Fortes emoções
Todos encararam Vítor Krum, Dumbledore ficou por um tempo sem falar, a professora McGonagall ergueu as sombrancelhas, os cochichos pelo salão principal aumentavam, todos estavam encarando Vítor e seu amigo, Dumbledore encarou Vítor nos olhos e perguntou:
- Me explique com calma Vítor, como isso aconteceu?
O rapaz respondeu:
- Estavamos no castel quando ele chegou, parrecia está atras de Karkaroff, ele mencionou que ele havia trarraído ele e sus comensas, depos ele cercou noss castel con un exército de criarturras malignas, noss escola fon donminada, Karkaroff pediu perrdão a ele e votou parra o lado das trevas, todos os alunos ficarram presos lá, apenas eu e Bryam conseguirrimos fugir, tiverremos sorte porque noss vassoras estavam perto e viermos voando parra cá, estarramos famintos e todos os nossos pertences ficarram lá, fon horrível, focê-sabe-quen ten un exército enorme, os dementadorres dexaram noss amigos na escurridão, perrecisamos de ajuda, não terremos parra onde ir!
Uma onda de pânico passou entre os alunos que estavam no salão, Hermione levou as mãos a boca, Dumbledore parecia muito preocupado, Harry raramente via o diretor assim, normalmente estava acostumado com o jeito calmo de Dumbledore e a maneira de como ele sempre conseguia resolver problemas.
- Então, Voldemort tem um exército maior, ele se apoderou de Dummestrang para montar uma sede, um lugar onde possa ficar e reunir mais criaturas, e teve outro motivo pra se apoderar da escola, queria que Karkaroff voltasse para ele, e conseguiu, cada vez mais Voldemort está se fortalecendo, agora diga-me Vítor, a que tipo de criaturas Voldemort se aliou? - perguntou Dumbledore.
- Pom, ele possui un exército muito grrande de dementadorres e muitos comensais da morte, a alto do noss castel foi tomado por criaturras voatoras, Gárgulas, e un enorme número de Minoans.
- O que são Minoans? - perguntou Dino para Vítor Krum.
- Son criaturras con o corpo de homen e cabeça de lobo, carregan una foice na mão.
- Isso é muito ruim - falou Dumbledore, falava com Krum em um tom alto para que todos pudessem ouvir - essas criaturas são desvastadoras, muito poderosas, e se Voldemort as possui em grande número, quer dizer que teremos muitos problemas, Hagrid precisa voltar, estou precisando dele no momento - Dumbledore conjurou um pedaço de pergaminho e rápidamente rabiscou uma carta, todos estavam calados enquanto o diretor escrevia, Dumbledore terminou a carta e entregou a professora McGonagall - Despache essa coruja para mim Minerva, é urgente.
- OK - a professora saiu do salão e se dirigiu para o corujal.
- Esses tais Minoans - Rony ia falando - nunca ouvi falar deles.
- Eu já li sobre eles em um livro - falou Hermione - são muito perigosos, costumavam invadir aldeias e vilarejos para matar humanos, eles existem há muito tempo.
Harry estava pensando último sonho que tivera, sonhara com isso aquela tarde, sonhara que ele era Voldemort e estava dominando Dummestrang, ele deu boas vindas ao novo exército, pensou no começo que era Hogwarts sendo invadida, mas agora descobriu que era Dummestrang, Voldemort estava se fortalecendo cada vez mais, tinha um lugar agora para reunir seu exército, ele iria contar a Dumbledore mas a reunião da AD naquele momento tinha varrido esse pensamento da sua cabeça. Harry entendeu tudo, somente Krum e seu amigo conseguiram escapar, vieram voando e pareciam estar cansados e famintos. Hermione parecia pensar a mesma coisa.
- O que vai acontecer com os alunos que ficaram em Dummestrang? Se´ra que você-sabe-quem vai mata-los? - perguntou a garota.
- Suponho que ele os manterá como reféns, exatamente para nos atrair - respondeu Harry.
- Isso é horrível - falou Hermione - horrível mesmo.
Harry olhou os dois rapazes ainda parados a porta, Dumbledore terminou uma conversa com os outros professores e se dirigiu a eles:
- Sejam bem vindos, vocês poderão ficar até que vossa escola seja recuperada, mandarei uma carta aos pais de vocês, avisando tudo, agora sentem-se para jantar, devem estar famintos.
