Interrogatório
Décimo – primeiro capítulo - Interrogatório
Chacina e fuga em Azkaban.
Aconteceu ontem à noite. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado invadiu a até então mais segura prisão para bruxos do mundo acompanhado de seus seguidores, executando praticamente todos os internos, entre aurores e prisioneiros.
Segundo especialistas do Ministério da Magia, a intenção Daquele-que-não-deve-ser-nomeado era libertar seus seguidores que estavam presos em Azkaban. Infelizmente ele obteve grande sucesso em sua empreitada. Porém um fato chamou a atenção: Lucio Malfoy, que antes de ser desmascarado como Comensal da Morte, era uma personalidade influente na comunidade mágica foi morto por uma nova maldição. Não sabemos que maldição é esta, mas segundo Stanislau Shumpike, antigo cobrador do transporte bruxo Noitebus que estava preso por suspeita de envolvimento com os Comensais da Morte, a maldição foi lançada por um dos comensais e não por vocês-sabem-quem.
O jovem Sr. Shumpike nos concedeu uma pequena entrevista.
Profeta Diário: - Sr. Shumpike, como o senhor pode fornecer informações do que havia acontecido durante a invasão?
Stanislau Shumpike: - Bem... Vi tudo pela janela gradeada que dava para o pátio. Vi tudo. Foi horrível quando Lúcio Malfoy recebeu a maldição.
P. D.: - Mas o senhor acompanhou tudo o que aconteceu? Isto é, desde o início?
S. S.: - Eh.... Pode-se dizer que quase tudo. Estava deitado em minha cama quando começou a gritaria e os estrondos no portão. Os aurores até que tentaram, mas de repente o portão abriu e a invasão começou. Abriu-se um corredor e por ele veio você-sabe-quem. Ele lançou um feitiço contra os aurores e depois a Marca Negra. Depois disto... Bem. Depois disto eu me escondi embaixo da cama, pois os comensais começaram a invadir.
P. D.: – Nos foi informado que o senhor conseguiu prender o único Comensal da Morte que está preso agora no Ministério. Como conseguiu isto se estava escondido?
S. S.: – Isto mesmo. Eu estava em uma ala que quase não havia presos. De repente uma grande quantidade de feitiços começou a ser lançada.no corredor Saí debaixo da cama e vi um auror parado em frente a cela. Um rato passou pelo corredor, mas não dei muita atenção, pois a prisão é cheia deles. Então aconteceu uma coisa que não esperava: o rato se transformou num homem e começou a estrangular o auror. Ele tinha uma mão prateada muito estranha. Como uma luva entende? Logo que ele atacou a varinha do auror rolou para dentro da cela. Infelizmente não consegui salva-lo.
P. D.: – Por quê?
S. S.: – Bem... Eh... Não me lembrava do feitiço... Mas quando lembrei lancei o Petrificus Totalus no Comensal e imobilizei. Quando olhei para o rosto dele quase não acreditei. Ali naquele corredor imundo estava Pedro Pettigrew. Já tinha visto algumas fotos dele devido àquela história do Sirius Black.
P. D.: – E quanto à nova maldição, a que matou Lúcio Malfoy. Quem a lançou?
S. S.: – Não sei dizer quem era o Comensal da Morte. Na realidade estava vigiando Pettigrew para o caso dele conseguir se livrar do feitiço. Mas os gritos do Malfoy estavam tão altos e desesperados que fui até a janela pra ver o que estava acontecendo. O que posso dizer é que não foi você-sabe-quem. Nunca vi um negócio como aquilo. Foi... Foi... Horripilante. Não gosto nem de lembrar... Parecia um pássaro todo ensangüentado. (Vejam o resto da entrevista e a reportagem: Lalau Shumpike: Mais um inocente ou um aproveitador? na pág. 07)
Também nos foi informado que ninguém mais, ninguém menos que Harry Potter esteve na prisão acompanhando o Ministro Scrimgeour na prisão. Infelizmente o Eleito não chegou a tempo de evitar a fuga. Nem o Ministro nem Harry Potter quiseram dar declarações a nossa equipe de reportagem que chegou no local algum tempo depois do ocorrido. (Continua nas páginas 3, 4 e 5).
Harry jogou o jornal sobre a mesa e tomou um pouco do chá que a Sra. Weasley havia colocado para ele. Tinha o semblante cansado e fechado, pois mal havia pregado os olhos durante a noite. Ficou olhando para a primeira página do jornal onde uma foto animada mostrando ele e Scrimgeour olhando para o corpo de Lúcio suspenso no ar. Gina, que estava sentada ao seu lado, acariciou seu rosto.
- Tudo bem?
- Parece que o ministro enfim conseguiu seu garoto propaganda. – Disse suspirando. – Mas isso é o de menos... Precisamos nos preparar porque agora, Voldemort virá com força total. – Molly deixou um prato cair quando ouviu o nome do bruxo das trevas.
