Capitulo Unico!



>Gente essa fic é de capítulo único, então não me perguntem se vai ter continuação, ok? Boa leitura <




- Ah, mamãe, eu tenho que sair comprar meu presente de Natal, falta de uma pessoa, posso os deixar aqui? Já avisei Fred e Jorge que os dele estariam aqui. – pediu Gina um pouco atarentada.

- Claro querida, vá, mas volte para a ceia, tudo bem? – concordou a mãe.

- Sim, então até a noite, e vocês se comportem... – disse Gina lançando um olhar bravo a garotinha e o menino que deviam ter mais ou menos a mesma idade.

Gina saiu da casa e aparatou, Molly já sabia o que ia fazer para entreter seus netos que tanto amavam, contariam mais uma daquelas histórias que eles ouviam até adormecer.

- Então meus queridos... o que vai ser hoje? – perguntou a avó delicadamente.

- História de vampiros! – disse um garoto particularmente animado.

- Ah, não... eu queria uma história diferente, que tal as dos Marotos? – disse o menorzinho com seus olhos brilhando.

- Vó Molly! Este de capa preta o que é? – perguntou a única menina curiosa, enquanto subia em uma cadeira para tentar pegar.

- Ótima sugestão Rosemery, esta é uma linda história de amor, com um pouco de ação... – disse a avó enquanto ajudava sua neta pegar o livro.

- ROMANCE? – gritou um menino emburrado. – Isso é coisa para menina!
- Romance não é apenas para menina querido, um romance é ideal para encher de paz nossos corações, um tipo perfeito para o natal... – disse a ruiva alisando os cabelos do garoto. – Então este livro vai lhes contar a história de dois garotos, mais primeiro vou relembrar onde paramos a vez passada, a história de um garoto chamado Harry Potter...



“ Harry voltou sozinho naquela tarde para o castelo. Andando pelos corredores sentiu-se só, mas também pudera, todos os funcionários e alunos estavam nos jardins chorando a triste morte de Dumbledore.

Sem se importar aos olhares curiosos dos inúmeros quadros, o garoto se sentou no chão e começou a chorar... chorar muito.
Nesses último anos as mortes estavam sendo mais freqüentes em sua vida. Dumbledore e Sírius, o mestre mais querido e seu padrinho haviam morrido em batalhas... morrido por ele!

E hoje neste mesmo dia, o do enterro do diretor, Harry terminara com a garota que mais gostou, quem descobriu e sentiu o que é amor e o que é ser amado. Seu amor por ela era enorme, mas o medo de perdê-la tornou-se maior que qualquer outra coisa com o retorno e a ameaça constante de Voldemort.

E com esses pensamentos subiu os últimos degraus e deitou em sua confortável cama, a exaustão era tão intensa que ele fechou os olhos e dormiu quase que instantaneamente.”

- Vovó! Essa história é real mesmo? Quero dizer, é o papai? – perguntou timidamente a garota.

- Sim querida é seu pai. – respondeu ela sorrindo bondosamente. – Mas vamos continuar...

“ – Harry! Acorda...


Harry ouvia uma voz ao longe lhe chamar e sentiu alguns socos histéricos em seu peito. Esforçou-se para se mexer, mas seu corpo estava muito dolorido e sua cicatriz ardia em chamas. ‘Não... eu não vou acordar’- dizia uma voz dentro dele.

- HARRY! Por Merlin, não me deixe aqui, por favor, eu não sei o que será de mim se você morrer!

Aquela voz insistente causava reações no garoto. Aquela voz fazia voltar belas lembranças, doces sentimentos, sorrisos espontâneos.

- ACORDA!

Suas pálpebras não conseguiam reagir aos seus esforços em levantá-las, e nem o seu cormo em se mexer. Mas seus olhos necessitavam ver aquela garota, mais uma vez, nem que fosse a ultima vez.
Ele abriu os olhos.

- ESTÁ VIVO!

Gritou a voz, seus olhos que tanto pediram para vê-la, não enxergava mais que um borrão, um sombra que logo, logo, ia pegando forma e remando cores. Gina estava ainda tão bela quanto era quando a deixou.

- Gina! – disse Harry baixinho, sorrindo com a imagem da ruiva chorosa.

- Você está bem?

- Meu corpo está doendo, mas eu estou bem... – falou ele confuso enquanto olhava para os lados. – Onde estamos? O que está acontecendo?

- Chegou a hora Harry, é aqui, a ultima batalha, a guerra vai acabar. – disse a garota sorrindo tristemente.

