Um completo Idiota.
Capitulo XX.
Um completo Idiota.
-Mais que perguntas idiotas.
-Pode ser dos seus pais sabia?
-Há há.
-O que acha disso: “Meu filho diz que o senhor o maltrata por não saber respostas”.
-Sei lá, responde qualquer coisa.
-Mas o tio é seu.
Catherine o olhou com firmeza.
-Você contou a mais alguém isso?
-Não.
-Por favor, minha vida com o meu “professorzinho” já não é umas das melhores.
-Não se preocupa Cath. Comigo seus segredos estão salvos.
Eles ficaram em silencio por um tempo.
Catherine se levantou e foi até a janela.
-Não da pra ver o campo daí.
-Não estou procurando o campo.
Malfoy foi até ela.
-Sei que Pansy, é meio atirada, mas acho que Potter sabe o tesouro que tem nas mãos, ele não seria tão idiota, seria?
-Você não parece ser nenhum santo.
-E não sou, ano passado, mesmo estando com compromisso, meninas ainda estavam no meu pé.
-Estavam?
-Agora elas sabem que eu só tenho olhos para você.
-Por favor Malfoy.
Ela voltou a mesa e abriu mais uma carta.
-Se eu posso desconfiar de Harry, ele também pode desconfiar de mim.
-Claro que pode.
Ele foi até a cadeira onde ela estava, e ficou atrás dela. Até susurrar.
-Se eu fosse mesmo tão mal quanto acha que sou, eu poderia te agarra agora.
Catherine levemente colocou as mãos em sua varinha.
-Mas eu não vou fazer isso.
Ele deu a volta e se sentou na cadeira, foi realmente um alivio.
-Afinal quero ser seu amigo.
Catherine sorriu, assustada mais aliviada.
-Atchim!
-Saúde.
-Eu odeio poeira.
-É isso ta realmente sujo.
-Pra que limpar isso, vai sujar no próximo jogo, ou se chover.
-Acho que mandaram a gente pra cá, por que não tinha outra coisa a fazer.
-Enquanto meu amorzinho fica numa sala quente e confortável com a sua garota.
Harry parou de limpar por um instante.
-Acha que Malfoy seria capaz de tentar algo com Catherine?
-Eu não sei, em relação a essa garota, Malfoy é estranho, ele fala como se fosse o fim do mundo.
-O fim do mundo?
-Você não sabe como ele ficou nervoso quando Catherine foi para grifinória.
-Bravo?
-E muito, como se ele tivesse feito de tudo pra ter ela ali, mas não conseguiu.
Harry percebeu que Pansy ficou triste.
-É por isso que você não gosta da cath?
-Também, e por tudo que eu falei.
-Mas ela não faz isso de propósito, quer dizer ela não quer isso de verdade.
-Mas a dor e a raiva são bem verdadeiras.
-Deve estar frio lá fora.
-Os dois se esquentam.
-O que?
-Eles estão voando, uma forma de exercício físico, daí eles esquentam.
-Eu pensei em uma bobeira.
-Não a culpo.
-E você não se preocupa?
-Não muito, quer dizer, se for no lado de Pansy.
-Que tem?
-Acho que o jeito que eu posso ser desleal, ela também pode.
-Então você se preocupa?
-Não.
Catherine olhou sem entender.
-Eu não gosto do Potter, o jeito dele de ser e de falar com as pessoas como se fosse o herói. Já tirei muito sarro dele , por coisas que ele fez, mas nunca cheguei a medir o grau da burrice dele. E se ele trair você, vai ser o cara mais burro que eu conheço.
Ela sorriu.
-Desde que chegamos aqui, você não para de falar dessa maneira.
-Catherine, podem me chamar de cara mal, de chato, mas uma coisa eu sou, não consigo esconder palavras que entalam na garganta, em mim elas passam direto e saem pela boca, acho que é por isso que tem tanta gente que me odeia.
-Você tem razão.
-O que?
-Sua sinceridade, ela é enorme.
Malfoy sorriu, sincero, ela nunca tinha visto esse sorriso.
