele ser o segundo melhor aluno do ano passado. Ficou apenas atrás de mim, é claro.

- Lembrei de você. – Sorri sem jeito.

- Está estudando herbologia? – Olhou para o livro que eu segurava.

- Bom, é o que parece. – Ele riu. Não há mais o que dizer. – Eu tenho que ir. – Sai de perto daquele garoto antes que todos aqueles olhares melosos me fizessem vomitar. Sempre soube que esse idiota gostava de mim, era quase que instantâneo. Todas as vezes que nos encontravam, ele tentava puxar algum assunto interessante, sempre jogando indireta sobre o meu namoro com o McLaggen. McLaggen. Meu Deus, ele é o melhor amigo do McLaggen! Essa é minha oportunidade de me aproximar dele de novo.

Nossa, o mundo é relativamente muito pequeno. Essa é minha oportunidade única, já que está difícil conseguir alguma aproximação com McLaggen, já que há muitas frangas sempre em volta dele, e também, está muito ocupado com o conselho da Grifinória, já que resolveram criar um justamente esse ano, e ele, está tomando a frente de todo o conselho, onde apenas alguns sabe-tudo e idiotas participam. Parecia que gostava de ser rodeado por pessoas inúteis. Inúteis, Hermione?! Você era uma dessas.

Deixei aquele livro inútil no lugar e sai da biblioteca as presas. No caminho, devo ter esbarros em dois ou três, mas quem ligava?! Estava com um plano em mente, um plano meio idiota. Um plano sem nenhuma base concreta. Num desses corredores, trombei em Ron. Antes de ir ao chão com toda força daquele encontro, me segurou pela mão, mas eu acho que ao me reconhecer, me soltou e fui ao chão, finalmente.

- Hey! Pelo menos me segurasse! – Gritei me levantando.

- E por que devia? – Estava grosso, rude e estúpido.

- E ainda pergunta? – Tentava mostrar que nada tinha acontecido, mas seu olhar para cima de mim era o pior que podia fazer. Eu o conhecia muito bem, eu podia falar qualquer coisa. Ron estava diferente, estava sentindo ódio por mim.

- Nossa, está...

- É, estou. Me dá licença. – Saiu colidindo com meu ombro. Não pensei que estaria tão bravo assim comigo. Harry, seu desgraçado. A culpa é toda sua, a culpa só podia ser toda sua. Seu idiota, cretino. Respirei fundo, fechou os olhos por milésimos de segundos e continuei a andar. Não estava mais com a cabeça para nada. Acelerei o passo e subi para meu quarto. Ao fechar a porta, deslizei até o chão. Me sentindo a maior idiota do mundo. Ron tinha uma amizade tão especial comigo que nem sabia como retribuir, e agora, ele se vê traído por mim, que eu posso ter certeza, me amava como uma ótima amiga. Parabéns, Hermione, meus sinceros parabéns.

Ouvi baterem na porta, não queria levantar do chão, estava até que confortável. Mas a pessoa atrás daquele pedaço de madeira era tão chata que não parava de bater, virei os olhos e me levantei, arrumei minha roupa e abri a porta pronta a xingar alguém. Era Miguel, não pediu se poderia entrar, apenas entrou e pediu que eu fizesse silêncio, encostou as costas na porta e ficou olhando para o chão, com os ouvidos atentos a algum barulho lá fora.

- O que...

- Shiiu. – Pediu com um movimento da mão.

- Mi... – Colocou uma mão na minha boca.

- Acho que já – respirou fundo – foram. – Soltou minha boca, analisei que estava sem seu uniforme, cruzei os braços e ergui uma das minhas sobrancelhas.

- O que você está fazendo aqui? – Abriu um sorriso malicioso para cima de mim que até senti medo.

- Eu vim falar com você. – Pegou numa das minhas mãos e colou seu corpo no meu. Já pensava em que rumo ia levar essa conversa. – Tinha algumas pessoas me seguindo, acho que desistiram, porque pensaria que eu entraria no seu quarto reservado? Assim, escondido? – Riu, mas eu não achei nenhuma graça.

