Para sempre um amor eterno
N/A: Fic de Tiago e Lily! Nao tinha o que fazer resolvi dar um presente de natal pra vocês!
Espero que gostem!
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Para sempre um amor eterno
“Ele não podia ter feito isso comigo! Logo comigo? Por quê?”A menina estava chorosa depois de uma noite chorando não saiu para tomar café da manha, alias era domingo e o café se adiantava até mais tarde. Brigara com o namorado há dois dias por causa de um ciúme da mesma que insistia em dizer que tinha razão. A raiva já se esvaíra, mas o orgulho de ambos os dominara.
“Lily? – O garoto moreno chegou perto da ruiva sentada no salão comunal chorando pela briga do dia anterior – Tiago? – Ele parou em frente à poltrona quando ela levantou o rosto. – Lil... – Ele disse chamando atenção um pouco nervoso, mas bastante determinado – Eu sei que você está arrependida – a garota não se mexeu – Mas eu aceito as suas desculpas – O olhar verde da menina saiu de um triste para um inconformado e indignado com tudo aquilo. Ela se levantou e saiu chorando mais ainda. E ele se sentou na poltrona dela e abraçou uma almofada e se xingou de burro querendo morrer naquele exato momento.”
Tiago estava quase no mesmo estado que a ruiva no dormitório feminino. Estava deitado de bruços e tinha feito um feitiço para que nada abrise seu cortinado e que não ouvisse nada que os amigos pudessem tentar dizer ou até jogarem algo nele. Tinha que sair dali, mas não conseguia. Não sabia ao menos de onde tirara força para entrar no dormitório em vez de tentar subir para o dormitório dela. Não sabia, mas sorrir, tudo que ele fizera para simplesmente estragar e acabar do nada? Acabar com tudo? Acabar com o amor que sempre sonhou ter e por um milagre talvez conseguira? “Como eu consegui fazer isso?”
Sua raiva aumentou e a ruiva decidida a esquecê-lo já que ele se achava tão bom e o mocinho de tudo aquilo descruzou as pernas de índio e foi para o banheiro decidida a tirar aquela cara.
Tinha que encontrá-la, pedir desculpas e implorar pelo seu perdão e não dizer que a perdoaria... Levantou-se depois de ter certeza que o quarto estava vazio. Entrou no banheiro e a resposta que teve de seu espelho foi à mesma que sua amada teve do dela.
“Nunca te vi tão mal assim... Volta pra ela/ele!”, mas as respostas foram diferentes “Vou sim! (Tiago) Nunca mais! (Lílian)”.
Lílian desceu determinada a esquecer, mas quando se lembrou que enquanto esquecia lembrava dele inconscientemente achou muito interessante uma dupla de amigas primeiranistas que falava baixinho, mas depois percebeu que ao lado das meninas havia um casal quintanistas abraçados e se lembrou dela... Com Tiago. Lutou com sigo mesma, mas mesmo assim seus olhos ficaram marejados e quando os limpou pode enxergar no alto da escada ele, descendo procurando por alguém, procurando por ela.
Tiago a viu já perto do quadro de saída e tentou gritar, sua voz falhara. Depois do olhar de desprezo e pena que ela o deu ele paralisou na escada, apenas engoliu seco e a viu sair do salão, linda como sempre.
Lílian bateu o quadro e desceu os três degraus para o corredor da torre. Suspirou alto e profundamente, não conseguiria olhar pra ele assim mais uma vez, queria poder olhar apaixonadamente e poder dizer que o amava entre beijos e o abraçar fortemente jurando nunca mais brigarem ou se olharem daquele jeito, mas agora ela sabia que seria impossível ele já estava bravo com ela imagina depois daquele olhar... Estava decidida a espantar ele de seus pensamentos e desejos. Bom... Achava que estava e continuou a andar até o salão principal.
Tiago perplexo com o olhar dela sentiu uma raiva por ele mesmo explodir e chutou uma poltrona ao terminar a escada e sentiu seu pé doer, mas não mais que seu coração. Esperou estrategicamente dar tempo de ela sair de seu caminho e foi para o lago. Não conseguiria comer nada naquele momento.
Lílian por mais que sentasse a mesa não viu nada de apetitoso naquela comida. Estava afastada de todos que conhecia justamente para não a encherem de perguntas ou sentirem pena dela. Mesmo com uma torrada no prato o empurrou para o centro da mesa “ele ama as torradas daqui!” Estava boba de tão apaixonada e triste, estava patética como nunca se vira antes e riu de seus pensamentos. O suco não estava bom, o mingau não estava bom, o bacon não estava bom, nada estava bom. Não queria nada daquilo queria ele, queria ele pra ela de novo, o amor dele!
