A festa - Parte 2
—Eu não sei como você teve coragem de trair a Mione!-Disse Kimberly, olhando para Rachel, que se juntou ás garotas junto com sua irmã Erica.
—Vocês ainda lembram disso? Eu já te expliquei Mione...-Rachel se ajoelhou diante à amiga, desesperada.-Eu estava chorando e ele foi me consolar. Tava com tanta raiva que eu o beijei.
—Pra fazer cena de ciúmes no David!-Completou Hilarie.
—O quê? Minha irmãzinha está se revelando?-Debochou Erica de queixo caído.
—Não é isso! Mione me perdoa, por favor. E isso aconteceu á dois anos atrás.
—Acontece que a Mione é apaixonada pelo Harry desde você se entender por gente!-Concluiu Kimberly.
—Gente, esquece isso! Eu já esqueci e já perdoei a Rachel por isso.
—Que bom que você entendeu!-Rachel apertou Hermione em um abraço.
—Não sei se vocês repararam, mas o professor Kevin ta aqui!-Comentou Hermione após se separar do abraço de Rachel.
—Ele ta aqui?-Hilarie olhou para todos os lados á procura dele. Não queria esbarrar com ele.
—Infelizmente sim! Não suporto aquele imbecil.-Erica fez cara de nojo.
—Reclama, um dia vocês ainda vão se casar!-Disse Rachel rindo da cara da irmã.
—Quando é que você vai notar que o mundo não é esse conto de fadas que você vive?!
—Eu amo o meu mundo e pretendo deixá-lo assim!
—Será que o Nathan veio?-Perguntou Kimberly esboçando um largo sorriso.
—Espero que não, porque se ele veio, o Draco também!-Disse Hermione olhando para a festa para ver se os dois estavam.
—Eles não vieram, só a praga do Kevin!-Disse Erica revirando os olhos.
Hermione viu Harry se levantar de onde estava e caminhar em sua direção. Toda vez que o via vindo, daquela forma, com aquele sorriso... seu coração disparava. Ele se ajoelhou em sua frente e lhe beijou a mão direita, penetrando seus olhos verdes sobre os castanhos da garota:
—Será que a gente pode conversar?
—Cla... Claro!-Respondeu Hermione constrangida.
Ela se levantou e seguiu com ele para fora da casa. Antes de sair deu uma olhada nas amigas, que riam e faziam brincadeiras. Uma lua cheia reinava no céu, com poucas estrelas, deixando a paisagem maravilhosa.
—É tão lindo!-Comentou Hermione observando o céu.
—Não mais do que você!-Disse Harry á olhando, sempre elogiava Hermione e ela sempre ficava corada com isso.
—Sabe que eu não gosto de elogios!
—Quem manda você ser linda?!-Harry tocou o rosto dela levemente.-É o que todos dizem!
—Você me trouxe até aqui pra me ver sem graça é?
—Não! Te trouxe aqui pra pedir desculpas...
—Pelo quê?
—Pelo jeito que te tratei.
—Harry, você estava certo! Tem todo o direito de se divertir e ficar com quem quiser!- “Isso idiota! Acaba mais com a sua auto-estima!”.-E quem sou eu pra me intrometer?!
—Minha melhor amiga! E eu quero que se intrometa na minha vida. Se você não se intrometesse, eu nem sei o que seria de mim!-Ele sorriu, fazendo com que ela sorrisse também.
—Também não exagera! Você disse que tinha algo pra me mostrar.
—Disse?-Harry ergueu uma sobrancelha.
—Claro! Porque você acha que eu vim na festa? Porque você pediu!
—Eu sei! Só estava brincando. Só espere mais um pouco.
—Porque?
—Deixa de ser curiosa! É só esperar.
Hermione se deu por vencida. Quando Harry lhe pedia para esperar não tinha nada que o fizesse adiantar o que queria. Era sempre na hora certa pra ele. Sentou-se em um banco, no jardim. Uma brisa gélida bateu contra si, fazendo-a se encolher de frio. Estava de saia e a jaqueta que usava não estava lhe aquecendo.
