A espada de Slytherin.
Capítulo 20.
A espada de Slytherin.
- Com o Harry que você ama, e que conhece há seis anos. Desculpe por ter agido daquela forma - lamentou.
- Tudo bem, eu deixo essa passar - sorriu.
E passaram o restinho da noite dentro daquela sala, com comida, já que estavam morrendo de fome, e só voltaram aos seus dormitórios depois das 10.
Sexta-feira. Hermione foi uma última vez à Ala Hospitalar, onde Madame Pomfrey passou um último remédio para o corte, dizendo que já estava tudo bem cicatrizado. Novamente, no quarto, jogou aquele líquido transparente por cima do corte... Não podia cicatrizar. A luz sumiu, deixando as letras um pouco mais abertas, e um pouco mais fundas, como se a cicatrização estivesse desaparecendo.
- Bem melhor - disse para si mesma. Cobriu com um pano fino e prendeu, para que não soltasse.
Não haviam falado com Rony sobre nada, o que havia deixado a garota mais intrigada ainda. E era justamente sobre isso que estavam conversando quando saíram da última aula da semana, de tardezinha, indo em direção ao jardim.
- Mas, Harry, eu não sei como falar! - tentou se explicar.
- E você acha que eu sei? - perguntou.
- Ta, eu falo. Você não leva jeito pra isso.
- Ei! - repreendeu-a, fazendo-a rir.
Logo ela parou, ao escutar aquela voz irritante novamente.
- É pra Hogwarts toda ficar sabendo? - os dois se viraram, desfazendo rapidamente o sorriso que estavam em seus rostos. - Eu mesmo posso espalhar a notícia - Malfoy fingia olhar as unhas enquanto comentava, perto deles. Levantou o olhar para os dois.
- Ah, não, muito obrigada, querido. Quando a gente quiser que Hogwarts saiba, não se preocupe, nós teremos o prazer de dizer para todos. Então eu acho melhor você ficar calado - Hermione foi um pouco mais para frente, irritando-se. Harry a parou antes que fizesse algo a mais que isso.
- Oh, não se preocupe, querida. O segredo será bem guardado. Mas - ele apontou para as mãos deles -, é melhor não ficarem andando de mãos dadas no meio do corredor... Vocês sabem como Hogwarts é - Draco se dirigiu na mesma direção deles, passando pelos dois. - E boa-sorte para os dois - gritou após passar, sem se virar.
Harry e Hermione se olharam, meio surpresos. Ela voltou-se para Draco.
- O que aconteceu com ele? - perguntou, sem entender.
- Não sei - respondeu Harry mirando as costas do loiro.
- Você acha que ele vai falar alguma coisa para alguém? - perguntou preocupada, dirigindo o olhar a Harry.
- Rony não vai descobrir. Não se preocupe - disse sem ter certeza do que estava falando. Como teria certeza que Rony não descobriria?
- Ele pode até não descobrir, mas teremos que contar... E quanto mais cedo, melhor - parou por um momento. - E eu acho melhor a gente falar hoje - disse, decidida.
- Você fala hoje - corrigiu-a.
- E se eu não conseguir? - ela fez uma careta, enquanto mordia o lábio inferior.
- Fala amanhã, ué - deu de ombros.
Hermione revirou os olhos, achava que era uma solução melhor.
Harry acordou na manhã seguinte resmungando. Primeiro por ter tido mais um daqueles sonhos, que de acordo com ele eram idiotas, e depois por estar morrendo de sono, devido o treino da noite anterior.
Desceu já arrumado para o café, que novamente estava atrasado, sonolento, querendo voltar para a cama. Sentou-se ao lado de Rony no Salão Principal, cruzou os braços na mesa e deitou a cabeça.
- Ainda com sono, Harry? - Hermione perguntou vagamente, enquanto lia o Profeta Diário.
Ele levantou a cabeça para ela, com dificuldade, e resmungou algo confirmando, deixando a cabeça cair novamente sobre os braços.
Rony virou o corpo, como se quisesse encontrar alguém longe dali, apenas com o olhar. Harry levantou a cabeça justamente nesse meio tempo, com a intenção de comer algo. Percebeu. Procurou o olhar de Hermione e gesticulou com os lábios para que Rony não ouvisse:
- Fala!