O garoto não conseguiu devolver o sorriso, olhava tudo o que acontecia em sua volta. Uma casa cheia de andares tortos e que antes era repleta de vida queimava em chamas, Harry ficou muito triste por perceber que a casa era A Toca. O jardim era consumido pelo fogo, e muitas pessoas lutavam no quintal.

Muitos bruxos de preto conjuravam terríveis feitiços, e os que restavam tentavam fugir e em alguma oportunidade lançavam feitiços de ataque. A batalha já tinha vítima, dos dois lados.

A cena caótica se tornava insuportável com uivos de lobisomens, gritos de dor e urros de enormes gigantes. Sim, o lado do mal possuía muitos seres das trevas, o que causava uma certa desvantagem na batalha.

A imagem da guerra lhe trouxe a lembrança de seus últimos dois anos. Dois anos de puro sofrimento e de muitas conquistas em busca as horcruxes, muitos perigos assombraram Harry, Rony e Hermione, muitos mistérios foram desvendados e muitas feridas cicatrizaram ao longo de seu percurso.

Ele e Hermione choraram a quase morte de Rony, quando este caiu em uma armadilha fatal, mas salvou-se não se sabe o motivo e nem mesmo o por quê.

Do outro lado nada mais que os integrantes da Ordem da Fênix e os jovens da AD lutavam bravamente e tinham ajuda de alguns aurores que se desgarraram do Ministério ao longo do tempo.

A imagem de seus amigos sendo massacrados em batalha era triste de mais para ele se permitir ficar ali deitado atrás da árvore que o escondia.
Tentou levantar mas uma mão sobre seu peito impediu de o fazer.

- Me solte Gina! Eu preciso ir...

- NÃO! Você não precisa e nem pode nesse estado! – resistiu a ruiva.

- Só eu tenho posso acabar com isso, só eu tenho o poder de acabar com Voldemort!

- Então... você é mesmo o eleito?- perguntou Gina temendo a resposta.

Harry não respondeu, nem ao menos olhou para Gina, ele não gostava que o chamasse assim, só trazia lembranças ruins, e também não era só um nome, era um destino camuflado, era uma saga amaldiçoada e ele preferia manter isso em poucas pessoas, não que não confiasse em Gina, não...Mas ele queria poupá-la disso.

- Responde Harry! – insistiu a ruiva.

- Sim... eu sou o que chamam de “o eleito”. – falou ele baixinho.

- Por que você nunca me disse? Eu teria... te, ah esquece. – disse ela dando uns passos para trás. Ela estava assustada e muito triste para dizer qualquer coisa. Começou a chorar, mas não por Harry não ter contado nada, ela tinha medo agora, ela não conseguia enxergar como Harry naquele estado poderia vencer Voldemort.

- Gina, eu não sei se nesses dois anos que se passaram você pode me perdoar por terminar com você, e nem quero que me perdoe, sei que o fiz certo, mas se você pensou em mim tantas vezes quanto eu pensei em você, tenho certeza que não está brava comigo o suficiente para ouvir, talvez pela ultima vez que te amo.- falou ele muito mais rápido do que pretendera.

Agora foi a vez de Gina ficar em silencio, apenas fitava aqueles olhos verdes, e um segundo após se viu beijando aqueles lábios, como nunca em sua lembrança havia beijado ninguém. Ao separar-se com o ressentimento dos dois lados Harry disse, sem conseguir fitar a amada:

- Agora eu vou!

- EU também... – falou a garota com seu tão conhecido olhar determinado.

- Não! Você vai ficar aqui, enquanto eu acabo com isso.

- Eu não vou ficar esperando você aqui Harry, eu vou lutar, e não tente me impedir, você não vai bancar o herói sozinho desta vez. – disse ela brava colocando as mãos sobre o quadril, Gina sabia muito bem que Harry odiava quando o chamavam de herói.

- É querer bancar o herói se tento preservar a vida de quem amo? – respondeu ele indignado.

- Não Harry, mas você tem que enxergar que também quero te proteger, e quero preservar a sua vida... Dê esse direito a quem quer te ajudar, e recolha esse orgulho.

- Eu não posso permitir que você morra Gina... eu não iria suportar. – falou ele quase derrotado.

- E o que eu faria se você morresse, hein Harry? Agora vamos lá, e vamos acabar com isso, mas faremos isso juntos.

