A fase do Terror
Dumbledore se levantou, encarando o Sr Weasley com seus olhos cintilantes, através dos óclinhos de meia-lua, a professora
McGonagall permaneceu sentada mas arqueiou uma sombrancelha ao ouvir as últimas palavras do Sr Weasley.
- O que acontedeu Arthur? - perguntou o diretor, ainda encarando-o com aqueles olhos azuis claros.
- Fudge.. - falou o Sr Weasley. Percy, Gui e Carlinhos confirmaram com a cabeça - o ministro vai ordenar aos aurores do ministério da magia para lutarem contra o exército das trevas, isso é loucura, sei que tem centenas de alunos correndo perigo em Dummestrang mas seria disperdiçar vida os aurores irem lá, é exatamente o que Você-sabe-quem quer.
- Mas isso é um absurdo! - exclamou a professora Minerva, se levantando também, mas de um jeito muito mias impaciente do que o diretor, seus lábios estavam contraidos - Eu não acredito que o ministro tomou uma decisão dessas! Dumbledore, não vamos fazer nada a respeito?
Dumbledore começou a andar pelo Salão Principal, todos esperavam uma solução rápida e inteligente do diretor, mas Dumbledore demorou para responder, em fim falou em um tom baixo e calmo:
- Não há nada que possamos fazer, é a vontade do ministro, não tenho o poder de obriga-lo a nada, mas isso será de exemplo para que mais tarde ele possa entender o erro que cometeu - Dumbledore falou exatamente as palavras de Quim, o Sr Weasley continuava indignido, assim como todos no salão.
- Mas Dumbledore, vidas serão disperdiçadas, tenho certeza que o senhor pode impedi-los de irem! - falou o Sr Weasley.
- Ele está certo Dumbledore! - concordou a professora McGonagall - é loucura deixar que eles vão!
- Não posso fazer nada diante de uma ordem do ministro, não se esqueçam que ele está do nosso lado, mesmo que com decisões precipitadas e ingênuas, podemos contar com os aurores e Ogros se o ministro nos apoiar.
- Não restará aurores para nos apoiar - falou Gui pela primeira vez, entrando na conversa.
- Concordo plenamente - falou o Sr Weasley - poderíamos pelo menos tentar convencer o ministro, não custaria nada tentar, e com o senhor nada pode dar errado.
- Vamos ao ministério da magia e acabar de vez com essa história Dumbledore - falou a professora McGonagall decidida.
- Está bem - concordou o diretor - não podemos sacrificar vidas quando precisamos tanto delas, apesar de não poder obrigar o ministro a se decidir eu irei falar com ele, ou o melhor, nós iremos.
- Isso! - exclamou Carlinhos, o Sr Weasley fez um gesto de afirmação com a cabeça.
- Então vamos - falou o Sr Weasley.
Dumbledore escreveu um recado em um pergaminho e em seguida mandou Fawkes entregar para Filch, em seguida pegou uma pitada de pó de flu e entregou um pouco a todos, o diretor foi na frente, se adiantou e atirou o pó de flu na lareira, em seguida gritou ''Ministério da Magia'' e desapareceu, os outros fizeram o mesmo até não restar mais ninguém no Salão Principal.
Há quilômetros dali, havia um homem sentado em uma poltrona, em uma sala escura, estava de costas para a porta, bebia vinho e com os pés, acariciava uma gigantesca cobra branca, enroscada no tapete como um bicho inofencivo.
- Como são tolos os que acreditam na minha derrota, como são tolos o Ministério da Magia em preparar seus aurores em vão, achando que irei sucumbir aos pés daqueles fracos liderados por um idiota que se nomeia Ministro da Magia, você não concorda comigo Nagini? - o homem conversava com a cobra, soltou uma rizada gélida e sem alegria, a cobra fez um sinal afirmativo com a cabeça, concordando com seu dono.
