A beira da morte



Após anos e anos de vida encontro-me a beira da morte. Sei que vou morrer e não tenho medo disso. Um velho como eu não deveria ter. Vejo que ao longo de tais anos e anos não deixei nada escrito.

Minto. Escrevi alguns livros, livros educacionais, nada de mais. Mas o que falo aqui são escrituras de pensamentos. Somente as falei. Nunca parei e as passei para o papel. E agora mesmo sabendo que meus feitos estarão guardados na mente e escritos por outros bruxos, sinto que devo passar os tais pensamentos para o papel.

Sinto que está será a principal marca que posso deixar neste mundo. Me ausento. Neste tempo me isolo e passo para o papel, os organizo. Os deixo prontos para quem quiser apreciá-lo.

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