Harry a olhou brevemente e lhe lançou um sorriso sincero, se pos de pé e empunhou sua varinha. Olhou para os lados, respirou fundo e assim partiu para a batalha, seguido de perto por Gina, é claro.”

- Vovó... a mamãe e o papai ficaram muito triste por voltarem na luta? – perguntou o garoto emburrado que agora já mostrava um certo interesse na historia.

- Eu acho que não querido, seus pais sempre foram muito corajosos, e agora escutem, vai começar a parte mais emocionante, este capítulo se chama ‘Preciso te dizer Mione’, foi o tio de vocês quem disse... mas vamos prosseguir.


“Ele caminhou diretamente a Voldemort, Gina não conseguiu, foi impedida por um comensal e já lutava com ele. Harry não amoleceu diante ao desprezo do inimigo, que gargalhava abertamente com o estado do rapaz. Harry o atacou e a luz foi tão intensa que ele foi obrigado a fechar os olhos. Quando novamente os abriu se encontrou no chão.

Harry sentiu um forte chute em seu estomago e rolou alguns metros na grama.

- HARRY! – gritou uma voz apavorada.

Era a voz de sua melhor amiga, Hermione, ele pode ver de onde estava, Rony que estava muito próximo da garota também viu a cena, e correu para ajudar o amigo, com Hermione em seus calcanhares.
Mas não chegaram a correr muito, foram cercados pelos horríveis mortos-vivos, os inferius. E não conseguiram dar mais nenhum passo, pois foram cercados por muitos deles.

Mas a essa altura Harry já havia se levantado e tinha conseguido atingir Voldemort, que o atordoou um pouco. O tempo foi suficiente para Harry poder dar mais uma breve olhada em seus amigos

Viu que Rony e Hermione estavam levemente feridos, alguns cortes, mas Rony tinha o nariz sangrando, provavelmente havia quebrado. Eles não estavam tão ágeis como estariam se estivessem ilesos, mas ainda possuíam muita experiência em batalhada. De costas coladas segurando firme a varinha, eles esperavam o ataque do inimigo para poder agir. Harry viu que uma de suas mãos estavam entrelaçadas, o que dava mais força aos dois amigos.

- Hermione... eu preciso te dizer. – Harry conseguiu ler os lábios de Rony.

- Não Rony, depois, agora JUNTOS! – gritou a garota, e juntos os dois conjuraram o feitiço de fogo que fazia todos aqueles terríveis seres se afastarem.

- AVADA KE...

- PROTEGO! – disse Harry antes que Voldemort pudesse matá-lo.

Voltou a sua batalha, olhou nos olhos do inimigo, como sempre fazia em suas antigas batalhas, aprendeu isso com um amigo de viajem, ele dizia que se olhássemos nos olhos do inimigo, poderíamos ver sua alma e seu ponto fraco. Harry gritou de dor quando o fez, sua cicatriz ardeu pois lá não continha alma alguma.Viu que Voldemort estava ferido e também um pouco pálido, mas isso já não favorecia Harry na batalha. O garoto tão envolvido em sua guerra não pode ver o que se passava com seus amigos, e acho que ele não gostaria de ver.

*&*

Rony e Hermione agora livres dos seres corriam em direção a Harry, agora mais que nunca ele necessitava de suas ajudas. Rony que já corria a frente, parou um instante e parecia refletir, Hermione tentou passar a sua frente, sabia mais do que ninguém que não poderiam parar por nada no mundo. Mas a grande mão do ruivo a fez parar, viu o olhar incompreendido da garota, porem não a olhou muito tempo levou-a para trás de uma grande árvore, aquela mesma que Harry estivera momentos antes e lhe disse:

- Hermione... você vai ficar aqui!

- Claro que não, o Harry precisa de nós dois. – respondeu ela brava, e indignada com o feito do amigo.

- Eu não consigo e nem posso te dizer como. – começou ele olhando de perto para a garota. – Mas estou com o pressentimento ruim, e me prometa que não sairá daqui enquanto eu volte.

Hermione se assustou e chegou a recuar, desviou os olhos do rapaz, e sentiu que algo dentro dela também dizia para não ir, algo terrível aconteceria.

- ME PROMETA HERMIONE! – gritou Rony desesperado.

Ela novamente ficou em silencio, ela achava que faria o certo em não se envolver nesta ultima batalha, assim não sofreria nada, mas ela nunca fora covarde, e nunca seria. Sem reação a garota concordou com a cabeça.
Rony esboçou um sorriso e após lhe deu um beijo demorado em sua bochecha. Dizendo baixo:

- Eu volto... eu não vou morrer antes de te dizer... – disse ele partindo.

