De Volta Ao Beco Diagonal



Respirações ofegantes e passos acelerados interrompiam o silêncio que antes reinava na Toca. Sim, Sirius, Lupin, Tonks e uma garota parecida com Tonks pareciam correr pelos jardins da Toca.

Todos estavam acordados, inclusive Harry que imediatamente reconheceu a garota ao lado de Tonks.

- É ela... A menina do sonho.

- Quem será ela?

- Não sei. Mas ela estava no meu sonho. – Harry pela primeira vez falava com sua consciência sem brigar.

Mal haviam chegado a Sra. Weasley já os enchiam de perguntas.

- Lupin você está louco? Sirius você tem noção do que acabou de fazer? Algum comensal lhe viu? Porque saíram sem nos avisar? Tonks você está bem querida?

- Mamãe deixe-os respirar – dizia Gina que tentava descobrir quem era a garotinha.

- Sua mãe está certa, Gina. Nós corremos grande risco – dizia Lupin trazendo Gina de volta de seus pensamentos.

- E então?

- Narcisa foi seqüestrada, – Gina sorriu por dentro, estava certa – Bellatriz me viu – a cara que a Sra. Weasley acabara de fazer era indescritível – Nott e Goyle protegiam Tonks, ela estava fugindo quando chegamos – Sirius parecia tranqüilo ao falar tudo. Quase tudo.

- Tonks querida você está bem? – perguntou a Sra. Weasley olhando para a garota ao lado de Tonks. Tonks apenas balançou a cabeça afirmamente.

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- Bela? Como deixou a Sangue-Ruim fugir?

- Mi Lorde, eu fui atingida por Narcisa. Aquela traidora – “Belatriz, como você fala assim da sua irmã. E como você quer que eu a chame?”.

- E Nott e Goyle?

- Nott foi estuporado pelo Lobisomem e Goyle foi... – ela meio hesitante pensou: “Será que devo dizer? Ele é apenas seu primo, seu odiado primo. Não, ele não é. Ele é mais... Belatriz Lestrange, você...”.

- Diga Bela – Voldemort havia afastado seus pensamentos.

- Estuporado por... – “Não, não é fácil. Mas não posso mentir”. Até ela sibilar baixinho, quase inaudível – Sirius.

- Mas como? Você o matou...

- Eu não sei. Ele voltou, ele continua me perseguindo... – “Belatriz Lestrange (Ah como odiava aquele sobrenome) você não pode sair espalhando seu passado” – Ele não morreu, Mi Lorde.

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Depois do que acontecera com Tonks a semana havia sido agitada. As reuniões aconteciam freqüentemente e para piorar Harry não conseguia falar com ninguém. Rony e Hermione não se suportavam mais, mal se falavam e evitavam olhares. Gina andava meio esquisita e sempre que possível ia para o Beco Diagonal ajudar Fred e Jorge na Gemialidades Weasleys.

Ainda pairava no ar o mistério da garotinha do sonho de Harry. Ninguém havia descoberto nada sobre ela e ela nunca disse nada, trocava apenas algumas palavras com Tonks, e às vezes com a Sra.Weasley. Tonks e Lupin começaram a namorar. Sirius continuava andando com Dumbledore, que agora estava legalizando Sirius e logo alguns membros da Ordem deveriam depor, inclusive Harry e Hermione.

- Harry? – Hermione o chamara.

- Oi – Harry reconheceu a voz de Hermione.

- Você tem andado meio esquisito. Porque não fala mais comigo?

- Não tenho andado esquisito não. Você e Rony sim, vocês vêm andando esquisitos – Hermione soltou um muxoxo ao ouvir isso - Ta bom, eu sei, vocês acabaram, mas ultimamente vocês nem se falam.

- Eu não posso esconder mais isso... Posso?

- Não. Você, realmente, não pode.

- Eu nunca gostei dele. Eu já lhe contei isso. Eu amo alguém que não me ama.

- Alguém muito burro?

- Como assim muito burro?

- Esquece... – disse Harry revirando os olhos.