- Sei lá, pelo fato de todos souberem que estamos namorando? – Ironizei.

- Ah, tinha me esquecido. – Largou da minha mão e segurou na minha cintura. Sorriu carinhosamente e me deu um rápido beijo, depois desceu para meu pescoço. Afrouxando minha gravata, abrindo os primeiros botões da minha blusa, isso não era bom, isso não era nada bom. Tentava me soltar, delicadamente, mas aquele cara fazia Quadribol, era musculoso e forte, se não conseguisse segurar uma esquelética como eu, estava perdido. Como tinha um perfume totalmente hipnotizador, tirou aquela jaqueta e quando percebi, tinha me deitado na cama.

Me beijava delicadamente, passava a mão pela minha cintura até minha coxa. Tudo bem, por enquanto tudo bem. Dois botões. Três botões. Mais caricias, beijos, promessas de amor, viradas e reviradas naquela cama. Sapatos. Cabelos desarrumados. Mãos, bocas línguas, dentes. Mordidas, beijos, lambidas. Travesseiros jogados longe. Poderia ficar descrevendo em substantivos concretos até chegar num ponto que os dois queriam, mas estava numa escola super conservadora. Se pegarem dois alunos num quarto feminino, fazendo certas coisas, seria uma bela experiência. Oh, Hermione, pelo amor, não era uma bela experiência, seria sua cabeça cortada e fincada numa estaca em frente portões, como uma prova que não se deve quebrar a castidade daquela escola.

Quarto botão, penúltimo botão. Não, pare com isso agora. Estava com minha camisa aberta. Virei em cima de Miguel, que observava todo meu corpo com muitos critérios pessoais. Por sorte, estava com um sutiã preto, nada muito revelador. Porque eu sei que ia parar por ali. Ele tirou sua camiseta, relevou aqueles músculos apenas para mim. Oh, porque não prendiam esse homem por atentado ao pudor?!

Ele sacou sua varinha de dentro do bolso da calça e trancou a porta. Agora sim, Hermione, pare. Pare antes que o mal aconteça. Será que ele fazia isso com todas as namoradas? Será que Miguel Córner ainda é virgem? Apenas rindo mesmo. Devo ser a primeira monitora chefe com que namorou, tendo um quarto apenas para nós. Quando vi, estava tirando seu cinto. Agora era de mais.

- Miguel, vamos parar. – Me levantei de cima dele e comecei a fechar a minha camisa.

- Porque agora que estava começando a ficar interessante...? – Foi até mim e me deu um beijo no pescoço.

- Vamos parar, para meu bem e o seu bem. – Apontei para seu peito, me abaixei e peguei sua camiseta. – Vista-se, antes que alguém entre aqui e tire conclusões precipitadas.

- Mas você disse aquele dia que... – Andei até o banheiro sem dar muito ouvidos, até o interromper:

- Eu posso até ter dito, mas hoje não, estou morrendo de dor de cabeça. – Coloquei a mão na cabeça e sorri maliciosamente. Entrei no banheiro e prendi meu cabelo, mas logo Miguel apareceu atrás de mim e me abraçou por trás, deitando sua cabeça em meu ombro.

- Vai me ver treinando hoje? – Fechei meu sorriso e me soltei dele.

- Tenho que ir? – Sentei na cama agarrando uma almofada.

- É minha namorada, se esqueceu? – Sentou-se a minha frente.

- Se sua namorada for para ficar indo aos seus treinos de Quadribol, me desculpe mas... – Não completei a frase, apenas balancei a cabeça. Pareceu que Miguel não gostou muito do que eu falei, mas não disse nada.

- Tudo bem, dessa fez passa. – Sorriu. – Posso te fazer uma pergunta? – Concordei com a cabeça me deitando em seu colo. – Por que você não está mais falando com o Potter? – Maldito assunto, porque todos tinham que tocar nesse assunto?!

- Porque eu consegui ver o que ele é realmente, satisfeito? – Me levantei do seu colo e andei pelo quarto.