Correndo o mais rápido possível, ele fazia barulho caminhando forte sobre o gramado seco, isso fez chamar a atenção dos gigantes, que corriam em sua direção.
Ele desvencilhou-se facilmente de um que estava a sua frente, mas sabia que o perigo estava as costas, correndo o mais rápido que pode ele teve a leve impressão de estar sendo seguindo por um particularmente grande, mas não ouviu mais nada.

- AHH! – um grito de profunda dor cortou tudo o que havia naquela noite, inundando o ouvido de todos os guerreiros.

Rony sentiu algo diferente, algo ruim, como se o ar não entrasse em seus pulmões, ou uma pontada em seu coração, mas ele não podia olhar, tinha que continuar correndo. Todavia tinha a certeza de que Hermione estava salva de trás daquela arvore, então não tinha com o que se preocupar.

A maioria das pessoas que estavam lutando não olharam, estavam preocupados de mais com sua batalha particular, concentrados de mais para olhar, mesmo com a curiosidade que sentiam.

Rony agora estava tão próximo do amigo, corria mais e mais...

- IMPEDIMENTA!

Belatriz Lestrange acertou Rony pelas costas, fazendo o garoto ser jogado no chão, e sua varinha voou para longe de seu alcance. Totalmente desarmado, o ruivo, se levantou do chão, tão bravo como poderia estar.

Sem qualquer tipo de arma ele avançou para dar um soco na oponente, mas sem a mínima chance foi atingido por um Cruciatos e começou a gritar de dor.

- Fique feliz Weasley, você terá a honra de morrer nas mãos da comensal da morte mais querida do Lorde das Treva. Eu, Belatriz Lestrange! – disse ela sorrindo para si mesma.

- Vá... para o inferno! – falou Rony em meio a gritos desesperados.

- Que feio Weasleyzinho, foi assim que aquele diretor ridículo te ensinou? – disse a mulher levantando Rony pelos cabelos, encerrou o feitiço e o obrigou a ficar de joelhos. – Agora sorria, pois vai se juntar aquela sua namorada de sangue-ruim.

- O que? Eu e a Hermione não namoramos... – falou ele enquanto procurava a amiga, viu brevemente a imagem da professora Minerva arrastando o corpo de Hermione para trás de uma grande pedra.

Naquele momento Rony entendeu quem foi a dona do grito, e como teve aquelas incomodas reações. Tinha vontade de gritar de sofrimento, mas lembrou que estava sendo condenado a morte. Abaixou sua cabeça, e em seus pensamentos torcia para se encontrar com a garota em breve, não importava a onde.

- EXPELIARMUS! – ouviu uma voz conhecida gritar, alguém havia atacado sua inimiga e o impediu de morrer, sem saber o que estava acontecendo ele levantou sua cabeça.

Viu Belatriz sendo jogada para trás, e como tudo acontecia ao mesmo tempo sentiu-se confuso para tirar alguma conclusão. Mas um homem alto ruivo, ou talvez não se possa dizer ruivo, ele quase não tinha cabelos, mas isso realmente não importa, ele o ajudou a levantar.

- Pai... como o sr fez...?

- Não há tempo agora filho, vá, a Hermione... – disse o Sr. Weasley enquanto atacava mais uma vez a comensal.

Ele concordou com a cabeça e correu mais rápido que o seu corpo lhe permitia, indo em direção aa enorme pedra onde viu sua professora arrastando o corpo da amiga.

Ao chegar lá, viu brevemente Minerva ajeitando delicadamente o corpo de Hermione nas pedras, e a professora assustou-se ao ver Rony, chegou a direcionar a varinha contra seu peito.

- Ah! É o senhor, Sr. Weasley.- falou ela enquanto abaixava a varinha. – Eu... eu sinto muito.

E dizendo isso deixou o local, sem ressentimento do ruivo. Ele aproximou-se bastante para ver Hermione. Ela estava muito pálida e totalmente ferida, respirava com certa dificuldade e por vezes gemia de dor.

- Rony... – chamou ela com a voz fraquinha.

- Eu estou aqui Mione. – respondeu ele o mesmo tom, abaixando ao seu lado e pegou a mão machucada da garota e começou a acariciá-la. – Você quer que eu dê um jeito do Harry vir aqui?