- Quanto antes Lupin começar com os treinamentos com os grupos de DCAT melhor. – Comentou o Sr. Weasley. – Hoje o Ministério vai estar um caos, mas acredito que a divulgação do curso já comece.
- Mas será que irá adiantar Sr. Weasley? – Falou Hermione. – Voldemort (outro prato se quebrou) tem seus comensais novamente. Sinceramente acho que não resolverá tanto.
- Mas terá que resolver Mione. – Rony retrucou enquanto ficava girando a varinha sobre o tampo da mesa fazendo algumas centelhas saltarem de sua ponta. – Harry estará nestes grupos e nós também. Com certeza a presença dele dará ânimo aos participantes.
- Pode até ser Rony. Mas uma coisa é estar em um treinamento. Você sabe que num combate real tudo muda principalmente contra Comensais da Morte. – Arthur encarava o filho. – Se Moody visse você fazendo isto com a varinha certamente já teria ralhado com você.
Rony guardou a varinha e pegou uma torrada que estava na mesa. Molly Weasley sentou-se ao lado de Harry e ficou olhando pra ele com aquele ar de preocupação que sempre dedicou a ele.
- Você tem certeza que está tudo bem querido? Você está abatido...
- Está tudo bem Sra. Weasley. Acho que só um pouco cansado. Acho que vou subir um pouco.
- Tudo bem. Suba e descanse que quando o almoço estiver pronto eu lhe chamo. – Molly passou a mão pelos cabelos arrepiados dele. Harry se levantou sendo seguido por Gina, Rony e Hermione. – Aonde vocês pensam que vão?
- Nós vamos subir também mamãe. Depois nós três descemos para ajudar a senhora.
- Não vão azucrinar o Harry. Deixem-no descansar.
- Pode deixar Sra. Weasley. Eu cuido disto. – Respondeu Hermione.
- Assim eu espero e não demorem.
Os quatro entraram no quarto onde Rony e Harry dormiam. Harry deitou e Gina sentou-se ao lado dele na cama. Rony e Hermione sentaram-se juntos na outra cama. Harry vinha observando que os dois estavam cada dia mais próximos. Ficava feliz por ver que seus melhores amigos seguiam rumo a um ponto que era inevitável: revelarem um para o outro o amor que sentiam.
- E então cara, o que você está pensado? – Rony tomou a dianteira.
- A situação só está piorando Rony. Não sei por onde começar. De repente Olivaras aparece dizendo que Snape fugiu de Voldemort levando ele e Draco. Depois esta fuga em massa. Feitiços novos aparecendo. Estes grupos de DCAT. Os Horcruxes... Me sinto sufocado.
- Realmente a questão do Snape é intrigante. – Disse Gina pensativa. – Será que ele realmente estava do lado de Dumbledore?
- Mas se estava, por que o matou então? – Perguntou Rony.
- Não sei Rony. Mas você lembra o que o retrato do diretor disse. Dumbledore confiava cegamente em Snape. O que você acha Mione? – Perguntou Harry. – Mione?
- Ahn... Me desculpe Harry. Não estava prestando atenção. Estava pensando na maldição que matou o pai de Draco.
- Bem... Estávamos falando sobre Snape. Mas o que tem o feitiço?
- Estava pensando em como Lucio ficou. Já li em algum lugar... Mas não lembro onde. Odeio quando isto acontece. Mas o que tem Snape?
- Calma Mione. Tenho certeza que você vai se lembrar.
Rony colocou a mão sobre a dela e logo em seguida retirou como se tivesse recebido um choque. Mas Hermione sorriu e segurou a mão dele. Harry e Gina se olharam sorrindo.
- Você acha que Dumbledore tinha razão quanto ao lado que Snape estava? – Perguntou Gina.
- Não sei... O diretor sempre confiou e defendeu Snape. Temos que ter cuidado. Tudo pode ser parte de algum plano de Voldemort. – A mão de Rony contraiu ao escutar o nome, mas Hermione deu um pequeno aperto tranqüilizando-o.
Os quatro ficaram em silêncio pensando no que iriam fazer. Harry pensava que não poderia postergar a busca pelos Horcruxes restantes, mas tudo era muito confuso. Precisaria de pistas que o levasse nalgum lugar.
- Acho que devemos começar procurar pelos Horcruxes. Eles são o ponto chave de tudo.
- Mas o que você sugere Harry? – Perguntou Gina olhando para o namorado.
- Não sei Gina. Temos que analisar outras lembranças do Prof. Dumbledore. Já pensamos em alguns locais, mas cada um mais improvável que o outro.
- Sabe Harry. – Falou Hermione. – Esta noite estive pensando... Será que Rabicho não poderia fornecer alguma pista?
- Rabicho? – Perguntou Rony – Francamente Mione! Você acha que aquele rato teria alguma informação secreta de você-sabe-quem?