Vítor e Bryam foram se sentar a mesa da lufa-lufa para comerem, Vítor se dirigiu a mesa com aquele jeito curvado, quando se sentou olhou a volta como se estivesse procurando uma pessoa, seu olhar encontrou o de Hermione, Vítor fez um sinal de que queria falar com ela quando terminasse de jantar, Dumbledore pediu a atenção de todos e falou:
- Sei que muitos de vocês ficaram abalados ao que acabaram de descobrir, mas é preciso que vocês saibam toda a verdade, agora peço a vocês que não fiquem preocupados, no momento estamos fazendo de tudo para tentar resolver esse problemas mais não vai ser fácil, isso está nas nossas mãos, quero que vocês se preocupem apenas com os estudos, não se metam nisso
- Dumbledore lançou um olhar para Harry, Rony e Hermione - isso é para todos vocês.
Todos acabaram de jantar, ficaram apenas Vítor e Bryam na mesa, pareciam estar com muita fome porque estavam acabando o segundo prato, quando o salão estava mais vazio, Vítor perguntou a Dumbledore:
- Professorr, onde vamos dormirr?
- Bem... vocês podem dormir - Dumbledore pensou um lugar para Vítor e Bryam passarem a noite.
- Ele pode ficar no nosso dormitório professor - Harry falou para Dumbledore - afinal só tem 5 pessoas lá, com certeza cabe mais duas.
- Então tá, pode ser para vocês? - Dumbledore perguntou aos dois.
- Porr min tudo ben - respondeu Krum.
- Porr min tambén - Bryam falou pela primeira vez, sua voz era mais aguda de que a de Krum, Bryam era alto e forte, tinha os olhos cinzentos e pele muito clara, seu cabelo era curto e castanho, ele parecia tímido como Krum quando esse ficou uns tempos em Hogwarts porque estava participando do torneio Tribruxo.
Harry estava querendo saber cada detalhe do que aconteceu, por isso chamou os rapaes para compartilhar o dormitório com eles, Harry pensou que Rony não iria gostar mais o amigo parecia curioso também e não fez nenhuma objecão. Vítor e Bryam acabaram de jantar, o salão agora estava ocupado somente por Harry, Rony, Hermione, Vítor, Bryam e Dumbledore, que esperava eles terminarem, o diretor viu que eles terminaram e falou:
- Bem, eu ja vou indo então, Vítor e Bryam, sigam Harry que ele lhe mostrará onde dormirem - Vítor e Bryam foram até Hary, Rony e Hermione, Bryam ficou um pouco afastado deles, parecia muito tímido.
- Que bon verr focês denovo - Vítor comprimentou cada um, e comprimentou Hermione com um beijo no rosto, Rony tremeu um pouco mais disfarçou, Krum chamou Bryam que estava um pouco afastado.
- Ven cá Bryam, conmprimente seus novos amigos, ele son legais.
Bryam se adiantou, apertou a mão de cada um, chegou a Hermione e comprimentou a garota com um aperto de mão também, por ser tão tímido.
- Então vamos? - Harry falou para todos
- Sin - respondeu Vítor.
O grupo subiu as escadas do sétimo andar e pararam em frente ao retrato da mulher gorda, Harry falou a senha e entrou na sala comunal, estava cheio de alunos, todos comentando o que acabaram de ouvir no grande salão, quando Vítor e os outros entraram, todos o cercaram e o bombardearam de perguntas sobre o que havia acontecido.
Vítor ficou sentado em uma mesa, respondendo as perguntas dos curiosos, Bryam viu que tinha muita gente ali e perguntou a Harry onde era o dormitório:
- Con licença más... onde é o dormitórrio que vamos ficarr?
Harry apontou para o dormitório masculino do sexto ano, Bryam já estava subindo as escadas quando Harry o chamou:
- Fique aqui, ninguém foi dormir ainda, fica aqui conversando com a gente, lá só vai ficar você sozinho.
- Non ten problema, eu.. - Bryam olhou os estudantes em algazarra a sua volta - eu non tô muito afin de ficarr aqui agora, vou me deitar, boa noite - Bryam subiu as escadas e foi dormir.
Rony e Hermione conversavam sobre o que Voldemort estava planejando fazer, Vítor se aproximou deles e pediu licença para falar a só com Hermione, Rony se afastou emburrado e se sentou em uma cadeira, e ficou olhando os dois conversando.
Harry foi para onde Gina e Meggy estavam.
- Então, eles vão dormir no seu dormitório Harry? - perguntou Gina quando o rapaz veio até ela.
- Sim Gina.