- Harry Potter já não passa de um simples adolescente, inútil para mim agora, vou mata-lo, ele será meu alvo junto com aquele velho amante de trouxas, e quem se colocar no meu caminho eu matarei, como que um simples garoto já pode ter causado tantos problemas para mim, mas agora tudo mudou, estou mais poderoso do que nunca, e com meu exército de criaturas temidas irei espalhar novamente o terror pelo mundo, como era antes da minha queda, irei subir aonde nenhum bruxo jamais sonhou em chegar, irei em busca da imortalidade, comprirei meu objetivo de vencer a morte, e você irá me ajudar Nagini, sempre fiel e responsável para com suas tarefas, você ainda será recompensada Nagini.
A gigantesca cobra se enroscou mais ainda, sibilou palavras de agradecimentos ao seu dono, Voldemort deu mais um longo gole no vinho.
Deram 3 batidas na porta, Voldemort gritou, ainda de costas para a porta:
- Entre!
Uma mulher acompanhada de dois homens entrou, os três ficaram parados de frente para o homem que estava sentado na cadeira, Voldemort percebeu quem era mas não teve o trabalho de virar a cadeira, apenas perguntou:
- O que querem?
- Milorde! - a mulher ia falando - quando devemos ordenar o ataque para os Minoans e os Gárgulas?
- Aguardem minha ordem Bellatriz, estou planejando um ataque em massa, quero espalhar o pânico nas cidades, era só isso que queriam?
- Queríamos saber... - dessa vez Lúcio Malfoy falava - o senhor teve alguma notícia do formulário das trevas?
- Não ultimamente - Voldemort finalmente se virou para encara-los - mas atualmente não é no Severo em que estou interessado.
- Então poderia nos dizer em quem milorde? - insistiu Lúcio.
- Um rapaz que já havia aberto o Manual das Trevas antes, não sei dizer mas ele de alguma maneira conseguiu e já sentiu desejos assassinos, ele é perfeito para ser um comensal da morte, mas suponho que o documento esta sobre a vigilância de Dumbledore, mas isso não fará diferença, porque se ele for a pessoa certa, o formulário das trevas irá até ele, eu sinto as emoções de Potter quando esse garoto o abre, talvez Potter esteja ligado com ele de alguma maneira.
- E porque o senhor estária tão interessado nesse garoto? - perguntou Lúcio.
- Simples, posso usa-lo para fazer o mau e depois rapta-lo, ele será um de nós, Potter que suponho ser amigo desse garoto arrumará uma maneira de vir salva-lo junto com Dumbledore e o ministério da Magia, seria uma exelente armadilha para atrai-los e depois mata-los.
- E quem é o garoto milorde? - perguntou Belatriz com curiosidade.
- Você conheceu muito bem os pais deles Belatriz, para falar a verdade é por sua causa que hoje estão no St Mungos.
Um sorriso maldoso se abriu na face da mulher.
- Ah sim, posso me recordar bem - o sorriso se ampliou.
- Podem se retirar agora, e chame Dolohov e Rockwood, vou precisar dos dois, Lúcio você fica, vou precisar de você.
Belatriz e o outro comensal se retiraram.
Passado alguns minutos dois comensais altos entraram na sala.
- Mandou nos chamar milorde? - perguntou o mais alto e magro, com uma voz roca e um pouco sinistra.
- Mandei sim Dolohov - Voldemort ficou de frente para os dois - vou precisar de você também Lúcio, os três são os comensais que abusam da minha confiança no momento - Voldemort fez uma pausa, os três sentiram uma onda de orgulho ao ouvirem isso, Voldemort continuou - Preciso que ordenem os Minoans e Gárgulas, vamos nos divertir um pouco com o Ministério da Magia!
- Seu desejo é uma ordem milorde! - falou Lúcio, ele e os outros dois comensais saíram da sala, Voldemort ficou novamente a só com Nagini, a cobra.
- Nessa madrugada, a marca negra se projetará no céu, e o meu retorno ao poder ficará claro a todos!
Voldemort gargalhou, a mesma risada fria e cruel, parecia muito feliz, tão feliz que suas emoções fizeram um rapaz que dormia tranqüilamente acordar preocupado.