-Obrigado, quer dizer isso foi um elogio certo?
Ela riu. Seria um elogio?
-Foi sim.
-harry?
-Que foi?
-Temos que ficar aqui até acabar?
-Acho que não, quer dizer estamos no segundo ainda, e já se passaram 3 horas.
-É que eu to ficando meio cansada, e ta frio aqui.
-por que não terminamos esse, daí podemos ir embora.
-Ok.
Eles limpavam.
-harry?
-O que?
-Gostei de estar aqui com você.
Harry se sentiu estranho, também gostara de estar ali com ela, quer dizer, ela não foi rude nem mesquinha como de costume.
-Também foi bom descobrir a outra Pansy.
-Droga eu errei.
-Passa isso aqui.
-Obrigado.
Catherine parou de escrever e começou a estralar os dedos.
Malfoy a olhava.
-Desculpa, isso te incomoda?
-Não, é que pelo jeito você já ta cansada.
-Um pouco, é que eu acordei cedo para ver Mione.
-E como esta a Granger?
Malfoy preocupado com Mione?
-Bem, ela já acordou.
-Ah, quer dizer legal.
-Draco sobre o feitiço..
-Esquece isso.
-Ta bom.
-Olha eu cansei, que tal arrumarmos aqui e irmos ao campo.
-Acha que eles vão estar lá?
-Claro, se não já estariam aqui.
-é verdade, vamos então.
Malfoy tava diferente, tava simpático e gentil, como realmente um amigo, não, isso não é capaz, um Malfoy gentil?
-Quer ir logo ou não?
-Quero.
Assim eles começaram a arrumar.
-nem acredito que acabamos.
-Não tudo.
-Ah, nem fale, só de pensar em voltar amanhã.
Harry sorriu, essa Pansy era engraçada.
-Mas vai ser bom, quer dizer, vamos poder conversar mais.
-Se isso é bom para você.
Ela riu.
-é sim.
Ao começarem a guardar os panos sujos, Harry sacudiu um que estava mais preto que as capas de um uniforme.
-Atchim!
-Desculpa Pansy.
Mas ela não parava de espirrar.
-Atchim! Atchim!
-Pansy respira!
-Atchim Atchim!
Harry segurou no braço dela, e a fez sentar na grama, no que ela tava colocando ele no chão, ela deu um espirro enorme.
-Atchim!!
Harry acabou caindo em cima dela.
-Hei tudo bem?
-Obrigado.
-Não foi nada.
Harry não sabia o que fazer, os dois ali naquela posição, naquele instante Harry pode ver Pansy de uma maneira diferente, ela era bonita, ela era sensual.
Pansy percebendo isso, olhou bem aos olhos de Harry.
Ela o beijou.
Era um beijo diferente, era um gosto diferente, era um beijo feroz e excitante.
Harry não queria parar de beija-la, queria ficar ali, sentir o corpo dela, o gosto dela.
Ele beijava o pescoço dela ferozmente.
-Posso te dar algo que Catherine não deu.
Ela suspirava, ele também, ele a queria. Queria ela ali naquele instante, o desejo era enorme.
Ela o levantou e retirou o suéter dele, numa maneira tão rápida que todos os botões foram perdidos. Não importava, ele tirou o casaco dela, os beijos eram incríveis, ela passava as unhas nas costas dele, isso fazia ele arrepiar. Era um sentimento diferente, era bom, era gostoso, era.
-Eu não sou bem melhor que a Catherine?
Por um momento tudo apagou, Catherine, aquela menina meiga, educada, gentil, carinhosa, ela falou tantas vezes que o amava, e Harry amava ela, o que ele esta fazendo.
Ele parou por um momento e refletiu.
Até escutar a voz de Pansy.
-Malfoy!
Harry olhou para o lado, Malfoy estava ali, sério, mas ..
-Cath!
Catherine estava ali também, estava chorando, estava respirando com aflição, o que Harry fez? Ela não merecia isso?
Ela saiu correndo.