- Não Rony... acho que esse momento só pertence a você e a mim. – falou Hermione tentando sorrir, mas foi envolvida por uma tosse, tosse de sangue.

- Não Mione, não fale nada, faça o mínimo de esforços que eu vou te tirar daqui e te levar para um hospital, e tudo vai acabar bem. – pediu ele quando começou a chorar.

- Não me importo mais comigo Rony... eu sei o que vai acontecer.

- Hermione eu preciso te dizer que... – começou o ruivo quando foi interrompido..

- Eu...sinto tanto frio...

Rony fitou-a um momento, colocou sua mão sobre a testa da garota afim de medir sua temperatura, desanimou quando sentiu que ela estava com muita febre. Não sabendo realmente o que estava fazendo, o ruivo retirou sua camiseta e a envolveu no corpo da garota, passou o joelho sobre o corpo dela, e começou a esfregar as mãos com a finalidade de aquecê-la.

- Rony...

- Sim Mione? Eu estou aqui...

- Eu não sei se o tempo em que estamos mortos, é... – começou a garota quando foi interrompida.

- Shhh... você não vai morrer. – disse o ruivo silenciando a garota com uma de suas mãos sobre a boca dela. – Você não pode!

Hermione beijou docemente a ponta dos dedos do rapaz e então prosseguiu:

- Eu não sei, se o tempo em que estamos mortos é maior que o tempo de vida, mas o amor que sinto por você é maior que tudo... – falou Hermione corando levemente ao dizer, não importa em que situação ela se encontrava, ela sempre cora quando algo do tipo acontecia.


Rony se espantou bastante ao som daquelas palavras conjuradas perfeitamente, mas aproximou-se o bastante para sorrir e beijar delicadamente a testa da amada.
Hermione usou seus últimos esforços para puxá-lo pelo pescoço e deixar seus rostos tão próximos que ele não pensou duas vezes, em eliminar a pouca distancia que havia entre eles.

Então Rony mergulhou nos lábios dela, e ela também, e mesmo ferida conseguiu corresponder bem à aquela prova de amor. O beijo tornou-se mais intenso ao passar de alguns segundos e lembrava tristemente um beijo de despedida, o ruivo já conseguia se sentir incrível, quando o beijo foi interrompido por uma nova crise de tosse.

Rony se afastou e ainda chorando, limpou o sangue da garota, e ao se recuperar ela sorriu, mais intensamente como nunca havia sorrido, era um sorriso diferente, talvez especial. Seu peito seguia o ritmo frenético de sua respiração, que se tornava mais dolorida, e tinha mais dificuldade.

- Hermione me escute... eu preciso dizer que te...

- Eu... não... consigo...r-respirar! – murmurou ela com grande força. Logo após as palavras suas mãos se soltaram de Rony, caindo friamente no chão, a vida parecia estar fugindo da garota.

- Hermione por favor me escuta. Eu preciso tanto te dizer que te amo! – disse ele segurando firmemente os braços da garota.

Hermione olhou-o demoradamente, tentou sorrir mas não conseguiu, em vez disso descansou sua cabeça e olhou para uma arvore próxima, olhou como se pedisse para Rony também olhar. Ele olhou.

Viu que não era uma arvore comum, era velha de galhos retorcidos com algumas frutas, e tinha algo escrito, mas a emoção que sentia não lhe permitia a isso.
Quando voltou a olhar para sua garota, ela já estava de olhos fechados e não parecia respirar.

- Hermione...? – chamou ele. – Mione acorda... acorda!

Enquanto Rony tentava reanimá-la, ele lembrou-se estranhamente das profecias que tinha visto no Ministério, no quinto ano de escola, viu que havia muitas sem nome, simplesmente com um “ *&* ”, se existisse uma profecia para Rony e Hermione, com certeza sua ultima frase seria “ Um não pode viver, se por acaso o outro morrer ”, é... ele não conseguiria sobreviver sem ela.

- Mione acorda... volta para mim... MIONE ACORDA!

Disse o ruivo encostando novamente a mão nos braços de Hermione.

- Você está fria... vamos Mione! Luta! Luta por nós.- disse ele com mais força, tentando incentivá-la a voltar, mas ao ver que ela não se movera, ele se desesperou. – Caramba Hermione você me prometeu que não iria sair dali.

Saiu de cima da garota e tentou ler o que havia escrito na árvore, teve que enxugar as lagrimas para poder enxergar. Conseguiu ver uma letra bem redonda que dizia em três palavras:

- Rony e Hermione...”


