O exame do chapéu



Will acordou naquele dia mais animado do que nunca, logo saberia sobre o chapéu apenas esperava o chamado de Dumbledor.
Após se vestir saiu do quarto cantarolando, deu uma olhada no quarto suspirando como se fosse a ultima vez que o veria novamente. Passeou pelo corredor frio e úmido sorridente e nem olhando para trás, queria que aquela imagem fosse apagada.
Ao sair pela passagem escura encontrou Chris na escada de mármore o esperando.
- Oi Will – disse Chris sem saber de nada – o que houve, ta com uma cara de bobo alegre.
- Estou é? Sabe porque? – disse ele fazendo suspense – Sai hoje o resultado do exame do chapéu, e talvez hoje mesmo irei saber se sou ou não da Sonserina.
- Bem, mas você sabe que você pode continuar nessa casa né, é melhor você não se empolgar muito não.
- Obrigado pela cooperação, valeu mesmo.
Logo os dois ouvem gritinhos de trás deles e ao se virarem dão de cara com uma ruiva, Ellie, estava contente e dando gritos de alegria.
Chegou em Chris lhe dando um beijo no rosto, o deixando vermelho, depois um forte abraço em Will, que não sabia o por que daquela situação.
- Vocês viram? – perguntou ela feliz – viram no mural da Grifinória?
- Eu sou da Sonserina Ellie – disse Will consertando – mas Chris deve ter visto.
- Não, eu não vi, o que tinha lá?
A menina então estufou o peito, parecia se engrandecer, por algum motivo estava se achando melhor e maior que os outros naquele momento, parecia que iria receber um prêmio.
- Bem, eu fui aprovada no teste de quadribol – disse ela – como batedora, acharam infelizmente, uma artilheira melhor, minha irmã.
Will e Chris se entreolharam, talvez Ellie com um bastão na mão combatendo e jogando balaços em outras direções não seria uma boa idéia.
- Você passou? – perguntou Chris indignado – me admiro que tenha conseguido com tão pouca idade.
- Bem, vamos dizer que tenho meus talentos – disse ela puxando lhes para o salão principal – vamos comer estou faminta.
- Não vamos esperar a Bel? – perguntou Will
- Não, ela ta mal hoje, acordou e se olhou no espelho, acordei com um grito e logo depois a menina se cobriu com o cobertor, disse que estava doente, falei pra ir na ala hospitalar. – disse a ruiva.
Após tomarem café da manhã foram ter suas aulas, teriam dois tempos de Herbologia, um de Transfigurações, um de Feitiços e dois de Poções.
Ao entrarem na sala de aula de Poções encontraram Draco sentado em sua mesa habitual, tinha um olhar sinistro e que brilhava com a luz fraca do aposento.
Depois de todos se sentarem Malfoy se levantou procurando alguém em falta. Will sentiu um calafrio quando ele passou o olhar por ele, parecia até que o olhava querendo dizer algo do tipo “MORRA”.
- Onde está McField? – perguntou ele pousando os olhos na cadeira vazia ao lado de Chris – Poderiam me responder? Senhor Creeve?
O menino afirmou com a cabeça e mesmo ainda tremendo um pouco ousou responder a pergunta feita.
- Ela está doente, deve estar na ala hospitalar – disse ele – com certeza.
- Engraçado, acabei de voltar de la e não vi ninguém,, bem então pela falta menos quinze pontos para a Grifinória, e como hoje temos trabalhos para entregar menos trinta.
Todos chiaram, inclusive Ellie que adorava uma baderna. Will ficou muito irritado ao ver a injustiça da amiga.
- Bem agora, por favor entreguem me os pergaminhos que mandei como dever, são duzentos centímetros e quero o tamanho certo – disse ele puxando a varinha – andem logo.
Logo que todos colocaram os pergaminhos nas mesas, eles voaram para a mesa do professor onde ficaram um sobre o outro formando uma pirâmide, porém apenas dois faltavam para completa la.
- Faltam dois trabalhos, um é de McField e a outra? – perguntou ele pondo os olhos em Ellie que bocejava – quem não entregou o trabalho? Seria você Weasley?
Ellie olhou com cara de que pouco se importava e bocejou novamente. Logo afirmou com a cabeça e se jogou na cadeira.
- Muito bem, trinta pontos a menos para Grifinória e menos cinco pelo desrespeito da senhorita aqui presente – disse ele dando as costas para a menina.
- Grande coisa, como se ele sempre entregou as lições – sussurrou Ellie no ouvido de Will
Mas Draco acabou por ouvir o comentário se virando bruscamente. Seguiu até a menina com raiva, seus olhos brilhavam mais ainda.
- Devo lhe informar Weasley, que sim, sempre entreguei os deveres e muito diferente de você sempre me esforcei para conseguir o que queria.
- Se esforçou até demais não é professor – disse ela olhando ele com um sorrisinho – andei sabendo de umas coisas ai que acho que o senhor não ia gostar.
Os olhos de Draco agora pareciam duas chamas de tão brilhantes que estavam, a raiva estava exposta em sua face, como se estivesse escrito em sua testa. Não pensou duas vezes em bater forte a mão na mesa fazendo todos se assustarem.
- Como ousa menina?
