Amizades Além
Capitulo XVI.
Amizades além.
-Posso entrar?
-Rony?
Uma voz fraca ecoou do quarto.
-é você Rony?
-Sim sou eu, e só eu.
Ele escutou barulhos e passos, a porta se abriu.
-Cath.
Os olhos dela estavam enchados, o nariz vermelho.
-Pode entrar.
Uma voz manhosa.
Rony entrou, observou bem o lugar, viu que o uniforme estava jogado no chão e o armário entreaberto.
-Harry veio aqui agora pouco, você o escutou?
Ela se moveu até a cama e sentou.
-Ouvi.
-E por que não abriu?
-Por que, ora Rony, ele estava com ela, eu vi, os dois conversando, ele a olhando e ela com aquele jeito de de..
-Desdebel.
-O que?
-Nada, continua.
- E eu vi quando ela falou no ouvido dele, daquele jeito e ele com um olhar penetrante.
-Cath, não pode pensar que o Harry traiu você só por causa de um olhar penetrante.
-Era de desejo.
-Mas ele só olhou, você viu os dois se beijando?
-Não.
-Se abraçando?
-Não.
-Então não pode ficar assim, você agiu errado, nem deixou Harry se explicar.
-É eu sei.
Ela limpava as lagrimas, Rony se aproximou e pegou na mão dela.
-Presta atenção, eu nunca vi o Harry tão gamado numa pessoa, como ele esta com você, nem com a Cho era sim, o modo dele olhar, o modo de agir e pensar sempre em proteção, isso não é por que ambos vocês tem uma história com Você-sabe-quem, mas é por que ele te ama Cath, e sempre vai te amar.
Ela olhou penetramente nos olhos de Rony.
-Nunca gostei de ninguém, como gosto de Harry.
-E você acha que a gente não percebe isso? Eu e Mione sempre gostamos de ver vocês dois juntos sabia?
-Se ela estivesse assim, ia ta me xingando.
Rony riu.
-Também sinto falta dela.
Catherine ficou um tempo em silencio e Rony se levantou e apontou com o dedo para a garota.
-Sinceramente Catherine Price, isso é uma bobeira, não se preocupe, podíamos estar estudando agora, ou até fazendo algo mais importante para os estudos, invés de ficar aqui desperdiçando tempo com bobeiras que nunca aconteceu. Por favor, francamente.
Catherine sorriu, não foi a melhor imitação de Hermione, mas fez Cath rir.
Ela abraçou Rony.
-Obrigado.
Rony deixou ela molhar um pouco o ombro dele, quando ela mesma se soltou.
-Cath? Harry quer falar com você.
Ela olhou séria.
-Eu não sei, to com a cabeça cheia e, bom, preciso pensar, descansar.
-Não quer que ele venha?
-Quero, mas, fale pra ele vir amanhã de manhã, é sábado e, não tem pressa.
-Ok, eu falo, você vai dormir?
-Vou.
Catherine deitou, e Rony cuidadosamente puxou a coberta até os ombros dela.
-Durma bem.
-Obrigado.
Ele andou até a porta quando.
-Rony?
-Sim.
-Você vale ouro.
Foi um dos elogios mais sinceros e bonitos.
-Boa noite Cath.
-Boa noite.
...................................................................................................................................................
Rony estava demorando, o que será que ele e Cath tanto falam?
Harry queria ter Cath em seus braços, o se queria, queria sentir o cheiro da pele dela, ver os olhos azuis e sentir seus lábios molhados e suaves.
Por um momento ali sentado, Harry recapitulou todos os seus momentos com Cath, era tudo perfeito, por que daria errado? Por que?
-Harry?
-Rony!
Ele olhou o amigo animado.
-Vou subir então.
-Harry espere.
-O que?
-Ela quer falar com você só amanha.
-Como é?
-Ela esta cansada e confusa, foi dormir agora, e disse que só vai falar com você amanha de manhã, vai poder ir lá quando acordar.
-Mas, eu queria mesmo falar com ela.
-Acho que é melhor esperar.
Harry ficou por um momento pensando, será tudo isso mesmo?
Os dois amigos foram dormir, mas Harry ele não agüentou, ele tinha que ver Cath, ele tinha mesmo que ver ela, não agüentaria até amanhã, ele pensou e pensou, como poderia vê-la, o espelho seria uma boa, mas, Harry queria vê-la pessoalmente, tocar nela, sentir a pele da amada.
Bom, tinha uma possibilidade.
Harry tinha que procurar a chave, Cath tinha dado uma cópia do quarto, pra quando ele quisesse ir lá.
Ele procurou na mala com cuidado para não acordar os meninos, revirou e revirou, mas nada, onde estaria a chave?
Ele mexeu na escrivaninha e nada, onde estaria.
Harry desceu da cama, e olhou debaixo dela, no fundo da cama ele viu uma coisa preta, são podia ser a chave.
Ele se encolheu e tentou entrar de baixo da cama, mas bateu a cabeça, com o barulho da batida, fez Rony se mexer, e harry não queria que o amigo lhe visse daquela maneira.
Ele esticava os braços, mas nada.
-Só mais um pouco.
As pontas dos dedos de Harry sentiram a chave, mas não poderam traze-las.
-Que droga.
Ele retirou a varinha.
-Vingardium Leviossa.
A chave se levantou, e Harry a foi levando até pra de fora de baixo da cama, e a pegou com firmeza.
-Foi fácil
Harry ia saindo, quando se lembrou que se fosse pego por alguém estaria ferrado.
-A capa.
Ele pegou a capa no malão, e a envolveu em seu redor.
Abriu a porta devagar, e saiu nos corredores, o quarto estava próximo.
Ele virou a chave devagar, sem fazer nenhum barulho e abriu.
Estava um pouco escuro, só com as luzes de umas quatro velas espalhadas pelo imenso quarto, Harry viu uma pequena figura na cama, dormindo, era ela, o seu amor. Cath estava ali.
Ele ajoelhou e viu Cath dormindo suavemente, ele retirou a mão da capa, queria toca-la, quando Cath se mexeu, e Harry viu uma lagrima sair de seus olhos fechados, e ela sussurrou:
- Esta chegando.
Estava meio frio ali, mas o que esta chegando? Seria um sonho?
Mas não importava, ele estava ali agora, e assim ele ficou por uns 40 minutos, olhando o seu amor dormir, olhando Catherine Price sonhar com um mistério.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!