- E quem era aquele outro que estava com ele? - perguntou Meggy curiosa.
- Era o amigo dele, Bryam - respondeu Harry.
Meggy deu sorrisinhos e falou:
- Achei ele uma gracinha.
Gina aproveitou a oportunidade para fazer ciúmes em Harry.
- Eu também.
- Ele é bem tímido - falou Harry, com um pouco de ciúmes de Gina.
- Mais é bonitão - respondeu a garota entre risinhos, ela e Meggy ficaram ali entre risadinhas, Harry perguntou curioso a Gina:
- E o Dino? Você não estava saindo com ele?
Gina respondeu a pergunta:
- No começo eu estava mais depois eu desisti de sair com ele.
- Por que? - perguntou Harry.
- Ah sei lá, ele tinha uns assuntos muito infantis, enjoei dele.
Harry ficou um pouco feliz ao saber disso, agora foi a vez de Gina perguntar a Harry:
- E como o meu maninho está se saindo com a Mione, Harry? Você deve saber já que é o melhor amigo dele.
- Não sei de nada Gina, mas vou insistir com o Rony, quero ver esses dois juntos - respondeu Harry, cumprindo sua promessa de que não iria contar a ninguém sobre a carta que Rony escrevera para Mione, Harry viu o amigo sozinho sentado e decidiu ir falar com ele.
- Vou ali falar com o Rony - Harry se levantou e foi até onde Rony estava sentado.
- OK - respondeu Gina.
Harry foi até Rony, Rony observava Vítor e Hermione se falando, Harry falou com Rony:
- Sei o que está pensando Rony.
O rapaz se virou de repente, respondeu para Harry.
- É, não gosto de ver o Krum conversando com Mione a sós.
- Fique tranquilo Rony, ela te ama.
- Será? - perguntou Rony com dúvida.
- Tenho certeza, e você devia logo entregar aquela carta para Mione, se demorar aí que você vai perder ela.
- Depois eu entrego Harry.
- Nada de depois Rony, toda vez que puxo assunto sobre isso você tenta fugir falando que depois entrega, toma coragem e entrega a carta a Hermione, antes que seja tarde demais.
Rony pensou um pouco, e se Hermione não gostasse de sua carta? Mas viu Vítor e Hermione conversando, isso lhe deixou com raiva e virou-se para Harry.
- Você está certo, se eu demorar pode ser tarde demais, vou pegar a carta agora mesmo.
- É assim que se fala Rony - encorajou Harry.
Rony subiu até seu dormitório para pegar a carta, entrou lá e encontrou Bryam deitado na cama, deu para perceber que o rapaz fingia estar dormindo, Rony que não queria encomoda-lo pegou sua mala com silêncio, abriu e tirou cuidadosamente uma enorme carta, ainda conservava seu perfume, Rony leu e releu várias vezes, depois desceu até a sala comunal e se juntou a Harry.
- Quando ela estiver sozinha eu entrego.
- OK Rony.
A sala comunal da grifinória ia ficando vazia, os alunos curiosos finalmente foram se deitar, Vítor deu um beijo de boa noite em Hermione e subiu o quarto para se deitar também, Gina e Meggy subiram juntas para o dormitório feminino do quinto ano, só restou na sala Harry, Rony, Hermione, Neville que estava sentado em um canto, parecia uma estátua, estava olhando para os próprios pés, os olhos pareciam estarem fora de foco, e um grupino de alunos do sétimo ano que sempre ficavam até tarde na sala comunal inventando coisas absurdas, inspirados em Fred e Jorge.
Hermione se aproximou de Harry e Rony.
- Não vão se deitar? - perguntou a garota.
- Agora não - falou Harry, vou ficar um pouco ali naquela poltrona lendo, e deu uma forte cotovelada em Rony - e você Rony, vai se deitar?
- Não... vou ficar mais um pouco.
- Então eu também vou - falou a garota, Harry pegou um livro e se sentou em uma poltrona distante, fingia que estava lendo, os alunos do sétimo ano que estavam fazendo bagunça, decidiram que já era hora de dormir e deixar a diversão para a manhã seguinte, Harry fingia ler mais ficava observando toda hora Rony e Hermione conversando, não tinham muito o que falar, Rony puxou um assunto sobre estudos porque teve certeza de que a garota iria gostar, mas Harry achou que essa conversa estava muito longe do que ele esperava, não rolava clima nenhum entre os dois, isso começou a deixar Harry preocupado. Depois de alguns minutos conversando com Rony, Hermione falou:
- Bem... agora eu tenho que dormir, boa noite Rony, boa noite Harry - gritou Hermione para Harry que estava sentado na poltrona, a garota já estava sbindo as escadas para o dormitório quando Harry fez sinal para Rony, o amigo entendeu e correu até Hermione, alcançou a garota antes dela subira a escada.
