O começo de uma sociedade
- Espere só um minuto enquanto vou vestir uma roupa... 2 minutinhos! – disse enquanto se encaminhava para seu quarto.
Severo sentou-se encabulado e observou a sua volta, o apartamento não era muito luxuoso, mas também não era um tanto humilde, seus olhos passeavam por toda parte visível do apartamento, até que repousou na mesinha de centro, onde jazia um pratinho com um sanduíche comido pela metade. “Devo ter chegado numa hora inconveniente”, pensou. Mas seus devaneios foram interrompidos por ela que chegava com uma camiseta preta colada, uma calça jeans e um tênis surrado.
- Então.. – disse sentando na poltrona enfrente ao dele.
- Bom... – começou Severo – Eu já providenciei a loja em Hogsmead, pensei em Hogsmead porque seria perto do castelo, lá tem boas hospedagens, poderíamos mudar pra lá. Cada um em sua casa é claro – consertou ao ver o olhar surpreso dela.
- Não, prefiro ficar aqui mesmo, sabe? Minhas coisas, meu trabalho no ministério, meus amigos.
- Oh sim, que tolo sou eu. Você nunca largaria o ministério para trabalhar em uma lojinha de poções em Hogsmead – ele já ia se levantando quando ela segurou sua mão, provocando um turbilhão de sentidos em ambos. Ela o soltou e ele a olhou.
- Eu não disse isso – disse corando. – Eu só disse que não vou mudar para Hogsmead, também não vou largar meu trabalho, mas como eu quase não faço nada por lá, pois graças a Merlin, não acontecem tragédias a um bom tempo. Então não teria problemas em continuar com os dois, estou mesmo precisando de um extra – ela sorriu, ele também, voltando a se sentar.
- Bom, mas o trabalho vai exigir bastante de nós dois agora no começo.
- Eu peço umas férias, estou com duas acumuladas. Ou seja, 60 dias só para cuidar de nossa loja. E também tenho umas economias guardadas que darão para te ajudar com despesas tranquilamente.
- O que vai fazer hoje? – perguntou interessado
- Nada, estou com a tarde livre – disse meio encabulada.
- Então, gostaria de ir lá na loja ver como ela é, o que gostaria de mudar... – a cada palavra sua voz ia diminuindo mais.
- Ah! Claro – disse meio decepcionada.
- É obvio que depois vai rolar almoço – disse Severo sorrindo.
- Claro – ela sorriu também e ficou olhando-o interessada.
- Pois não...? – disse com seu costumeiro desdém e o sorriso se esvaindo de sua face.
- Primeira vez em todo tempo que lhe conheço que o vejo sorrindo, e um sorriso muito bonito, deveria praticar mais Severo. – disse sorrindo, fazendo-o corar.
- Bem, vamos?
- Vamos! – encaminharam-se a porta, primeiro saiu Severo logo em seguida veio Hermione. Ela puxou a porta, disse um feitiço e quando se virou acabou tropeçando no pequeno tapete e caiu no chão. Snape no ato de tentar segura-la acabou caindo por cima dela. Eles se olharam, os corações batendo acelerados, as respirações ofegantes, ele foi se aproximando vagarosamente. Agora estavam bem perto, os narizes quase se encostando, foi quando ela começou a rir descompensadamente. Ele o olhou assustado e começou a rir também.
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Ele aparatou no saguão do hotel soltando fogo pelas ventas. Entrou no elevador e socou o botão do painel. Quando chegou ao seu andar saiu batendo pé até que viu aquela cena e parou estático. Era muita coisa pra uma manhã só. Primeiro uma vagabunda lhe dava o fora e depois ele chegava no corredor de seu apartamento e vê ELA, deitada por baixo de ninguém mais ninguém menos que Severo Snape. E o pior eles riam divertidamente, como se tivessem achando graça de uma coisa muito divertida. Aquilo não ficaria assim mesmo.
- Granger – disse com a voz arrastada.
- Ahn era bom demais para ser verdade – resmungou Snape. – O que faz aqui hein seu loiro aguado. – disse áspero se levantando de cima da jovem e lhe dando a mão para que ela levantasse.
- Primeiro: ninguém aqui falou com você... Seboso. Segundo: a pergunta é... O que VOCÊ faz aqui.
- Nada que lhe diz respeito e se veio falar com a minha sócia estamos de saída.
- Agora tem porta-vozes Granger?
- Obrigada Severo. Malfoy, não torra.
- O que ele faz aqui – perguntou Severo em seu ouvido, fazendo-a arrepiar.
- Ele mora aqui.
- Ahhn. – ela saiu em direção ao corredor com Snape em seus calcanhares deixando um loiro ainda mais furioso para trás.
- Isso não vai ficar assim! – disse entrando rapidamente em casa e batendo a porta com um estrondo tamanho que se fez ouvir do elevador onde eles entravam virando os olhos.
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N/A: Pequeno como sempre. É... isso eh por causa da falta de imaginação da ser-humana aqui... E também pela falta de comentários, eu fico até com depressão!! Rs
Bm.. Comentem...
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