- O que foi meu querido? Você está chorando? – perguntou bondosamente a avó para o garotinho que antes não queria saber de romance.

- Não vovó, caiu um cisco no meu olho só... – respondeu ele enquanto enxugava as lagrimas.

- Ai que ogro...- falou uma garotinha que revirava os olhos enquanto limpava suas lágrimas.

- Quer ajuda Pedro querido?- perguntou a avó novamente, mas ao ouvir o não continuou a história.




“ O dia já estava quase amanhecendo quando parou de chover, o fogo havia diminuído bastante, mas também chovera a madrugada toda. Todos encharcados reuniam seus últimos esforços em suas batalhas.

- Agora você morre HARRY POTTER! – disse Voldemort apontando a varinha no pescoço de Harry que estava deitado no chão.

- NÃO! – gritou Gina empurrando o inimigo pelas costas, como ele estava cansado e machucado caiu no na grama molhada.

Harry se levantou e com muita agilidade pegou sua varinha e conjurou um antigo feitiço que havia aprendido com um de seus amigos que fez em seu caminho a busca das horcruxes.

A única coisa que se pode ver, além do sol nascendo vermelho, foi uma luz roxa cortando o escuro, e a única coisa que se pode ouvir foi o grito de horror de Voldemort.
Harry exausto caiu de joelhos no chão e murmurou:

- Isso que é morrer, aprenda e acostume-se!

- HARRY! HARRY! – gritou Gina ao seu lado, ela ajudou-o a se sentar. – Você está bem?

- Sim Gina... obrigado por isso, eu não conseguiria sem você. – disse ele sorrindo. – Agora é só uma lembrança...

- Não Harry, não acabou... – falou ela chorando. – A Mione...

- O que houve? Ela não, eu quero dizer, ela não pode ter...- mas ele não conseguiu completar, era triste de mais.

- Eu não sei Harry, mas eu vi quando ela saiu de trás de uma arvore e atacou um gigante que perseguia Rony, ela não viu o outro que estava ao seu lado, e... e ele lhe golpeou no estomago com seu bastão, bateu muito forte, ela foi arremessada nas pedras, e bem... – disse Gina lentamente.

Onde ela está? – perguntou Harry que parecia não acreditar nas palavras.- Me leve até lá Gina.


A ruiva não respondeu nada, apoio-o melhor para ajudá-lo a andar, com muita dificuldade caminharam para a grande pedra, Luna com seu sempre olhar sonhador os seguiu arrastando uma de suas pernas que pareciam ter quebrado em sua luta.

Ao chegarem, os três juntos colocaram a mão sobre a boca de espanto, Harry já começava acreditar depois da cena que viu, Gina o abraçou co força para se esconder da imagem.

Viram uma Hermione estática e pálida envolvida por uma camiseta desbotada de Rony, Hermione estava no colo do ruivo que olhava fixamente o horizonte murmurando palavras sem sentido, ele chorava muito, soluçava muito, e parecia estar em estado de choque, não reparou que os amigos haviam chego.

Ele por vezes olhava para Hermione e a acariciava docemente, e assim ficava arrumando seus cabelos, e dizia algo que só ela poderia ouvir:

- Eu te amo...

Harry e Gina se aproximaram, para o total espanto de Rony que olhava de um para o outro com se quisesse dizer algo, explicar algo mas apenas disse:

- Eu sabia que ia acontecer Harry, ela me prometeu que não sairia de trás da arvore!

Harry nada lhe respondeu, apenas agachou-se e abraçou o amigo, Gina fez o mesmo, mas Luna não... ela estava envolta em seus pensamentos lendo e olhando aquela arvore.
Após algum tempo ela cochichou:

- É uma arvore de Fênix... – dizia ela com um certo assombro em sua voz.

- O que? – falou Harry mas logo viu que Luna estava delirando novamente com as coisas em que acreditava. – Ah esquece... Luna, agora não por favor.

- Não Harry... essa não é uma árvore qualquer, é uma arvore de Fênix, sabe o que significa?

- Já pedi para você parar Luna, respeite esse momento! – falou Harry já irritado. Fazendo a loira recuar e lágrimas se desprender de seus grandes olhos.

- Não Harry, deixa... o que isso significa Luna? – perguntou Rony curioso.

Ela abriu a boca para falar quando Harry interrompeu.

- Rony você deve estar delirando... eu sei que foi muito forte mas...