Ela balançou a cabeça negativamente, com pressa.
- Aqui não! - também gesticulou.
Perceberam Rony trazendo a cabeça de volta e instantaneamente mudaram suas posições: Hermione voltou a ler rapidamente o Profeta Diário e Harry fingiu comer qualquer coisa.
- Eu posso contar algo?
Os dois se viraram para ele, fingindo estarem totalmente distraídos. Tiveram vontade de rir ao ver a cara totalmente vermelha de Rony.
- Pode falar - Harry o encorajou.
Ele passou um tempo parado, como se estivesse paralisado.
- Estou namorando a Luna - disse de uma vez.
Depois de apenas alguns segundos, o choque e a surpresa foram totalmente visíveis nos olhos deles. Harry piscou algumas vezes e Hermione abriu a boca para tentar falar algo. Rony abaixou um pouco a cabeça para esconder a vergonha.
- Isso é bom... Rony - Hermione disse, depois de um tempo.
Ele levantou a cabeça, sorrindo meio torto para Hermione, como se estivesse agradecendo, e virou-se para Harry, querendo saber a opinião do amigo sobre aquilo.
- O que você acha, Harry? - ele fez uma careta, como se estivesse com medo do que o amigo fosse falar.
- Ah - ele confirmou com a cabeça. - É... Legal.
Rony ficou mais aliviado.
Hermione voltou-se para Harry, perguntando-o com o olhar se ele sabia de alguma coisa. Harry ergueu a sobrancelha e balançou a cabeça discretamente, dizendo não saber de nada.
- E, então... Quando isso começou? - Harry perguntou, hesitante, virando-se para ele.
- Foi há uns dias. Quando eu fui ver o que estava acontecendo com ela...
Rony correu um pouco para chegar a Luna, que já havia passado por uns corredores depois de sair do Salão Principal. Apenas a acompanhou, meio constrangido, sem saber o que falar.
- Você está bem? - perguntou hesitante, coçando a cabeça.
- O Pasquim fechou... Faliu - disse de uma vez. A garota mostrou a revista que empurrava contra o peito, parando. Rony parou também. - Esta foi a última edição - lamentou.
O ruivo olhou para ela apreensivo, sem saber o que fazer. O único impulso que tinha era abraçá-la, para pelo menos acalmá-la, já que parecia querer chorar. E foi isso que fez, ainda sem saber o que estava fazendo, o surpreendendo ainda mais quando ela se aconchegou nos braços dele.
- Obrigada - disse, saindo meio abafado.
- E depois dali, comecei a me preocupar com ela e... É o que é agora - deu de ombros, corando.
- Então, você começou a gostar dela depois daquele dia? - perguntou Hermione, aliviando-se.
- É, acho que sim. Sabe, ela não é tão lunática quanto parece ser. Assim... Ela nem ta mais usando aqueles brincos estranhos e aquele colar ridículo que ela usava! Ela simplesmente mudou.
- Estranho... Bastante estranho - comentou Harry, fazendo Hermione segurar o riso, devido o tom dele. Rony não escutou.
Passaram a tarde juntos, Harry e Hermione. Jardim, biblioteca... conversando e trocando beijinhos de vez em quando. Rony deveria estar com Luna, os dois pensaram. Harry foi para o dormitório masculino apenas antes do jantar. Tomou um banho, vestiu uma roupa simples e desceu.
Alguém estava sentado numa das poltronas, de costas. Ele passou direto, sem ver quem era.
- Vítor Krum - ele riu irônico. - Eu realmente não sabia onde eu estava com a cabeça.
Harry parou e se virou. Era a voz de Rony.
O ruivo se levantou e virou para Harry, sério.
- Huh? - Harry não entendeu.
- Hermione tinha razão em dizer que eu estava viajando - comentou. - Você mentiu para mim!
- Rony, espera um pouco, e me diz sobre o que você esta falando, ok? - Harry deu uns passos para frente, na direção do amigo, tentando acalmá-lo.
- Você sabe muito bem sobre o que eu estou falando - Rony pegou o livro que havia deixado em cima da poltrona onde estava sentado e o abriu no meio, mostrando para Harry.