- Ah não. Porque alguém muito burro? – “Hermione, será...? Não. Isto está fora de questão Hermione Granger. Eu sei”.

- Não. Eu disse pra esquecer. Um dia eu te conto. Prometo.

- Um dia? Hoje é um dia. – disse Hermione rindo da besteira que acabara de falar.

- Eu sei – disse Harry rindo também – Mas eu... Esquece.

- Esquecer o que?

- Não. Eu não vou contar Granger.

- Hmmm, então você não vai me contar Potter? – disse Hermione entrando no joguinho de Harry.

- Eu vou, mas não espere que seja hoje.

- Estamos quites.

- Quites?

- HERMIONE GRANGER – disse Gina irritada da cozinha gritando pelo nome da amiga, pelo que pareceu não era a primeira vez.

- Eu não posso Harry.

- Hermione... – não deu tempo de terminar, Hermione deu um beijo na bochecha de Harry e saiu correndo, como se estivesse brincando.

Harry ainda meio abestalhado com o que acabar de acontecer, esfregava a mão na bochecha e se questionava da vontade que teve de beijá-la: “Porque ela?”. A resposta ele não sabia, talvez um dia soubesse, quem sabe não. Mas suas dúvidas ainda acabariam com seus neurônios por tanto tempo.

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- Será que ele...?

- Hermione Granger, isto está fora de questão, não.

- Mas porque não?

- Você e o Harry são... São apenas bons amigos.

- Apenas bons amigos?

- Hermione Granger, sua mente passou por uma lavagem cerebral? Será que fizeram um transplante lá no Ministério? Ainda suspeito daquela sala dos cérebros.

- Você... Quero dizer eu... Não sei, eu sou tão tapada quanto Rony, ou até mais.

- Talvez...

- Ok, Ok, Ok... Você venceu Harry não gosta de mim. Ele é apenas um amigo. Um bom amigo.

- Finalmente. Demorou tanto!

- Mas não posso negar que ele é um amigo bonito, charmoso, digamos perfeito. Isso ele é.

- Hermione Granger quer ter mais respeito?

- Você não pode mentir. Ele mudou. – realmente Harry mudara, não era mais aquele magricela que conhecera no primeiro ano. Não tinha mais aquele jeito ingênuo e inocente. Alguns bens que o Quadribol havia lhe dado. Além dos cabelos rebeldes, sem falar nos olhos. Aquela imensidão verde.

- Você não era assim, Hermione.

- Claro!

- Que bom que você concorda comigo. Foi lavagem cerebral.

- Dizem que a única certeza que a gente tem na vida é a morte. Bem eu tenho duas certezas.

- Tenho medo da segunda.

- Sim, eu o amo.

- Você sempre o amou.

- Não como hoje.

- Por favor, poupe-me desse melodrama.

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O fim da segunda semana de agosto se aproximava, nesse final de semana haveria uma comemoração à Lupin e Tonks. Antes Rony e Hermione nem se falavam, agora eles nem se encontravam. Harry já tentara os fazer voltarem a se falar, porém todas em vão.

- Quando é que vocês vão parar? – disse Harry encontrando os dois juntos na sala. Apesar de tentarem ficar longe, havia certa proximidade.

- Concordo com o Harry! – Gina parecia descer a escada, saltando de degrau em degrau. Uma coisa muito infantil.

- O que fizemos? – Hermione estava impaciente e inquieta, até Harry contra ela?

- Vocês dois se merecem... Rony pede desculpa a ela, vocês acabaram, não é o fim do mundo – Gina dizia isso como se tivesse experiência própria e fosse à coisa mais natural do mundo.

- Gina... – Hermione estava vermelha, sentia vontade de pular no pescoço dela. Mas ela estava certa.

- Porque vocês são tão complicados? – Harry se divertia com o constrangimento dos amigos.

- Ok, ok... Vocês venceram... Não estamos brigados, mas mesmo assim...

- Não Rony, eu lhe peço desculpa... – “Hermione? Pedindo desculpas? Essa não é a que eu conheço”.

- Precisa?