- CONFIEM EM MIM! – gritou Luna parecendo brava e fez com que todos se calassem. – A arvore de Fênix possui um poder mágico, meu pai me falou uma vez, são raras e muitos acreditam ser só uma lenda, mas não é agora eu vejo. Esta arvore deve ter sido ninho de alguma Fênix, e como é uma ave tão pura, esta arvore tornou-se sagrada, ela possui algum poder, e acho que pode salvar Hermione.

- Isso é muito sério Luna... você tem certeza? – perguntou Gina de olhos arregalados.

- Assim como os mosquitos da China tem sangue amarelo e com gosto de pêssego! – confirmou a amiga.

Harry revirou os olhos, era uma loucura isso, mas Rony pareceu gostar da idéia, faria tudo para ter sua Hermione de volta. Então o jovem descansou o corpo de Hermione no chão e se encaminhou na direção da arvore. Passou a mão sobre as escrituras e refletiu por um momento, fazia uma oração dentro dele para que tudo desse certo. Recolheu a fruta mais bonita que já tinha visto na vida e sentiu o perfume, sentiu vontade de morder, mas ele achou que a fruta estava tentando seduzi-lo e então cortou um pedaço pequeno e levou a boca de Hermione.

Nada aconteceu.

Ele deu mais um pedaço e nada. Ele começou a chorar e queria muito gritar.”

DING DONG!

Tocou a campainha, a Sr. Weasley levantou-se da sua confortável poltrona, ia atender a porta, mas Fred foi mais rápido.

- Mas não é a minha cunhada preferida! – cumprimentou o rapaz, dando-lhe espaço para a linda garota entrar.

- Boa tarde Sr. Weasley... ah! Ola sobrinhos! – disse a jovem ao entrar.

- Ola querida, não quer sentar-se e ouvir uma história já muito conhecida? – respondeu Molly.

- Não obrigada Molly, você viu o ruivo mais lindo da casa? – perguntou a garota brincando com Fred.

- Estou aqui, a sua disposição. – devolveu a brincadeira Fred.

- Ah querida! Você sabe que horas o Rony chega? Ele disse que viria mais cedo e até agora nada... – comentou a ruiva.

- Ele se atrasou um pouco no trabalho mas daqui a pouco ele chega... – falou a jovem sorrindo. – Molly! Onde posso deixar o prato?

- Na cozinha Emilia...

A garota saiu do cômodo, e Fred e a mãe começaram a conversar.

- Ainda bem que a Emilia apareceu na vida do meu irmãozinho, não? Principalmente daquele golpe na guerra... depois que ele ficou sozinho.

- É... ele sempre gostou de meninas inteligentes,não? Foi uma pena ser tão ambicioso.

- O Percy tem cara de bobo, mas sabe escolher as mulheres...

- Vovó! Termina de contar! – reclamaram as crianças.

- Ah! Claro queridos, onde parei mesmo?


“Rony lhe deu mais um pedaço e nada. Ele começou a chorar alto e queria muito gritar.

- Eu acreditei em você Luna...

A menina pareceu chocar-se com as palavras do ruivo desesperado e não esperou nada, e lhe arrancou o fruto de sua mão, e lhe deu, não um pedaço de fruta, mas sim a semente.

Rony olhava tudo muito assustado e nem chorar mais ele conseguia, todos mirando Hermione esperando algum sinal de vida... mas parecia besteira.

Todos pularam de susto ao ver que a arvore queimava em um fogo dourado, todos os frutos eram consumidos pelo fogo, e uma estranha música tocava, parecia o canto de uma Fênix. Todos se voltaram para a arvore, espantados apreciavam a imagem da arvore morrendo.

- Rony...

- M-Mione? – perguntou Rony voltando a olhar para a garota no chão.

Ela sorria e piscava muitas vezes, tentou se levantar e com a ajuda do ruivo conseguiu, ele sorria e chorava ao mesmo tempo, e se ele fosse o céu com certeza se formaria um arco-íris som tamanha felicidade. Todos queriam muito abraçar Hermione, mas Rony já havia puxado Hermione para um beijo, quem sabe o primeiro de muitos, todos se afastaram em festa, enquanto Rony e Hermione comemoravam um momento só deles.”



- Já vovó?

- Sim Rosemery... eu vou tomar água e já volto.

O mais tímido de todos aproximou-se do livro e começou a folhar as páginas, mesmo não sabendo ler, viu que o livro estava incompleto, falava ainda muitas folhas a serem escritas.
Ele soltou o livro quando a avó retornou.