Harry á olhou por um momento e sorriu. Hermione esteve do seu lado nas horas boas e ruins durante sua vida. O conhecia melhor que ele mesmo. Tinha orgulho de ser amigo dela e confidente. E tinha mais orgulho ainda em saber a mulher que ela tinha se tornado. Era essa mulher diante de seus olhos que lhe dava trabalho. Tinha que livrá-la de homens que não prestavam, assim como ele. Não queria que a amiga sofresse por causa de um idiota qualquer. Seus olhos caíram sobre as pernas dela, que tremiam de frio. Pensamentos indevidos surgiram em sua mente. “Pare com isso Harry! Ela é Hermione Granger, sua amiga! Mas ela está tão linda hoje! Harry!”. Encerrou seu discurso psicológico e sentou-se ao lado dela. Passou seu braço por cima do ombro de Hermione e trouxe o corpo dela para próximo ao seu, mantendo-a aquecida:
—Está com frio?-Perguntou em tom divertido.
—Você como sempre se preocupando comigo!
—E como eu não vou me preocupar com você? Se você é especial pra mim!
—Harry eu...-Hermione foi impedida de continuar quando os dedos de Harry tocaram seus lábios.
—Não fala nada!-Ele sussurrou.
Harry olhou para o relógio em seu braço esquerdo. Estava na hora. Retirou uma pequena caixa do boldo de seu casaco, revestida de veludo preto. Hermione o olhou sem entender nada:
—Meia noite. Feliz aniversário!
Harry abriu a caixa diante dos olhos de Hermione, deixando á vista um colar com um pingente em forma de lágrima. Os olhos de Hermione brilharam ao ver a jóia, não sabia o que dizer:
—Quero ser o primeiro á te dar os parabéns!
—Você sempre é o primeiro!-Disse Hermione sorrindo, algumas lágrimas percorrendo seu rosto.
Harry seguia esse ritual desde quando Hermione completara onze anos. Á encontrava á meia noite, nem que tivesse que escalar até a janela do quarto dela. Dava-lhe o presente e os parabéns. Era o primeiro do dia. Hermione nunca se lembrava do seu aniversário, era Harry que lhe fazia questão de lembrá-la. E todas às vezes que ele fazia isso, Hermione chorava. Achava linda a atitude do amigo:
—E quero continuar sendo! Porque toda vez que eu faço isso você tem que chorar?-Harry enxugou as lágrimas do rosto dela.
—Não sei! É compulsivo.
—É por isso que o pingente é em forma de lágrima. Porque todas às vezes você chora!
—Parece que você faz questão...-Comentou Hermione com um sorriso fraco.
—Posso?-Harry lhe mostrou o colar, querendo saber se podia colocá-lo.
Hermione se virou, levantou os cabelos. Harry delicadamente colocou o colar em seu pescoço. Hermione se arrepiou ao sentir a respiração dele em seu pescoço. Fechou os olhos, tentando controlar seu nervosismo, que aumentou quando os lábios dele lhe beijou na nuca. Ficou completamente desorientada, sem saber o que fazer.
Harry estava de olhos fechados, roçando seus lábios na nuca de Hermione. O cheiro do perfume dela lhe deixara embriagado de uma forma que nunca deixara antes. Quantas vezes sentiu o cheiro daquele perfume e nunca ficou assim? Ela se virou para frente á ele. A distancia entre seus lábios era de centímetros. Abriram os olhos lentamente, com um pequeno sorriso:
—Quando vai me dizer a verdade?-Perguntou Harry em um sussurro.
—Que verdade?
—Quem te faz sofrer. Quem te deixa assim, triste!-Harry lhe tocou a face.
—Porque ta falando isso?
—Porque eu te conheço. Vejo nos seus olhos que está sofrendo por alguém. Não quero que sofra!
—É fácil falar! Se você estivesse no meu lugar sentiria o mesmo!
Hermione se levantou, caminhando mais á frente. As lágrimas percorrendo livremente seu rosto. Porque ele não via que ela estava ali? Porque ele não via que ela o ama? Tantas provas que ela já lhe deu nunca foram suficientes. Harry parou diante á ela. Seus olhos verdes brilhavam de tristeza. Partia seu coração ver sua melhor amiga naquele estado:
—Mione não faz isso! Eu fico louco de preocupação de te ver assim!