Ele engoliu em seco. Rony viu o nome dele no livro e logo saberia dele e de Hermione.
- Por que não me contou? Por que me disse que não tinha visto nada? POR QUE MENTIU PARA MIM? - explodiu.
- Rony, calma! Eu achei que não era a hora certa de você saber, porque você gosta dela! Queria que ela te falasse.
- Não custava nada ter dito que tinha visto o nome, mas que não seria muito legal me contar!
- Desculpe, é porque eu não sabia o que fazer - ele tentava de todas as formas, contornar a situação.
Rony suspirou.
- Como você reagiu? - perguntou mais calmo. - Está falando com ela normalmente - comentou.
- E-eu conversei com ela, e disse que... Que não atrapalharia em nada isso... Que ela poderia estar confundindo algo, que era para repensar sobre os sentimentos dela... - enrolou, mentindo.
Rony se virou, desolado. A garota que gostava amava seu melhor amigo. Mas algo ainda o atormentava.
- E você? Só a vê como amiga também? - sua voz estava fraca.
O corpo de Harry relaxou, depois de toda aquela tensão. Teria que contar de algum jeito e aquele era o momento perfeito. "Hermione, onde você ta agora?". Suspirou, sem falar nada. Abaixou um pouco a cabeça e fechou os olhos.
O silêncio prevaleceu por alguns segundos. Rony percebeu isso. Virou-se num impulso e o encarou, temeroso.
- Harry, você gosta dela apenas como amiga, não é? - temeu a resposta, apesar de algo lhe dizer que ele estava completamente enganado a respeito do seu melhor amigo.
- Eu... - parou, sem conseguir falar e levantou a cabeça. Seu olhar dizia tudo.
O maxilar de Rony caiu um pouco, sem acreditar. Não era preciso Harry falar nada pra saber a resposta. Riu ironicamente, como se não quisesse acreditar em nada. A raiva tomou conta de si, depois de alguns segundos pensando.
- Você mentiu para mim... Novamente mentiu para mim! - o ruivo tentava se controlar.
- Rony, eu... Eu não tenho culpa! Eu não mando no meu cora--
- A mesma desculpa que todos dão! Não manda no coração. Claro, mas você não fez nem questão de me dizer nada, de pelo menos desabafar comigo, e explicar que gosta de Hermione!
- Eu não falei nada porque você gosta dela! - tentou se explicar. - Nunca achei que teria uma chance com ela--
- E agora você tem! Ela gosta de você, você gosta dela, e agora todo o resto são flores! - disse, sarcástico. - Não me surpreenderia se dissesse que já estão namorando.
Harry engoliu em seco. Não foi planejado ele falar isso para Rony, era para Hermione falar isso com ele.
Harry ia abrir a boca para falar algo, tentar se explicar, talvez dizer pela primeira vez a verdade, mas eles escutaram o buraco se abrindo.
Hermione levantou a cabeça para visualizar quem estava no Salão Comunal: de um lado Harry, do outro, Rony.
Encarou o namorado por alguns segundos, que com o olhar pedia ajuda e ela já sabia do que a conversa se tratava. Depois seu olhar bateu em Rony, que tinha o olhar vago, sem expressão. Não sabia o que fazer.
- Conte para ele, Hermione - escutou Harry dizer, com a voz um pouco fraca.
Rony olhou de Harry para Hermione. Balançou a cabeça e fez menção para subir as escadas do dormitório masculino.
Hermione correu até ele.
- Eu preciso te dizer o que está acontecendo. Por favor, me deixe explicar - pediu suavemente, com carinho, segurando o braço dele.
Rony abaixou a cabeça.
- Por favor, Rony - pediu mais uma vez.
O ruivo cedeu, voltando, sem encarar a garota, e sentou-se no sofá. Hermione foi até ele, fazendo um gesto para Harry ficar no local. Ajoelhou-se na frente do ruivo, que apoiava os braços nas coxas, de modo que o corpo ficasse inclinado para frente.
- A verdade - pediu.
- Pode ser forte demais para você - tentou, calma.
- Eu quero a verdade - pediu mais uma vez.
Hermione suspirou e disse logo, sem hesitar.