- Por que não Rony? – Hermione soltou sua mão da dele. “Estava indo tão bem...” Pensou Gina. – Voldemort pode não ter contado nada a ele, mas ele podia muito bem xeretar para descobrir algo. Ainda mais se transformando em rato.
- Faz sentido Mione. – Rony sorriu e voltou a pegar a mão dela. – Não havia visto a coisa deste ângulo. Mas como poderemos saber?
- O Harry poderia pedir para o Ministro para que nós interrogássemos Pettigrew.
- É isto aí Gininha! Boa idéia! O que você acha Harry? – Perguntou Rony.
- Podemos tentar. Será que seu pai já foi pro Ministério?
- Vamos lá ver.
Eles desceram as escadas rapidamente, mas ao chegar na cozinha só encontraram a Sra. Weasley começando a preparar o almoço.
- Até que enfim vocês apareceram. Já estava pensando em chamar vocês para que o Harry dês... Harry! Por que você não está descansando?
- Sra. Weasley, o Sr Weasley já foi pro Ministério? – Perguntou Harry.
- Sim querido, por quê? – Perguntou desconfiada.
“Bosta frita de dragão...” Xingou Rony. “Olhe os modos Ronald Weasley. Por que Harry”. Perguntou de novo olhando para Rony.
- É que estou querendo falar com o Ministro.
- Mas o que você quer com o Ministro?
- Nada de importante Sra. Weasley. É a respeito da... do... dos grupos de defesa.
Molly encarou desconfiada os quatro que tentavam se manter impassíveis diante do olhar da matriarca.
- Vocês têm certeza que é isto mesmo?
- Claro que sim mamãe. – Gina respondeu com um sorriso angelical.
- Vocês podem tentar a lareira da sala que ele ocupa agora. Só não garanto que ele estará lá. É só jogar o pó de flu e dizer: Arthur Weasley, Ministério da Magia.
- Em qualquer lareira é possível fazer isto Sra. Weasley? – Perguntou Hermione.
- Não Hermione. Só da lareira d’A Toca.
- O que estamos esperando? Vamos. – Chamou Rony já saindo da cozinha.
Voldemort estava sentado em seu trono com um exemplar do Profeta Diário nas mãos. Alguns comensais estavam de pé a sua frente. Nagini estava ao lado do trono.
- Então Rabicho foi capturado... Antes aquele inútil tivesse sido morto. – Sibilou. Amassou o jornal e jogou para cima. Com um rápido movimento de varinha o jornal se incendiou. A claridade vermelho-amarelado do fogo deixou o rosto do Lorde das Trevas mais fantasmagórica ainda.
- Com sua permissão Milorde. – Bella se adiantou. – E se usarem Veritasserum nele?
- Rabicho está imune ao Veritasserum. Podia ser um bruxo medíocre, mas devo admitir que tinha um grande talento para bisbilhotar. – Disse descansando as mãos nos braços do trono. – Mas não há nada que Rabicho saiba que possa me prejudicar. De qualquer forma planejaremos logo uma forma para que ele fique calado... permanentemente.
- Como sempre Milorde pensa em tudo. – Bellatriz deu um passo para trás para se juntar aos outros comensais.
Nagini levantou a cabeça a uma altura próxima a mão direita de Voldemort que fez mais um gesto de varinha e conjurou um coelho albino. A pelagem alva do animal destacava na penumbra da sala. Voldemort ficou passando seus longos dedos sobre a cabeça do coelho enquanto Nagini não desviava o olhar dele, a língua se agitando rapidamente para fora da boca. Voldemort levou o coelho lentamente até próximo a boca de seu “bichinho de estimação” e soltou. Num rápido bote Nagini o abocanhou e se enrolou no chão.
- Vallabh Jawnehru... – Sibilou Voldemort. – Muito bom o que você fez ontem... Ótimos feitiços. É uma pena Lúcio ter morrido... Tão rápido. Onde você conheceu aquelas maldições?
- Eu as criei Milorde.
- Então espero que você tenha mais delas porque iremos precisar... É chegada a hora do mundo reconhecer e temer o maior bruxo de todos os tempos. Lord Voldemort.
Arthur Weasley estava sentado em sua mesa lendo um memorando que tinha acabado de chegar do departamento de Execução das Leis da Magia. Já havia despachado muitos de seus subordinados para executar algumas tarefas. “Agora a coisa vai esquentar.” De repente chamas verde-esmeralda prorromperam de sua lareira. O patriarca Weasley assustou-se, pois não era normal aquela lareira ser utilizada. Levantou-se e quando se aproximava da lareira uma cabeça apareceu flutuando nas chamas.
- Harry! Aconteceu algo?
- Olá Sr. Weasley. Não, está tudo bem. É que estou precisando falar com o Ministro.
- Com Scrimgeour? Mas por quê?
- Pettigrew está no Ministério?
- Sim. Foi providenciada uma cela de segurança máxima. Você não está querendo...