- OK. Já que ficou no zero a zero, eu vou. Tenho que estudar um pouco. – Me deu um beijo rápido que nem correspondi. Saiu do quarto e deu de cara com Parvati, Verônica, Deena e Kim. A cara delas eram as melhores, ficaram muito surpresa ao verem Miguel Córner saindo do meu quarto e ainda mais, colocando sua jaqueta. Ele apenas sorriu e desceu as escadas. Entraram feito foguetes, atropelando umas as outras.

- O que ele estava afazendo aqui?! – Perguntaram juntas.

- É meu namorado, seria a coisa mais normal do mundo ele ficar no meu quarto.

Vamos dizer que as próximas horas foram cansativas. Todos os tipos de assuntos possíveis surgiram naquele quarto. Estavam todas muito bem acomodas, algumas até de mais. Dentre alguns assuntos, soube que Luna tinha ido parar na enfermaria por causa de desmaios constantes por falta de alimento em seu corpo. Apenas pense que você não tem nada a ver com isso. Outro assunto que surgiu, foi a promoção de Harry a Conselheiro da Grifinória do Sétimo Ano, ao lado de McLaggen. Que diabos era aquilo e o que fazia, não tinha idéia. Parecia que estava fora do mundo, essas coisas acontecendo e eu nem sabia disso.

O dia amanheceu já era sem tempo. Logo na primeira aula, tive uma prova surpresa de História da Magia, ao ver aquelas questões de perguntas quase um texto, vendo que todos estavam inclinados sobre suas provas, pensando e pensando, senti um vazio no estomago. Passei uma mão no rosto e tentei fazer, mas não sabia nada.

"Resolva as questões baseadas no texto a seguir:" Se eu pelo menos estivesse com vontade de ler aquele texto de quase vinte linhas para resolver miseras três questões, eu até fazia.

Bruxos e os Trouxas.

À afirmativa de existência de bruxas, admite-se uma ressalva. Elas existem, mas na esteira de uma época dominada por medos, quando qualquer manifestação diversa era implacavelmente perseguida pela Igreja. A feitiçaria já era citada desde os primeiros séculos de nossa era. Autores como o filósofo grego Lucius Apuleius (123-170), fazia alusão a uma criatura que se apresentava em forma de coruja, que na verdade era uma forma descendente de certas mulheres que voavam de madrugada, ávidas de carne e sangue humanos.
Até o século XIII a Igreja não condenava severamente esse tipo de crendice. Mas, nos séculos XIV e XV, práticas mágicas, heresias, bruxarias se confundiam. Eram, em geral, mulheres as acusadas. Hereges, cátaros e templários foram violentamente condenados pela Inquisição.
O movimento de repressão à bruxaria, iniciado na Idade Média, alcançou maior intensidade no século XV, para, na segunda metade do século XVII, ter diminuído sua chama: o número de processos de feitiçaria no norte da França aumentou de 8, no século XV, para 13 na primeira metade do século XVI, e 23 na segunda metade, chegando a 16 na primeira metade do século XVII, diminuindo para 3 na segunda metade daquele século, e para um único no seguinte. Em 1233, o papa Gregório IX admitiu a existência do sabá. O papa João XXII, em 1326, autorizou a perseguição às bruxas sob o disfarce de heresia.
Uma psicose se instalou. Comunidades do centro-oeste da França acusavam seus membros de feitiçarias. Na Aquitânia (1453) uma epidemia provocou muitas mortes que foram imputadas à mulheres da região, de preferência as muito magras e feias. Presas, submetidas a interrogatórios e torturadas, algumas acabavam por confessar seus crimes contra as crianças, e condenadas à fogueira pelo conselheiro municipal. As que não confessavam eram, muitas vezes, linchadas e queimadas pela multidão, irritada com a falta de condenação...
[N.A: uiia, juuoh também é cultura ;D]

Ah, chega. Acho que posso responder algumas questões. Li a questão, tinha uma idéia de tudo, me inclinei lentamente formulando a resposta mentalmente, molhei a pena no tinteiro e respirei fundo, salpicou nanquim na carteira e encostei levemente no papel, comecei a escrever quando ouço a voz do Mr. Binns mandando que todos entregasse as provas. Não pode ser, não pode ser que já se passou meia hora?! O que há?! Alguma perseguição contra mim?! Mandou que passassem para frente até chegarem na sua mesa. Aquelas que peguei na mão estavam todas completas, com todas as repostas. Apenas a minha em branco, apenas meu nome escrito no começo da folha. Entreguei para o frente e respirei fundo totalmente frustrada.

