O pedido negado (Final 2)

O pedido negado (Final 2)



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Capitulo três – O pedido negado

Harry estava de frente ao pote com chama, Hermione não havia trabalhado duas semanas. E depois daquele beijo ele nunca mais a vira, será que ela não havia gostado de beijar um presidiário, um assassino?

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Harry odiava ter que comer aquele grude que lhe serviam, Hermione havia o acostumado mal, mas como as comidas que ela trazia haviam acabado, e como ela não ia a mais de um mês, Harry tinha que comer pra sobreviver.

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Não era possível que Hermione pudesse sentir horror de Harry, ela até mesmo parecia ter gostado. A amizade deles havia nascido do nada, e crescia a tanto de Hermione saber sobre os Weasley, e Gina, incluía ainda todas as ex-namoradas de Harry. E Hermione havia lhe contado tudo sobre sua vida desde Viktor Krum o primeiro namorado dela até Zacarias Smith o último. E agora a amizade havia ido embora, Harry olhou no relógio que ganhara de Hermione, ela deveria estar ali, mas era outra pessoa, quem estava ali era um senhor.
- Preciso entrar! – disse uma voz familiar a Harry.
- Resolveu aparecer? – perguntou em tom de deboche o senhor abrindo a porta.
- Some daí! – disse a mulher puxando ele e empurrando ele pra fora.
- Tenha mais respeito comigo, se não você será uma mera limpadora de privadas! – disse ele agora na outra sala. Aporta bateu com força e a mulher disse alguns feitiços para a porta.
- Harry! – gritou ela sem se importa que alguém pudesse ouvir, isso dava a entender que ela havia lançado feitiços a porta para que ninguém escutasse.
- Resolveu aparecer? – perguntou ele sarcástico.
- Não posso falar sobre isso agora, eu tenho que te dizer uma coisa urgente. – disse ela ficando cada vez mais nervosa.
- Eu não sei se quero ouvir! – disse ele descendo as escadas de novo.
- Precisa, e de extrema urgência! – disse ela batendo na porta com força como se quisesse derrubar.
- E o que pode ser tão importante? – perguntou ele sem animo, ele queria conversar com ela, mas decidiu que ela não merecia nem sua simpatia, depois de ter sumido mais de um mês.
- Prenderam o Weasley e a Lovegood! – isso fez Harry subir novamente as escadas.
- Mas por quê? – perguntou agora demonstrando nervosismo.
- Eles tentaram entra no seu julgamento secreto, mas como era proibido eles foram detidos, até que acabasse o julgamento. – disse ficando cada vez mais nervosa.
- E acabou? – perguntou ele nervoso.
Hermione parou de falar e caiu de joelhos. Ela parecia não ter do que falar ou não tem coragem para dizer.
- Acabou sim, depois de dois anos adiando eles decidiram hoje. – disse ela com a voz fraca.
Hermione abaixou a cabeça e deixou uma lagrima cair.
- Diz... Mione diz... – pediu Harry mesmo com medo do que ela pudesse dizer.
Houve um barulho atrás de Hermione, essa levantou assustada e se sentou num banco que ali havia.
- Shhhh! –pediu Hermione a Harry que desceu as escadas novamente.
- Boa tarde senhorita Granger! – disse alguém adentrando o aposento.
- Boa tarde excelentíssimo ministro. Precisara de minha presença? – perguntou ela envergonhada.
- Não pode ir, seu turno acabou entrara o senhor Aspoves logo que eu sair! – disse ele abrindo a porta para que ela saísse.
Ela saiu, mas depois de cinco minutos voltou deixando alguma coisa na porta.
- Não posso deixá-los sozinho. – O ministro fez como tanto faz.
- Esse guarda esta dormindo? – perguntou ele olhando a outra sala.
- Eu acordarei quando sair! – disse ela com um sorriso, o mesmo fez o ministro.
- Senhor Potter, então estamos mais uma vez juntos para decidir seu futuro. Decidir não, dizer! – disse ele com uma gargalhada.
- Penso que não é dos costumes de antigos ministros rirem de réus. – disse num tom sarcástico.
- Deveria saber que não sou como qualquer outro ministro, meu nome é Fudge! – disse ele quase como um espirro.
- Tanto faz! – disse Harry desdenhoso.
- Vou ser bem breve, você foi condenado a enforcamento, no dia 31 de julho. Seu aniversário, não é? – Harry se desesperou como alguém poderia querer matar uma pessoa justamente no aniversario dela? – Creio que esse dia também é amanhã? – Então por isso haviam demorado, eles queriam matar Harry em seu aniversário, decidir um dia e contar que ele morreria no dia seguinte, como alguém poderia ser tão ruim.
- Não ria ministro, eu é que não serei o enforcado amanhã! – disse Harry com uma gargalhada assustando o ministro.
- O que quer dizer com isso? – perguntou espantado o ministro.
- Amanhã você enforcara outra pessoa, por que Potter já morreu, amanhã será só o seu corpo. – o ministro riu da brincadeira.
- Espero que não esteja armando um plano, por que ele falhara e até amanhã senhor Rettop! Vou libertar e rir um pouco dos Weasley e Lovegood. – rindo de morrer.