Harry estava suado, praticara Oclumência todas as noites e estava indo tão bem, mas dessa vez não conseguiu evitar, sentiu a alegria em Voldemort, afinal, por que ele estaria tão feliz? Harry ficou pensando se devia contar para alguém, mas no momento todos estavam dormindo, o Sr Weasley junto com Dumbledore conseguiu convencer o ministro a não ordenar o ataque, mas parecia que desta vez Voldemort iria agir, mas conforme o Sr Weasley dissera, ele não deveria se preocupar com o que
acontece longe dali, pois ele, Harry Potter, não podia fazer nada no momento, tentando esquecer o que acabara de acontecer, Harry virou para o outro lado e tentou dormir.
Londres estava tranqüila no momento, não havia nada no céu estrelado, a maioria de seus moradores deveriam estar dormindo em suas camas, ou na rua mesmo, mergulhados em sonhos profundos e sem saberem que em poucos instantes, uma terrível desgraça estava prestes a acontecer, sem terem em mente o perigo que os aguardavam, sem saberem, que esta poderia ser a última noite de suas vidas...
Três bruxos aparataram em Londres, em uma rua deserta.
- Quando será a hora Lúcio? - perguntou Rockwood, estavam usando capuz e máscaras.
- Os Gárgulas estão transportando os Minoans, eu me espantaria se chegassem na mesma velocidade do que nós, quando chegarem a diversão começa, saberemos a hora quando eles atacarem.
- Então devemos esperar - Dolohov cruzou os braços e se encostou na parede.
Dois vagabundos conversavam em um bairro mais isolado do centro de Londres, estavam deitados sobre a calçada, perto de um a lata de lixo.
- Aí cara! - falou um deles - quando amanhecer o caminhão de lixo vai passar para recolher tudo, vamos ter que nos mudar para outro lugar.
- Relaxa! - falou o segundo - damos uma volta no caminhão de lixo, igual daquela vez que rodamos a cidade toda, vai ser legal!
O outro parecia pensativo.
- Eu daria tudo para ser como essas pessoas que tem casa para dormir e comida de boa qualidade.
- Quem não daria? - falou o segundo - cansei da vida de vagabudo - e se deitou.
- Sabe - continuou o primeiro - eu olho para as estrelas e imagino cada pessoa dessa cidade, as estrelas mas brilhantes são as pessoas mais importantes, os ricos, quando umas se apagam, é mais uma pessoa morrendo - e continuou a observar o céu.
- É verdade - concordou o segundo - as vezes de tanto olhar para o céu eu imagino coisas, imagino formas e figuras desenhadas nele, agora vejo nitidamente uma forma de caveira no céu e parece que...
- Eu também vejo! - afirmou o primeiro - parece que tem uma serpente saindo da boca do crânio, e não é imaginação, estou vendo nitidamente, é real!
- Olhe! - o segundo apontou para várias criaturas voadoras, sobre elas estavam montados os Minoans carregando suas enormes foices, os Gárgulas sopravam uma espécie de chama azulada contra os edificios, muita gente gritou, a cidade inteira agora devia está acordando se perguntando o que estaria acontecendo, a cada minuto que passava, eram mais vidas perdidas.
- É essa a hora! - ordenou Lúcio Malfoy.
- Sim - concordou Dolohov - mas vejo que nosso mestre não enviou o exército inteiro.
- Ele quer manter a maioria no castelo para se proteger, esses serão os suficientes para causar bastante pânico, agora vamos1
Os três comensais saíram do esconderijo, estavam mascarados, apontavam suas varinhas para as pessoas que agora corriam dos gárgulas e as matavam sem um pingo de piedade.
A cicatriz de Harry estava doendo muito, ele acordou, aconteceu o que ele temia que acontecesse, imediamente gritou para todos:
- ACORDEM!
- Que foi Harry? - Rony acordou assustado.
- ACORDEM! - repetiu Harry - SR WEASLEY LONDRES ESTA EM PERIGO ACORDEM!
- Que foi Harry, teve um pesadelo? - A Sra Weasley correu para o quarto onde Harry estava dormindo, acompanhada dos outros,
- Não foi sonho! Me escutem por favor! - falou Harry desesperado - É real! A Marca Negra apareceu sobr Londres hoje! Londres no momento está sendo destruida pelas criaturas de Voldemort!