- Mione - Rony entregou a carta nas mãos de Mione mas não falou sobre o que era - leia quando chegar ao seu dormitório OK? Só abra quando chegar lá.
- Rony o que é isso?
- Você vai descobrir quando chegar ao dormitório, boa noite - Rony subiu as escadas do dormitório masculino, estava com os dedos cruzados.
Harry viu que Rony fizera a sua parte e também decidiu se deitar, notou que Neville ainda estava sentado ali perto, como se fosse uma estátua, foi preciso que Harry cutucasse Neville várias vezes para o garoto acordar.
- Neville! Você está bem?
- Sim Harry - disse o garoto levando um susto - estava apenas dormindo.
- Tem certeza de que está bem mesmo?
- Tenho, pode irt, irei para o dormitório daqui a pouco.
- OK - disse Harry subindo as escadas, Neville voltara a ficar como uma estátua.
Hermione chegou em silêncio no seu dorminório, todas as suas companheiras de quarto já estavam dormindo, Hermione chegou para um canto do quarto.
- Lumos - falou Hermione bem baixo.
Uma luz na ponta da varinha da garota se acendeu, Hermione botou seu corpo na frente de modo que a luz não batesse nas outras garotas, pegou a carta de Rony e colocou na luz, sentiu o perfume da carta, Hermione abriu a carta e começou a ler, a medida que ia lendo ela ficava vermelha e cada vez mais seu coração batia mais forte, Hermione lia a carta, quando terminou, lágrimas saíam de seus olhos, ela falou baixinho:
- Ai meu Deus! Ai meu Deus! - a garota ficou encantada - isso foi a coisa mais bonita que já li.
Hermione se deitou na sua cama, beijou a carta e colocou ela debaixo do seu travesseiro.
- Eu te amo Rony... - falava para ela mesma enquanto mantia seus olhos fechados, deitada em sua cama - te amo mesmo... muito... te amo muito Rony...
Uma das garotas que dividia o quarto com Hermione acordou e falou:
- Hermione, você está bem? - perguntou ela.
Hermione corou e respondeu envergonhada.
- Sim... pode voltar a dormir... - e depois disso Hermione sorriu e adormeceu finalmente, com os pensamentos concentrados em somente uma pessoa...
Neville sentiu uma sensação estranha, se sentia atraído por algo, viu que a sala comunal da grifinória tava vazia e subiu silenciosamente a escada do dormitório masculino do sexto ano, entrou sem fazer barulho, mexeu nas coisas de Harry até encontrar o que queria, a capa da invisibilidade. Neville a colocou e saiu sem fazer barulho, passou pelo retrato da mulher gorda.
- Quem está ai? - perguntou ela.
Neville não respondeu, continuou andando. A sensação era mais forte agora, estava sendo atraído a alguma coisa, e ele já sabia o que era, embora queresse evita-lo, não conseguia, tudo que queria era abri-lo novamente.
Viu o professora McGonagall pratrulhando os corredores do sétimo andar, Neville passou silencioso por ela e desceu as escadas para o sexto andar, só sabia aonde estava indo por causa do objeto que o atraía. Pirraça flutuava no corredor do sexto andar, fazia barulho de ventos pela boca e gargalhava alto, procurando acordar os outros. Neville se encolheu quando Filch passou correndo atras dele com sua gata o seguindo. Neville continuou andando, andou por uns tempos até ficar de frente para a estátua do gárgula, pegou um pedaço de pergaminho em que ele discretamente havia anotado a senha nele quando entrou pela primeira vez na sala de Dumbledore, o gárgula ganhou vida e se saltou para trás, Neville subiu pela escada circular e ficou de frente com a porta da sala de Dumbledore.
Seus coração estava batendo rápido, e se fosse pego? Mas agora que estava ali não podia desistir, tentou abrir a porta mas viu que ela estava trancada, Neville se lembrou do feitiço que um dia Hermione lhe ensinara para abrir portas trancadas.
- Alorromora!