- Não... – Hermione abraçou Rony, que retribuiu e deu um beijo na bochecha dele, fazendo Harry ficar vermelho. Sim, ele estava com ciúmes. Corroia-se por dentro. Hermione havia notado isso? "Não, não e não, ele não gosta de mim”.

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O resto da semana havia voado. Sim, Hermione e Rony agora se falavam e as conversas suspeitas entre Harry e Hermione se tornaram freqüentes, assim como seus olhos... Encontravam-se direto.

- Quer para de olhar pra ela.

- Não posso.

- Ela não gosta de você.

- Eu sei – Harry não brigava mais com sua consciência.

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O final de semana havia chegado. Sim, haveria uma festa. Comemoração a Lupin e Tonks. Harry descobrira a pouco que seria um lual. Bem, um pouco diferente. Havia um grande tumulto na sala.

- Harry?

- Diga Gina – ele, realmente, parecia incomodado com a presença da garota.

- Você gosta da Mione, não é?

- Não, Gina – disse como quem faz pouco caso.

- Não precisa mentir. Ela também gosta de você – disse ela séria, parecia Hermione.

- O que você quer dizer com isso? – Harry estava levemente corado.

- Nada – disse ela levantando os ombros.

- Gina...

- Harry quer me soltar? Está me machucando – Harry não tinha notado, mas estava segurando o braço de Gina com tanta força.

- Desculpe-me – Harry estava completamente ruborizado.

- Apenas diga que gosta dela.

- Eu não gosto dela.

- Não! Só a ama.

- Gina...

- Vocês estão brigando? – Hermione não acreditava no que via, nem no que ouvia “Harry não gosta de você. Eu disse, eu tinha razão. Eu sou mais tapada que o Rony”.

- Mione... – Gina pensou por um momento – O Harry gosta de você... – Gina viu Harry ficar mais vermelho, se é que era possível.

- Claro... Ela é minha amiga – ele parecia Rony, embolorava as palavras e ficava cada vez mais vermelho.

- Harry, você gosta da Mione sim... – Gina continuava brincando.

- Mas ela não gosta de mim... – Harry parecia procurar um buraco para se enfiar. Não devia ter dito aquilo.

- Eu disse isso? Quando? – Hermione parecia chocada com o que ouvira “Ele gosta de mim. Não, ele não gosta”.

- Você gosta de mim?

- ... – Hermione não sabia se respondia.

- Ta vendo Gina. Quem cala... – Harry procurava Gina –... consente. – Gina havia corrido. Harry queria fazer o mesmo, contudo, Hermione foi mais rápida.

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A noite de sábado caíra tão rápido. Depois do ocorrido Harry e Hermione não se falaram. Os dois tinham a mesma vontade: matar Gina Weasley.

A festa estava tão... tão vazia. Havia muita gente, até mesmo quem Harry não conhecia. Havia tanta comida. Havia tanta alegria. Mas não havia nada em Harry... Pra ser sincero havia, havia uma distorção de emoções. Graças a Gina.

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A semana logo passou, Harry ficara em seu quarto falando apenas com Rony e a Sra. Weasley. Mal saía do quarto se sentia como na festa: vazio, mas dentro dele havia um relutância, uma distorção, uma briga de sentimentos, de emoções, que antes foram controladas, hoje pareciam dominá-lo.

Chegava à quarta feira, uma manhã cinzenta, ameaçava chover, eles pretendiam ir ao Beco Diagonal. Precisavam comprar novas vestes e o material desse ano.

- Harry querido já está acordado? – a Sra. Weasley o chamava um andar abaixo.

Harry que fitava o chão se levantou e gritou:

- To descendo... – correu até a cama de Rony e resolveu acorda-lo - Rony... Rony – silêncio – RONY ACORDA...

Rony levou um susto, acabou caindo da cama, deu um bocejo prolongado e meio sonolento perguntou:

- Que horas?

- Mais de 09h00min, sua mãe já está nos chamando.

- Peraí – Rony se deitou na cama, se ajeitou e passou o lençol pela cabeça.

- RONY – Harry gritou mais alto.

- Calma cara, to indo... – e deitou-se novamente.