A sineta bateu. Saí da sala rapidamente xingando todos e tudo. Parvati veio ao meu encontro e por muito pouco não a mando pro inferno de tanta raiva que eu tinha.

- Acho que fui bem nessa prova, estava ridícula, as respostas estavam até nas próprias perguntas. – Riu Parvati achando-se confiante. – E você? Ah, claro, Hermione Granger com certeza terá a melhor nota da classe.

- Pelo contrário. Não fiz nenhuma. – Disse entre os dentes, observando todos que passavam. Estávamos indo para Poções, em passos rápidos e calculados.

- Como não fez nenhuma? – Perguntou pasma. Não respondi, acelerei o passo e peguei outro caminho para próxima aula. Os corredores naqueles lados, estavam totalmente vazios. A cabeça bem longe dali, apenas passos rápidos. Num dos corredores. Vi dois alunos quase se engolindo atrás de uma estatua. Era meu dever proibir que aquelas coisas aconteçam pelos corredores. Meneei com a cabeça e tossi cruzando os braços. Oh, não. Como eu tenho sorte. Eram Harry e Gina, meus dois admiradores. Harry ajeitou as vestis e Gina tirou alguns fios de cabelo do rosto.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? – Perguntei num tom alterado. Gina abriu um pequeno sorriso malicioso nos lábios, que dava vontade de explodi-la.

- Estávamos plantando cebola, Granger, não está vendo? – Ironizou aquela garota.

- Guarde suas ironias apenas para você, senão quer mais alguns pontos tirados. Imagino um aluno do primeiro ano passando por esses corredores e de repente, ver uma cena com essa. – Harry mirou seu olhar no chão aborrecido. – Vocês não deveriam estar em aula?

- Ainda tem cinco minutos para a próxima aula começar. – Respondeu ela.

- E por isso, tinham que ficar atrás de uma estatua quase se engolindo? Acho que não. Menos trinta pontos de cada um, e da próxima vez, não serei eu que resolverei esse problema. – Não esperei protesto de ambos, apenas virei de costas e continuei a andar. – Ah, e podem ir para suas salas. – Sorri sarcasticamente. Esperei protestos enquanto virava naquele corredor a minha frente, mas não escutei nenhum. Agora tive a consciência que acabei de tirar sessenta pontos da Grifinória, sessenta pontos de minha casa. Mas eles mereceram, mereceram mesmo. Vamos levar em compensação que também estava com vontade de ferrar Gina Weasley de vez e também aquele ciúme descontrolado sob Harry.

Agora tinha aula de Poções, bem no segundo período. Sempre meu segundo período era com Ron. Não fique se lembrando, Hermione, você cairá em depressão mais rápido do que perceba. Passei a mão sobre a nuca um pouco cansada, acelerei o passo e ouvi a sineta. Estava na porta da sala quando vi que todos os lugares estavam cheios, menos duas carteiras ao fundo, me sentei rapidamente e logo alguém sentou ao meu lado. Levemente reconheci quem era, era justamente aquele ruivo teimoso. Evitou me olhar, calma, são apenas cinqüenta minutos naquela carteira.

Snape, como sempre, adentrou como uma bomba na sala. Batendo a porta e com a cara fechada, aquele mau humor matinal. Parou na frente de sua mesa, analisou todos naquela sala e apontou para mim, meu coração afundou.

- Saia, Granger. – Apontou para a porta.

- Professor, por que eu devo sair? – perguntei me levantando.

- Por que não estou com a mínima vontade de ficar te agüentando. – Mas quem ele pensa que é?