- Como ousa o senhor, me desculpe mas pelo que eu saiba os alunos devem ser tratados com respeito e ao serem chamados devem ter a palavra Senhor e Senhorita antes do nome, o senhor acha legal se eu lhe chamasse de Draco?
Logo um murmurinho se formou na sala, todos estavam achando aquela cena até um pouco medonha, Will sentia muita vontade de rir mas sabia o que lhe esperava caso fizesse isso, Chris por outro lado achava aquilo uma falta de respeito por parte de Ellie que encarava o professor.
- Calem se, calem se – disse o professor para a sala – você é tão pouco estudiosa quanto seu pai, mas tem a capacidade de ferir com a língua de sua mãe, parabéns Weasley, acaba de perder mais quarenta pontos e ganhar uma detenção comigo semana que vem quarta está bem para você?
Aos saírem das masmorras, Will sentiu se bem mais aliviado ao sentir ar puro e claridade, Chris estava lendo um livro de poções enquanto Ellie ficava olhando feio para alguns alunos do primeiro ano.
- Tão me olhando porque esses idiotas? – perguntou ela vendo um menino a olhando e rindo – eu to suja? Ou ele que é besta mesmo?
- Porque você não procura se lembrar da aula que acabamos de sair? – disse Chris – Vocês deu um show lá dentro, um show ridículo.
- Não exagera Chris – disse Will rindo – foi muito boa a cara de Malfoy ao ouvir o que ela dizia, mas sabem o que me preocupa, é a Bel, onde será que ela está?
- Eu vi ela – disse Sofia nas costas do garoto – estava subindo a escada de mármore, estava tão entranha.
- Ela acordou mal hoje – disse Ellie a olhando de rabo de saia – então o que acha de ser a nova artilheira do time?
Sofia olhou para irmã e deu um sorriso superior, parecia que as duas adoravam estar no mesmo lugar no time. Ellie e Sofia sempre tiveram uma disputa em todos os casos, tanto na família quanto na escola.
- Bem, eu sou a nova batedora – disse ela sorrindo – cuidado para não ter um balaço na cabeça So-sô.
- Bom isso se você não sair do time antes – disse ela apontando para duas figuras que vinham andando – olha lá a mamãe com a capitã do time, com licença Li-li.
Sofia saiu de perto e Ellie ficou fazendo caretas. Logo Hermione chegou, parecia rigorosa, tinha uma menina ao seu lado de longos cabelos encaracolados.
- Ellie Granger Weasley – disse ela a olhando severamente – gostaria de saber como você conseguiu entrar no time de quadribol?
- Bem, eu me inscrevi – disse ela cruzando os braços – algum problema?
- Pelo contrário, você é muito boa – disse a menina atrás da professora – vai ser uma ótima batedora e........
- Não, não – negou Hermione – Srta. Cliffer, não sei a senhorita sabe mas porém a Srta. Granger Weasley está no primeiro ano e tem apenas onze anos.
- Sério??? Mas então você é demais, só com essa idade e já sabe jogar – olhou para cima observando a professora olhando furiosa – quero dizer, você disse ter catorze anos, bem que eu achei você baixinha.
Ellie fez cara feia, mas logo olhou embirrada para a mãe.
- Lamento mas terei que tira la do time..
- O QUÊ???? – esganiçou Ellie
- Não professora, por favor, o primeiro jogo é daqui a algumas semanas e temos que nos preparar, sabe treinar, não temos tempo para mais testes, sem contar que Ellie é muito boa, seria um desastre se ela saísse.
Hermione suspirou fundo e olhou com severidade para a filha que parecia rezar para continuar no time. Will e Chris olhavam tudo na surdina sem saberem o que fazer.
- Bem, se os motivos são esses, então ta, porém irei tirar cinco pontos da Grifinória e mais uma detenção mocinha.
- Mas mãe, eu sou sua filha.
- O que a deixa em posição pior – Hermione olhou Will – Will, Dumbledor mandou lhe avisar que lhe aguarda as sete na sala dele.
Hermione saiu junto com a capitã do time deixando os dois sozinhos. Ellie pouco ligou para as detenções e pontos perdidos, se ligava apenas agora no quadribol.
Era sete da noite quando Will chegou na gárgula feissima. Após dizer a senha e subiu na escadas em caracol.
Quando chegou no andar de cima viu que havia uma pessoa desconhecida no local, era uma mulher alta e de pele muito branca, tinha olhos azuis nevoados e um cabelo longo até a cintura castanhos e lisos, lembrava Nicolly, a filha de Malfoy que estava ao seu lado, seu corpo era bem formado com belas curvas realçando com seu vestido negro colado.
De repente alguém muito conhecido de Will sai de dentro da sala de Dumbledor, uma menina de grandes cabelos negros e lisos, era Bel, usava um óculos escuro que tampava todo o seus olhos.
- O que está fazendo aqui? – perguntou Will levando as mãos até os óculos – e porque está de óculos? Tira eles.
- NNNÃÃÃOOO!!!! – gritou ela assustando a mulher que observava tudo minuciosamente – Eu estou com... com... com conjuntivite, é contagioso, meus olhos estão horríveis, sai da minha frente com licença.
A menina desceu as escadas rapidamente deixando Will sem reação. Logo a porta se abriu e Dumbledor mandou que os três entrassem, ele, a mulher e Nicolly.