- Eu amo o Harry - ela conseguiu ver o choque nos olhos dele. Por mais que ele soubesse, a notícia era muito mais forte quando vinha diretamente dela, daquele modo.
- O resto.
- E nós já estamos namorando - disse, novamente, sem hesitar, como se fosse algo tão simples a ser dito.
Harry apenas observava os dois, em pé, ao lado da poltrona.
- Quando pretendiam me contar?
- Hoje. No caso, agora à noite. Estávamos indo para o Salão Principal, te contar lá.
- Alguém mais sabe?
- Gina e Malfoy, porque eles viram - o garoto permaneceu calado. - Se lembra do dia que você se abriu comigo, me dizendo o que sentia? - ele confirmou com a cabeça. - Eu pedi para você não ficar com raiva nem de mim, nem do garoto, lembra? - ele novamente confirmou com a cabeça. - Você prometeu, e agora cumprirá com a promessa, não ficando com raiva do Harry.
- Ele mentiu para mim, Hermione! - disse, ignorando a presença dele no local.
- Eu já expliquei porque menti. Você gostava dela! E a gente ia te contar hoje o que está aconte--
- Harry! - Hermione o repreendeu, sem se virar. Ele parou. - Ele não mentiu, apenas não falou o que devia – disse a Rony.
- Ele me disse que não tinha nenhum nome no livro!
- Eu pedi para ele não dizer - mentiu -, justamente porque íamos conversar com você e esclarecer tudo - explicou.
Rony ainda abriu a boca para falar algo, mas desistiu. Já estava tudo resolvido. Harry e Hermione se amavam e viveriam felizes para o resto da vida, ele não podia fazer nada contra isso. Além de tudo, já estava com Luna.
Hermione percebeu o silêncio dele, como se desistisse. Segurou o rosto dele de leve e beijou-lhe a face.
- Seremos amigos, normalmente, como sempre fomos - ele confirmou com a cabeça. - A gente vai jantar, você vem? - perguntou se levantando.
- Daqui a pouco. Vou tomar um banho - disse se levantando também. - Depois eu encontro vocês - se virou e saiu, sem olhar para trás, para não ver o que não queria ver.
Hermione suspirou aliviada, depois de encarar por alguns segundos a escada. Virou-se e foi até Harry.
- Se você não tivesse chegado eu teria acabado com tudo.
- O pior passou - Hermione o lembrou.
Harry pegou na mão dela e a conduziu para fora do Salão. Dirigiram-se em silêncio para o Salão Principal.
Um mês se passou, o frio ora ou outra batia, mas o calor logo voltava. Hogwarts estava mais calma, depois daquela tensão toda. Rony não estava mais tão próximo a Harry, como era de se esperar, mas não dizia estar chateado com ele. O namoro de Harry e Hermione foi o assunto de mês no colégio. A notícia havia se espalhado como água.
Draco estava diferente, estava definitivamente diferente. Não andava mais com Pansy em seus calcanhares, estava geralmente sozinho. Alguma coisa o atordoava... Era totalmente perceptível.
Harry não estava tão preocupado quanto antes em relação ao braço de Hermione. Ela disse que estava tudo bem, então não tinha como que se preocupar.
Gina conversou com Hermione outra vez sobre Draco, e a morena teve certeza: a amiga estava realmente apaixonada por Draco Malfoy. Estranho... Era. Mas pra quem não lembrava de tudo o que ele já fizera para os amigos, se apaixonar seria fácil.
Harry havia acabado de sair do treino com o “super-pomo”, um pouco tarde da noite naquela sexta-feira. Andava debaixo da capa de invisibilidade para não ser visto por nenhum monitor ou nenhum professor. Subiu umas escadas, virou um corredor... topou em algo. Se virou, se perguntando o que seria, parando o olhar num objeto conhecido. Ergueu a sobrancelha... o que uma espada estaria fazendo num corredor, aquela hora da noite? Pegou-a. Se enganou, não era a espada da Grifinória que achava que era. Ficou mais atordoado ainda. O cabo tinha um tom de verde-escuro e a lâmina brilhava. Observou-a por completo, se lembrando do seu segundo ano, na Câmara Secreta. Virou-a, depois de não achar nada, e viu dois pequenos nomes perto do cabo, com letras pequenas: Salazar Slytherin. Sua mente ficou confusa... Bastante confusa. A espada que havia pegado, no seu segundo ano, havia escrito Godric Gryffindor e apenas ele conseguira tirar do chapéu.