Tiago se sentou aos pés de uma arvore a depois de se encostar se lembrou que foi ali que juraram se amar pra sempre e se beijaram pela primeira vez (com a licença dela!) Riu do acontecimento que particularmente foi perfeito.
“Ela estava ali sentada com os cabelos ruivos amarrados num coque e ele apenas de longe a admirando. Ele vinha ao encontro dela que estudava séria e concentrada. Levou um susto quando ele sussurrou seu nome ao pé do ouvido, mas sorriu, já admitira as amigas no mesmo dia que amava aquilo e amava tudo que ele fazia. Ele a viu se arrepiar e também sorriu, estava ali por que “algum passarinho” o contou da certa confissão dela. ‘Lily’ ele repetiu pedindo que ela se virasse pra ele. Ela obedeceu, os olhares se cruzaram como nunca e brilharam com tamanha intensidade jamais vista em qualquer casal. Os sorrisos se encabularam e o olhar se abaixou, mas sorriram mais ainda percebendo os movimentos iguais. Ele se ajoelhou, pois antes ainda estava agachado e se aproximou muito dela. ‘Você acredita em mim agora? ’ Ele disse a fazendo levantar o rosto numa feição questionadora ‘Você acredita que eu te amo? ’ Ela sorriu dizendo bem baixinho ainda com vergonha ‘Se você acreditar que eu sinto o mesmo por você...’ Ele sorriu e sussurrou ‘Eu acredito! ’Os dois se aproximaram muito tímidos como se fosse à primeira vez dos dois e selaram seus lábios num beijo sincero e depois de um abraço se separaram dizendo ao mesmo tempo ‘te amo! ’ ”.
Tiago deixou uma lagrima escorrer ao mesmo tempo em que a menina fazia o mesmo lembrando-se da mesma ocasião. Lílian estava no lago também, mas atrás da arvore em pé vendo o maroto limpar as lagrimas e sentindo sua dor inconformada com tudo aquilo. Não tinha coragem de pedir perdão nem ao menos impor um como ele fizera e apenas voltou silenciosamente para o dormitório se trancando lá o dia inteiro sem comer estudar ou aproveitar o domingo.
Segunda feira chegou fria e a neve que caíra durante toda a noite invadiu os corredores perto de portas e janelas abertas impedindo passagem de alguns lugares. “Vai ser mais difícil fugir dele agora” Pensou a ruiva ainda cedo da manha pregando o aviso no salão da Grinfinoria que tinha acrescentado que no dia seguinte tudo estaria normal.
Ela se sentou numa poltrona a fim de assistir o vento forte da janela e quando percebeu o salão já estava cheio logo depois vazio: as pessoas foram comer... Não estava com fome nem a fim de terminar o trabalho de poções, mas lembrando que era a segunda aula subiu e pegou seu material para terminá-lo. Faltava pouco quando o salão se esvaziou por completo e ela escrevia as ultimas palavras quando ele desceu as escadas. Sua aparência não era uma das melhores, mas ele mesmo assim sorriu ao a ver estudando de lado pra ele sem perceber sua presença fechando os três livros em sua frente em diferentes posições. Ele não queria ver o desprezo dela então ficou parado não querendo a incomodar. Ela subiu para pegar o resto do material e ele aproveitou para sair em direção à sala de DCTA.
Cruzaram-se varias vezes e por mais que estivessem com os amigos em comum não se falavam nem pronunciavam nada por mais que não fossem um com o outro. E ao fim do dia novamente foram dormir cedo tentando pensar e pensar em algo que os fizessem melhor.
Ela só sorria se pensasse nele e ele o mesmo com ela. Ela se lembrou das flores que ele lhe dava todos os dias e varias vezes ao dia quando estavam juntos e de cada cartão um mais romântico e poético que o outro. Por mais que sorrira chorava em saber que não teria aquilo de novo. “Nunca mais”.
Ele pensava em todas as vezes que ela sorria e que estava séria estudando ou brava tentando o fazer estudar também. Lembrava do rosto ruborizado dela todas às vezes do dia que ele dizia que ela era linda ou a calava com um beijo apaixonado na frente de todos e novamente a fazia sorrir. “Nunca mais”.
A semana se arrastou com um frio intenso, ela procurava se esconder nos estudos e ele varia vezes saia para voar, a única maneira de pararem de pensar um no outro.
Quinta chegou mais fria do que nunca e nevou o dia inteiro. Os corredores não ficaram mais interditados graças a um feitiço e fora toda a escola saber da briga dos dois e os amigos de ambos desistirem de falar sobre o assunto a manha foi comum.
No almoço tiveram que comer por pura e livre pressão dos amigos. As meninas não mais andavam com os meninos quando estavam com Lílian e os meninos o mesmo quando Tiago estava presente, assim almoçaram em opostas posições calados apenas ouvindo a conversa.