—A culpa é minha, Harry! Só minha!
—Me conta, por favor! O que te faz sofrer?
—SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE QUE EU NÃO POSSO DIZER?-Gritou Hermione em um choro desesperado.
Harry não sabia o que fazer, nem o que dizer. Nunca vira Hermione tão triste e desesperada dessa forma. Não sabia como, mas de alguma jeito se sentia culpado pelo sofrimento dela.
—Não chore, por favor!-Harry tentou acalmá-la, abraçando-a.
—Eu não posso Harry! Não faz sentido eu te falar isso. Não vai adiantar nada!-Hermione dizia entre soluços.
—Eu não sou seu amigo? Você confiou em mim tantas vezes, porque agora seria diferente?-Disse Harry enquanto alisava os cabelos dela, permitindo uma lágrima fina escorrer por sua face.
—Eu sei que seria!-Hermione se afastou para olhá-lo, não sabia como ia dizer, mas não suportava mais guardar isso dentro de si.-Eu...
Hermione sentiu os lábios dele tocarem os seus levemente. Suas pernas tremeram, seu corpo congelou. Harry esperava levar um tapa na cara naquele momento, mas Hermione continuou sem reação. Queria aquele beijo mais que qualquer coisa. E Harry assim fez, aprofundou o beijo. Uma sensação maravilhosa percorreu o corpo de Hermione. Era como se aquilo fosse um sonho, um sonho que não...
—Hermione!-Harry á chamou mais uma vez enquanto á chacoalhava.-Hermione.
—Hum?-Ela parecera acordar do sonho que havia tido.
—Me deixou falando sozinho.-Só agora ela se dera conta de que ele estava sentado ao seu lado com o braço em volta ao seu ombro. Olhou para o seu pescoço, o colar estava lá.-Com o quê sonhava?
—Eu? Sonhando?-Questionou constrangida.
—Claro! Você estava sonhando acordada.
Hermione respirou pesadamente. Como queria que aquilo tudo tivesse sido verdade. Foi apenas um sonho, um sonho que começou quando Harry colocara o colar em seu pescoço. Porque ainda tinha que se torturar tanto por causa disso?
—Quem é o cara?
—O quê?-Perguntou Hermione confusa com a questão repentina do amigo.
—Quem é o cara?-Ele insistiu na mesma pergunta.
—Porque a pergunta?
—Porque eu te conheço muito bem. Sei que você dificilmente se apaixona por alguém, e quando se apaixona fica sonhando acordada!
—Não tem ninguém!
Mentiu mais uma vez. Sempre que sonhava acordada era por causa do amigo. E Harry á conhecia muito bem, notando a cara que ela fazia. E todas as vezes que perguntava á ela, Hermione dizia que estava apaixonada por alguém. Nunca dizia o nome, mas dizia que estava:
—Se for mais um daqueles palhaços querendo se aproveitar de você...-Disse Harry no tom ciumento que Hermione conhecia.
—Deixa de ser bobo. Não é ninguém!-Hermione o encarou rindo. Desceu seu olhar para o colar.-Obrigada pelo presente!
—De nada!
Ela lhe deu um beijo no rosto, se levantando e entrando para a festa. Harry ficou durante muito tempo martelando aquilo na cabeça. Hermione estava apaixonada e ele tinha certeza. Ia descobrir á qualquer custo o nome do cara, saber se ele servia ou não para a amiga. A maioria dos caras que se aproximavam de Hermione só queriam tirar proveito, o que deixava-o irritado.
—O que ele queria?-Perguntou Kimberly entusiasmada á Hermione.
—Me pedir desculpas e me dar isso!-Hermione mostrou o colar á Kimberly e Rachel.
—É lindo!-Disse Rachel com ar de sonhadora.-Será que ele se deu conta de que é apaixonado por você?
—Não viaja!-Retrucou Kimberly.-O Harry só deu esse colar pra Mione porque...-Kimberly ponderou sobre uma razão para Harry ter dado o colar á amiga.-Porque ele te deu esse colar?
—Já passou da meia noite! É meu aniversário.