Desistiu de pensar em algo, mudou o rumo do caminho, indo até a sala de Dumbledore.
- Professor, desculpe o horário... mas--
- O que é isso? - perguntou o mais velho, confuso, quando se virou para Harry.
- Bom, vim lhe entregar. Achei essa espada no meio de um corredor - disse, indo na direção de Dumbledore, que estava sentando na sua poltrona, em frente à lareira.
O diretor recebeu-a quando Harry a entregou.
- No meio do corredor? - repetiu.
- Achei que soubesse o porquê de ela estar lá – disse Harry erguendo a sobrancelha.
Dumbledore observou-a por um tempo, pensativo. Lembrou-se da história, do passado.
- Os quatro fundadores das casas receberam um objeto para representar suas casas - começou ele. - Godric Gryffindor ganhou uma espada, que a deixou no colégio; Helga Hupplepuff ganhou uma taça; Rowena Ravenclaw ganhou um escudo; Salazar Slytherin um medalhão. Ele queria uma espada, parecida com a de Gryffindor, e mandou fazer esta, mas ninguém soube onde ele a guardou. Tempos depois descobriram que havia ficado em uma sala não usada daqui de Hogwarts e há poucos anos ela estava sumida. Simplesmente sumiu, sem deixar nenhum vestígio. Alguns disseram que tinham roubada, outras disseram que o herdeiro de Salazar...
- Voldemort...
- ... Havia voltado de algum jeito para buscá-la.
- Mas por que estaria no meio de um corredor?
- Alguém estava por perto?
- Não - respondeu o garoto, lembrando-se de quando a achou. - O corredor estava deserto - deu uma pausa. - O senhor acha que alguém quer roubar a espada?
- Se não havia ninguém por perto, não podemos dizer que alguém queria roubá-la.
Dumbledore se levantou, pegando a espada.
- Vou guardá-la comigo, Harry. Ficará segura aqui.
Ele se dirigiu até a parede, ao lado da lareira. Apareceram dois ganchos, nos quais ele colocou a espada em cima. Pegou sua varinha e com uma balançar da mesma, uma proteção de vidro a envolveu.
- Obrigado, professor. Até mais.
- Ah, Harry! - o garoto se virou. - Diga a Srta. Granger que ela fez um ótimo trabalho no julgamento.
Harry ergueu a sobrancelha.
- Não entendi. Julgamento?
- Sirius foi inocentado. Do jeito que ela falou, até mesmo Tom ficaria livre - sorriu com o pensamento.
- Mas...
Harry parou. Entendeu tudo. Julgamento, Sirius, Hermione...
- Ok, professor, eu direi - a raiva estava lhe invadindo, então saiu logo daquela sala, antes que se alterasse.
Dumbledore voltou a se sentar na sua poltrona, de frente a lareira. Juntou os dedos, como um gesto usual.
- Que a guerra comece.
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N/A: Capítulo betado! Qualquer erro, culpem o beta. ;D
8 páginas de Word.
enfim, tá aqui, né? =)
melhor que nada.
u.u
tá, tá.
comentem, ok? *-*
comunidade da fic tá no menu, ;D
ah, ah!
quase esquecia.
sinto em informar que eu só tenho agora o capítulo 21 e 22 pra ser betado. ;D
e eu demoro PAKAS pra escrever um capítulo.
u.u
faz mais de duas semanas que eu tou escrevendo o 23, então, não posso postar logo esses capítulos. tenho que, pelo menos, acabar o 23, ok? porque ele é meio³ grandinho ^^'.
ok? =)
próximo capítulo, huh?
agüentam?
tá bom u.u
- Preciso falar com você - disse após receber um beijo dela.
[...]
- Eu fiz o que eu achei que seria melhor.
[...]
- Ei! - ele a puxou pelo braço, sem acreditar. - Você está acabando comigo? - perguntou incrédulo.
- Não estou acabando, eu já acabei.
[...]
té mais. ^^
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