-- Não agüento! – Lílian disse se levantando bruscamente e saindo do salão. As amigas se olharam sem entender, mas haviam combinado não interferir.
Tiago a viu sair e viu reconheceu seu movimento enxugando lagrimas mesmo estando de costas para ele. Levantou-se e foi atrás dela, não sabia o que iria fazer, mas deixá-la chorar novamente não iria fazer.
Lílian andava rápido e entrou na sala precisa. Tiago não pode entrar, mas se sentou à porta esperando ela sair. A primeira aula da tarde terminara e se Lílian não saísse naquele exato momento ele não iria mais esperar. Ela não saiu e ele devagar deixando o maior tempo possível em vela sair da sala foi subindo os degraus em direção a quinta aula do dia.
Lílian apareceu apenas na aula de Trato de Criaturas Mágicas, a penúltima, e copiou toda a matéria prestando atenção na aula como se nada tivesse acontecido.
Tiago vinha sozinho da sala de adivinhação e cruzou com ela também sozinha que aproveitava o tempo livre para estudar na biblioteca.
Os dois se olharam e seguiram o olhar até virarem completamente a cabeça e ficar impossível de se verem mais. Lílian abaixou o olhar e ele parou para vela ir embora olhando para o chão a sua frente. Sentiram um alivio em perceber que o outro também precisava dele e que ainda se olhavam com a mesma paixão de sempre. Sentiram-se amando novamente, mas sozinhos ao perceberem que estudavam separados mais à noite no salão comunal.
Mais uma semana se passou e os dois começaram a se olhar mais. O vazio no olhar ainda estava presente e todas as noites se recolhiam cedo para pensar um no outro em paz. Mas se sentiam mais a vontade em compartilhar o mesmo espaço ou os mesmos amigos, não se falavam, mas não eram mal educados um com o outro.
Enfim estavam começando a se acostumar em viveres separados. Já se perdoaram e ainda sonhavam em estar juntos, mas um não sabia dessas informações do outro então... Nada importava em existir. Apenas se conformaram em nunca mais serem alem de colegas de classe. Por enquanto...
Três semanas depois e os dois fingiam não sentir mais nada explicavam para todos, sem combinar, a mesma coisa “Acabou de vez... Nunca foi pra acontecer nada!”. Mesmo assim os olhares continuavam e os pensamentos um no outro se mantinham e sonhavam acordados se olhando e imaginando se estivessem juntos.
Num dia de aula de DCTA sentavam em fileiras separadas e o professor marcou em fazer um sorteio para trabalho sobre animagos. O sorteio foi feito sendo que a fileira direita pegava um nome dentro de um vidro correspondente a alguém da fileira esquerda e assim foi. Na vez de Tiago ele escolheu bem esperando nunca pegar aquele papel. Pegou e abriu, e num sussurro leu o que estava aberto “Lílian Evans” O professor não ouviu e olhou o pedaço de pergaminho repetindo o nome em alto e bom som. Lílian ficou perplexa e seu coração bateu tanto quanto o dele quando seus olhares se cruzaram e os cochichos tomaram conta da sala. Alguns minutos depois o sinal tocou.
Tiago pegou a mochila emburrado com tudo aquilo e foi um dos primeiros a sair da sala. Lílian arrumou tudo rápido ao ver o maroto sair e foi correndo atrás dele – Você fez de propósito não foi? – Ele apenas abaixou a cabeça e balançou-a em sinal de não. Ela suspirou “Realmente nem ele queria isso...”. Marcaram de se encontrar no salão comunal no ultimo horário que nenhum dos dois tinha aula.
Cada um saiu pro seu lado e toda a tristeza voltou no olhar de cada um apenas por terem sido obrigados a se falar. Ele ao ver a tristeza do olhar dela o fazer pensar “Ela realmente já me esqueceu, na ultima chance de voltarmos ela ainda fica chateada” e ela andava sem rumo sem ver nada presa em seus pensamentos “ele não queria fazer o trabalho comigo...”.
A noitinha chegou e com ela uma ruiva esperava alguém no salão comunal que estava tentando abrir o retrato sem coragem. Ele apenas suspirou mais uma vez e o abriu, ela estava de frente pra ele e levantou o rosto, seus olhos brilharam e ele repetiu o movimento dela, não puderam perceber aquilo, não queriam perceber aquilo.
Foi realmente um trabalho vergonhoso e inquieto de se fazer, mas não puderam negar de sentirem saudade daquilo. Haviam combinado começar e terminar o trabalho naquela mesma noite e depois de uns segundanistas insensíveis com o trabalho dos outros eles tiveram que sair da sala comunal. Ele carregou todos os cinco livros enquanto ela apenas as anotações. Tentaram na biblioteca, mas estava lotada de quintanistas e setimanistas preocupados com as provas daqui cinco meses. O jeito foi ir ao lago, pois as salas todas também estavam uma zona.