-Você é mesmo um idiota Potter!
Malfoy encarou Pansy, um olhar frio, virou-se e correu atrás de Cath.
-O que eu fiz?
Pansy se levantou e andou um pouco, pois o casaco estava longe dela.
-Acho melhor você não ir Harry.
-o que?
-Malfoy esta com ela.
- Eu to pouco me lixando com o Malfoy!
-Mas ele parece ter se preocupado mais do que você.
Harry olhou para Pansy, ele estava em fúria.
Pegou no braço dela e a ergueu.
-Você estava com isso em mente! Queria que eu caísse na sua armadilha, queria que Cath nos visse!
-Me larga! Ta me machucando!
-Por que você fez isso??!!??
-Sou tão vitima quanto você!
-O que!?!
-Você quis, você estava afim, queria ficar comigo ali, você queria! Eles chegaram e atrapalharam! Mas se não tivessem chegado, estaríamos bem juntos agora!
-Cala a sua boca!
Harry a largou, e ela caiu no chão, ele andou e pegou o suéter.
-Acorda Harry, eu posso te dar mais coisas que a “princesinha Price”.
Harry correu até ela e levantou a mão, queria bater nela.
Ela recuou, isso não era o certo, Pansy tinha razão, Harry foi o culpado.
Ele andou um pouco, e saiu, queria ver Cath, onde ela estaria?
Pansy ficou lá, no chão, olhando e vendo Harry se afastar.
Cath não via nada em sua frente, só lagrimas escorriam de seus olhos, estava tudo escuro.
-Catherine espera!
Ela não queria esperar, flashs de imagens dela e harry se resultavam na cena horrorosa que ela viu, Pansy e Harry, estavam quase..
-Espera!
Malfoy estava chegando perto, ele corria bem.
-Para!
Ele a pegou pela mão.
Catherine parou, começou a chorar, Malfoy a puxou e ela foi direto para os braços dele.
-Por que?
-Calma Cath, eu estou aqui, vou te ajudar.
-Por que? Por que ele fez isso?
-Ele é um idiota, não ligue, eu estou aqui agora, vai ficar tudo bem com você.
Catherine parou por um momento, onde ela estava?
-Onde estou?
-Na floresta proibida. Você veio correndo para cá, tão decida, eu estranhei, ninguém entra assim na floresta.
Cath se separou de Malfoy rápido, ela olhou em volta, não conseguia ver a escola, estavam bem afastados.
Era escuro e assustador.
Malfoy ficou mais perto dela, e a abraçou por trás.
Cath ficou paralisada.
-Eu sinto muito por você, eu não queria que Pansy fizesse isso com você, não é justo, você é tão boa e gentil.
Catherine prestava atenção nas palavras de Malfoy, eram mais sinceras do que antes.
-Eu não gosto de te ver chorando, me da angustia, eu nunca me senti assim com ninguém, nunca.
Catherine andou para frente, assim saindo dos braços de Malfoy.
-Cath?
Ela olhava em volta, ela nunca tinha ido nesse lugar, não nesse ponto.
Mas mesmo assim parecia tão familiar.
-Catherine?
Ela olhava aflita, o que estava havendo?
Ela escutava a voz de Malfoy, mas uns sons esquisitos também eram ouvidos.
-Peguem-no!
Ela olhou para o lado e viu um garoto, cabelos pretos, branco.
Ele estava correndo, estava assustado.
-Peguem-no!
Pessoas estavam atrás dele, varias pessoas, quem era esse garoto.
Ele olhou pra Cath, seus olhos eram familiares, ele começou a correr em direção a ela, tudo começou a doer, os ossos de cath ardiam.
-Catherine!
Era Malfoy.
-O que foi?
-Nada.
-Você tava estranha, olhando pros lados, viu alguma coisa?
-Eu quero ir embora.
Ela enxugou o rosto.
-Claro, eu te levo.
Malfoy colocou os braços em volta de cath, meio que a escondendo do frio, guiando- a para frente.
Cath olhou para trás, o garoto havia sumido.
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