O encontro e a carta de Dumble



Era sexta-feira, o grande dia de Duda, Harry queria muito ver esse encontro, já tinha planejado tudo, iria pegar a capa de invisibilidade e iria se esconder no carro na hora de ir buscar Sam. Estava tudo planejado, Harry pensara todos os dias depois de receber as cartas, sobre esse plano! “A carta!! Me esqueci de ler a carta de Dumbledore! Bem, eu leio quando chegar do show... não posso perder essa comédia por nada nesse mundo! Acho que é melhor eu levar a varinha caso alguma coisa dê errado lá.” – pensou Harry entusiasmado com o incrível fato da semana.
Depois de muito tempo trabalhando na casa, chegou a hora, iria ver Duda pagar o maior mico com Sam... iria finalmente ver Duda se dar mal nessas malditas férias que nunca terminam! Foi logo pegar a capa de invisibilidade e foi correndo para a garagem, mas antes foi dar uma passadinha no quarto de Duda.

- Lálálá... ♫Você me deixa louco! Lhe quero só pra mim...a vida não é perfeita sem você! Nada desse mundo pode tirar esses momentos felizes de mim♫ - Por incrível que pareça Harry ouviu Duda cantar músicas melosas e sentimentais que pareciam ser da banda The Strokes, Harry não entendia, será que Duda tinha mesmo a capacidade de se apaixonar por alguém? Será que Duda, o menino mais levado, mimado, arrogante, nojento, baixo, ladrão, totalmente chato poderia ser uma pessoa normal, que poderia se apaixonar e ter um coração? Harry achava isso muito estranho, não conseguia imaginar isso, por fim, viu ele botando um perfume com essência de rosas, e finalizou o seu cabelo e saiu de lá.
Apressado, Harry correu rapidamente mais silenciosamente para o carro, e esperou que fossem buscar Sam.
Esperou muito no carro até que finalmente Valter e Duda entraram no carro e foram buscar Sam, parecia que o Sr.Dursley estava chorando. Mas Harry não se importou com isso, nesse momento ele só queria saber desse fantástico encontro entre os dois! Mas antes que fosse pensar em seu plano novamente, mas acabaram parando em frente de uma enorme casa.
Sim, a casa era enorme, parecia uma mini mansão. Tinha um lindo jardim de rosas brancas na frente, e a cor da casa era um branco perola, e a porta parecia ouro maciço mas não era pois ninguém teria a capacidade mental de fazer isso... ou teria? Mas isso não interessava, a única coisa que interessava para Duda era Sam. Então Sam acabara de abrir a porta e foi até o carro, ela estava muito bonita, estava com uma saia jeans, que era um pouco maior do que uma mini saia, uma regata verde cintilante escrito: I love The Strokes...and I love the WORLD, que realçava muito os seus belos olhos. Seus cabelos estavam ondulados e presos num lindo coque, parecia que fora feito com mágica...Mágica?
Harry se perguntara, será que ela era uma bruxa? Ou era tão rica ao ponto de fazer tudo isso para o Duda? Mais duvidas e duvidas... Harry então tentou esquecer esse assunto e ficou planejando o resto da noite.
Então quando se tocou que ela estava quase entrando no carro, ele logo se afastou, para que ninguém descobrisse a sua localização.
Enquanto desfrutava a linda paisagem, Harry não notou que já tinham chegado, e foi logo, saindo do carro sem que ninguém o avistasse, e por sorte, não batera de cara com a porta.
Agora estavam os dois, quer dizer o três, naquele clube, Harry não sabia que o show era em um clube, talvez seja por quê poucas pessoas gostam deles.Então, antes de qualquer coisa, Harry foi pegar escondido, alguma coisa para comer e beber enquanto assistia aquele magnífico show.
Primeiramente ele se sentou em uma cadeira atrás de Duda, e tirou sua capa e a guardou, em seguida foi vendo cada passo de Duda, observando cada erro precioso que poderia cometer, desejando e desfrutando daquele momento... mas... acabou sentido ciúmes de Duda. Ele estava com a garota que gostava, e ele estava ali, sem Gina, sem seu amor, sem seus cabelos rubros, sem a sua voz, sem os seus beijos e abraços...completamente...só.
Mas tentou se esquecer dela nesse instante, tentou se concentrar em Duda e Sam...queria que algo desse errado...desejava isso...mas o pior foi que isso aconteceu. Harry ouviu gritos, muitos gritos, as pessoas agora estavam fugindo. Alguma coisa horrível estava acontecendo, e Harry por sorte, estava preparado pelo que der e vier, mas antes de tudo Harry conseguiu ouvir algumas palavras de Duda e Sam.