A porta da sala se abriu e Neville entrou, pensou que a sala de Dumbledore fosse mais protegida contra feitiços para abrir portas, a sensação estava muito forte agora, o que Neville procurava estava na gaveta ali na sua frente, alguns retratos que estavam dormindo, acordaram ao ouvirem o som da porta abrindo. Neville imediatamente colocou a capa e ficou ali esperando os retratos voltarem a dormir.
Quando todos os retratos estavam dormindo, Neville silenciosamente foi até a gaveta, estava trancada também, Neville puxou a varinha.
- Alorromora - falou bem baixinho.
Nada aconteceu, a gaveta também estava protegida contra feitiços, Neville deveria imaginar que Dumbledore não iria ser tão burro, se a gaveta estava protegida contra feitiço, havia apenas uma maneira, abri-la sem usar feitiço, com métodos trouxas. O garoto pegou um instrumento de ferro que tinha no canto da sala, ergueu-o pra bater na gaveta, ficou um tempo com o instrumento de ferro levantado, pesando se era sensato fazer isso, mas a força que o atraía era muito grande, Neville não resistiu e deu uma forte pancada na parte da frente da gaveta.
Uma parte da madeira que sustentava a gaveta se quebrou, Neville conseguiu puxar a gaveta que se soltara, os retratos acordaram e começaram a gritar alto.
- SAI DAÍ INTRUSO!
- INVASÃO!
Neville ouviu passos vindo para onde ele estava, não tinha escolha, agora que coseguira abrir a gaveta não adiantava nada ficar parado, Neville pegou o Manual das Trevas que estava lá dentro e abriu.
Imediatamente ficou tudo escuro, Neville novamente se sentiu possuído, ouviu vozes dentro da sua mente, uma voz fria e gélida, Neville não gritou como da primeira vez, continuou olhando para o Manual das Trevas, coisas horríveis se passavam na cabeeça do garoto mas ele continuou olhan do para ele, percebeu que nele havia uma lista com vários nomes: Antônio Dolohov, Avery, Bellatrix Lestrange e outros vários nomes de comensais da morte, havia um enorme espaço abaixo dessa lista, como se estivessem mais comensais da morte para escreverem seus nomes, Neville procurou uma pena, não pensava direito no que estava fazendo, seu braço direito queimava.
Nesse momento, Dumbledore entra correndo na sala, Neville sente um desejo assassino de atacar o homem, aponta a varinha para Dumbledore.
- Crucio! - o feitiço voa em direção a Dumbledore, o diretor desvia o feitiço e estupora Neville, depois de algum tempo o garoto acorda confuso.
- Neville - Dumbledore falava - eu avisei a você para ficar longe disso, mas você não me ouviu, menos 50 pontos da grifinória e mais uma detenção para o senhor.
- Sai de perto de mim! - gritou Neville.
Dumbledore segurou o braço de Neville.
- Acalme-se, o perigo já passou, não volte mais a fazer isso.
- Me solta! - o diretor o largou e Neville vai em direção a porta.
- Neville, não vou te obrigar a nada mas você tem que me ouvir, sei que está sendo difícil para você controlar isso, queremos resolver seu problema, só não sabemos como que você consegue libertar a maldição do Manual das Trevas, ele está mexendo com a sua cabeça, jamais volte a procura-lo, vou transferir esse formulário para um local mais seguro e escreverei para a sua avó sobre isso.
- Por mim tudo bem - falou o garoto saindo da sala, bate a porta ao sair.
- Talvez a avó saiba como lidar com ele melhor do que eu - falou Dumbledore para ele mesmo, apoiou a cabeça n mão e ficou ali sentado, preocupado com o que acabara de acontecer.
Neville se deitou nos gramados de Hogwarts, ficou ali sozinho por muito tempo, as vezes se perguntava:
- Droga, o que estou fazendo?
Pensou mais um pouco, ele queria o Manual das Trevas em busca de poder, se sentiu poderoso quando lançou a maldição cruciatus contra Dumbledore.
- Ninguém mais vai caçoar de mim, não quando eu tiver todo aquele poder - falou desejoso. Harry estava com o coração acelerado, sabia que Neville abrira o Manual das Trevas novamente, Harry teve a mesma sensação que a de Neville, não gritara também como antes, decidiu não incomodar seus amigos que estavam dormindo, mas porque Neville compartilhava suas emoções com ele? Será que Neville também tem alguma ligação com Voldemort? E porque Neville tem acesso ao Manual das Trevas, de algum modo ele também estava ligado com Voldemort, Harry quis manter isso em segredo, quis proteger o amigo para evitar os alunos fugindo de Neville sempre que o viam, semelhante a aquela vez que ele mesmo via os outros alunos fugirem dele porque pensaram que ele era o legítimo herdeiro de Salazar Sonserina. Harry pensou que era melhor cuidar disso quando o dia amanhecer e voltou a dormir.