—Há é! Ele faz isso sempre.-Kimberly abraçou a amiga, dando-lhe os parabéns.-Desculpe, acabei esquecendo!
—Feliz aniversário, amiga!-Rachel também abraçou Hermione.
—Cadê a Hilarie?-Perguntou Hermione notando a ausência da amiga.
—Ela disse que ia dar uma volta! Acho que eu sei o que ela foi fazer.-Comentou Kimberly com um sorriso.
Hilarie estava encostada em uma árvore, os braços cruzados para se proteger do frio. Observava o céu naquela noite, como estava bonito. Na opinião dela, aquela festa estava uma chatice. Ficou farta de ter que dizer não todo minuto na cara de algum garoto. Não tava á fim de ficar com ninguém naquela noite, “ninguém que despertasse seu interesse”. Era sempre autista em dizer que nenhum homem estava ao seu alcance.
Para ela os homens só tinham a personalidade de safados, cretinos e descarados. Só procuravam em uma mulher o motivo para satisfazerem seus prazeres. Hilarie não demonstrava, mas não era assim que ela imaginava seu príncipe encantado. Procurava uma pessoa que visse nela o que ela é por dentro, e não o que é por fora. Queria uma pessoa que amasse aquele gênio forte dela de ser.
Passava noites se perguntando quando essa pessoa chegaria em sua vida. O gênio forte era apenas uma fantasia para esconder uma garota frágil e insegura do mundo que habitava aquele corpo. Fazia questão de espantar os garotos de perto de si para não sofrer. Aprendeu isso com a mestra, Erica. E achou uma ótima tática por sinal.
Mas tinha uma certa pessoa que embora ela tentasse inúmeras vezes, não conseguia dizer não. Kevin tinha o certo prazer de vê-la desorientada com a sua simples presença ao lado dela. Hilarie já se encontrou inúmeras vezes se perguntando se ele sentia algo por ela, mas chegava á mesma resposta. Ele é apenas o professor, o professor que quer se divertir com uma aluna. Mas porque ela não conseguia dizer não á ele? Tinha que mudar de atitude.
Escutou barulho de passos, não fazendo questão de se virar para saber quem era. Ele parou na sua frente, um copo de wisky em sua mão esquerda, e a mão direita posicionada na árvore, sobre o ombro de Hilarie:
—O que faz aqui?-Perguntou Kevin com um sorriso maroto.
—Ficando o mais longe possível de você!-Disse secamente.
—É isso que você quer?
—Kevin, isso não vai dar certo.
—E porque não daria?-Perguntou em um sussurro.
—Porque você não quer, e muito menos eu!-Ela sentia a respiração dele sobre sua boca.
—E como você sabe que eu não quero?
—Simplesmente eu sei. Você é igual á todos.-Hilarie abaixou a cabeça.
—E porque você não quer?-Ele tocou o queixo dela, fazendo-a olhá-lo.
—Justamente porque você não quer.
—Eu quero...-Ele roçou seus lábios nos dela.-E muito!
Ele continuou roçando seus lábios aos dela. Era impossível dizer não com as provocações que ele fazia. Envolveu seus braços no pescoço dele, enquanto suas mãos cravavam nos cabelos dele, deixando-os bagunçados. Ele á abraçou pela cintura, trazendo o corpo dela pra mais perto. Tocou seus lábios nos dela, pedindo permissão para aprofundar o beijo. Hilarie abriu a boca, permitindo que a língua dele entrasse em contato com a sua. Começaram um beijo profundo e quente. A bebida na mão de Kevin caiu no chão, o que não o atrapalhou nenhum momento:
Kevin desceu o beijo para o queixo, em seguida para o pescoço de Hilarie:
—Eu já te disse que você me deixa louco?-Comentou enquanto beijava seu pescoço.
—Não!-Respondeu Hilarie com a respiração ofegante.
—É o que você provoca em mim!
—É só isso que eu provoco em você? Um simples prazer?-Ela Questionou o encarando.
—Além da satisfação...
Hilarie o empurrou e lhe deu um tapa na cara. Era difícil acreditar no que tinha escutado. Seu olhar faiscava ódio, o que fazia a maioria dos garotos que estavam próximos á ela tremerem de medo:
—O que foi que eu fiz?-Perguntou Kevin com a mão no rosto.