- Isso é horrivel! - falou o Sr Weasley levando as mãos a boca - Vou me trocar agora, o ministério deve está precisando de mim Molly, pegue minha varinha e coloque sobre a mesa da cozinha, vou m aprontar!
- Nós também vamos pai! - falaram Fred e Jorge juntos.
- Vocês estão loucos? Isso não é um jogo, vocês ficam aqui, eu vou! - falou o Sr Weasley já se vestindo.
- Deveríamos avisar a Dumbledore, Arthur! - sugeriu a Sra Weasley.
- Ele já deve saber! - falou o Sr Weasley já vestido e apanhou a varinha - aposto que foi a primeira coisa que Fudge fez, fui! - e desaparatou.
Hermione abraçou Rony forte, os olhos dela estavam inchados, lágrimas escorriam por todo seu rosto.
- Calma Mione, eles vão dar um jeito e tudo vai acabar bem - o rapaz tentou consola-la, sem ter muita certeza no que havia dito.
- Eu to com medo Rony! Meus pais... moram em Londres, tenho medo... que algo ruim possa acontecer a eles...
- Eu sei... é horrível - falou o rapaz e abraçou Hermione.
Em Londres, os bruxos do ministério tentam controlar a situação.
- QUIM! - alguém chamava por seu nome, era outro auror - Peça a Fudge a ordem de liberar os Ogros, assim vamos todos morrer! - o bruxo a ponta a varinha para um Gárgula que vinha voando em sua direção - Avada Kedavra!
- Eu sei Snac! Já falei com o ministro! Os Ogros estão a caminho, Dumbledore já deve está chegando!
Muitos edifícios estavam em chamas, a polícia tenta controlar o caso mas é impossível, o corpo dos Minoans que agora andavam pela rua era invencivel, apenas com um movimento com a sua gigantesca foice destruia carros, matava gente, mais gente...
- Já deu para nos divertir, vamos deixar que eles terminem o trabalho! - falou Dolohov satisfeito para Lúcio.
- Sim - concordou o homem, Lucio observava dois Gárgulas voando, voavam em direção a um bairro onde abrigava grandes mansões, o coração de Lucio se paralizou - meu deus!
- Que houve Lúcio? - perguntou Dolohov.
- Como eu pude ter sido tão distraido, nem tinha pensado, MEU FILHO E MINHA MULHER! ELES ESTÃO INDO EM DIREÇÃO A MINHA CASA!
- Lúcio espere! - gritou Dolohov mas Lúcio já havia aparatado para onde os Gárgulas foram.
Lucio chegou ao local, sua casa estava completamente destruida, outras casas do bairro estavam em chamas.
- NARCISA! DRACO! - Lúcio entreu pela porta da casa, completamente destruida.
- DRACO! NARCISA! - berrou novamente Lúcio dentro de casa, seu coração parou quando chegou no segundo andar, estavam caídos, um adolescente, cabelos loiros e rosto fino, estava ao chão com um longo corte no rosto que estava sangrando muito, a outra era uma mulher, loira, os olhos iguais ao do rapaz, pelo corte no pescoço e a cabeça quase solta não havia dúvidas de que ela estaria...
- NARCISA! - Lúcio caiu sobre ela, seus olhos claros se encheram de lágrimas ao ver a cena - NÃO PODE SER, ACORDA POR FAVOR! VOU LEVA-LA PARA O ST MUNGUS, POR FAVOR NÃO! - Lúcio sabia que não adiantava, sabia que por mais que falava sua mulher estava morta, tentava fazer de tudo para não aceitar, era teimoso, não tinha mas fingia ter esperanças de salva-la...
- DRACO! - Lúcio se ajoelhou diante do filho, o rapaz estava com ferimentos mais leves que a mulher, mas havia um corte feio em seu rosto, Lúcio murmurou algum feitiço com a varinha que fez o sangue do rapaz parar de jorrar.
- DRACO FALE COMIGO MEU FILHO! - Lúcio colocou a mão sobre o coração do rapaz, por milagre estava batendo ainda, mesmo que seja muito pouco, o pai ficou aliviado, colocou o filho nas costas.