Ao entrar Will viu Seu pai e sua mãe, agora a barriga já estava começando a crescer, em duas poltronas, Malfoy estava em outra poltrona acompanhado de duas vazias. Dumbledor os chamou.
- Bem, quero ser rápido, o ministério analisou friamente o chapéu seletor e nos deu a resposta tão esperada – disse ele cruzando os dedos – bom, irei dize lo, o departamento de mistérios após uma longa série de exames minuciosos que nem eu conheço direito chegaram a um resultado.
- E qual é esse resultado? – perguntou Harry ansioso – por favor professor, não enrole muito.
- Bem – todos o olhavam seriamente, Will queria vomitar o fígado pela boca – aparentemente houve uma alteração no chapéu seletor.
Todos arregalaram os olhos, inclusive a mulher ao lado de Nicolly. Will agradeceu a Deus sobre o resultado.
- Mas que tipo de alteração diretor? – perguntou Malfoy – Eu e minha esposa queremos saber.
Agora Will entendeu a semelhança, aquela mulher era esposa de Malfoy, mãe de Nicolly e Agnus.
- Bem o feitiço não foi diagnosticado, por isso amanhã o chapéu irá voltar para lá para ser novamente examinado, mas pelo que eu saiba foi um feitiço fortíssimo e muito poderoso, capaz de poder controla lo pela mente.
Todos olharam assombrados, a mulher de Malfoy até levou a mão na boca.
- Bem, agora ele foi banhado com Viretasserum, e dirá apenas a verdade sobre a casa dos dois alunos – disse Dumbledor chamando Will e Nicolly – venham por favor, sentem se aqui nesse banco.
Will e a menina sentaram em um banquinho ao lado de Dumbledor. Nicolly parecia calma, enquanto Will ficava cada vez mais nervoso, olhava para seu pai que falava algo baixo e para sua mãe que fazia sinal de calma com a mão.
- Vamos primeiro em Nicolly – disse o diretor colocando o chapéu sobre sua cabeça.
- Hummm – disse o chapéu – o que vejo aqui? Bem essa menina tem grande vontade de vencer e muito mais vontade de ter poder, interessante, gosta de arte e cultura, é maquiavélica, a sim muito maquiavélica, usa tudo para chegar ao seu destino, bem então....... SONSERINA.
A menina abriu um largo sorriso, seus pais também, Draco voltou a ter o brilho de orgulho no olho que tinha na noite de entrada. A esposa dele abraçava a filha contente. Logo os dois saíram da sala de Dumbledor deixando apenas os Potter.
Chegou a vez de Will, Dumbledor respirou fundo e colocou o chapéu em sua pequena cabeça, o chapéu lhe cobria os olhos.
- Bem, vejo algo aqui, filho de Weasley com um gostinho de Potter, bela combinação rapaz, bem, tem vontade de se expor mas não possui a virtude pra isso, é tímido, bondoso, porém corajoso principalmente em momentos de raiva, bom, é objetivo também e possui uma forte característica, a amizade, é bastante curioso pelo que vejo, ah sim muitíssimo mesmo, cuidado com isso, bom eu acho melhor que seja.......
Todos prenderam a respiração, Will achou que iria morrer.
- GRIFINÓRIA!!!!!
Harry deu um alto pulo de felicidade, Gina correu para o filho para lhe abraçar. Dumbledor olhava tudo com um sorriso no rosto, logo sentou se e olhou para Will.
- Will, eu tive que contar aos seus pais sobre aquela ameaça que você teve no dia de seu ataque, foi muito necessário, como você foi atacado na Sonserina, agora você pode ficar mais sossegado.
- Bem Dumbledor – disse Harry contente – poderia conversar com você?
- Vem Will – chamou Gina – estou lhe esperando amor.
Will saiu da sala com sua mãe e após fechar a porta se abraçaram novamente.
- Está vendo, te disse para não se preocupar – disse a ruiva contente – então, me conte, porque não nos contou da ameaça?
- Não por querer, eu apenas senti vontade de guarda la para usar quando fosse preciso – disse Will – mas agora está tudo bem.
- Com certeza – disse ela – bem agora que você está feliz é batalhar para conseguir passar de ano hein.
Harry logo saiu com uma expressão exageradamente feliz na cara, seu sorriso vinha de orelha a orelha e parecia um bobo.
- Filho, você talvez poderá ter uma surpresa logo logo – disse Harry descendo as escadas de Dumbledor – falei com o diretor sobre o quadribol, e ele me disse que as vagas acabaram para o time, mas se algo acontecer com um dos jogadores, você será o substituto, isso não é ótimo filho? Afinal esse sempre foi seu sonho.
- É pai, esse sempre foi meu sonho – disse Will desanimado, Gina percebeu o desanimo do filho.
- Bem, acho melhor nós irmos Harry, venha vamos aparatar – disse ela – tchau Will querido.
- Tchau filhão, meu jogador profissional, Gina vamos com cuidado, sabe que não é bom aparatar grávida.
Os dois saíram do castelo acenando e ao saírem dos portões aparataram para a casa. Will ficou ali pensando, para onde iria agora? Não sabia onde era a sala comunal da Grifinória, nem tão pouco a senha.
Logo sentiu uma pessoa em suas costas, ao se virar viu uma menina ruiva a sua espera.
- Vem Will, eu te mostro o caminho – disse Sofia lhe chamando.