- Quero fazer algumas perguntas para aquele rato.
O Sr. Weasley encarou Harry por alguns instantes.
- Olha Harry... Não sei se o Ministro vai poder te receber. O Ministério está um caos. O quartel de Aurores está totalmente desestabilizado com a perda de tantos bruxos.
- Por favor, Sr. Weasley. Pelo menos diga ao Ministro que preciso falar com ele.
- O que você quer falar comigo Harry?
Um bruxo com vestes negras e óculos de arame niquelado acabava de entrar na sala. Rufus Scrimgeour parou ao lado de Arthur.
- Dia Arthur. Então Harry, o que você está querendo falar comigo?
- Bom dia Ministro. Estou precisando de um favor. – Só falta ele criar problemas, pensou. – Estou precisando fazer algumas perguntas para Pedro Pettigrew.
- Pettigrew? Mas o que você teria para perguntar?
- Infelizmente Ministro isto eu não posso responder agora.
- E o que faz você pensar que eu daria permissão para interrogar um prisioneiro do Ministério? Pois então saiba que nem com Veritasserum os aurores conseguiram arrancar alguma coisa de Pettigrew.
Harry ficou meio que desarmado diante daquela informação. Se nem sobre efeito da poção da verdade Rabicho falou, como ele conseguiria arrancar alguma coisa dele? Mas tinha que pelo menos tentar.
- Gostaria ao menos de tentar. Estou precisando de algumas informações e talvez ele possa dar.
- Que tipo de informações Harry?
- Me desculpe Ministro, mas infelizmente não posso revelar isto agora. – Respondeu Harry. – O senhor vai dar a permissão?
Rufus ficou olhando pensativo para as chamas verdes da lareira. “Talvez este moleque consiga alguma coisa, mas como vou conseguir que ele me conte algo?”
- Quantas pessoas estarão junto de você? – Perguntou para ganhar tempo. Harry olhou de esguelha para o Sr. Weasley.
- Mais três pessoas. Rony Weasley, Hermione Granger e... Gina Weasley.
- Olha Harry, Molly não vai gostar nada disto. Você se lembra muito bem quando as meninas estiveram aqui no Ministério.
- Eu sei Sr. Weasley, mas o senhor também sabe que Gina não vai sossegar se não vier com a gente. Isto é, se o Ministro permitir...
- Acho que não terá perigo Arthur. Façamos da seguinte maneira: vá para sua casa e converse com sua esposa. Daqui a... – puxou um relógio do bolso. – quinze minutos aparatem em meu gabinete. Vou retirar o feitiço anti-aparatação.
- Mas Ministro, e sua segurança?
- O feitiço será retirado somente por alguns minutos.
- Tudo bem então. Harry, já vai dando uma amaciada na Molly que eu já estou chegando.
- Tudo bem Sr. Weasley. Obrigado Ministro. – E com um barulho de sucção Harry desapareceu da lareira.
Não foi nada fácil convencer Molly Weasley a concordar com a ida deles ao ministério, mas ela acabou cedendo. Quando aparataram no gabinete do Ministro, encontraram Quim Shacklebolt esperando junto com o Ministro. Os dois cumprimentaram os garotos e Rufus os convidou a se sentar.
- Pettigrew está sendo encaminhado para uma sala de interrogatório. Shacklebolt irá acompanhá-los até lá. Somente peço que esperem alguns instantes. Nós seremos avisados quando tudo estiver pronto. Vocês aceitam alguma coisa para beber enquanto esperam? Chá, água?
Rony já ia se manifestar, mas Harry foi mais rápido.
- Não, obrigado Ministro. Acabamos de tomar nosso desjejum. O senhor disse que Rabicho não sofreu os efeitos da Poção da Verdade?
- Isto mesmo Harry. O próprio Quim conduziu o interrogatório. Ele pode lhes dizer como foi.
- Tentamos de tudo Potter. – Começou a falar de forma impessoal com sua voz ressonante como se não conhecesse os garotos. – Mesmo depois que ministramos uma dose cavalar de Veritasserum ele não revelou praticamente nada. A única coisa que conseguimos descobrir é que o esconderijo de você-sabe-quem está protegido sobre feitiço Fidellius. Não sei se vocês conseguirão arrancar alguma coisa dele.
- Precisamos tentar Sr. Shacklebolt.
Todos ficaram em silêncio. Enquanto Harry e seus amigos pensavam em como arrancariam alguma coisa do rato, Rufus Scrimgeour pensava em como descobriria o que tanto Harry Potter queria saber. Harry estava pensando em tudo o que Rabicho já havia provocado quando a imagem de Sirius surgiu na sua cabeça. Foi por causa dele que Sirius ficou doze anos trancado em Azkaban a mercê dos dementadores.
- Espero Ministro, que com a prisão de Pedro Pettigrew, todas as acusações que pesam sobre o nome de Sirius Black sejam retiradas.