- Ok... – Harry levantou-se, foi até a porta, sentiu um calafrio corre-lhe a espinha e desceu como Gina: pulando de degrau em degrau.

- Cadê o Rony? – a Sra. Weasley parecia apressada.

- Dormindo – Harry sentou-se à mesa tentando evitar Hermione.
- Harry?

- Hmmm... – respondeu Harry tentando não puxar assunto. Coisa no mínimo impossível

- Harry, quer parar e olhar pra mim – disse a garota numa voz nervosa.
Harry abriu a boca e fechou duas vezes, queria responder, mas isso só acarretaria uma briga. E então se virou para Hermione.

Ficaram se olhando por um bom tempo. Mergulhando na imensidão de seus olhos. Harry olhava aqueles olhos castanhos, eles pareciam querer lhe dizer algo. Quanto Hermione olhava aquele mar verde. Porque ela não conseguia ver além daquilo, daquela imensidão verde?

- Harry, cadê o Rony? – a Sra. Weasley voltou a perguntar, interrompendo o contato visual entre Harry e Hermione.

- Ele disse que ia descer e deitou-se na cama.

- Querida, você pode chamá-lo? – Gina olhou para a mãe como se dissesse “Eu não”, mas foi sem reclamar, deixando Harry e Hermione sozinhos na cozinha.

- Porque não fala com ela? – sua mente incentivava o inevitável.

- Hermione? – disse o garoto numa voz rouca.

- Sim – ela olhou para ele meio confusa, mas conteve-se apenas em olhá-lo e virar-se para sua torrada.

- Porque você não olha para mim? – dando ênfase no você.

Ela virou-se, encarou um Harry sério e pode ver em seus olhos o vazio que ele vinha carregando. “Por que aquele vazio?”

- Porque não podemos esquecer o que aconteceu?

- Porque você disse que eu não gostava de você – Hermione parecia séria, não como sempre, mais séria do que de costume.

- Mas... – ele abria e fechava a boca. Mas o que responder?

- Mas...?

- Mas você não gosta de mim.

- Quem disse? – ela ergueu uma sobrancelha e fitou um Harry corando levemente.

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Já estavam no Beco Diagonal. O clima tava pesado ali. Harry e Hermione não se falavam. Gina fora para loja de Logros. A Sra. Weasley havia dado uma bela de uma bronca em Rony e o mesmo parecia dormir enquanto andava. O silêncio imperava por ali.

Harry e Rony pararam na loja de Quadribol e por lá ficaram. A Sra. Weasley sumiu com as listas. E Hermione por sua vez havia se perdido entre os livros da Floreios e Borrões.

- Porque eu e o Harry estamos assim?

- Porque ele não gosta de você!

- Não, não e não. Ele gosta sim...

- Ah é? E porque não diz logo? Ele é o que?

- Ele é meu melhor amigo.

- Exatamente. Seu melhor amigo.

- Ele tem medo de perder minha amizade. E a do Rony também.

- Por quê?

- Porque nós somos amigos.

- Finalmente?

- Eu não posso fazer nada!

- E ele que não espere.

- Por quê?

- Porque Hermione Granger não é a otária que todos pensam.
Hermione estava meio desequilibrada com a idéia de Harry gostar ou não dela, toda noite ela se deitava e derramava lágrimas silenciosas, se não fosse por Gina...

Mas com a cena bizarra que ela acabara de ver, ela não estava mais desequilibrada, ela estava simplesmente em estado de choque. Não, não podia ser verdade.

- Eles? Nunca! – não podia ser verdade – O que ela está fazendo com ele? Está tudo errado.

- Ah, vamos lá! Não é uma surpresa não.

- Como não? Eles se odeiam.

- Os opostos se atraem.

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Harry e Rony haviam ido a Gemialidades Weasleys. Novidades por lá. Novos integrantes do Kit Mata Aula. Uma bolsa meio estranha que contém um líquido esverdeado. Fred e Jorge disseram que estava em teste, mas na melhor das hipóteses os livravam de aulas por quase dois dias dependendo de Madame Pomfrey, ou da quantidade ingerida.