- Eu sou um idiota - falou para si mesmo - Por minha culpa minha mulhr está morta, descanse em paz minha doce Narcisa. - Lúcio juntou as duas mão da mulher e depois beijou sua testa, ainda as lágrimas, saiu com o filho nas costas, iria para o St Mungus, a vida do seu filho dependia disso...
- Graças a deus Dumbledore! - exclamou o Sr Weasley, Quim estava ao seu lado.
- Vim o mais rápido que pude - falou Dumbledore - Que coisa horrível! Não podemos deixar que destruam mais a cidade, onde estão os Ogros?
- A maioria está postada em frente ao St Mungus! - explicou Quim - o hospital está servindo de refúgio para muitos bruxos feridos, de maneira alguma pode ser destruido.
- Então vamos! - falou Dumbledore, ele, Quim e Arthur aparataram para onde tinha mais Gárgulas e Minoans, Dumbledore mais uma vez exibiu aquela incrível aura de poder, apontou a varinha para vários Minoans que estava destruindo uma casa - Pyro! - Dumbledore explodiu metade da rua em que estavam, os Minoans que a pouco tempo estavam ali, havia sido arremessados para longe, uns bateram a cabeça em postes e predios.
- Isso mesmo falou o Sr Weasle! Vamos derrubar os gárgulas que estão sobrevoando com feitiços de fogo, Incend...
- Pare! - ordenou Dumbledore - Chamas iram fortalecer os Gárgulas, o ponto fraco dessas criaturar é a baixa temperatura, vejam! - o diretor aponta para um deles no céu - Congelius! - imediatamente o gárgula se imobilizou, e depois caiu branco no chão, evidentemente morto.
Ogros e Minoans lutavam na rua mais a frente, os Ogros eram incrivelmente fortes, golpeavam os Minoans com seus cetros, desintregando com golpeava.
O alvo dos Gárgulas passaram a ser os Ogros que estavam abrindo caminho pela cidade matando os Minoans, pouco mais de 8 Gárgulas sobrevoaram um pequeno exército de Ogro, perto da estação de trem, abriram suas enormes bocas de morcego e lançaram as chamas azuladas contra os Ogros, que não tiveram chances de escapar e morreram queimados.
- DEIXEM EU PASSAR! MEU FILHO ESTA MORRENDO! - gritou Lúcio Malfoy, carregando Draco nos ombros, os Ogros que estavam escoltando o hospital abriram um pequeno caminho para Lúcio passar e entrar, muitos Minoans tentavam invadir o hospital, mas era impossível com dezenas de Ogros vigiando.
Muitos trouxas abandovam tudo e fugiam em seus carros, o mais depressa o possível da cidade, havia um grande engarrafamento nas estradas, helicópiteros ajudavam as pessoas a saírem da cidade, um deles não teve muita sorte, foram alcansados por um grupo de Gárgulas que voavam alto e no mesmo instante explodiu.
- Dumbledore, tem gente lá dentro! - falou Quim apontando para um edificio em chamas, os dois bruxos aparataram para dentro do edificio, com água tirada das varinhas conseguiram conter as chamas e salva-los.
- QUIM ATRÁS DE VOCÊ! - O Sr Weasley apontou para trás do bruxo e sacou a varinha - Avada Kedavra! - apontou para o Minoan e o deteu - Essa foi por pouco Quim - o Sr Weasley sorriu para o bruxo mas em seguida parou, Quim estava com os olhos arregalados e em seguida cospiu sangue, era tarde demais, embora o Sr Weasley tenha conseguido atingir o Minoan, este já havia enterrado a foice nas costas do bruxo.
- A-Athur... - o bruxo caiu no chão, o Sr Weasley se ajoelhou e tentou levantar Quim - por favor Quim não morra! Aguente por favor, vou leva-lo para o hospital! Você não pode morrer! - o Sr Weasley fez menção de levantar Quim, mas o bruxo afastou a mão do Sr Weasley.