- Por que você está dizendo isto agora Harry?
- Caso o senhor não saiba Sr. Ministro, - Hermione falou educadamente. – o bruxo que entregou o paradeiro dos Potter foi Pedro Pettigrew, e não Sirius Black.
- É claro que sei Srta...
- Granger. – Respondeu Rony.
- Então nada mais correto que Sirius tenha seu nome limpo, pelo menos em respeito a sua alma. – Quem falou foi Gina que tinha uma expressão nada angelical como o de costume. – Sem esquecer que ele morreu combatendo Comensais da Morte dentro do próprio Ministério da Magia.
Nem Arthur Weasley, nem Quim se manifestaram. Scrimgeour não conseguia achar uma forma para sair daquela situação senão concordar.
- É claro que tenho conhecimento de tudo que vocês falaram e podem ficar tranqüilos que eu farei o possível para limpar o nome do Black. O único problema é que precisaríamos de uma confissão de Pettigrew.
- O que o Ministro está dizendo é verdade. – Disse Quim. – Durante o interrogatório perguntamos isto a ele, mas a resposta que tivemos foi uma grande gargalhada e nada mais.
Neste momento Percy Weasley entrou na sala e assustou com o que viu. Não imaginava que todas aquelas pessoas estivessem ali, pois o único que vira entrando foi Quim. Depois do susto inicial e dos cumprimentos ele foi até o Ministro.
- Senhor, o prisioneiro já está pronto.
- Obrigado Percy. Muito bem garotos, Shacklebolt irá acompanhá-los.
Já estavam para sair da sala quando Harry parou e se voltou para Rufus.
- O senhor disse que precisa de uma confissão de Rabicho? – Rufus confirmou com a cabeça. – Então o senhor a terá. – Virou-se e saiu da sala.
Harry, Gina, Rony, Hermione e Quim andavam pelo corredor atraindo olhares curiosos de todos. Harry pensava que logo aquela visita estaria na primeira página do Profeta diário. Hermione ficou ao lado de Quim e perguntou.
- Quim, vocês já descobriram alguma coisa sobre a maldição que matou Lúcio Malfoy?
- Não Hermione, praticamente nada. A única informação que tivemos foi de um auror que se fingiu de morto e assim conseguiu sobreviver.
- E o que ele disse? – Perguntou Rony.
- Ele ouviu a fórmula mágica: Sanguis Aquilae. Nunca vimos nada parecido.
- Sanguis Aquilae... Sanguis Aquilae... – Repetiu Hermione em voz baixa. – Águia de Sangue. Estou quase me lembrando onde vi isto. Houve mais algum feitiço diferente Quim?
- Não, somente os feitiços e maldições que os desgraçados costumam lançar. A não ser...
- A não ser? – Perguntou Gina.
- Houve outro feitiço que matou um de nossos homens que também nunca tínhamos visto ser usado. O auror foi empalado.
- Empalado? – Perguntou Rony. – O que é isto.
- Acho que a explicação ficará para depois. Chegamos. – Disse Quim. – Foram lançados feitiços que inibem a animagia. Porém tomem cuidado com aquela mão esquisita do Rabicho, pois não sabemos do que ela é capaz. Estarei aqui de fora caso precisem.
Depois que os garotos agradeceram Quim se juntou ao auror que montava guarda próximo à porta. Eles entraram e fecharam a porta.
A sala de interrogatório era totalmente escura, com exceção da parte central onde havia uma cadeira de madeira escura onde Rabicho estava sentado e acorrentado. Um facho de luz ia do chão ao teto impossibilitando que ele enxergasse outra parte da sala. A porta pela qual os quatro entraram estava as costas de Rabicho. Eles deram a volta e permaneceram na penumbra ficando de frente para o Comensal da Morte.
- Ora, ora, ora. – Disse sarcasticamente Rony. – Então o velho rato acabou caindo na ratoeira do próprio mestre. Como vai Perebas? – Perguntou aparecendo na luz da sala.
- Então o traidor do próprio sangue resolveu aparecer... – Pettigrew tinha um sorriso demente. – Já devia imaginar. O cheiro daquele pardieiro que você chama de casa está entranhado nas minhas narinas.
- Você não pode reclamar Rabicho, afinal você viveu nela por doze anos e muito bem por sinal. – Gina apareceu ao lado de Rony.
- A donzelinha Weasley... Vejo que vocês estavam com saudades de seu... ratinho. Onde está o Harry e a Granger? Sinto que tem mais uma pessoa aqui, mas não sei quem é.
- Estou aqui Pettigrew. – Hermione se adiantou. “Ele sente que tem mais uma pessoa e não duas?” – Temos algumas perguntas para fazer.
- O que faz vocês pensarem que direi alguma coisa? O Lorde das Trevas me imunizou contra o Veritasserum e tenho quase certeza de que nenhum de vocês é suficientemente bom e Legilimência para conseguirem arrancar alguma coisa de mim. Sua sujeitinha de sangue-ruim.