********

Às onze horas a luz adentrou a sela de uma forma cegante.
Harry perdeu a visão com tamanha claridade, e antes que pudesse retornar os movimentos ele estava algemado.
Harry caminhava com calma, mas era puxado pelos carrascos. Quanto mais se aproximava, mas a luz surgia. Harry foi olhando de cela em cela, via em algumas pessoas que já havia conhecido. Todos eles riram de Harry, brincavam fazendo imitações de que estavam se enforcando, e Harry ria deles, Harry não sabia o porquê, mas alguma coisa boa iria acontecer, ele podia sentir.
Então ele foi levado para fora, lá havia centenas de pessoas como se esperassem ver uma novela ou um desfile. Harry não sabia como pessoas poderiam ver aquilo.
Olhou para um lado e viu os Weasley, Molly, Arthur, Gui, Carlinhos, Percy, Fred, Jorge e Rony. Mas somente Rony parecia se importar com o que tivesse acontecendo, ou outros pareciam apostar em quanto tempo Harry morreria, Fred e Jorge até riam, o que fez Rony se afastar e preferir ficar com Luna que estava chorando.
Todos que Harry via tinham cartazes com frases horríveis, alguns tinham tomates, ele pensava que seria algo fechado, mas não, era público para gargalharem dele.
Enquanto Harry se aproximava alguns tomates começaram a atingi-lo, seguidos até por ovos. Mas Harry estava de cabeça em pé, quem quisesse tacar que tacasse, ele não estava preocupado com isso, ele só não conseguiu achar Hermione em lugar nenhum, olhou novamente a família Weasley e não encontrou Gina, como ele não tinha reparado que ela não estava?
Caminhou lento para o palanque onde havia a corda, e ali ficou. Um dos carrascos colocou a corda em seu pescoço e deu uma longa gargalhada.
O ministro se aproximou e abriu um pergaminho para ler.
- Aqui estamos na condenação do réu Harry James Potter pelo assassinato de cinqüenta pessoas e destruição de dois quarteirões. O réu foi condenado há passar dois anos sobre o regime de uma cela subterrânea, para que não pudesse ter acesso à luz. Esse réu está aqui vendo pela primeira vez em anos e ultima a luz do sol. Tem alguma coisa para dizer antes de seu enforcamento? – perguntou ele num tom sério.
Houve um silencio.
- Já que não tem nada a dizer! Que vá! – disse o ministro.
E Harry foi empurrado, naqueles segundos o tempo pareceu congelar e ele abriu os olhos.
Houve um forte barulho, o que parecia um osso se quebrando. E ali morreu com o pescoço quebrado.
- Vamos! – chamou o ministro um dos carrascos.
O ministro subiu numa vassoura e o carrasco em outra. Subiram rapidamente, logo estavam acima das nuvens quando o ministro tomou uma poção assim como o carrasco.
- O que você fez com a Gina? Pra ela não dar com a língua nos dentes? – perguntou o carrasco mudando de forma.
- Vamos dizer que ela foi dormir, eternamente! – disse o ministro se transformando em mulher, não qualquer uma, era Hermione. – Viu? O plano deu certinho, nos conhecemos e conseguimos armar para você fugir por ter matado dois integrantes da “Ordem” e um bando de trouxa. Acabamos com Gina que era a única testemunha ocular, e matamos o ministro, que tolo ele me deixando ficar na sala, ainda bem que eu tinha poção polissuco. E agora vamos para o Caribe.
- Até que o plano deu certo, Voldemort deve estar feliz, consegui esconder a horcrux lá embaixo, creio que essa ninguém nunca achará!
- Vamos meu mais fiel servo do Lord.
- Claro minha mais fiel serva de vossa majestade!
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Surpreendente? Quem não se espantou com o final? Ninguém esperava. De qual mais gostaram?

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