- Sam, temos que ir, todos estão fugindo! Algo de horrível está acontecendo... não quero ficar mais. Não quero lhe perder! Não quero mesmo...você foi única para mim. Mesmo que eu já tenha namorado outras. – Respondeu Duda com um tom de desespero na voz, mas ao mesmo tempo preocupado e tenso.
- Duda, fico feliz que você sinta isso por mim mas tenho que ficar. – Falou Sam séria mas triste, não queria deixar Duda...gostara realmente dele apesar de todos os defeitos dele.
- Não! Você não pode! Vamos embora agora! E se você tem mesmo que ficar, me diga o porquê!
- Não posso! Você não acreditaria em mim! E se alguém tem que ir embora é só você! – Harry nesse momento conjurou o seu refrigerante em uma pipoca, estava adorando esse momento, apesar desse drama que ta tendo lá fora.
- Eu acredito em você Sam...não importa o que aconteça você sempre terá os meus sentimentos de amor...os meus sentimentos do coração – Nessa hora Harry tentou conter o ataque de risos para que o casal não descubra que ele está atrás deles.
- Se você acredita...
- FALA LOGO QUE EU QUERO SAIR DAQUI!
- Eu s...sou...u...ma...bruxa. – murmurou Sam.... Harry não ouvira então se aproximou mais
- O QUÊ? – Perguntou Duda pois não entendera.
- Eu sou uma bruxa ta! Quer dizer...meia bruxa. Minha mãe é bruxa e meu pai é trouxa, mas ele também conhece os ensinamentos mágicos, eu sei, você deve me achar uma doida. – Nesse momento Harry se engasgou com a pipoca, não acreditara no que ouvira...mas bem que desconfiava de Sam.
- Não...não acho, acredito em você...pra falar a verdade.
- Certo...então...você pode ir embora agora!
- Não! Eu quero está ao seu lado se você tiver que lutar.
- Saia Duda!!! Se não eu termino tudo!
- M...as... está bem! Irei logo.
Nesse exato momento um vulto de capuz aparece na entrada do clube...ninguém sabia quem era, mais Harry e Sam sabiam que era um Comensal da Morte.
- Vai embora agora... – Sam entregou um saquinho fechado para Duda – pegue esse saquinho e vá até a lareira, pegue o pó que tem ai dentro e grite com toda clareza: Residência dos Dursley’s.
- Está certo. – E depois de dizer estas palavras, Sam fitou Duda pelos olhos e seus rostos se aproximaram, seus lábios úmidos, porém quentes, se encostaram lhe dando um beijo profundo mas curto, então ele se despediu, sem saber o que iria acontecer com Sam, mas sabia que mesmo se tudo acabar, ou se ele morresse, ele estaria feliz, pois teve esse momento com ela. Harry após ver toda essa melação foi logo ver o que aconteceu e quem era aquele que estava aterrorizando a todos... será que era um Comensal da Morte? Será que era Voldemort? Ou será que era um assassino qualquer ou ladrão que todo mundo estava com medo? Harry foi logo investigar o que estava acontecendo e viu que Sam não estava mais lá, ele sabia que ela deveria ter 17 e sabia, ou imaginava que ela já saberia aparatar, então achou que ela deve ter buscado ajuda ao ministério ou algo parecido... e continuou a andar até que avistou o vulto de preto.
- Quem é você?
- Sr. Potter, a quanto tempo. – Ao ouvir essa voz uma fúria imensa veio a Harry, ele queria matar esse homem,queria usar a maldição Cruciatus,mas não podia,não queria ir para Azkaban, mas queria conhecer ou inventar uma maldição que quebrasse todos os seus membros e ossos do corpo lentamente e os consertassem, para que ele sofresse de dor imensa.
- Snape, que cara de pau, já basta ter aterrorizado os jovens em Hogwarts com esse nariz imenso. Agora você vem aqui, no mundo dos trouxas para atormenta-los. – Harry começou a rir e quando foi ver Snape estava murmurando algum feitiço. – Snape, não sabia que você desobedecia às ordens de Voldemort... pensava que ele queria me matar sozinho.