Rony sacou a varinha e avançou contra Rabicho. “Não se atreva a falar assim com a Mione!” Mas Hermione o segurou. Rabicho começou a rir desvairadamente.
- Ui... Se não estivesse acorrentado estaria ajoelhado aos seus pés pedindo clemência, tamanho o medo que estou de vocês. O tempo dos traidores do sangue e dos sangue-ruim está chegando ao fim. O Lorde das Trevas matará todos. E vai começar pelos Weasleys.
Gina nem procurou pela varinha. A força do tapa que ela desferiu no rosto de Rabicho foi tão grande que chegou a deslocar a pesada cadeira. Rabicho parou de rir instantaneamente. “Sua vagabunda! Solte-me desta corrente que irei te estrangular lentamente”. Disse flexionando os dedos da mão prateada.
Quim continuava do lado de fora da sala quando de repente sentiu como se algo invisível tivesse expandido através das paredes fazendo com que um arrepio subisse pela sua nuca. Olhou para o companheiro e logo viu que ele também havia sentido a mesma coisa. Já dentro da sala...
Os quatro bruxos que estavam na luz sentiram uma energia muito grande dentro da sala. Porém Rabicho sentiu antes devido os sentidos adquiridos pela animagia. Quando olhou para frente perdeu quase toda a pouca cor que tinha. Dois olhos verde-esmeralda brilhavam intensamente no escuro.
Harry caminhou lentamente até onde eles estavam e parou em frente a Rabicho. Parecia que havia crescido. Rony, Gina e Hermione também ficaram assustados com a mudança. “Você nunca mais vai ameaçar ninguém com esta sua mão das trevas”. Retirou a varinha e fez um pequeno floreio.
Rabicho começou a gritar enquanto a mão que Voldemort havia lhe dado começou a se desfazer. Um líquido prateado escorreu pela cadeira e formou uma poça no chão. Do lado de fora Quim tentava abrir a porta enquanto o outro auror corria atrás de ajuda. Quim tentou diversos feitiços, mas nem mesmo a maçaneta se mexia.
- Espero que agora você responda nossas perguntas Rabicho.
- Nunca Potter! Nunca! – Rabicho respondeu com os dentes cerrados. – Você pode até me matar, mas não terá resposta alguma.
- Impressionante a mudança que operou em você Rabicho. Para um rato covarde você se mostra corajoso. Mas saiba que existe coisa pior que a morte...
Pegou a manga esquerda das vestes de Rabicho e rasgou deixando a mostra a Marca Negra. Segurou o antebraço dele e pressionou a Marca com um dedo. Rabicho começou a gritar de novo. Harry esperou alguns instantes e soltou o braço.
- Você vai colaborar?
- Sim... – Respondeu arfando. – Mas por favor... Não faça mais isto...
- Isto só dependerá de você. Pode começar Mione.
Hermione pareceu temerosa, mas deu início ao interrogatório. Rabicho respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas. Os garotos viram que Voldemort não deu a devida atenção a Rabicho, pois ele sempre esteve bisbilhotando para saber de algo que não havia sido dito a ele. Perguntaram sobre todo o tempo que ele esteve com Voldemort, desde a época em que ele entregou os Potter até o ataque a Azkaban.
- Quem é o comensal moreno e alto que participou do ataque ao Ministério.
- O nome dele é Vallabh Jawnehru. Procurou pelo mestre querendo se tornar Comensal da Morte. É só o que sei.
- Você não está escondendo nada?
- Não... Não sei mais nada sobre ele. Só que ele vem conquistando a confiança do Lorde das Trevas. Tem muita prática com...
- Com?
- Torturas.
- E quanto a Snape? Ele está seguindo ordens de você-sabe-quem? – Perguntou Rony.
- Não. Snape e o garoto Malfoy estão condenados. Eles fugiram do castelo.
Os quatro se entreolharam. Então Snape estava realmente fugindo de Voldemort... Mas por quê? Será que realmente Snape era leal a Dumbledore?
- Nós já vamos Rabicho. Aconselho você a colaborar com o Ministério com informações que deixamos de perguntar. – Disse Harry que já estava com os olhos normais. Rabicho permaneceu em silêncio.
- Mais uma coisa. Quando os aurores entrarem você vai dizer para eles como foi que você traiu meus pais revelando para Voldemort onde eles estavam e de como você incriminou Sirius.
Rabicho apenas confirmou com a cabeça e eles saíram. Quando abriram a porta diversas pessoas estavam esperando, inclusive Rufus Scrimgeour e Arthur Weasley.
- Harry! O que aconteceu? – Perguntou Rufus. – Shacklebolt escutou gritos e a porta não abria.
- Apenas um pouco de persuasão.
- Você torturou Pettigrew Harry?