- Mas vovó... está errado, faltam muitas folhas ainda. – disse ele envergonhado.

- Claro... muito ainda falta ser escrito, vocês pensam que essa história acabou? – perguntou Molly com um largo sorriso no rosto.

- Mas qual é o final? – insistiu Pedro ainda choroso.

- Uma história de amor nunca acaba... – falou a avó enquanto dava um por um, biscoitos de Natal. – E quero que vocês aprendam uma coisa super importante queridos, o tio de vocês, o Rony teve muita sorte e uma ajuda incrível do destino, mas poderia ser diferente, então não demorem um segundo para dizer as pessoas que amam um belo; EU TE AMO!

Os garotos sorriram e foram tomar banho, a noite já estava chegando na casa dos Weasley. E os convidados entravam com belas roupas e sorrisos no rosto. A Sra. Weasley adorava o Natal em família, era muito bom ver tantos ruivos, mas nem todos ruivos, claro, reunidos em sua sala.

- Pode deixar filho, eu atendo... – disse Molly enquanto caminhava para a porta.

- Feliz Natal mamãe! – cumprimentou um ruivo sorridente.

- Feliz Natal querido! – disse ela, e não pode evitar em chorar depois de ler toda aquela história.

- O que foi Sra. Weasley?- perguntou a jovem que vinha abraçada a Rony.

- Nada querida... mais uma daquelas histórias...como é lindo o amor de vocês! – disse a ruiva abraçando Hermione com toda a sua força.

- Obrigada mamãe...- disse Rony abraçando a mãe também e dizendo em um sussurro que só ela pode ouvir. – Preciso dizer todos os dias que te amo?

- Claro querido... eu também.


O Natal dos Weasley e já alguns “agregados” como amigos, genros e noras, faziam aquela casa mais feliz que nunca, brinquedos eram abertos sob a arvore e as crianças pulavam de alegria, os pais sorriam e esperavam seu presente do amigo secreto. Até que chegou a vez de Harry falar:

- Para mais que um amigo, com certeza um irmão, o que me deu a chance de conhecer minha família. – disse Harry sorrindo para os Weasley. – Meu amigo secreto é o Rony!

E tinha de tudo, palmas, gritos histéricos, e até vaias que por acaso eram conjuradas pelos gêmeos Weasley. Rony riu e abraçou o amigo, abriu o presente e viu que ganhara um uniforme completo dos Chuddley Cannon, na qual ele vibrou como uma criança. E se posicionou a frente de todos e começou:

- Bem a pessoa que eu tirei, sem dúvida é a mais especial que eu conheci, e acho que todos sabem de quem estou falando, mas, como ela sabe eu não sou bom com as palavras deixe que o presente fale por mim. É você Mione... – falou ele sorrindo para a garota.

Hermione foi ao encontro dele, mas não viu presente algum, o beijou, ouvindo um “huuuuuuuuum” de todos que estavam, em seguida Rony tirou um pequeno embrulho e lhe entregou. Hermione abriu e em seguida quase o derrubou, era um anel, um anel de noivado.

- Você aceita casar comigo Hermione? – pediu Rony com aquela carinha que só ele sabe fazer.

- Claro que eu aceito!

Todos bateram palma enquanto Rony colocava o anel no dedo da garota, mas ela pediu silencio a todos.

- Eu também tenho um presente a você... – disse ela corando um pouco. – Rony eu estou grávida, teremos nosso primeiro filho.

Enquanto todos gritavam e comemoravam de alegria, Rony parecia não ligar para o que acontecia a volta, ele apenas olhava Hermione com cara assustada e completamente feliz. Ele a abraçou, e lhe deu muitos beijos, estava completamente feliz e achava que não iria agüentar ficar de pé.

- Eu preciso dizer que te amo... – murmurou ele no pé do ouvido da garota.


*&*






Ola, não sei se você me conhecem, mas eu sou a escritora que nunca atualiza A Lenda de Grifinória, é uma fic legal até...


Mas essa nova é especial para mim, não que a Lenda não seja, não, mas esta reportou o espírito de natal que eu queria deixar nos meus leitores.

Eu pensei seriamente em escrever um drama, mas perto do NATAL??

Então espero que tenham entendido o recado... não esperem nada de ruim acontecer para se declarar a uma pessoa...

Bom é isso!

AH! E quanto a Lenda minha amiga esta me ajudando e por isso esta demorando um pouco -.O

Espero que me entendam...


FELIZ NATAL!!!

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