Refão de um bolero.



Cap. 2





A noite estava fria, nada tinha dado certo pra ela aquele momento. Ela jurava que não era isso que ela queria. Amava Harry, pior que também amava o que queria ser. Não podia fazer escolhas tão distintas de coisas que se diziam da sua ida.
Mas ela estava decidida: estava disposta a pagar o preço que precisasse para ser uma filósofa, ela queria aquilo, e agora que tinha a oportunidade a agarraria com toda a força possível em seu ser.
Ela havia juntado todos os presentes dados a ela por Harry. Definitivamente ela queria se livrar daquilo, o mais depressa possível.
“Tenho que entregar isso a ele” pensava ela. “Mas como?”.
Ela pegou o telefone decididamente, discou o numero de Harry. Demorou alguns instantes pra que ele pudesse atender, enquanto isso ela viajava nas letras de Engenheiros do Hawai, um CD que estava escutando.
-- Alô?

-- Harry? Sou eu, Mione.

-- Er... Oi? Tudo bem? Você está precisando de algo?

-- Ta bom Harry, não é só por que nós brigamos que vamos nos tratar tão bem.

-- Ta certo. Diz logo o que tu quer.

-- Não precisa ser tão grosso.

-- Não precisa enrolar, fala logo.

-- Ta bom coisa. Vem aqui em casa buscar os presentes que tu me deu.

-- Que bom, já tem alguém pra eu dar, ou melhor, sempre teve.

-- Você me traia Harry Potter?

-- Não sua antinha, a Gina que sempre me amou.

-- Eu não quero ser sua consultora emocional seu idiota.

-- Vou tomar isso como um elogio e ir mais rápido que eu puder buscar as coisinhas, se ficar tarde não vai dar pra ir na casa dela não é?

Ela desligou o telefone, não agüentou, ainda o amava, pior que na verdade ela sabia que Harry brincava – mesmo não gostando.

A campainha tocou. Ela tinha certeza que se tratava do Potter, abriu a porta.

-- Onde estão meus brinquedinhos? – o garoto perguntou entrando na sala como se fosse algo público.

-- Onde está a sua educação garoto? – ela falou batendo a porta, e ele se sentando no sofá.

-- Realmente eu gostaria de saber, já ia te perguntar, a alguns dias eu a procuro e não acho – ela riu, depois fechou a cara e se sentou também no sofá.

“EU QUE FALEI: NEM PENSAR” – começou a tocar a música preferida dela...

-- Eu poderia jurar que essa frase era pra mim – ela pensou alto o suficiente para o garoto ouvir.

-- Já eu que era pra mim – só depois de ter dito ele percebeu o quanto tinha errado.

AGORA ME ARREPENDO, ROENDO AS UNHAS, FRÁGEIS TESTEMUNHAS DE UM CRIME SEM PERDÃO...

-- Talvez tenha, sei lá.

-- Talvez não – ela proferiu.

SEUS LÁBIOS SÃO LABIRINTOS...

A distancia entre os corpos ficava cada vez menor, ele se encostavam cada vez mais, como uma coisa natural que eles não conseguiam segurar, na verdade, eles nem sabiam se estavam ali realmente.

Os lábios se tocaram, seguindo o ritmo romântico e ao mesmo tempo eletrizante da música, eles estavam abraçados e cada vez mais perto, chocando-se contra eles mesmo...

QUE ATRAEM OS MEUS INSTINTOS MAIS SACANAS...

Ele pousou as mãos sobre as costas da garota, fazendo menção em desabotoar sua blusa, mas ela não permitiu:

-- Não Harry, não precisa ser assim.

Como se um balde, ou melhor, uma represa de água gelada, melhor, congelada tivesse caindo bem em cima do pobre garoto, ele levantou e falou:

-- Será que dava para me fazer o favor de pegar logo os presentes?

-- Claro, vem comigo até o quarto, porque a caixa é muito pesada e está em cima da cama.



****
N/A: eiii, essa música é refrão de um bolero, massa, eu amo.
e se liga gente, ta com ums gostinho de quero mais, quero muito mais, porque apenas um beijinho... não da reggae, mais, no proximo capitulo, a gente conversa, marianaa, mil beijos amore!!
:*

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