- Deixe-me Arthur... - cospiu mais sangue - não tenho mais muito tempo de vida... não tem mais jeito... quero agradecer a você, por ter sido um grande amigo e por tentar me salvar... diga a Molly e sua família que eu gosto muito deles... você foi um ótimo companheiro Arthur... foi ótimo trabalhar no ministério e na Ordem com você...
- Não, NÃO QUIM! NÃO DIGA ISSO! AGUENTE AMIGO! - o Sr Weasley parecia não querer que Quim fechasse os olhos, colocou o bruxo sentado - Deixe-me leva-lo... por favor...
- Meu tempo chegou ao fim Arthur... isso - apontou para Londres sendo destruida - é apenas uma parte do grande poder de V-Voldemort... quero que diga ao ministro que não faça mais besteiras como mandar um grupo de aurores par deter Voldemort e seu exército das trevas... espero que o ministro reconheça o que houve hoje... vocês precisam imediatamente reunir aliados... os Centauros de quem você falou serão de muita ajuda... confiem nos Ogros... procurem a amizade dos Gigantes... agora vá e me deixe Arthur... Dumbledore deve está precisando de você... - e cospiu mais sangue, seu ferimento estava cada vez pior, já tinha muita dificuldade em falar, juntou fôlego e falou tudo de uma vez - por favor diga a Dumbledore que smepre o admirei, foi o maior bruxo que já conheci em toda minha vida....
- QUIM!
- A-Agora...vá a-amigo... adeus.... vá ajudar essa gente... é meu último pedido a você...
- QUIM! - o Sr Weasley tinha que leva-lo ao St Mungus, mas Quim simplesmente tombou a cabeça para o lado e caiu no chão de olhos abertos, morto.
- MALDITOS! MALDITOS! VÃO MORRER TODOS VOCÊS SEUS DESGRAÇADOS! - o Sr Weasley partiu para onde os Dumbledore estava, ajudando-o a deter os Minoans que ainda restavam, eram poucos, os Ogros destruiram boa parte deles, agora vários aurores disparavam contra os gárgulas no céu, depois de alguns minutos os Gárgulas que restaram recuaram e voltaram para a sede de Voldemort, os Minoans foram mortos um a um pelos aurores Ogros, até não restar nenhum na cidade.
- Não devemos mas esperar por Lúcio, Dolohov, ele não virá! - falou Rockwood.
- Está certo, vamos voltar! - concordou Dolohov e os dois desaparatatam.
Dumbledore falou urgentemente para o Sr Weasley - Por fim acabou essa batalha, mas a guerra continua, nada disso saíra no Profeta Diário, nem apagaremos as memórias dos trouxas, ainda restou boa parte de Londres, os bairros principais foram destruidos mas suponho que a grande parte bruxa da cidade mora mais isolada do centro da cidade, eu mesmo tomarei providências para que o acontecimento de hoje saia na televisão, a esse ponto os trouxas precisam saber do perigo que correm, precisamos alerta-los, bruxos e trouxas de todo mundo deverão ficar em alerta, tenho coisas a fazer Arthur, eu lamento muito com a morte de Quim, grande homem, ainda não perdemos essa guerra lembre-se disso, e mais uma coisa... - Dumbledore não parecia tão calmo quanto costumava ser - reunião da Ordem da Fenix, hoje mesmo pela tarde, agora aconselho você ir para sua casa, sua família esta lhe esperando, querem saber os detalhes, irei falar com o ministro para que tome providências com a segurança de Londres, até mais então Arthur.
O Sr Weasley desaparatou, foi imediatamente para casa.
Todos o aguardavam lá, quando chegou a família o abraçou, aliviados pelo Sr Weasley está vivo.
- Que bom te ver vivo Arthur! - A Sra Weasley o puxa para um abraço bem apertado, o Sr Weasley ainda pensava na morte de Quim, mas ele mesmo se lembrou que dizia muitas vezes para Harry superar a morte de seu padrinho, como aconteceu a Sirius, aconteceu a Quim também, não podia mudar o passado, teria que aceitar e compreender que a vida não é como todos querem, como Harry fez, o Sr Weasley iria superar e se erguer para continuar a luta, bastou sorrir e abraçar a mulher forte e dizer a todos:
- Fico feliz em ve-los, família.
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