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AEEEEEEEEEEEE!!!!! WILL NA GRIFINÓRIA !!!! UHUUUUUU!!!

AINDA BEM NEH GENTE, EU SEI QUE VOCÊS ESTAVAM DESESPERADOS PARA SABER SE ELE ERA DA SONSERINA OU NÃO, MAS AGORA TUDO ESTÁ NOS EICHOS.

AGORA TAMBÉM COM ELE NA GRIFINÓRIA MUITA COISA VAI MUDAR E VOCÊS FICARÃO SABENDO JÁ NO PRÓXIMO CAPITULO.

NESSE CAPITULO EU QUIS MOSTRAR TODA A FAMILIA DE MALFOY, AFINAL NICOLLY E AGNUS TIVERAM UMA MÃE E EU GARANTO ELA É BEM BONITA (E SEXY TB AHAUHUA)

O FEITIÇO QUE USARAM NO CHAPÉU E QUEM FOI QUE USOU É UM MISTÉRIO E PODERÃO SABER MAIS PARA FRENTE, EU GARANTO QUE É UMA PESSOA BEM BACANA.

MUITO BEM, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESTE CAPITULO BEM REVELADOR E AGUARDO SEUS COMENTÁRIOS PARA QUE O PRÓXIMO CAPITULO POSSA SER POSTADO.

OBRIGADO A TODOS QUE COMENTARAM E VOTARAM E ESPERO QUE CONTINUEM LENDO MINHA FIC QUE FAÇO COM TANTO CARINHO.

ATEH MAIS....... FLW

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