- E ele quer. Mas eu também quero!
- Então você quer ser morto por ele... interessante.
- CALA A BOCA POTTER! CRUCIO! – ao falar essas palavras, Harry rapidamente fugiu para o barzinho ao lado do clube, quando foi ver se estava tudo limpo, Harry viu Sam e outras pessoas do ministério enfrentarem Snape, mas embora queria muito pegar ele, não podia pois estava imobilizado, alguém o atingiu com um feitiço, mas Harry não sabia quem, até que alguém de capa rosa estava em sua frente.
- Oiii Harry! Tudo beleza? – Era Tonks a mais jovem auror do ministério. Ela estava ótima!Seus cabelos estavam compridos e ondulados, em um tom verde limão.
- Hey Tonks! Tudo péssimo... estava aqui de pen... no show quer dizer e esse narigudo do Snape veio pra cá.
- Calma Harry!! Iremos leva-lo para Azkaban se conseguimos captura-lo! Mas agora vamos voltar para a sua casa.
- O quê? E Snape? Tenho que acabar com ele!
- Não Harry, vamos voltar para a casa dos Dursley’s, segure-se em mim, vamos aparatar até lá.
- Certo - Então Harry segurou a mão de Tonks, e então veio aquela sensação de que está se sufocando, quando ele sentiu que não agüentaria mais, eles chegaram em casa.
- Bem Harry, eu tenho que ir. Tchau!!
- Tchau Tonks...dê um Oi pro Lupin por mim.
- Certo! Tchau!!
Então Harry voltou são e salvo para a sua casa, não sabia o que acontecera com Sam, se ela tinha morrido ou não, também não sabia se Snape fora pego, mas por ele, queria que não, pois queria acabar com ele com as próprias mãos, mas antes que fosse dormir, Harry foi ler a carta de Dumbledore, e iria mandar respostas para Hogwarts.
A carta estava lacrada não com o selo de Hogwarts, mais sim com um belo selo de uma fênix. Harry tirou-a devagar pois não queria rasgar o envelope, pois queria guarda-lo para ter alguma coisa que se lembra-se de Dumbledore sem ser as suas lembranças.
Harry, quando você ler essa carta, possivelmente eu estarei morto então serei um pouco mais breve. Como você pode saber ou não, eu lhe deixei uma herança em Hogwarts e peço que retorne lá, lá estará mais seguro do que antes, teremos mais aurores em nossa disposição feitiços mais poderosos, bem você me entende. Mas eu queria lhe dizer que as coisas que eu lhe deixo são: A minha penseira e as minhas memórias, pois por mais que eu as vasculhassem eu não encontrava um detalhe imenso mais que parece mínimo e que pode lhe ajudar na busca das Hocruxes (isso se a gente ou você não terminou) e lhe deixo também a minha Fênix. Ela poderá lhe ajudar quando você tiver ferimentos graves, que como eu lhe disse no 2° ano, as Fênix’s tem poderes de cura. Bem, tenho outra coisa a lhe dizer, não vá a Godric’s Hollow, pois certamente Voldemort irá deduzir que você apareça por lá para visitar o tumulo de seus pais então, não faça isso, a menos que você já tenha capturado todas as Hocruxes e saiba como acabar com Voldemort.
Então é essa a minha despedida Harry.

Vejo você um dia, daqui a muito tempo eu espero.

Dumbledore.


E com essas ultimas palavras, Harry não pode deixar de sentir uma tristeza pelo seu velho amigo. E como era a ultima vontade, ele escreveu uma carta, com a resposta positiva, que iria regressar a Hogwarts.

- Eu prometo Dumbledore, não irei desonrar a sua memória. – E assim falou Harry, depois de mandar Edwiges para Hogwarts com a sua resposta, Harry foi dormir, foi sonhar, foi ter paz, pois este era o único momento que tinha.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.