Harry acordou de manhã, Simas, Dino, Bryam e Vítor ja haviam descido para tomar o café da manhã, Neville não estava ali também, Rony dormia ainda.
- Acorda Rony, vamos tomar café.
Rony se mexeu mais continuou dormindo.
- Ah, vo deixar ele aí, depois ele desce - falou Harry para ele mesmo, se vestiu e desceu para tomar café. Encontrou Hermione parada a porta, a garota estava com o rosto vermelho, ela perguntou quando viu Harry:
- Olá Harry, onde esta o R-Rony?
- Ele ainda está dormindo, porque?
- Bem... nada, depois falo com ele.
Harry começou a entender, a preocupação que estava com Neville se evaporou imediatamente.
- Você leu a carta dele?
- Er... li sim - Hermione corou mais.
- E o que achou? - perguntou Harry curioso.
- Eu... achei linda Harry - Hermione abriu um largo sorriso para Harry - nunca vi nada igual, eu não sabia que o Rony gostava tanto assim de mim, sinto o mesmo por ele, tudo que eu queria era poder estar com ele agora... tudo - Hermione falou bem depressa, Harry deu um sorriso e falou para a garota:
- Logo logo estará com ele, pode ter certeza disso, agora vamos tomar nosso café?
- OK - respondeu a garota, eles se sentaram na mesa e começaram a comer. Gina e Meggy conversavam com Vítor e Bryam, Bryam estava mais relaxado do que na noite anterior, conversava animadamente com as duas, Harry ainda não tinha esquecido o que Gina dissera sobre ele, voltou a sua atenção para o que estava comendo.
Rony entra no grande salão e se senta ao lado de Hermione na mesa, a garota imediatamente fica corada, Harry fica observando os dois.
- Bom dia para vocês - disse Rony animadamente.
- Bom dia Rony - comprimentou Harry
- B-Bom dia R-Rony - comprimentou Hermione, a garota deu dois beijos na bochecha de Rony dessa vez, Rony ficou sorrindo abobado durante algum tempo até Hermione falar:
- Rony... posso falar com você... a só?
- Hum... claro - respondeu o rapaz, Hermione o levou até os jardins de Hogwarts, Harry observava os dois, com um sorriso no rosto.
Hermione se sentou na grama e fez sinal para o rapaz se sentar também, antes que Rony pudesse dizer qualquer coisa, Hermione falou:
- Rony... eu fiquei maravilhada com a carta que você esceveu para mim, você expressou tudo que sente por mim de uma forma muito linda, eu amei, e queria dizer que sinto o mesmo por você, e para que não reste dúvida alguma... eu te amo Rony!
O rapaz ficou sem palavras, ele respondeu muito sem jeito: - Também te amo Mione mas... você não gosta do Krum? vi vocês dois conversando ontem.
- Ele só queria saber como eu estava passando durante esse tempo que não nos vemos.
- Ah.. então tudo bem - o rosto de Rony se iluminou em um sorriso.
Os dois se encararam durante algum tempo, nenhum dos dois sabiam se realmente deveriam fazer o que queriam fazer, os dois apenas se abraçaram por um longo momento, mais lágrimas saíram dos olhos de Hermione, Rony ficou muito feliz naquele momento, aquele abraço significava tudo para ele naquele momento. Rony e Hermione se soltaram, depois ficaram olhando um para o outro, os olhos de Hermione brilhavam para Rony, assim como os olhos do rapaz brilhavam para a moça, e os dois foram se aproximando bem devagar, Rony podia ouvir as batidas do coração de Hermione, estava se aproximando do rosto dela, olhando no fundo dos olhos, nada mais importava para os dois, apenas um e o outro, era como se um barreira separace os dois do restante, se aproximaram mais, Rony começou a tremer, Hermione sentia um frio na barriga, se aproximaram ainda mais, os lábios finalmente se tocaram, os dois ficaram aquecidos com o calor do outro, Hermione acompanhava os lábios de Rony, um beijo muito profundo, todo nervosismo se foi, Rony continuou beijando Hermione, como seus lábios eram doces, delicados, e ficaram durante muito tempo se beijando, porque era algo muito forte que um sentia pelo outro, o amor...
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!