- Desculpe, professor, mas eu não vou sair. – Todos estavam com os olhos arregalados, mirados em mim e naquele cara com a protuberância no rosto.

- Será que eu vou ter que falar quantas vezes? Saia dessa sala. – As ultimas palavras saíram bem articuladas. Ouve alguns comentários. – E quem estiver falando, como o senhor Finnigan, pode acompanhar a Granger para fora dessa sala. – Repetiu como da última vez.

- Só porque o senhor está irritado com a vida, não pode descontar nos outros que querem assistir à aula.

- Granger, não discuta, saia. – Peguei meus livros, enfiei na minha bolsa com uma brutalidade só, mirei meu olhar mortal sobre aquele homem perguntando o porque de me encher tanto e sai da sala batendo a porta. Não quis saber de voltar, não ia para as próximas aulas. Fui até meu quarto completamente nervosa, fiquei me perguntando porque levantei daquela cama.

Joguei as coisas no chão e me joguei na cama. Fiquei mais de dois minutos olhando fixamente para o teto, pensando em vários modos de ocupar meu tempo. Já que um professor não quer a minha presença na sala, acho que não quero também assistir a nenhuma aula. Passei as mãos no rosto e sentei na cama tirando meu casaco. Uma idéia idiota veio a minha cabeça, poderia ser idiota, mas era brilhante. Poderia acabar com quase todos meus problemas, tirando o fato de ter uma pequena vingança. Não, vingança é uma palavra muito forte, vamos dizer que será uma troca de favores. Abri um sorriso malicioso nos lábios e sai do quarto rapidamente.

Resolvi ir até a enfermaria, lá estaria tudo que precisava. Abri a porta lentamente, colocando minha cabeça para dentro. Há essa hora, Madame Pomfrey não estaria lá. Apenas vi uma cama ocupada. Para minha surpresa, era Malfoy.

- O que está fazendo aqui? – Ele abaixou o livro que lia e me olhou com um sorriso sarcástico nos lábios.

- Eu que pergunto. – Fechou o livro e se ajeitou na cama.

- Sério, o que aconteceu com você? – Aproximei da cama cruzando os braços.

- Ah, é um treco estranho que comi no café da manha, não desceu legal. – Hermione virou os olhos e foi até o armário de remédios. – E o que você está fazendo aqui?

- Vim pegar algumas coisinhas... – Meus olhos assim como a ponta dos meus dedos, percorria os frascos de remédio, sobre os rótulos quase se decompondo. – Me diga uma coisa, Draco: O que seria bom para deixar a pessoa de cama por alguns dias? Ou até por algumas semanas? – Ainda estava com os olhos nos pequenos frascos.

- Por que você quer saber? – Perguntou assustado.

- Nada, seu bobo, só quero saber. – Disse rindo, mordendo o lábio inferior.

- Uma poção.

- Não, poções nem pensar. Alguma coisa mais fácil. – Nesse momento mirei meu olhar nele.

- Mas pra...

- Draco, responde, você sabe outra coisa? – Fechei o armário e fui de encontro a ele.

- Pode ser tipo esses remédios que você tomou, pode ser uma laxante, pode ser até alguma coisa que a pessoa seja alérgica. – Hermione sentou do seu lado e abriu um leve sorriso.

- Você me deu uma ótima idéia, você não sabe como.

- E adivinha como você vai me recompensar? – Pegou na minha nuca e me deu um beijo, eu estava sorrindo, com mil planos em minha cabeça. Oh, Draco, o que seria da minha vida sem você?! Ri comigo mesma.

- E você vai ficar para as próximas aulas? – Me separei dele.

- De jeito nenhum.

- Eu também não, vai pro seu quarto? – Levantou-se na mesma hora e pegou na minha cintura.

- É, talvez. – Me deu outro beijo. Depois me abraçou, dando pequenos beijos no meu pescoço. Encostada em seu ombro, estava com um sorriso malicioso e rindo disfarçadamente. - Espera, você não está com o Córner? – Fechei meu sorriso e me soltei dele.

- E daí? – Ele riu.