- Não Sr. Weasley. Tirei dele uma coisa que ele gostava muito e também mostrei a ele o outro lado da moeda. – Respondeu enigmático. – Ministro, peça para que os aurores o interroguem de novo, pois ele tem algo a confessar. Agora nós precisamos ir – E com um sorriso satisfeito emendou. – A Sra. Weasley já deve estar preocupada.
- Espere um pouco Potter. – Rufus parou na frente de Harry. – Quero saber o que houve aí dentro.
- Por favor Ministro. Peço que esta conversa fique para depois. Prometo que não omitirei nada.
Rufus encarou o garoto por um tempo e acabou concordando.
- Tudo bem então, mas quero saber o que aconteceu. Você os acompanha Arthur?
- Claro Ministro. Vamos.
Arthur Weasley e os garotos desaparataram dali mesmo. Logo que eles se foram um funcionário saiu de dentro da sala.
- Ministro... A mão de Pettigrew...
- O que tem a mão?
- Ela foi desfeita.
- Desfeita?
- Sim. Só tem uma poça prateada no chão.
Rufus Scrimgeour entrou para confirmar o que lhe foi dito, pois sabia que aquela mão havia sido conjurada com um fortíssimo feitiço das trevas. Custava crer que aquele garoto pudesse ter realmente desfeito aquele feitiço. Mas afinal Harry Potter vinha executando proezas nunca vistas antes. “Como um garoto pode ter desenvolvido um poder tão grande assim?” Rufus se perguntou quando viu a poça prateada no chão.
Molly Weasley escutou os estalos provenientes da aparatação e correu para a sala. Aguardou ansiosa até que a porta abriu e por ela entraram Arthur e os garotos. Notou pela expressão no rosto do marido que alguma coisa estava errada.
- Por Deus Arthur, o que aconteceu desta vez?
- Espere um pouco Molly. Vamos esperar Lupin chegar.
- Remo está vindo para cá, Sr. Weasley? – Perguntou Harry.
- Sim. – Respondeu olhando de esguelha para ele. – Ele já deve estar chegando.
Eles se acomodaram na sala ficando todos em silêncio. Gina, Hermione e Rony pareciam um pouco assustados devido o que aconteceu na sala de interrogatório. Molly olhava de um para outro enquanto Arthur tinha uma expressão carregada no rosto. Não demorou muito e escutaram um estalo e logo depois batidas na porta. Molly abriu e Remo entrou.
- Olá! Conseguiram alguma coisa com Rabicho? – Perguntou.
- Um momento Remo. – Interrompeu o Sr. Weasley. – Tenho uma pergunta pro Harry. O que você quis dizer com “mostrei o outro lado da moeda”? Você torturou Pettigrew Harry?
Toda atenção estava voltada para ele. Molly olhou assustada.
- Torturou? – Perguntou a Sra. Weasley. – Mas...
- Não estou entendendo Arthur. – Disse Lupin muito sério.
- Quim pediu ajuda pois Rabicho gritava muito dentro da sala.
- Eu não tive intenção de machuca-lo. – Começou Harry.
- Ele me ameaçou papai. – Gina segurou a mão de Harry. – Me chamou de vagabunda e disse que ia me estrangular. Então os olhos de Harry começaram a brilhar e...
- E desfiz a mão que Voldemort havia criado para ele. – Terminou Harry.
- Foi só isto? Por que ele gritava tanto?
- Não sei muito bem o que aconteceu Sr. Weasley. – Hermione começou a falar. – Mas Rabicho gritou mais quando Harry tocou na Marca Negra no braço dele. Antes Rabicho disse que Harry poderia até mata-lo, mas ele não diria nada. Então Harry disse...
- Que havia coisa pior que a morte. – Concluiu Harry.
- Meu Deus, Harry... O que você fez? – Perguntou Molly.
Harry pensou por um momento. Sabia que a única coisa que fez com Rabicho foi injetar seu poder na Marca Negra. Nem entendia direito a utilidade daquilo. Só queria confrontar sua força contra toda energia das trevas que impregnava Pedro Pettigrew. Harry explicou para eles.
- Acho que ele sofreu porque uma energia boa confrontou toda sua maldade e a maldade que Voldemort impregnou nele quando tatuou a Marca. – Disse Harry. Ele levantou e foi até onde Arthur Weasley estava. – Com licença Sr. Weasley.
Harry tocou o braço dele e fechou os olhos. Rony, Hermione e Gina sentiram a mesma energia que sentiram dentro da sala. Arthur sentiu um grande poder correndo por suas veias. Sentiu revigorado como se tivesse acordado de uma noite de sono muito bem dormida. Harry retirou a mão. “Foi isto que fiz.” Arthur olhou para ele e sorriu. “Fico feliz em saber que você não usou nada maligno contra ele. Confesso que estou aliviado”.
Arthur voltou ao Ministério, pois tinha muito o que fazer. Molly insistiu para que ele esperasse pelo almoço, mas ele disse que estava atolado de serviço.