—Vai pro inferno!-Retrucou antes de sair.
Kevin riu sem entender o que tinha feito. Apenas disse a verdade, que Hilarie só lhe dava prazer. Como poderia amá-la se já amava outra pessoa, mas tinha medo de dizer á ela?
—Simas, você conhece o significado da palavra “não”?-Perguntou Hermione impaciente.
—Eu sei que você também quer, Hermione!-Disse fazendo Hermione gargalhar.
Há dez minutos estava com aquela ladainha, sentada em uma cadeira e o garoto ajoelhado na sua frente. Simas á cantava, na esperança de ficar com ela naquela noite. Ele não desistira até agora. Ou se fazia de burro, ou estava á fim de levar um murro na cara de Harry.
—Se eu quisesse, já teria te beijado.
—Eu deixo você tomar a iniciativa.
Hermione o olhou indignada, rindo depois. Perguntando-se como ele podia ser tão imbecil. Olhou para Harry, que de longe observava aquilo tudo. Ele entendeu perfeitamente o que ela queria e começou á se aproximar:
—Só um beijo. Se não eu não durmo essa noite!-Disse Simas se aproximando.
—Então, é melhor contar carneirinhos. Eu já disse que não!-Hermione cruzou as pernas e os braços e se virou na cadeira.
—Algum problema por aqui?-Perguntou Harry ao se aproximar.
—Parece que o Simas...-Hermione ficou de pé, puxando a orelha de Simas para que ele levantasse.-Não entendeu que eu não sou digna para ele. Acho que você poderia ter o prazer de explicar á ele pessoalmente isso, Harry!
—Me permite?-Harry puxou Simas pela camisa e o jogou contra a parede, ficando o mais sério possível.-Parece que a Hermione já te disse não. Você vai desistir ou quer que eu te explique?
—Eu só pedi uma chance...-Defendeu-se tentando se soltar de Harry.
—Mas ela não quer te dar essa chance. Então, é melhor você cair fora daqui antes que eu fique mais irritado e acabe te dando uma chance da minha mão acertar sua cara!
Harry soltou a camisa dele brutalmente, dando espaço para que ele passasse. Simas saiu irritado, deixando para trás Hermione rindo prazerosamente. Era sempre assim, quando não estava á fim de ficar com ninguém e ele continuasse insistindo, chamava Harry e ele resolvia tudo em um minuto. Cumpria o papel de irmão mais velho. Quem dera para Hermione se fosse o papel de um cara ciumento:
—Obrigada!-Agradeceu ainda rindo da cena.
—Não precisa agradecer!-Disse abraçando-a pelo ombro.-Espanto idiota como esse longe de você com prazer!
—Aproveitando, porque você sempre faz isso?-Perguntou fitando-o.
—Isso o quê?
—Porque sempre me defende? Porque sempre afasta eles de mim?-Questionou com um pingo de esperança.
—Porque nenhum deles te merece.-Disse tocando o rosto dela carinhosamente.-São uns otários, não quero que sofra. Nenhum deles saberia dar valor á pessoa que você realmente é.
—E quem saberia me dar valor, Harry?
—Uma pessoa que veja que você é linda por fora, mais linda ainda por dentro. Uma pessoa que veja que você é sincera, amiga, compreensiva, sensível. Uma pessoa que te ame pelo que você é por dentro, e não o que é por fora.
—E quando essa pessoa vai aparecer?-“Será que você não se tocou que está falando de você mesmo?”. Perguntava-se mentalmente.
—Ele vai aparecer. Se ainda não apareceu é porque é um idiota por não ter te notado. Ou então porque vocês não se encontraram!
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N/A: Capítulo prometido e postado!!
Sem previsão para o post do próximo capítulo.
A Fic é movida á comentários, vcs comentam e eu posto!
Então, comentem muito viu?!
O próximo capítulo vai ter a entrada de mais 2 personagens!
Comentem se quiserem saber o q vai acontecer!
Feliz ano novo para todos vcs.
Muita saúde, paz e alegria!
E continuem acompanhando a Fic.
Beijos
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