- Meu Deus, não tragam aquela chata de volta! Deixem essa Hermione aqui. – Riu me dando mais um beijo.


**
Oláaa pessoas! xDD uiia. caap 11 protinho pra apreciaçãao de toodos vcs! Bom, primeiroo vaamos aos agredcimeentos feitos pela Naaah (alguns sãao meeus, maas beem poucos.):

ღ Luisa k. Malfoy ღ: Capitulo postadoooo.. demorou mais chegouu... espero que goste!!!! Continuaa lendoo que a coisa tah esquentandooo. Muita coisa D/Hr ainda tem pra aconteceer... brigada pelos comeneeents.. *-* ;**

Rafaela Jane Potter: Brigada por comentaaar... Que bomm que tu tah gostandooo.. ;**

Monalisa Mayfair: Olaa garotaa! brigadaaa pelo comment! Podee seeer, a mione pode veer seu reinado ruir ouu pode até see daar beem! pra saabeer como ela vaai se safaar, continuaa lendoo okaay? brigadaa pela forçaa! ficoo felizz em sabeer que fiz mais uma autora feeliz! ;**

Tay McKinnon: Oláaah! aaah, naao tenha medo da Mione, ela nao morde. ;DD *eee, viva a ironia. ''* bozinhoo soh se ferra meeemoo. xaa cmg e a naah q continuareemos essa fic com mtto boom gostoo! e eu nao irei matar ngm de curiosidade naao. ;**

jady jane malfoy: Postadoooo. Espero que gosteee.. e continueee comentandooo ;**

srta.potter: eeeeeeeeeee.. posteeeiii! Continuaaa lendoo que tah cada veez melhooor.. ;**

cαяσℓiиα: XD um otimooo conselhoooo.. espere até os próximos capituloos e verá.. =P
nrigada pelo comeeent!!!! ;**

Hermi Potter: kkkkkk caaallma que ainda tem muita coisa pra aconteceer,.. mais pra frente vai ter muuuuuuito harry e hermione! ;*

Lady Caos: Oii gaarotaa! Primeeiro: thanks por comentar, viuu? seeu comatário e Muuuito importante paraa nós! segundo: ficoo feliz por ter gostadoo, e obrigadaa pelos elogios. terceiro: respondendo a sua pergunta, Harry e Hermione tãao pelo meio da fic inteira. tipo, naao tem um momento exato, maas eu achoo - naao sei pqe nao terminei a fic - que láa pro cap 30 vaai tee MUUUUUITO hermione e harry. =DD podee deixaa que a gentee att e vc continuee comentando! ;**

Mabia Evans: Brigadinhaaaaa.. que boom que vc tah gostandooo... e sobre colocar a mione com o malfooyy.. juro que eu (nah) jah tentei colocar isso na cabeça da filhote (juoh).. maaas.. se você quiser mais H/D continuaa lendooo.. surpresas a caminhoooo! xDD!!! ;**

Srta. Granger Malfoy: :D Mione nada inocenteeee.. tb estamos amando fazer ela assimmm... que bom que você gostouuu... continueee comentando e lendooo.... que vai ficar cada vezz melhooor! \o/ ;**

misterius_gir: Prontooooo... postadoooo..! :D:D:D Que bomm q tu tah gostandooo... *-* Continuaaa lendoooo e comentandoo.. brigada pelo comenttt,, ;**


;DD boom, teem ainda que agradecee a aquelas pessoas que mandaraam milharees de comentários pendindo att. u.u'' gente, nao desespera que eu posto, viu? maais assim mesmo, amoo vcs. agr, cap 12 no minimo daqui 2 semanas! e com MUUUUITOS comentários e votos! entãao, eh boom e comentando, e boom ih votandoo pqe se no final dessas duas semanaas ou maais naao tivee um nº razoaveel, a coiisa vai fica feia! ò.ó zueera.

boom, obrigadaa a toodos os comments e aos votos e as pessoas quee leem e torcem por CSM!

Continuaa ainda melhor.

;**

Juooh e Naah. xDDD

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