- O que vocês conseguiram? – Perguntou Lupin. – Aliás, até agora não entendi por que vocês queriam tanto interrogar Rabicho.
- Por que vocês não almoçam primeiro? – Perguntou a Sra. Weasley. – A comida já está pronta.
- Excelente idéia mamãe! – Rony levantou da poltrona tão rápido que parecia ter levado um choque.
Durante o almoço todos estavam muito calados. Hermione praticamente não mexia na comida. O que foi notado por Rony.
- Algum problema Mione?
- Sanguis Aquilae. Águia de Sangue... JÁ SEI! – O grito assustou todos. Ela tirou a varinha e conjurou um livro de capa preta com um desenho grosseiro de uma Dama de Ferro* desenhado na capa. Ela abriu o livro e começou a folhear freneticamente.
- Mione... O que está acontecendo? Que livro é este? – Perguntou Gina.
- Este livro faz parte de uma coleção que fala da Santa Inquisição. Este fala de torturas. – Disse sem parar de folhear. – Achei! Sabia que já tinha visto em algum lugar. A Águia de Sangue.
- Mas o que é isto? – Perguntou Molly.
- A maldição que matou Lúcio Malfoy. – Respondeu Harry. – Aí fala alguma coisa da maldição? Existe uma contra-maldição?
Hermione não respondeu de imediato. Leu toda a página antes de dizer algo.
- Não Harry. Aí é que está o detalhe. A Águia de Sangue é uma tortura trouxa. – Respondeu Hermione. – Era usada pelos Nórdicos principalmente como forma de vingança quando algum familiar era assassinado. Nem sei por que está descrita neste livro sobre a Santa Inquisição.
- Mas o que isto tem a ver? – Perguntou Gina.
- Não sei... Mas agora... Vocês se lembram que Quim disse que um auror foi empalado? – Perguntou Hermione.
- Até agora não entendi direito o que é isso. – Comentou Rony.
- Empalado?
- Sim Remo. Eu mesmo vi o cara. – Disse Harry.
- A empalação, - Lupin começou a explicar – consiste em espetar a pessoa com uma estaca pelo... pelo...
- Pelas partes baixas. – Ajudou Hermione.
- Isto! Obrigado Hermione. A pessoa era erguida de forma que o peso dela fizesse com que a estaca fosse perfurando o corpo até que atingisse os órgãos vitais. Mais uma tortura trouxa.
- E Rabicho nos disse que o tal Vallabh Jawnehru é muito bom em torturas. – Falou Gina.
- Vallabh Jawnehru? Quem é este?
- O comensal que acertou Gina no Ministério Sra. Weasley.
Depois destas informações até mesmo Rony perdeu o apetite. Todos, com exceção da Sra. Weasley foram para a sala.
- Agora vocês vão me contar por que queriam ver Pedro?
- A idéia foi minha Remo. – Começou Hermione. – Talvez Rabicho tivesse alguma informação que nos desse uma pista de onde estaria um Horcrux.
- E ele disse algo relevante?
- Ele nos contou muita coisa. Desde quando traiu a Ordem e entregou meus pais, como encontrou Voldemort na floresta da Albânia, sobre o tal Jawnehru... Nada muito direto. – Disse Harry.
- Acho que Voldemort não contaria muita coisa para ele. – Disse Lupin pensativo.
- Estive pensando... – Rony falou timidamente. – Por que será que Vocês-sabem-quem sempre foi para esta floresta da Albânia? Quando ele tentou matar o Harry e se deu mal ele fugiu para lá.
- E depois que ele não conseguiu roubar a Pedra Filosofal e voltou para lá... Lembro dele contar pros seus comensais no cemitério.
- Será que lá tem algum pedaço de alma? – Perguntou Gina. – Mas por que ele não usou esta parte?
- Você sabe onde fica esta floresta Remo?
- Não Harry. Se alguém tinha esta informação este alguém era Dumbledore.
- Como vamos saber onde fica? – Hermione estava exasperada. – Rabicho não soube explicar onde era.
Eles ficaram em silêncio pensando em como fariam para descobrir a localização da floresta. Ficaram por um bom tempo assim até que Hermione resolveu falar:
- Alguém tem que saber onde fica esta floresta.
- Mas quem Mione?
- Não sei Gina, mas alguém deve saber.
- Acho que sei quem pode ter esta informação. – Rony falou pensativo,
- Quem? – Perguntaram todos juntos.
- E se perguntarmos para o retrato do Prof. Dumbledore?
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E aí galera, tudo bem?
Aí está mais um cap. O cap 12 está em betagem. Irei postá-lo quando a Rafa e o Ruggero fizerem a edição.
Deixarei os agradecimentos no final do cap 12 para não ter que ficar repetindo. Hehehe.
Espero que vocês gostem e que também comentem.
Um grande abraço.
Rubeo.
[email protected]
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