- Se mamãe visse isso, vocês estariam fritos.

- É por isso que ainda não está à venda, você devia vim mais com a Gina – disse Fred meio cansado procurando a mesma.

- Ela disse que vinha pra cá – disse Harry hesitante.

- Não a viram por aqui?

- Não... A última vez a que a vimos foi antes de ontem lá perto do Olivaras, e na terça perto da Floreios & Borrões.

- Estranho... Mas e aí? O que mais temos de novo? – disse Rony animado com o que poderia vir a seguir.

- Não muita coisa, a maior parte não chegou o calor do verão não deixou. Mas temos uma novidade! – disse sorrindo, apontando para um simples pergaminho.

- Esse pergaminho aí? – disse Rony meio desanimado.

- Ele não é o que aparenta. Além de enganar alguns professores, ele imita uma pessoa. É como uma Poção Polissuco.

- Eu quero um.

- Não está a venda também. Lino Jordan o testou, os resultados não foram dos melhores.

Harry e Rony se olharam. Perguntavam-se o que houve. Ultimamente nada vinha dando muito certo. Motivos? Ao certo ninguém sabia. Uma magia antiga aperfeiçoada realmente não era a melhor opção.

- Harry? – uma voz familiar gritou da entrada da loja.

- Mione ta te chamando, cara.

- To indo – disse ele correndo por uma multidão.

- Más notícias!

- O que? Mais uma?

- Bem, depois que descobriram que Sirius não morreu, nós seremos chamados para depor a favor dele na próxima semana.

- Mas e o Rony?

- Eles acreditam que ele estava desacordado na hora do incidente e não pode depor – Hermione parecia meio estranha.

- O que aconteceu? – perguntou Harry intrigado.

- Nada – disse no mesmo tom que antes – Mas o que quis dizer com mais más notícias?

- Nada... – sibilou Harry.

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- O que a Mione queria? – meio desinteressado Rony perguntou.

- Semana que vem nos iremos depor a favor de Sirius.

- Ah. O Ministério não perde mais uma desde a fuga de Belatriz.

- Pois é – disse ele pensando no encontro que tivera com a mesma algumas semanas atrás.

- E eu? – disse o ruivo se animando.

- Eles acreditam que você estava desacordado, sendo assim não pode depor – disse Harry desanimado.

Rony soltou um muxoxo e ficou em silêncio contemplando com Harry a imensidão de gente que se alastrava pelo Beco Diagonal.

- Ei... – disse Harry apontando para algum lugar próximo a Travessa Trancoso – Aquela não é Emily?

- Emily?

- Sim, a garotinha que vive com Tonks.

- A que a gente não descobriu nada?

- Meio suspeito não?

- Diria suspeito demais. O que ela estaria fazendo na Travessa Trancoso? – Rony parecia mais um espião do que um bruxo dizendo isso.

- Boa coisa não pode ser.

- Ainda mais com ele – disse meio desanimado.

- Ele quem? – perguntou Rony procurando alguém entre a multidão.
- Não ta vendo?

- Não. Quem é? – Rony se erguia na ponta dos pés para ver quem era, mas nada.

- Draco Malfoy. – disse crispando a boca e cerrando os punhos.

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- Como os Weasleys são burros?

- Draco... – suas orelhas estavam vermelhas.

- Pelo menos seus irmãos são.

- Já pedi pra parar – Gina ficara séria como Hermione.

- Você agora imita a Sangue Ruim é?

- Draco pare. Ela é minha amiga.

- Não devia andar com a Granger.

- Por quê? – disse Gina intrigada.

- Não... – mas não terminara a frase, fora puxado por Gina que percebera a proximidade de Harry e Rony de onde estavam.

- Vamos...

- Pra onde?

- Longe daqui.

- Mas...

- Você não entende, não é?

- Não – disse antes de puxá-la para perto de si e beija-la, como se o lugar que estivessem fosse o único no qual queriam estar. Porque ele tinha que fazer isso?

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N/A: Prometo que não vou demorar tanto pra postar o capítulo 6! xDD

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