“Logo aqui?” Lílian pensou ao pararem inconscientemente na arvore... Naquela arvore. Mas antes de pensar em mais nada ele pronunciou “Eu acho que aqui não seja um lugar apropriado, estamos brigados e essa arvore me trás lembranças que eu não quero mais lembrar” Sua voz saíra fria e ela apenas balançou a cabeça em sinal de sim e foram para mais perto do castelo. Ela apenas suspirou de frio e ele encostou os livros e deu sua capa para ela. “Não obrigada!” Ele insistiu e ela teve que aceitar.
O trabalho estava realmente bom, ela era muito inteligente e ele era um animago. Um casal perfeito... Para os estudos! Quando terminaram passara da hora de recolher e ela apenas ficou preocupada sem dizer nada e ele pegou os materiais e voltaram em silencio para o salão comunal. Sem boa noite nem sorrisos se despediram apenas com um olhar, aquele olhar que dizia mais que tudo. Ela chorou e ele nunca se arrependeu tanto de seus atos.
Acordaram num sábado de visita a hogsmead, mas não saíram, não só eles como todos os setimanistas: tinham que estudar.
Seus amigos sentaram juntos, algo que os fizeram pensar em ser de propósito mas mesmo assim Lílian deu uma desculpa e se sentou longe. Tiago demorou a descer, a mesa dos amigos estava uma bagunça e seria chato atrapalhar a felicidade deles. Sentou-se sozinho bem afastado sem chamar atenção de ninguém.
A manha de estudo passou sem proveito para nenhum dos dois. Não conseguiram parar de pensar no trabalho do dia anterior e quando ele olhava para o livro sem ao menos mudar a pupila de posição alguém chegou e se sentou ao lado dele.
“Tiago, vou te atrapalhar se me sentar aqui?” Ele se assustou e num sorriso balançou a cabeça em sinal de não. “Eu preciso falar com você!” Os dois disseram ao mesmo tempo “Você primeiro” Ele foi educado “É... é que... Eu acho que tem um erro no nosso trabalho!” O sorriso do rosto dele desapareceu “Era só isso?” Ela baixou a cabeça e balançou que sim “Hum... onde?“. Ela abaixou e pegou o pergaminho na mochila, mas deixou na mesa dele e se levantou, saiu no que parecia para almoçar.
Tiago ficou surpreso por ela não esperar, mas abriu o pergaminho. Não era o do trabalho anterior. “Eu sei que brigamos, mas eu não agüento te ver e não te tocar. Choro todos os dias em imaginar nunca mais ser sua. Eu não sei qual vai ser a sua reação, mas eu queria que você soubesse que eu não te esqueci e nunca vou consegui fazê-lo.”. Tiago terminou a carta e sorrindo saiu correndo apenas com a carta nas mãos ao encontro dela. Passou reto pelo salão principal sem nem ao menos olhar se ela estava lá. Foi direto ao lago e acertou ela estava naquela arvore, sentada abraçando os joelhos, provavelmente muito nervosa.
“Lily!” Ele gritou e ela virou o rosto pra trás automaticamente se ajoelhando em direção a ele. “Eu te amo Lily!” Ele gritava cada vez mais perto dela e quando finalmente chegou ela estava sorrindo e ele radiante “Eu te amo Lily!” Ele falou baixo agora, só pra ela. Levantaram-se e ficaram se olhando, ficaram ali não sabiam quanto tempo só queriam sorrir e saber que ainda se amavam.
Uma lagrima caiu no rosto dela e antes que pudesse passar do queixo ele passou seu dedo e a limpou “Você não tem mais nenhum motivo pra chorar!” Ele disse se aproximando dela “Agente não vai mais brigar né?” Ela disse parecendo uma criança no meio de um abraço, “Nunca mais!”. Selaram um beijo tão tímido quanto o primeiro e ficaram ali a tarde toda. Ficaram abraçados não pelo frio, mas pela sede de se tocarem. Viram o Sol se por e subiram direto pra torre Grinfinoria. Não dormiram e passaram a noite acordados no salão comunal. Passariam o maior tempo possível juntos, rindo, conversando, namorando. Um alivio propagou em todo o castelo quando todos viram eles chegarem juntos no domingo para o café da manha.
Estudaram juntos. Terminaram Hogwarts juntos, continuaram juntos, entregaram seus corpos pela primeira vez, casaram e tiveram um filho, morreram, mas seu amor nunca acabou. Pra sempre estariam unidos por alguém que os tinha no coração. Sempre se amariam por mais que em outro lugar e todos e qualquer um sabia disso. Para sempre um amor eterno, de Lílian e Tiago Potter.
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